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Grupo Lusiaves investe €100 milhões nos próximos três anos com foco na internacionalização

Por a 29 de Janeiro de 2016 as 11:09

LusiavesO Grupo Lusiaves foi admitido, no dia 27 de janeiro, no segmento de mercado da bolsa de valores EasyNext Lisbon, através da emissão de um empréstimo obrigacionista – “Obrigações Lusiaves SGPS 2016-2026″ – no montante de 25 milhões de euros com maturidade de dez anos.

A operação foi aprovada pelos acionistas do grupo nacional do setor da carne de aves e pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A celebração da admissão no EasyNext Lisbon aconteceu esta semana, no dia 27 de janeiro, com a cerimónia de toque do sino.

Avelino Gaspar, fundador e presidente do grupo diz que este “momento histórico para o Grupo implica uma enorme responsabilidade, aceite com muita tranquilidade e confiança pois, ao longo de 30 anos, sempre cumpriu todos os compromissos com todos os parceiros”. Agradeceu ainda a “confiança das entidades financeiras, em particular do BPI, parceiro privilegiado há muitos anos e que sempre apoiou os investimentos ao longo do tempo”.

O Grupo Lusiaves encerrou o ano de 2015 com um volume de negócios superior a 390 milhões de euros, o que representa um crescimento de cerca de 13% em relação ao ano anterior. Todas as empresas do grupo apresentaram sempre resultados positivos e crescimentos a dois dígitos, nos últimos 25 anos. Atualmente a empresa emprega 2500 colaboradores, aos quais acrescem aproximadamente 2000 postos de trabalho indiretos.

O responsável, também Comendador de Mérito Industrial, acrescenta ainda que “com a concretização desta operação, a empresa aumenta a maturidade média da dívida e reforça a estrutura de capitais, garantindo assim uma parte importante dos fundos estruturais necessários para a prossecução do plano de investimento a três anos no valor de 100 milhões de euros e que terá um particular foco na internacionalização do Grupo Lusiaves”.

Desta forma, nos próximos três anos o grupo vai investir 100 milhões de euros, sobretudo no processo de internacionalização, depois de ao longo de 2015 ter investido mais de 30 milhões de euros, “com capitais exclusivamente portugueses”.

“O objetivo é continuar a investir na política de verticalização, assegurando, assim, a presença em toda a fileira do negócio, em atividades tão distintas quanto: a produção de milho, de alimentos compostos para animais, de ovos para incubação, a incubação de ovos e produção de pintos e a produção avícola de frango, frango do campo e perus, o abate de aves, a transformação de produtos alimentares, o armazenamento e comercialização, a saúde e nutrição animal e ainda a valorização de subprodutos”, explica o grupo em comunciado.

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