Análise

Especial. Um ano difícil para o setor dos laticínios

2015 revelou-se um ano duro para o setor do leite e seus derivados com as decisões legislativas da União Europeia. Os produtores estão contra o fim das quotas leiteiras, em vigor desde abril, altura em que se agudizaram protestos pela Europa fora

Ana Catarina Monteiro
Análise

Especial. Um ano difícil para o setor dos laticínios

2015 revelou-se um ano duro para o setor do leite e seus derivados com as decisões legislativas da União Europeia. Os produtores estão contra o fim das quotas leiteiras, em vigor desde abril, altura em que se agudizaram protestos pela Europa fora

Sobre o autor
Ana Catarina Monteiro
Artigos relacionados
Clube de Produtores Continente comprou mais de 620 milhões de euros à produção nacional em 2024
Retalho
Simple lança Oat Shakes e reforça aposta em soluções práticas e nutritivas
Bebidas
Mercadona aumenta em 19% o volume de compras a fornecedores nacionais em 2024
Retalho
Portugal Sou Eu comemora o Dia da Produção Nacional
Retalho
Lidl relança programa de estágios de verão para universitários com modelo flexível e remunerado
Retalho
Absorvit lança nova campanha e reforça importância do magnésio na performance desportiva
Não Alimentar
A Leiteira estreia-se no segmento dos iogurtes com nova gama 100% natural
Alimentar
Nova loja Intermarché em Leiria permite a criação de 50 postos de trabalho
Retalho
Fundação Mendes Gonçalves quer nutrir futuros e regenerar legados na Golegã
Alimentar
Vinted reforça parceria logística com a InPost para entregas em oito países, incluindo Portugal
Retalho
PUB

leite2015 revelou-se um ano duro para o setor do leite e seus derivados com as decisões legislativas da União Europeia. Os produtores estão contra o fim das quotas leiteiras, em vigor desde abril, altura em que se agudizaram protestos pela Europa fora.

O cenário é especialmente grave para os produtores portugueses. Queixam-se que a decisão de acabar com as quotas veio intensificar a falta de rendimento. Os fornecedores de leite no País trabalham “há cinco anos com uma média de preço inferior à média europeia”, segundo a APROLEP (Associação dos Produtores de Leite em Portugal).

PUB

As caraterísticas climáticas no centro e norte da Europa são mais favoráveis à produção de leite e, ao longo dos últimos 30 anos, a lei das quotas leiteiras não deixou que o mercado português fosse invadido pelos excedentes de produção, com preços mais competitivos, de outros países. De acordo com os dados da associação portuguesa, em maio deste ano, o preço médio do leite ao produtor encontrava-se nos “28,3 cêntimos por quilo, longe dos 35 cêntimos que pode atingir o custo de produção”. Isto, depois de já no último ano o preço do leite ao produtor ter baixado 25%.

A associação acusa a Comissão Europeia de ter “falhado” nas perspetivas “otimistas” para o mercado mundial de produtos láteos, esperando um “aumento do consumo nos mercados emergentes” nos próximos dez anos. No entanto, o cenário piorou devido aos imprevistos do embargo russo – resultado das penalizações impostas pelos países europeus à intervenção da Rússia na Ucrânia -, a redução de compras da China e a queda do consumo na Europa.

Tanto os europeus como os portugueses estão a cortar no consumo de leite, sendo que a indústria nacional enfrenta ainda “dificuldades na exportação para mercado tradicionais, como Espanha e Angola”, dada a maior concorrência. Como consequência, “largas dezenas de produtores estão com um preço médio de “23 cêntimos por litro de leite” produzido no País. “Muitos estão desesperados com falta de liquidez, aumentaram o abate de animais e registar-se-á certamente o racionamento alimentar em muitas vacarias. Perspetiva-se o abandono da atividade para muitos produtores e o aumento do endividamento para os poucos que resistam”, alerta a organização das empresas ligadas ao leite.

leiteMarcas brancas importam leite mais barato

Cerca de “1 800 000 toneladas de leite são produzidas em Portugal por ano”. Em 2013, o País registou um “auto-aprovisionamento de 94% em leite e produtos lácteos”, atingindo quase a autossuficiência. No caso do leite para consumo, a indústria nacional produz 108% das necessidades, refere em entrevista ao HIPERSUPER Carlos Neves, presidente da APROLEP. No entanto, há um défice anual de “200 milhões de euros” em produtos lácteos.

O que se deve muito, aponta, à “importação de leite para marcas brancas, queijo e iogurtes”, quando “há produção de qualidade reconhecida” em território luso. Inclusivamente, uma das soluções propostas pelos fornecedores de leite e laticínios passa por um acordo entre a produção e a distribuição nacionais, no sentido de proteger o que no País se produz.

Do lado da distribuição, as marcas brancas são as que estão a perder mais vendas com a queda do consumo de produtos láteos. A APED (Associação Portuguesa das Empresas da Distribuição) defende a elaboração de um plano nacional para salvar o setor do leite, que em 2013  “representou 11,3% da produção agrícola nacional”.

Queijos são única categoria a crescerECV10Nov14Queijo_15596-BAIXO

Portugal necessita de reduzir a importação de laticínios, inovando na transformação do leite. De acordo com a APED, “nos últimos anos assistiu-se a um reforço e modernização das explorações e unidades industriais”. Apesar disso, os queijos são a única categoria de láteos (leite, queijos, manteiga, natas, iogurtes) em crescimento este ano.

No geral, “o mercado dos laticínios tem apresentado uma tendência de decréscimo em 2015, apresentando um decréscimo de 3% em valor até à semana 40 de 2015, face a igual período de 2014”, explica Paula Gomes, diretora de Marketing da Bel Portugal, citando dados da consultora Nielsen. Aquela empresa lidera o mercado de queijos através das marcas Limiano e Terra Nostra – as mais compradas pelos consumidores portugueses.

Segundo os dados da consultora Nielsen, as vendas totais de queijo em Portugal cresceram 2% em volume e 1% em valor, para os 442,1 milhões de euros, até à semana de 28 de setembro de 2015, comparando com igual período do último ano.

O leite regista os piores resultados. A categoria cai 11% em valor para os 299,4 milhões de euros, sendo que as marcas próprias perderam 25% das vendas e as marcas de fabricante caíram 2%, no mesmo período.

queijoSetor com altas taxas de penetração

“A categoria de laticínios – leite, queijo, iogurte, manteiga e natas – é uma das maiores do setor alimentar, com taxas de penetração elevadas nos lares nacionais”. A categoria de iogurte detém a maior taxa de penetração entre todas – 97% dos lares, com a Danone a Nestlé a dominarem as vendas em Portugal. Segue-se a de queijo, que chega a 96% das famílias portuguesas, e a de leite com uma penetração de 92%.

No que diz respeito à categoria de queijos, apesar de o resultado total ser positivo, as marcas próprias perdem 6% em vendas, enquanto as marcas de fabricante sobem 2% detendo 68% das vendas de queijos. “O flamengo é o segmento mais importante dentro da categoria, com um crescimento alinhado com o total do queijo (1% em valor)”, sublinha a responsável. Destaca também a dinâmica dos fatiados, que cresceram 9% em volume face período homólogo, “ajudando à expansão de toda a categoria”, que reúne o “maior potencial de crescimento” entre os laticínios, considera a diretora de marketing da BEL.

“O ano 2015 indica sinais de melhoria nos níveis de confiança do consumidor, demonstrando aumento do consumo fora do lar (especialmente em áreas como entretenimento, roupa ou férias). Os bens de grande consumo apresentam também uma tendência de crescimento em 2015 (+1.5% em valor até à semana de 28 de setembro face a 2014)”.  A responsável admite que, no entanto, esta dinâmica não se aplica aos laticínios.

manteigaPreocupação com a nutrição e o bem-estar

“Uma das principais tendências e a mais transversal aos vários mercados da categoria de laticínios é a crescente preocupação com a nutrição e o bem-estar. Hoje, temos consumidores cada vez mais informados e preocupados com a sua saúde – alimentação e estilo de vida saudáveis. Assistimos a uma maior preocupação com a nutrição, onde é crescente a procura de produtos com menos gordura e menos sal. Existe a tendência de consumir o que é natural e original – sem corantes, conservantes ou outros artifícios. Também sentimos uma crescente valorização do prazer, e a procura do consumidor por soluções saborosas e nutritivas”, dá conta a diretora da Bel.

Assim, as grandes oportunidades para o setor dos laticínios estão, “claramente, nos produtos benéficos para a saúde, nos que satisfazem a indulgência e ainda nos que vão ao encontro de novos estilos de vida, que exigem uma abordagem renovada quando chega a hora de pensar novos produtos”, reforça Cristina Amaro, diretora comercial da Tété. Em entrevista ao HIPERSUPER, explica que a inovação em termos de novos produtos na indústria portuguesa está virada para “a aposta em produtos de valor acrescentado, nomeadamente, nas gamas gourmet”.

As natas e manteigas, produtos considerados menos saudáveis devido ao excesso de gordura, compõem as categorias que apresentam os índices de penetração mais baixos – a manteiga de 67% e a natas de 77%.

A categoria de manteiga caiu, em termos homólogos, 2% em valor para os 60,7 milhões de euros até final de setembro de 2015. As marcas da distribuição perderam 7% em vendas, enquanto as de fabricante apresentam uma variação de 0%, em termos homólogos. Já as natas assistem a um decréscimo de 1% em valor para os 32,1 milhões de euros, até final de setembro, com a Mimosa e a Parmalat a liderarem este segmento em valor.

A empresa nacional de queijos fresco e curado, requeijão e manteiga Tété “assistiu, este ano, a uma subida acentuada nas vendas de queijo de cabra, sem que, felizmente, isso tenha tirado vendas à gama de maior expressão, feita a partir de leite de vaca. Esta tendência, pensamos, deve-se à crescente preferência do consumidor comum por produtos láteos feitos a partir de leites de outros animais e até de bebidas sucedâneas”, denota a responsável da produtora.

Baixo custo impede redução de vendasmanteiga

Apesar disso, a fornecedora não nota que tenha sido riscada da lista de compras habituais dos portugueses. “Como produzimos e comercializamos produtos com um baixo custo unitário, e bem enraizados nos hábitos dos nossos consumidores, tivemos a sorte de não registar grandes alterações, causadas pela crise económica. Dito isto, houve um ligeiro aumento nas vendas de requeijão em detrimento das vendas de queijo fresco”.

As várias produtoras contactadas pelo HIPERSUPER, direcionadas sobretudo para o setor dos queijos, não foram afetadas pela redução de consumo. Aumentaram vendas devido, segundo as mesmas, ao baixo custo dos produtos e à inovação apresentada ao longo do ano, em novos produtos. Destacam também a aposta no ‘design’ das embalagens.

“Na área de negócio da Montiqueijo, não se notou quebra de consumo, provavelmente por se tratarem de artigos de baixo custo e apreciados pelo consumidor. Todas as nossas áreas de negócio (queijo fresco, requeijão e queijo curado) registaram uma boa dinâmica. Pensamos que se deve ao facto de criarmos novas referências, de conseguirmos captar novos clientes e apostarmos em novos mercados”, explica Dina Duarte, diretora-geral da “empresa de fileira”. A Montiqueijo produz a matéria-prima utilizada na confeção dos próprios queijos. “É uma estrutura com alguns custos mas que tem resultados positivos no desempenho da nossa atividade. Permite-nos ter controlo absoluto, desde a matéria-prima até ao produto final”.

Um caso diferente é o da Queijos Santiago, que em maio deste ano passou a garantir “um preço mínimo aos seus fornecedores de leite, utiliza produto 100% português, e presta apoio à produção nacional”. O diretor comercial da produtora, Nuno Torgal, explica que este ano “houve uma grande deflação de preços e uma pressão muito grande a nível promocional” mas, no entanto, a empresa também “não sentiu nenhum corte nas compras dos consumidores, pois trata-se de uma gama básica na lista de compras”. A Queijos Santiago está “a crescer mais de 5% em vendas face ao ano anterior”.

Queijo_açoresInovação ‘smart packaging’

“O setor dos queijos onde nos encontramos, foi bastante dinâmico em promoções e inovador na oferta para o consumidor. Os fabricantes para fugirem um pouco a tendência da ‘fobia’ da promoção, tiveram que ser inovadores quer ao nível do sabor quer ao nível da embalagem”, observa Nuno Torgal.

“Costuma dizer-se que a necessidade aguça o engenho. As alturas de crise têm-se demonstrado uma oportunidade para as marcas mostrarem a sua capacidade de acrescentar valor às suas categorias, aumentando o seu consumo e relevância no cabaz de compras”, atira a diretora de marketing da Bel.

“A notória exigência do consumidor em termos de ‘smart packaging’ que, por um lado, responda a necessidades de funcionalidade, necessários a uma vida muito ativa, com “portability”, mas por outro lado seja responsável minimizando o seu impacto no planeta é outra tendência que não podemos deixar de ter em conta”.

Através da Limiano, a produtora lançou “em janeiro de 2015, após auscultar o consumidor”, o novo formato de queijo ralado, que “marca a entrada em um novo segmento de mercado. Para este novo produto, a empresa aposta na diferenciação através da praticidade de uma inovadora embalagem dupla, que adequando-se aos hábitos de consumo, deverá reduzir o desperdício e aumentar a frescura do produto quando consumido”. Em agosto de 2015, “acrescenta à gama Limiano Segredo do Pastor uma versão com menos gordura, procurando responder às preocupações dos consumidores, sem abdicar do prazer, no segmento de queijo de mesa”.

Consumidores anti-desperdícioqueijo_fresco.bmp

Aquela gama teve início em janeiro de 2014, vindo “responder às preocupações do consumidor com o desperdício e à exigência de maior praticidade. O Segredo do Pastor é o primeiro e até agora único queijo de mesa, amanteigado sem casca, graças a uma cura especial, que permite que se consuma todo, sem qualquer desperdício. Esta gama de produtos, além de uma textura amanteigada, tem um sabor suave, uma vez que a receita não inclui apenas leite de vaca, mas também leite de ovelha”. Quanto a outras marcas, Paula Gomes destaca os formatos de ‘snacking’ Mini Babybel e Vaca que ri Palitos, que estão “cada vez mais presentes nos lanches das crianças”. “Este ano estamos a promover formatos maiores – no Mini Babybel, a rede com 12 unidades e, nos Palitos, a embalagem com quatro unidades. Ambos os queijos são opções práticas e nutritivas para os lanches das crianças”.

Também as inovações introduzidas no mercado este ano pela Queijos Santiago deram-se “muito ao nível do sabor e formatos de embalagens mais enquadrados no agregado familiar”. Na Tété, as inovações têm-se feito a “dois níveis diferentes, mas complementares”. “Por um lado, estabelecemos parcerias com algumas universidades para desenvolver um produto novo e inovador, que será apresentado no início de 2016. Por outro, temos apostado fortemente no nosso ‘branding’.

queijoAno zero na internacionalização

Por sua vez, na Montiqueijo, a inovação passou pela “criação de referências com especiarias e tomate-manjericão e estão também em desenvolvimento novos formatos”. A diretora-geral da empresa “não tem dúvida que a grande oportunidade do setor passa pela internacionalização”.

As empresas estão a apostar na internacionalização, como estratégia para superar as novas condições do mercado. Para a Queijos Santiago, 2015 foi “o ano zero na aposta forte em exportação”, preparando-se para entrar “em vários países – Espanha, França, Marrocos, EUA e Médio Oriente”.

A Montiqueijo começou a dar os primeiros passos na exportação “há relativamente pouco tempo”. Exporta para o mercado europeu e este ano dá os primeiros passos na Ásia, mercado que “parece ter muito potencial. Além disso, o mercado da saudade faz parte de uma evolução lógica do crescimento do negócio”. Para a produtora “de fileira”, 2016 será “um ano difícil em termos de aumento da quota de mercado”.

No volume de negócios da Tété, a exportar também “há pouco tempo”, o peso da exportação “é ainda de apenas cerca de 5%, somando-se neste valor as relações que mantem com parceiros na Bélgica, em Espanha, em França, em Moçambique e, mais recentemente, nos Estados Unidos”. O mesmo valor regista a Bel Portugal, cuja exportação representa “cerca de 5% nas vendas, sendo Angola e França os principais destinos”.

A indústria está focada, desta forma, na internacionalização e na consolidação de mercado, com aposta em inovação dos produtos. Ainda assim, os fornecedores continuam com margens injustas, enquanto persistem as promoções ao consumidor.

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

Ana Catarina Monteiro

Artigos relacionados
Clube de Produtores Continente comprou mais de 620 milhões de euros à produção nacional em 2024
Retalho
Simple lança Oat Shakes e reforça aposta em soluções práticas e nutritivas
Bebidas
Mercadona aumenta em 19% o volume de compras a fornecedores nacionais em 2024
Retalho
Portugal Sou Eu comemora o Dia da Produção Nacional
Retalho
Lidl relança programa de estágios de verão para universitários com modelo flexível e remunerado
Retalho
Absorvit lança nova campanha e reforça importância do magnésio na performance desportiva
Não Alimentar
A Leiteira estreia-se no segmento dos iogurtes com nova gama 100% natural
Alimentar
Nova loja Intermarché em Leiria permite a criação de 50 postos de trabalho
Retalho
Fundação Mendes Gonçalves quer nutrir futuros e regenerar legados na Golegã
Alimentar
Vinted reforça parceria logística com a InPost para entregas em oito países, incluindo Portugal
Retalho
Retalho

Clube de Produtores Continente comprou mais de 620 milhões de euros à produção nacional em 2024

Foram 270 mil toneladas de produtos frescos adquiridos a 365 produtores nacionais, representando cerca de 15 mil pessoas.

Hipersuper

No âmbito do Dia da Produção Nacional, que se assinala sempre a 26 de abril, o Clube de Produtores Continente (CPC) revela que em 2024 comprou 624 milhões de euros à produção nacional para distribuir nas lojas Continente. Um valor que se traduz em mais de 270 mil toneladas de produtos frescos, desde frutas e legumes, talho, charcutaria e queijos, peixaria, padaria e pastelaria.
Em 2024, apoiou, direta e indiretamente, cerca de 15 mil pessoas, através de mais de 200 mil hectares de área produtiva. O número de produtores tem crescido anualmente a dois dígitos, tendo registado o maior aumento em 2024, com destaque para o crescimento dos produtores de carne de origem nacional.

Fundado em 1998 com o objetivo de apoiar os produtores nacionais e valorizar a autenticidade dos produtos portugueses, o CPC tem registado um crescimento significativo ao longo dos anos. Conta atualmente com 365 membros distribuídos de Norte a Sul do país e Madeira, que representam empresas familiares ou organizações de produtores.

Em 2024, o CPC apoiou, direta e indiretamente, cerca de 15 mil pessoas, através de mais de 200 mil hectares de área produtiva

“Os resultados de 2024 refletem o compromisso contínuo do CPC com a produção nacional. Os produtores nacionais enfrentam atualmente desafios imensos, desde as mudanças climáticas até às exigências de inovação tecnológica e é com grande orgulho que os apoiamos, fortalecendo as economias locais e garantindo igualmente que os consumidores tenham acesso a produtos frescos, de origem nacional, provenientes de sistemas de produção mais sustentáveis”, sublinha Ondina Afonso, presidente do CPC.

O CPC  tem na produção e no consumo sustentável as principais preocupações e a sua atividade está alinhada com o 12.º objetivo da ONU, com a estratégia Europeia do Prado ao Prato e com o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 do Ministério o Ambiente e da Transição Energética.
Neste sentido, desenvolve regularmente iniciativas de formação e capacitação na implementação das melhores práticas produtivas, como a agricultura regenerativa e agroecologia, “aposta na incorporação de matérias-primas certificadas com origem sustentável, e promove a biodiversidade nas explorações agrícolas, entre muitas outras iniciativas, com o objetivo de apoiar os produtores no cumprimento das metas previstas pela Comissão Europeia”, destaca a organização  um comunicado.

O CPC desenvolve regularmente iniciativas de formação e capacitação na implementação das melhores práticas produtivas

O Clube de Produtores  criou ainda, em 2023, a plataforma ‘Feira do Desperdício’ que promove o aproveitamento do desperdício gerado nos produtores, através do impulsionamento de parcerias entre a produção, a indústria e o retalho, que possam desenvolver projetos de inovação e circularidade. A plataforma já deu origem a produtos como o folar de carne de fumeiro, feito com excedentes de enchidos e fumados não comercializáveis por uma questão de gramagem, que juntou os produtores Pão de Gimonde e Salsicharia da Gardunha. “O objetivo do Clube de Produtores Continente é disponibilizar produtos nacionais de excelência aos clientes, resultantes de um trabalho de parceira com os produtores, com suporte em conhecimento técnico-científico e que permite alinhar a oferta às tendências de consumo”, refere ainda no comunicado.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Simple lança Oat Shakes e reforça aposta em soluções práticas e nutritivas

A nova gama inclui três combinações de sabores: chocolate e amendoim, baunilha e caramelo e framboesa e banana,.

Hipersuper

A Simple acaba de lançar uma nova gama de produtos que promete transformar a rotina alimentar dos consumidores. Com os novos Oat Shakes, a marca portuguesa focada na alimentação equilibrada aposta numa alternativa prática e nutritiva às tradicionais papas de aveia, pensada para pequenos-almoços e lanches em contextos de ritmo acelerado.

Os Oat Shakes apresentam-se como refeições rápidas e fáceis de preparar, respondendo à crescente procura por soluções alimentares convenientes, sem comprometer o valor nutricional. “Mais do que uma simples refeição, os Simple.Go! Oat Shakes distinguem-se pela simplicidade na preparação e pela facilidade de integração em rotinas aceleradas”, sublinha a marca.

A nova gama inclui três combinações de sabores: chocolate e amendoim, baunilha e caramelo e framboesa e banana, procurando responder a diferentes preferências de consumo. Para preparar, basta adicionar água até à linha indicada na embalagem, agitar e consumir. Quem preferir uma textura mais cremosa pode deixar o shake no frigorífico durante a noite, obtendo uma refeição pronta a consumir pela manhã, refere a Simple em comunicado.

Além da conveniência, os Oat Shakes destacam-se pelo seu perfil nutricional. Com uma fórmula vegan, rica em fibra, as garrafas da gama Simple.Go! são feitas de materiais 100% reciclados, reforçando o compromisso da marca com a sustentabilidade ambiental.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Mercadona aumenta em 19% o volume de compras a fornecedores nacionais em 2024

Em 2024, a Mercadona adquiriu 38.000 toneladas de tomate, 22 milhões de litros de leite, 4.500 toneladas de queijo proveniente de diferentes regiões do país e assegurou a entrega diária de 2.300 toneladas de peixe fresco de lotas nacionais.

Hipersuper

No âmbito do Dia da Produção Nacional, assinalado este sábado, 26 de abril, a Mercadona reforça o seu compromisso com a economia portuguesa ao anunciar um aumento de 19% no volume de compras a fornecedores nacionais em 2024. A insígnia espanhola realizou aquisições no valor de 1.400 milhões de euros, reforçando a aposta em produtos como o leite, o azeite, o tomate e o peixe fresco de lota.

Desde a abertura do primeiro supermercado em Portugal, em 2019, a Mercadona acumulou um total de 4.500 milhões de euros em compras a parceiros locais, o que representa um crescimento de 500% face ao valor inicial de 217 milhões de euros. Esta evolução acompanha a expansão do projeto da empresa no país e sustenta o abastecimento das mais de 60 lojas em território nacional, bem como de algumas unidades em Espanha.

Em 2024, a empresa adquiriu 38.000 toneladas de tomate, 22 milhões de litros de leite, 4.500 toneladas de queijo proveniente de diferentes regiões do país e assegurou a entrega diária de 2.300 toneladas de peixe fresco de lotas nacionais. Estes números refletem o impacto económico e social da sua atividade e a aposta contínua na diferenciação da oferta.

Pedro Barraco, diretor da Cadeia Agroalimentar da Mercadona, sublinha que para “além do investimento direto, que resulta numa soma de mais de 4.500 milhões de euros em compras em cinco anos, temos também vindo a consolidar a parceria com os diversos Interfornecedores Especialistas de Norte a Sul de Portugal, e inclusive ilhas. Como resultado de um crescimento partilhado, foi também possível observar ao longo dos anos que muitos dos nossos fornecedores têm realizado investimentos estratégicos de modo a aumentarem a sua capacidade produtiva e garantirem a qualidade dos produtos, gerando um contributo positivo na economia nacional e criando também mais empregos. Muitos dos produtos nacionais que compramos como é o caso dos lácteos, fruta, legumes e padaria/pastelaria também chegam diariamente aos nossos clientes espanhóis, e assim, contribuímos também para a promoção dos nossos Interfornecedores Especialistas além-fronteiras.”.

A empresa prevê encerrar 2025 com 70 lojas em funcionamento, após a abertura de mais 10 supermercados.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Foto: Facebook Portugal Sou Eu
Retalho

Portugal Sou Eu comemora o Dia da Produção Nacional

O Mercado do Bolhão recebe nos dias 24 e 26 de abril, uma ação de sensibilização e ativação da marca Portugal Sou Eu.

Hipersuper

O Portugal Sou Eu assinala, uma vez mais, o Dia da Produção Nacional, que se celebra a 26 de abril.

Este ano, vai fazer chegar as suas mensagens ao público consumidor e às empresas, no Mercado do Bolhão, no Porto, a 24 e 26 de abril. numa ação de sensibilização e ativação da marca. Uma banda de músicos vai circular pelo recinto do mercado para distribuir brindes Portugal Sou Eu.

Dirigido ao setor primário, indústria, serviços, artesanato, comércio a retalho e por grosso, restauração e alojamento com restauração, o Portugal Sou Eu sinaliza, através da atribuição do selo, os produtos e serviços que geram valor em Portugal. No dia 24 as ações acontecem das 14h30 às 16h30 e no dia 26, entre as 10h e as 12h e das 14h Às 16h.

Lançado em dezembro de 2012 pelo Governo de Portugal, o programa Portugal Sou Eu tem mais de 4.500 empresas registadas, das quais cerca de 2.000 com processo de adesão concluído. O programa, cofinanciado pelo Compete 2030, Portugal 2030 através da União Europeia, é gerido por um órgão de gestão formado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), Associação Industrial Portuguesa-Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI), Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação.

“Com o selo Portugal Sou Eu estão qualificados mais de 19 500 mil produtos e serviços que, no conjunto, representam um volume de negócios agregado superior a 12 mil milhões de euros. A maioria dos produtos tem marcas registadas, sendo que 57 por cento são do setor da alimentação e bebidas e 23 por cento correspondem às atividades de artesanato”, informa a organização.

 

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Lidl relança programa de estágios de verão para universitários com modelo flexível e remunerado

Destinado a estudantes do primeiro ao terceiro ano de licenciatura, o programa está de regresso pelo quarto ano consecutivo, com candidaturas abertas até 9 de maio.

Hipersuper

O Lidl Portugal volta a apostar na captação de jovens talentos com mais uma edição do Lidl Summer UP, programa de estágios de verão que se realiza durante os meses de julho e agosto.

Com um modelo considerado inovador e flexível, o Lidl Summer UP permite aos participantes – alunos do primeiro, segundo e terceiro ano de licenciatura – conciliar a experiência profissional com o período de férias, podendo optar por trabalhar três dias por semana ou apenas durante as manhãs, de segunda a sexta-feira, ao longo de oito semanas. A edição deste ano arranca a 7 de julho e terá lugar nos serviços centrais do Lidl, em Sintra, envolvendo áreas como Compras e Tecnologias de Informação (IT).

O estágio é remunerado e inclui um processo estruturado de onboarding, que dá a conhecer a operação da empresa, incluindo visitas a lojas, centros logísticos e departamentos centrais. Acompanhados por um orientador, os estagiários são desafiados a desenvolver um projeto real, promovendo a aquisição de competências práticas e o contacto direto com o setor do retalho alimentar.

Nos últimos três anos, cerca de 40 jovens participaram neste programa, que se tem afirmado como uma porta de entrada no universo do retalho moderno. Para Sandrine Teixeira, Chief People Officer do Lidl Portugal, “o Lidl Summer UP é, para nós, bastante enriquecedor, sobretudo no que se refere à atração de novos talentos. Não só temos oportunidade de apresentar como funciona o retalho alimentar no Lidl, como beneficiamos do espírito empreendedor destes novos talentos. O espírito criativo destes jovens talentos traz-nos sempre abordagens inovadoras e disruptivas que vêm contribuir para a melhoria contínua do nosso negócio, algo que está muito enraizado no nosso ADN”.

Na edição deste ano, os estagiários irão integrar algumas áreas dos serviços centrais, como as Compras e IT, na sede do Lidl em Sintra, a partir de 7 de julho.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Não Alimentar

Absorvit lança nova campanha e reforça importância do magnésio na performance desportiva

Sob o mote “No Desporto, há diferenças que fazem toda a diferença”, a Absorvit tem uma nova campanha de comunicação dedicada ao seu portefólio de suplementos com magnésio.

Hipersuper

A iniciativa visa destacar o papel fundamental deste mineral na preparação, desempenho e recuperação dos praticantes de atividade física, seja qual for a sua intensidade ou modalidade.

A gama Absorvit Magnésio, disponível em farmácias e parafarmácias, foi desenvolvida para responder às necessidades de diferentes perfis de desportistas. Entre as referências em destaque estão o Absorvit Magnésio Resist Duo, pensado para atletas de alta competição e treinos intensivos, com uma fórmula que alia magnésio, vitamina B6, ginseng siberiano e ácido fólico, e tecnologia de libertação modificada para efeito imediato e prolongado. Já o Absorvit Magnésio B6 dirige-se a praticantes regulares, ajudando a reduzir a fadiga e a otimizar a recuperação muscular. Por fim, o Absorvit Magnésio Mulher combina magnésio com óleo de onagra e vitaminas, adaptando-se às exigências de um estilo de vida feminino ativo.

A campanha contará com a participação de figuras públicas ligadas ao desporto, entre as quais se destacam o atleta Joaquim Chaves, Maria Van-Zeller Garin e atletas da Méritis, apoiados pela marca. Com presença em mupis e nas redes sociais da Absorvit, a ação incluirá conteúdos exclusivos ao longo de abril, reforçando o posicionamento da marca junto do universo desportivo.

Com esta aposta, a Absorvit sublinha o seu compromisso com o bem-estar físico e a performance desportiva, defendendo que detalhes como a suplementação adequada podem fazer toda a diferença no rendimento dos atletas e entusiastas da atividade física.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

A Leiteira estreia-se no segmento dos iogurtes com nova gama 100% natural

Disponíveis nas variedades Morango, Natural e Mirtilo, cada embalagem inclui duas unidades de 125 gramas, pensadas para responder à procura por uma alimentação equilibrada e prazerosa.

Hipersuper

A Leiteira acaba de expandir o seu portefólio com o lançamento de uma nova gama de iogurtes produzidos exclusivamente com ingredientes naturais. Esta estreia no segmento de iogurtes representa um marco na estratégia de diversificação da marca, conhecida até agora pelas suas sobremesas refrigeradas como mousses, cremes e arroz-doce.

Apresentados em elegantes copos de vidro, os novos iogurtes d’A Leiteira surgem com o objetivo de proporcionar uma experiência de consumo sofisticada, sem comprometer a naturalidade. Disponíveis nas variedades Morango, Natural e Mirtilo, cada embalagem inclui duas unidades de 125 gramas, pensadas para responder à procura por uma alimentação equilibrada e prazerosa.

Segundo Alexandra Chambel, Brand Manager d’A Leiteira, “com este lançamento, reforçamos o compromisso d’A Leiteira em oferecer aos nossos consumidores momentos únicos de prazer. Para os que procuram qualidade e variedade nas suas escolhas, os novos iogurtes A Leiteira oferecem uma solução que alia a simplicidade da receita de um iogurte natural à frescura e qualidade da fruta”.

“E mais uma vez, reforçamos a mensagem de que com A Leiteira é bom ter tempo, uma vez que os seus produtos convidam os consumidores a desfrutar de momentos de pausa e prazer, enquanto se deliciam com as receitas autênticas e genuínas da sua oferta diferenciadora e de elevada qualidade”, acrescenta.

Para apoiar esta entrada no novo segmento, a marca vai lançar uma campanha multimeios que estará presente em televisão, mupis e plataformas digitais como o YouTube. A campanha procurará evidenciar os atributos diferenciadores da nova gama, mantendo a coerência com a identidade da marca.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Nova loja Intermarché em Leiria permite a criação de 50 postos de trabalho

O novo supermercado do Grupo Mosqueteiros, em Monte Redondo representa um investimento de cinco milhões de euros.

Hipersuper

O Intermarché, insígnia do Grupo Mosqueteiros, inaugurou esta quinta-feira, 24 de abril, uma nova loja em Monte Redondo, concelho de Leiria. O novo supermercado, que representa um investimento de cinco milhões de euros, vai permitir a criação de 50 novos postos de trabalho, reforçando a presença da insígnia na região e a sua aposta no desenvolvimento da economia local.

Com uma área total de 1.300 m², a nova loja em Monte Redondo tem no seu portfolio uma vasta gama de produtos alimentares e não alimentares e uma oferta de serviços de conveniência que inclui posto de abastecimento de combustível, papelaria e tabacaria e cafeteria.

“A abertura do Intermarché de Monte Redondo é mais um passo na nossa missão de estarmos cada vez mais próximos dos consumidores. É com grande orgulho que inauguramos esta loja, que representa não só um investimento significativo na região, mas também a criação de emprego local e o reforço da nossa aposta numa oferta de qualidade e conveniência”, afirmam Raúl e Fátima Rodrigues, responsáveis do Intermarché de Monte Redondo.

O Intermarché é a primeira insígnia do Grupo Mosqueteiros, atuando há mais de 50 anos por toda a Europa. está em Portugal há mais de 30 anos, onde conta com 269 pontos de venda, espalhados por mais de 180 concelhos, nos 18 distritos do país.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Fundação Mendes Gonçalves quer nutrir futuros e regenerar legados na Golegã

Apresentada esta quarta-feira, a Fundação concretiza o sonho do seu fundador, Carlos Mendes Gonçalves, CEO da Casa Mendes Gonçalves, de criar uma instituição com um modelo inovador que procura revitalizar a filantropia de proximidade ou comunitária.

Hipersuper

Tendo como lema de missão ‘Nutrir Futuros, Regenerar Legados’, a Fundação Mendes Gonçalves (FMG), tem na educação, na regeneração e na relação entre nutrição, estilos de vida e bem-estar, as áreas prioritárias dos projetos que vai dinamizar. Procurará criar impacto, positivo, a partir de uma ação baseada na cocriação e no desenvolvimento de parcerias estratégicas, na promoção da literacia e na procura da transferência de conhecimento, da advocacia e de uma boa comunicação.

Apresentada esta quarta-feira, a Fundação concretiza o sonho do seu fundador, Carlos Mendes Gonçalves, CEO da Casa Mendes Gonçalves, de criar uma instituição com um modelo inovador que procura revitalizar a filantropia de proximidade ou comunitária.

“A Fundação Mendes Gonçalves é um projeto para várias vidas, que tentará mostrar que é possível desenvolver os três pilares estratégicos através da atividade económica e de uma rede de colaborações com parceiros estratégicos. O primeiro sonho vai ser cumprido com a construção do Centro Educativo, mas não ficaremos por aqui. Da Golegã para o mundo, queremos ser uma referência, sobretudo na partilha de boas práticas, com educação de qualidade, regeneração dos solos e bem-estar da nossa comunidade”, apresenta Carlos Gonçalves.

Carlos Goncalves, fundador da Fundação Mendes Gonçalves é também o presidente do Conselho de Administração

Com o programa Educar, a FMG pretende criar um ecossistema que valoriza o bebé e a criança, dos zero aos 10 anos. Um dos projetos mais emblemáticos é o projeto de construção de um Centro Educativo na Golegã com berçário, creche, jardim-de-infância e 1º ciclo, que a organização pretende que venha a integrar e reforçar a rede pública. Esta infraestrutura tem abertura prevista para o ano letivo de 2027-2028.
Paralelamente, a FMG vai promover um projeto-piloto de amas, dos zero aos três anos, em colaboração com outras fundações e organizações, nomeadamente as Fundações Aga Khan Portugal e Jerónimo Martins, que pretende disponibilizar “uma sólida formação e acompanhamento/supervisão”. ainda este ano será reforçada a resposta de cuidado e educação dos zero aos três anos complementar à que resulta dos berçários e creches, na Golegã e na região ao redor.

Regenerar e nutrir

Já o programa Regenerar, pretende potenciar a literacia, a investigação e o desenvolvimento de práticas de agricultura regenerativa. “Fá-lo-á, naturalmente, junto da sociedade, mas, também, no contexto académico e ensino profissional para promover a aproximação da investigação e da prática, com foco no estudo dos impactos socioecológicos”,assinala a Fundação Mendes Gonçalves num comunicado. Este programa vai mobilizar parceiros do setor filantrópico para a criação de alianças de suporte e financiamento a projetos de agricultura regenerativa, “advogando boas práticas e influenciando políticas públicas”, acrescenta.

Por fim,  com o programa Nutrir, a FMG pretende posicionar a Golegã enquanto concelho eco consciente e promotor de estilos de vida saudáveis, através do desenvolvimento e apoio de projetos de promoção da literacia e práticas de alimentação e estilos de vida saudáveis, ao longo de todo ciclo de vida. Irá, ainda, apoiar e impulsionar a investigação, incluindo relativa ao aporte nutricional, considerando os meios e modos de produção, e advogar boas práticas, assim como políticas públicas e estratégias que promovam uma perspetiva mais integrada de bem-estar, partindo da alimentação e da relação que se gera com ela.

O programa Regenerar, pretende potenciar a literacia, a investigação e o desenvolvimento de práticas de agricultura regenerativa

Para Tiago Pereira, CEO da Fundação Mendes Gonçalves, esta concretiza o objetivo de se construir “algo com impacto, em cocriação, para inspirar outros lugares, em Portugal e no mundo”. “Desde logo, com educação de qualidade, desde os primeiros 1000 dias e a primeira infância, que consiga garantir oportunidades para todas as pessoas, mas também através da relação entre a regeneração dos solos, através de uma produção e consumo mais sustentáveis, e a nutrição e o bem-estar das atuais e futuras gerações, para que possam, também estas, contribuir para as sucessivas”, destaca.

Ao lado de Tiago Pereira, CEO da Fundação, estão também na liderança Carlos Goncalves, fundador da Fundação Mendes Gonçalves e presidente do Conselho de Administração, e Conceição Zagalo, presidente do Conselho Executivo. Eduardo Marçal Grilo é o presidente do Conselho de Curadores. “Atualmente, todas as obrigações legais estão cumpridas, nomeadamente na área de compliance e respondem ao modelo da fundação enquanto detentora de parte da Casa MG aplicando-se, por isso, a todo o universo Mendes Gonçalves”, assinala um comunicado divulgado pela Fundação Mendes Gonçalves.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Vinted reforça parceria logística com a InPost para entregas em oito países, incluindo Portugal

A Vinted firmou uma nova parceria estratégica com a empresa especializada em soluções logísticas não domiciliárias InPost. O acordo, válido até 2027, abrange oito mercados europeus, Portugal incluído.

Hipersuper

A Vinted firmou uma nova parceria estratégica com a empresa especializada em soluções logísticas não domiciliárias InPost. O acordo, válido até 2027, abrange oito mercados europeus – Portugal incluído – e consolida a colaboração entre ambas as empresas, com o objetivo de oferecer entregas mais rápidas, acessíveis e sustentáveis aos milhões de utilizadores da Vinted.

Através da extensa rede da InPost, com mais de 82.000 Lockers e Punto Packs, os vendedores da Vinted terão à disposição uma solução logística eficiente, que facilita o envio de encomendas de forma conveniente e amiga do ambiente. Esta colaboração inclui os serviços da Mondial Relay, unidade da InPost, e aplica-se aos mercados do Reino Unido, França, Bélgica, Países Baixos, Itália, Espanha, Polónia e Portugal.

Para a InPost, este contrato com a Vinted representa um reforço importante da sua estratégia de expansão internacional. “Estamos muito satisfeitos por reforçar a nossa parceria com a Vinted, o que demonstra a nossa capacidade de apoiar os maiores mercados e comerciantes em toda a Europa, através da nossa extensa rede de entregas não domiciliárias. Este acordo sublinha o nosso compromisso de oferecer soluções de entrega fiáveis e mais sustentáveis e esperamos contribuir para o sucesso contínuo da Vinted.”, afirma Rafał Brzoska, CEO da InPost. “Esta parceria é também um testemunho da visão estratégica da InPost para se tornar o ator número um na logística europeia. As conquistas comerciais, como o contrato com a Vinted, são fundamentais para a estratégia da InPost e ajudam-nos a reforçar ainda mais a nossa presença internacional, incluindo no Reino Unido, onde recentemente elevámos o nosso negócio através da aquisição da Yodel.”, acrescenta.

O reforço da colaboração com a Vinted surge numa altura em que a InPost também anunciou a aquisição da Yodel, um dos maiores operadores de entregas no Reino Unido. Esta operação posiciona a empresa como o terceiro maior operador logístico independente no mercado britânico.

Vytautas Atkočaitis, vice-presidente da Vinted Go, também não esconde que a empresa está satisfeita “em continuar nossa colaboração com a InPost e a Mondial Relay em vários mercados europeus. Esta parceria alinha-se perfeitamente com o nosso compromisso de oferecer aos nossos utilizadores soluções de entrega eficientes e acessíveis.”.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 Hipersuper. Todos os direitos reservados.