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Entrevista

“Estamos a desenvolver o embrião de uma feira que tem pés para andar sozinho”

No dia em que fecham as portas da 13ª edição da Alimentaria&Horexpo Lisboa, publicamos a entrevista a Fátima Vila Maior e Paulo Rodrigues, da Feira Internacional de Lisboa, capa da edição de novembro do Hipersuper

Rita Gonçalves
Entrevista

“Estamos a desenvolver o embrião de uma feira que tem pés para andar sozinho”

No dia em que fecham as portas da 13ª edição da Alimentaria&Horexpo Lisboa, publicamos a entrevista a Fátima Vila Maior e Paulo Rodrigues, da Feira Internacional de Lisboa, capa da edição de novembro do Hipersuper

Rita Gonçalves
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Paulo Rodrigues, gestor da Alimentaria&Horexpo Lisboa

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Fátima Vila Maior, directora de Área de Feiras da FIL

Fátima Vila Maior, directora de Área de Feiras da FIL

Fátima Vila Maior (F.V.M), diretora de área de feiras da Feira Internacional de Lisboa (FIL)

Paulo Rodrigues (P.R.), gestor da Alimentaria&Horexpo Lisboa

No dia em que fecham as portas da 13ª edição da Alimentaria&Horexpo Lisboa, publicamos a entrevista a Fátima Vila Maior e Paulo Rodrigues, da Feira Internacional de Lisboa, capa da edição de novembro do Hipersuper

 

Quais as grandes novidades da 13ª edição da Alimentaria & Horexpo Lisboa face à última edição?

F.V.M.: Costumamos dizer que as novidades são as empresas que as aportam mas enquanto estratégia da feira este ano vamos desenvolver uma área que se chama Alimentaria Experience, a grande novidade deste ano. Além de empresas portuguesas, conta também com participações oficiais e empresas de vários países.

Acreditamos estar a desenvolver o embrião de uma feira que tem pés para andar sozinho. Durante os últimos anos, a feira sofreu uma grande pressão por parte do público em geral na curiosidade pelo lançamento de novos produtos a até da possibilidade de degustar alguns. E, nesse sentido, desenvolvemos a Alimentaria Experience dando continuidade às expectativas dos profissionais e respondendo ao novo tipo de relacionamento que as empresas de grande consumo têm com os consumidores finais. Antes vinham cá para vender os seus produtos ao comprador profissional, das grandes superfícies e do retalho tradicional. Hoje, grande parte das marcas portuguesas e internacionais estão muito apostadas em aumentar a sua relação com o consumidor final. É por isso que todas têm site, fóruns, páginas nas redes sociais. Quando abrimos uma página online de um produto de grande consumo, vemos uma relação com o consumidor que é muito mais do que ter um catálogo. As pessoas têm que experienciar, aliás grande parte das grandes superfícies também têm zonas de degustação e lançamento de produtos, entre outros.

Esse é, então, o pavilhão que abre ao público em geral?

P.R.: Sim, é. As grandes empresas podem aqui demostrar os seus produtos mas numa ótica de promoção de workshops e outras iniciativas lúdicas. Uma vez aberto ao público, este espaço vai permitir o contato com os profissionais, num ambiente mais descontraído que possibilita experiências diferentes. São espaços diferentes dos stands e permitem outras valências.

F.V.M.: A Alimentaria Experience acaba por ter um posicionamento diferente da feira tradicional. É quase uma experiência para o visitante num formato que até hoje ainda não houve outra iniciativa a fazer. Existem iniciativas pontuais, como o Peixe em Lisboa, o Mercado dos Sabores Continente ou a Essência de Vinho, por exemplo, agora de uma forma alavancada é a primeira vez que se faz. Aqui as grandes marcas são a referência.

E abarca todo o setor agroalimentar?

P.R.: O nosso objetivo é que abarque todo o setor agroalimentar e, por isso, faz sentido ter a experimentação para promover e incentivar o consumo de produtos portugueses.

Estamos a falar de produtos nacionais e internacionais?

F.V.M.: Sim. Não é o Portugal Agro, que se realiza no mesmo espaço e promove os produtos da terra de norte a sul do País.

Qual vai ser a dimensão da Alimentaria Experience?

F.V.M.: Prevemos que tenha entre os 2.000 e 3.000 metros quadrados. E que seja a maior mostra neste género de feira multi-setorial, ligado a várias marcas. Não tem um patrocinador nem é dedicado a um só setor. A meta não é dar visibilidade às marcas parceiras mas a todas as que quiserem. É, no fundo, mais um espaço que a Alimentaria dá às marcas para se promoverem junto do consumidor final.

P.R.: Além de áreas de degustação, vamos ter zonas de estar onde as famílias podem fazer uma refeição. O importante não é só criar um espaço de degustação mas de experiências, como o próprio nome indica. E é um espaço lúdico, que promove a interação com os produtos.

Qualquer marca pode participar, não tem de ser expositor.

F.V.M.: Tem naturalmente de pagar para participar. Os expositores têm alguma vantagem financeira mas o espaço é aberto a qualquer marca de grande consumo, independentemente de participarem na Alimentaria. São investimentos reduzidos.

Então vai haver venda ao público?

F.V.M.: Sim, só na Alimentaria Experience e para consumir no local.

Qual é o lema desta edição? Na edição de 2013 era “Novos Compradores, Novos Mercados, Novas Oportunidades”.

F.V.M.: O lema mantém-se. Aumentar as exportações é quase um desígnio nacional. Por isso, fizemos este ano uma parceria com a Portugal Foods, além da FIPA e da Fundação AIP, no sentido de trabalhar em conjunto para este objetivo.

Queremos que as nossas empresas ganhem e exportem mais. A exportação tem sido e vai continuar a ser, não só pela dinâmica e resiliência dos nossos empresários mas também pela genuinidade dos nossos produtos, o caminho a seguir.

Ao longo dos últimos anos, fomos bombardeados com uma série de procedimentos e burocracias, ligadas à higiene e segurança alimentar, e hoje é um facto que as empresas portuguesas são conhecidas no mundo pelas excelentes práticas, morreram muitas pelo caminho mas as que ficaram são imaculadas. E isso hoje vale nos mercados TOP. Quem vende em Nova Iorque ou em Tóquio vende para o mundo inteiro. Estamos a agilizar a vinda de alguns compradores internacionais, a partir da nossa base de dados que tem 14 mil compradores internacionais.

Investiram 100 mil euros no programa de compradores internacionais.

F.V.M.: Sim, vamos trazer entre 80 a 100 compradores convidados, além dos 1500 a 2000 que estamos à espera que venham, como é tradição.

Muitas vezes, as empresas investem em feiras, sobretudo nos países não tradicionais, e basicamente trazem um contato. Por outro lado, ninguém vai participar numa feira no Japão para ter quatro clientes. Tem de ter um representante que distribua os seus produtos. O investimento feito para ir a um mercado é muito grande e o resultado é encontrar uma pessoa. Portanto, o nosso desafio é um pouco ao contrário. Do Japão vamos trazer cinco ou seis pessoas, que possam estar interessadas em serem representantes das empresas portuguesas. Importadores, distribuidores e grande distribuição incluídos.

É muito complicado para uma empresa portuguesa estar a exportar a partir daqui para 10 ou 20 clientes no Japão. Ou abre lá uma delegação, no caso de ser uma empresa grande, ou, se for pequena, tem de ter um importador. Às vezes, as empresas portuguesas nas feiras internacionais, em lugar de participarem no espaço que representa Portugal, preferem participar no stand do importador por que é quem lhe dá a logística de aproximação ao mercado.

Isto para explicar que neste despiste de novos mercados, achamos que a nossa função não é trazer os compradores que as empresas já conhecem e que virão naquele bolo dos dois mil. Temos uma plataforma online de agendamento de reuniões, uma mais-valia que começou no ano passado e este ano ambicionamos que seja ainda mais eficaz, que permite às empresas prepararem-se melhor porque já sabem com quem vão reunir.

Este programa desenvolve-se através de reuniões?

F.V.M.: Sim, reuniões com as empresas que vêm ao abrigo desse programa. Conseguimos monitorizar o que fazem em Portugal por que há um conjunto de requisitos que têm de seguir, como preparar as reuniões e ter um mínimo de seis, por exemplo. Queremos cada vez mais profissionalizar esta vertente da feira. Não basta ter cá compradores estrangeiros, é importante que exista negócio. A vantagem da feira é ter oportunidade de acesso a compradores de vários países.

Portanto, o lema é precisamente trazer novos compradores de mercados tradicionais e despistar novas geografias.

O que é exatamente o Clube Portugal Exportador?

F.V.M.: É uma linha de desenvolvimento da feira, onde convidamos estes compradores internacionais, faz parte deste programa, onde fazemos degustação de produtos portugueses, esses compradores têm um vaucher que dá acesso ao clube.

Acaba por ser uma zona física privada?

F.V.M.: Sim, embora seja uma atividade que não é confinada exclusivamente à feira. Tem uma atividade mais anual, não termina com a Alimentaria.

Quais os mercados sem tradição de virem cá que vão fazer parte do programa?

F.V.M.: Do Japão vamos trazer sete compradores mas também convidámos profissionais dos Emirados Árabes Unidos, da África do Sul, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e dos EUA. Embora o Brasil e Angola sejam dois mercados prioritários. A Alimentaria sempre foi vista como uma porta de entrada para o Brasil, temos inclusive uma parceria com a associação brasileira das empresas de distribuição. Continuamos a acreditar que existe neste mercado para os produtos nacionais de valor acrescentado. Talvez, não nos canais discount ou nas grandes superfícies mas sim nas lojas gourmet e especializadas.

Há este ano um país convidado?

P.R.: Não. Achámos que a haver um país convidado esse país seria Portugal. Entrava um pouco em contradição convidar um país e depois dar ênfase àquilo que realmente queremos, a qualidade dos nossos produtos.

F.V.M.: Não somos um evento de empresas portuguesas para empresas portuguesas mas sim de empresas internacionais para compradores internacionais. As participações oficiais dos países estrangeiros representam 30% da oferta, o que para nós é um garante que o mercado funciona e que a feira é um excelente instrumento para exportação de produtos para Portugal e outros países.

Uma das grandes novidades é a data na qual se realiza. Costumava ter lugar na Primavera e vai agora acontecer em Novembro de forma a seguir calendário internacional de feiras deste setor. Assim, a concorrência para angariar expositores e mesmo visitantes não se torna mais difícil e aguerrida?

F.V.M.: Sim, com certeza. Mas foi um pedido dos nossos clientes para acompanhar o calendário de feiras internacionais. Claro que cada vez que há uma alteração de ciclo é difícil comunicar mas pensamos que é uma boa data, aliás há uns anos já foi nesta data.

A primeira edição, penso.

F.V.M.: Exato. Vamos ver. Estamos convencidos que a feira vai ter ótimos resultados. Há um conjunto de coincidências boas da nossa economia e hoje a perceção das pessoas é mais positiva, o que é bom para o consumo. Mas só no final da feira é que podemos fazer contas e perceber se foi uma boa aposta. Vamos fazer essa reflexão com os nossos clientes e as associações do setor.

P.R.: Como feira transversal que é, não estamos apenas a falar de produtos alimentares mas também equipamentos e tecnologia. E é nesta altura que são feitas as apresentações a nível internacional de equipamentos e quando os íamos receber cá em abril já tinham passado alguns meses. Há aqui a oportunidade de empresas que estão a ver algumas dessas novidades nas feiras internacionais de poderem dentro de pouco tempo mostrá-las aqui aos seus clientes em Portugal. Esta proximidade também permite ter mais novidades.

Qual a área global da feira? Quantos pavilhões da FIL vai ocupar?

F.V.M.: A nossa expectativa é de utilizar os quatro pavilhões. Cerca de 40 mil metros quadrados.

Qual o número de expositores previstos?

F.V.M.: Tem andado na ordem dos 800 expositores na Alimentaria, com o Portugal Agro vão ser mais. Um total de 30% dos expositores da Alimentaria no multiproduto são estrangeiros. Espanha, Itália, França, Luxemburgo, Bélgica, Polónia e Peru vão ter participações agrupadas, depois temos muitos países com participação indireta, através dos importadores.

Mesmo com a crise, Espanha é quem nos mantém vivos, é o principal importador de produtos portugueses.

A mesma pergunta para os visitantes.

P.R.: Ao longo dos anos, a nossa tendência foi tentar baixar o número de visitantes. Não interessa a quantidade mas sim a qualidade. Porque o expositor não tem tempo para atender todas as pessoas. Fazemos este filtro em conjunto com os nossos parceiros. Por outro lado, temos uma base de dados onde é feito um pré-registo.

Na apresentação oficial do certame, a ministra da Agricultura disse que “levar os potenciais compradores internacionais que participam na Alimentaria&Horexpo Lisboa a conhecerem as produções e fábricas ‘in loco’, é um bom ponto de partida para “trabalhar em conjunto como país”. Planeiam fazer alguma atividade deste tipo?

Sim, pensámos. Mas o investimento é elevado, há algumas empresas dispostas e algumas irão fazê-lo individualmente. Caminhamos nesse sentido embora esse trabalho não se faça numa edição.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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Portugal Duty Free e Licor Beirão celebram portugalidade com edição exclusiva

Disponível, a partir deste mês, em todos Portugal Duty Free nos aeroportos nacionais embalagens exclusivas de Licor Beirão, com ilustrações personalizadas das regiões do país onde as lojas estão localizadas: Lisboa, Porto, Algarve, Açores e Madeira.

A ideia pretende celebrar as características de Portugal junto de todos os viajantes que diariamente passam pelos aeroportos nacionais, que podem levar uma lembrança carregada de Portugalidade para casa: Licor Beirão embalado numa caixa com uma ilustração rica da essência dos principais pontos turísticos nacionais.

“Na Portugal Duty Free valorizamos a Portugalidade e o que de melhor se produz no nosso país. Queremos que cada passageiro que passe pelas nossas lojas, leve uma boa recordação de Portugal, por isso, apostamos num portfólio vasto em produtos e marcas nacionais, desenvolvendo iniciativas ao longo do ano que os destaquem. Termos Licor Beirão, marca que é um símbolo nacional, a desenvolver este packaging especial a pensar nos nossos clientes vem, precisamente, ao encontro da nossa estratégia e é uma mais valia na nossa oferta”, refere Cláudia Carvalho, diretora de marketing da Portugal Duty Free.

“Portugalidade faz parte da nossa essência, não fossemos nós O Licor de Portugal! É por isso que, como a bebida preferida dos portugueses, queremos levar Portugal em cada garrafa, não só pelo nosso precioso líquido, mas também por um packaging, uma ilustração, que é quase uma ode a Portugal. São edições como estas que nos enchem de orgulho e que sabemos que irão fazer a diferença na escolha de produtos portugueses pelos viajantes que passam diariamente pelos nossos aeroportos”, acrescenta Daniel Redondo CEO do Licor Beirão.

 

Sobre o autorHipersuper

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Novo packaging das bolachas Arcádia cruza tradição e modernidade

A Arcádia apresenta o novo packaging das suas bolachas artesanais inspirado nas patisseries parisienses e no famoso “chá das 5” inglês.

 

O lançamento da embalagem é feito esta semana, no âmbito do Dia dos Avós, que se assinala no dia 26 de julho, já que as linhas – o elemento central do design – remetem também para as memórias entre netos e avós.

Numerados de 1 a 5 e com cores diferentes associadas a cada sabor, os pacotes mantêm no seu interior a mesma receita que faz parte da história da marca portuense, nas versões chocolate, manteiga, canela, limão e caramelo. A embalagem conta igualmente com uma janela transparente que permite uma maior visibilidade do produto.

No seguimento desta renovação, a marca avança em comunicado que está ainda prevista para setembro a aplicação do novo conceito gráfico à da lata de sortido de bolachas, mantendo o seu estilo vintage, resistente e duradouro.

 

Sobre o autorHipersuper

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Exportação

SagalExpo regressa a Lisboa de 28 a 30 de abril

De 28 a 30 de abril de 2025, a FIL, em Lisboa, volta a receber mais uma edição da SagalExpo. Durante três dias, empresários portugueses e compradores internacionais reúnem-se num evento que promove a inovação e a excelência das marcas e produtos portugueses.

A próxima edição da SagalExpo já tem data: de 28 a 30 de abril de 2025, a FIL volta a receber aquela que é considerada a maior plataforma para a exportação de marcas e produtos portugueses do setor agroalimentar.

A organização lembra que num momento em que a procura global por produtos de elevada qualidade aumenta, a SagalExpo é o espaço certo para impulsionar a internacionalização das empresas portuguesas e abrir portas a novos mercados.

Durante três dias, empresários portugueses e compradores internacionais reúnem-se em Lisboa para um evento, promovido pela Exposalão, que promove o networking, a promoção da inovação e a presença das empresas portuguesas no cenário internacional.

Na última edição, nos dias 15, 16 e 17 de abril, a SagalExpo reuniu 380 empresas e mais de 1100 compradores estrangeiros.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Minsait Portugal tem novo diretor-geral

Vasco Mendes de Almeida vai liderar a Minsait assim como as restantes áreas de negócio da Indra Group (defesa, tráfego aéreo e espaço) com o objetivo de executar o plano estratégico do Grupo. Pedro Madeira Rodrigues nomeado diretor de Desenvolvimento de Negócios e Relações Institucionais, acumulando esta função com o seu atual cargo de diretor de Marketing e Comunicação.

A Indra Group (Indra/Minsait) renovou a direção em Portugal e nomeou Vasco Mendes de Almeida como novo diretor-geral no país. A prioridade de Vasco Mendes de Almeida, que vai liderar a Minsait assim como as restantes áreas de negócio da Indra Group (defesa, tráfego aéreo e espaço), será o desenvolvimento do Plano Estratégico Leading The Future, que prevê um crescimento significativo da empresa em Portugal, tanto no negócio das tecnologias de informação como no da defesa.

Vasco Mendes de Almeida, que reportará a Pedro García, diretor da Minsait na Europa, tem um longo percurso na empresa, onde ocupou diversos cargos de gestão, tanto nas áreas de mercado como das operações. Nos últimos anos, liderou as áreas de desenvolvimento de negócio, estratégia e alianças. É licenciado em Engenharia Eletrotécnica pelo Instituto Superior Técnico e tem um mestrado em Gestão pelo Instituto Superior de Economia e Gestão.

“Portugal representa, para a Minsait e para o Grupo Indra no seu conjunto, um país com um elevado potencial e com um papel importante no desenvolvimento do novo Plano Estratégico Leading the Future. No âmbito  deste plano, prevemos um crescimento significativo nos próximos anos, que será liderado por uma equipa de gestão renovada e com um amplo conhecimento da geografia e do mercado português, confirmando a aposta da empresa no talento local”, refere Vasco Mendes de Almeida.

Em Portugal, a empresa era liderada desde 2019 por Vicente Huertas, que foi nomeado diretor das filiais no Peru, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai, também com a prioridade de impulsionar o crescimento nestes países, de acordo com as linhas do Plano Estratégico Leading The Future.

Para além de Vasco Mendes de Almeida, a empresa anunciou ainda a nomeação de Pedro Madeira Rodrigues como diretor de Desenvolvimento de Negócios e Relações Institucionais, acumulando esta função com o seu atual cargo de diretor de Marketing e Comunicação.

Pedro Madeira Rodrigues, com funções executivas na Minsait há cinco anos, foi anteriormente, entre outros cargos, Diretor-Geral da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa e Chefe de Gabinete do Ministro da Economia. Licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, possui ainda um MBA pela Universidade Nova de Lisboa, com formação executiva pela Harvard Business School (Program for Leadership Development) e pela AESE (Programa de Alta Direção de Empresas).

Sobre o autorHipersuper

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Nespresso abre quiosque no Nosso Shopping

A Nespresso acaba de abrir um quiosque no Nosso Shopping, centro comercial gerido e comercializado pela consultora imobiliária CBRE, situado em Vila Real. “A chegada do quiosque da Nespresso ao […]

A Nespresso acaba de abrir um quiosque no Nosso Shopping, centro comercial gerido e comercializado pela consultora imobiliária CBRE, situado em Vila Real.

“A chegada do quiosque da Nespresso ao Nosso Shopping é mais uma prova da capacidade do nosso centro comercial em trazer grandes marcas para a região, representando um marco significativo para a cidade de Vila Real. Esta nova insígnia vem complementar a já ampla oferta comercial do Nosso Shopping, proporcionando aos nossos clientes ainda mais variedade e qualidade, consolidando-nos como o centro comercial de referência em Trás-os-Montes”, afirma Roberto Senra, diretor do Nosso Shopping.

 

 

 

 

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Eden Springs Portugal

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Retalho

Aquaservice adquire a Eden Springs Portugal para reforçar expansão internacional

“Esta operação representa um sucesso importante na nossa estratégia de expansão internacional e fortalecimento da nossa posição na Península Ibérica”, sublinha Alberto Gutiérrez, CEO da Aquaservice.

A empresa Aquaservice adquiriu recentemente a Eden Springs Portugal que, até à data, era propriedade da Primo Water Corporation, de origem norte-americana.

Desta forma, a empresa líder em Espanha na distribuição de água em garrafão com dispensador, une o mercado espanhol e português com o objetivo em ser líder no serviço de água em garrafão com dispensador da Península Ibérica, com cerca de 750.000 clientes residenciais e empresas, 70 delegações, 7 centros de produção localizados em nascentes de água mineral natural e água de nascente e uma equipa de 3.600 pessoas.

“Esta operação representa um sucesso importante na nossa estratégia de expansão internacional e fortalecimento da nossa posição na Península Ibérica. Além disso, esta aquisição permite-nos oferecer um maior valor acrescentado aos nossos clientes, graças à integração das nossas capacidades e aproveitamento de sinergias entre ambas as empresas” sublinha Alberto Gutiérrez, CEO da Aquaservice.

“Acreditamos que esta aliança estratégica impulsionará um crescimento exponencial para nos consolidarmos como o líder indiscutível na distribuição de água em garrafão com dispensador, em Espanha e Portugal. Estou entusiasmado com as oportunidades que esta união trará a todos. Gostaria ainda de aproveitar esta ocasião para reconhecer o trabalho, a dedicação e o talento das pessoas que formam toda a equipa da EDEN. A sua experiência e conhecimento são fundamentais para o sucesso futuro da organização conjunta. Damos as boas-vindas aos 150 colaboradores da Eden Portugal e aos seus 45.000 clientes que se juntam à família Aquaservice.”, acrescenta.

Paulo Rodrigues, country manager Eden Portugal explica que: “estamos muito satisfeitos em nos unir à família da Aquaservice, uma empresa que partilha os nossos valores a nível de inovação, qualidade e excelência no serviço. Esta operação representa uma excelente oportunidade de fortalecer a nossa presença na Península Ibérica e melhorar ainda mais a oferta aos nossos clientes. Acreditamos firmemente que a combinação das nossas forças com as da Aquaservice permitirá alcançar novas metas e oferecer produtos e serviços ainda mais inovadores. Esta integração não irá beneficiar apenas os nossos clientes, mas também os nossos colaboradores e parceiros, através da criação de um ambiente de crescimento e novas oportunidades”.

A Deloitte Financial Advisory atuou como consultora financeira a nível fusões e aquisições da Aquaservice nesta operação, enquanto a Garrigues, empresa internacional de serviços jurídicos, atuou como consultor jurídico.

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I&D

Salesforce anuncia o seu primeiro agente de IA totalmente autónomo

A Salesforce, CRM de Inteligência Artificial, anuncia o Einstein Service Agent, o primeiro agente de IA totalmente autónomo da Salesforce.

A Salesforce afirma que o Einstein Service Agent “torna os chatbots convencionais obsoletos, tendo a sua capacidade de compreender e agir perante ampla gama de problemas de serviço, sem cenários pré-programados, ajudando a tornar o atendimento ao cliente mais eficiente”.

Construído na plataforma Einstein 1, o Einstein Service Agent interage com grandes modelos de linguagem (LLMs), analisando o contexto completo da mensagem do cliente e, em seguida, determinando, de forma autónoma, as próximas ações que devem ser tomadas.

Utiliza IA generativa para criar respostas conversacionais – fundamentando as suas respostas em dados de negócios confiáveis ​​de uma empresa, incluindo dados do CRM da Salesforce – adaptadas à voz, ao tom e às diretrizes da marca de uma empresa.

Está disponível 24/7, para comunicar com os clientes em linguagem natural, responder em portais de auto-atendimento e canais de mensagens, e executar tarefas de forma proativa enquanto opera dentro de barreiras claras que as empresas podem definir, através da utilização da Plataforma Einstein 1.

“Quando surgem problemas mais complicados e de alto contacto, que requerem o contacto com um trabalhador humano com base nos parâmetros definidos pela empresa, o Einstein Service Agent realiza a transferência de forma rápida”, informa ainda a Salesforce.

O serviço está atualmente em fase piloto, mas a empresa afirma que estará disponível ainda este ano.

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Setor de retalho alimentar europeu com perspectivas de crescimento otimistas para os próximos anos

De acordo com o mais recente relatório de retalho da Savills, Portugal registou, no 1º semestre, um aumento de 49% no volume de investimento no setor de retalho alimentar em relação ao ano anterior.

De acordo com o mais recente relatório de retalho da Savills, o setor de retalho alimentar europeu apresenta perspectivas de crescimento otimistas para os próximos anos. A análise conclui que a melhoria do índice de confiança dos consumidores, a diminuição da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento previsto nas vendas a retalho são bons indicadores para consumidores, retalhistas e investidores.

O aumento do consumo impulsionará os planos de expansão dos principais operadores, acelerando a abertura de novos espaços. Estes fatores desempenharão um papel significativo no estímulo ao apetite dos investidores e no incremento dos volumes de investimento para o segmento.

“Em Portugal, os operadores alimentares nacionais e internacionais têm planos de crescimento ambiciosos. As transações deste tipo de ativo têm vindo a ganhar importância nos últimos anos. O volume do primeiro semestre de 2024 ascendeu a 58 milhões de euros, um aumento de 49% face ao primeiro semestre de 2023. O interesse dos investidores nesta classe de ativos tem aumentado, suportado pela resiliência deste segmento, que goza de sólidos fundamentos de mercado com elevada resistência aos ciclos económicos.”, comenta José Galvão, head of retail na Savills Portugal.

Já  James Burke, global cross border investment da Savills, afirma que “embora a falta de stock possa limitar o número de transações, os negócios de sale & leaseback e as fusões e aquisições apoiarão a atividade no mercado. Esperamos continuar a assistir à consolidação dos portfólios à medida que os grandes intervenientes no setor do retalho alimentar procuram aumentar a sua quota de mercado”. “Espera-se que as yields dos supermercados permaneçam estáveis ​​durante o resto do ano e comecem a subir em 2025, à medida que as taxas de juro em toda a Europa caem e os investidores procuram aumentar a sua exposição ao mercado.”, acrescenta.

Larry Brennan, head of european retail Agency da Savills, sublinha que “estamos a começar a assistir a um aumento na preferência dos consumidores por lojas de conveniência e de menor dimensão, levando muitos retalhistas a concentrarem-se em lojas ‘express’ no centro da cidade e a reduzirem o formato de hipermercado maior”. Para o responsável, “as lojas independentes e de conveniência, que se tornaram cada vez mais proeminentes desde o início da pandemia, permitem aos consumidores fazer compras mais pequenas, mais frequentes e essenciais, perto das suas casas” e que,  como resultado, “os compradores tornaram-se muito mais dependentes do que é local e menos frequentes nos supermercados maiores. Isto está a fazer com que muitos retalhistas repensem a sua presença com hipermercados.”.

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Retalho

MO abre nova loja em Vila Nova de Famalicão

A nova loja da marca de moda da Sonae junta-se a outras conceituadas insígnias do grupo no Famalicão Retail Park.

A MO abriu a loja Famalicão Retail, em Vila Nova de Famalicão, localizada na galeria comercial Famalicão Retail Park.

A nova loja da marca de moda da Sonae junta-se a outras insígnias do grupo.

Com uma estrutura moderna em termos de design e decoração e uma área de 549 m quadrados, a loja disponibiliza a coleção mais recente da MO, que inclui uma seleção de vestuário, calçado e acessórios para adultos e crianças, “caracterizados pela sua praticidade e versatilidade, mantendo sempre preços competitivos”, apresenta a marca.

A Sonae refere-se a esta nova loja como mais um passo na expansão e fortalecimento da MO no distrito de Braga, especialmente na cidade de Vila Nova de Famalicão. A nova loja está aberta ao público todos os dias, das 09h às 21h.

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Oakberry abre duas lojas em Coimbra

As lojas Oakberry de Coimbra estão estão localizadas na Baixa da cidade e no Centro Comercial Alma Shopping

Coimbra foi a cidade escolhida para duas das lojas Oakberry. Os novos espaços estão localizados em dois pontos estratégicos da cidade – Baixa Coimbra Centro Comercial Alma Shopping – e vêm fortalecer presença da marca na zona centro país.

Conhecida pelas clássicas bowls, smoothies naturais e a uma vasta variedade de combinações, a marca investe no conceito de lifestyle ligado à saúde, bem-estar e desporto, sem esquecer as preocupações ambientais, como refere Ricardo Cherto, managing partner OAKBERRY.

Localizada no número 10 da Rua dos Gatos, a loja da Baixa de Coimbra está no coração da cidade. Já a loja do Alma Shopping atua como estratégia, sendo o centro comercial de eleição da zona.

Fundada em 2016, a Oakberry tornou-se um fenómeno de vendas no Brasil, tendo alargado fronteiras em 2018, ao abrir a sua primeira loja nos Estados Unidos. Está presente em 40 países, nos cinco continentes.

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