Seis tendências de consumo alimentar em 2016
Em 2016, intensifica-se a tendência do consumidor optar por alimentos mais nutritivos, compostos por ingredientes simples e com qualidade.
Este ano o consumidor procura:
1- Doce e salgado
A Food Dive revelou que muitos produtores optaram por “misturar doce e salgado” no mesmo produto para fazer face à tendência de “redução do consumo de açúcar”. Em 2016, o mercado assiste à entrada de novos produtos com esta mistura, que “atrai e entusiasma o consumidor”. Exemplos que já existem são “caramelos com sal” ou “iogurtes com pepino”.
2- A etiqueta clara
Estudos demonstram que os consumidores “têm menos confiança nas marcas”. Por essa razão, muitas investem tempo e dinheiro para fidelizar os consumidores.
São precisos “20 novos consumidores” para substituir um cliente leal. Por isso, a transparência da etiqueta ganha importância acrescida este ano. As marcas seguem tendência de reportar a origem dos ingredientes e os métodos de produção dos bens alimentares para aumentar a confiança dos seus clientes.
3- Stevia: o novo açúcar
A norte-americana FDA (Food and Drug Administration) recomendou a ingestão diária de açúcares presentes nos alimentos inferior a 10%. O que fez “muitas empresas” reformularem os seus produtos ao nível dos adoçantes. O Euromonitor indicou que entre 2010 e 2015, a venda de fructose subiu 4%, assim como as vendas de xaropes de glicose e de frutose, sacarose e sacarina aumentaram 2%, substituindo os açúcares brancos.
No entanto, a Stevia foi o substituto mais aproveitado, tendo assistido a um crescimento de vendas de 50% desde 2010.
O adoçante à base da planta Stevia, de origem sul americana, chegou a Portugal em 2011 e já é utilizado por marcas como Compal, Lipton, Pepsi ou a Pantagruel.
4- Atenção às Gorduras
A FDA “proibiu o uso das gorduras transgénicas e limita o consumo de azeites parcialmente hidrogenados”. No entanto, agora os consumidores sabem que os azeites como o de oliva são essenciais uma dieta equilibrada.
Em 2016, a visão dos azeites e gorduras altera-se. O consumidor está consciente do conteúdos das gorduras e sabe distinguir os tipos de gordura que os alimentos contêm e quando representa no consumo diário.
5- Refeições semi-vegetarianas
Muitos consumidores estão a optar por substituir a proteína animal por alternativas como algas, grãos e feijões. Ainda que muitos não pretendam deixar de comer carne, começam a substituí-la ocasionalmente para variarem nas suas refeições. Prevê-se ainda que a “quinoa” seja “um dos sabores mais escolhidos em 2016” para uma refeição diferente.
6- Valor acrescentado
O consumidor procurará valor acrescentado nos produtos que consome. Vão procurar benefícios para a digestão, para o coração ou para o sistema imunológico, por exemplo, com qualidade a um preço acessível.
Fonte: Alfaeditores.com, com base em várias publicações internacionais