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23 municípios detém 50% do poder de compra em Portugal

Por a 10 de Novembro de 2015 as 13:03

poder_de_compraO INE (Instituto Nacional de Estatística) revelou que 32 dos 308 municípios portugueses, apresentavam em 2013 um poder de compra acima da média nacional e que 23 concentravam 50% do poder de compra total do País.

O Indicador per Capita (IpC) permite traduzir, segundo o instituto, o poder de compra manifestado quotidianamente ‘per capita’ nos diferentes municípios portugueses, com base no valor de referência nacional. Portugal apresenta uma média de IpC situado nos 100 pontos.

Depois de analisar os dados referentes ao ano de 2013, o INE apurou que 32 municípios detinham um poder de compra per capita acima da média nacional. Os valores mais elevados pertencem às Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, com 125, 1 e 105,1 pontos respetivamente.

No entanto, o Município de Lisboa destaca-se com o valor mais elevado de todos, “mais do que duplicando o índice nacional”, com 207,9 pontos atribuídos.

Dentro da Área Metropolitana da capital portuguesa, destacavam-se ainda os municípios de Oeiras (180,7), Cascais (126,6) e Alcochete (115,3) com um poder de compra ‘per capita’ acima da média. Estes, ficavam ainda entre os 15 municípios com mais poder de compra em Portugal, todos com um IpC superior a 110 pontos.

Por sua vez, o Município do Porto (169,9 pontos) e mais quatro localizados na Área Metropolitana nortenha, composta por 17 municípios, apresentavam valores acima da média, nomeadamente, São João da Madeira (130,1), Matosinhos (120,9), Maia (111,1) e Espinho (102).

Além das zonas metropolitanas, os municípios correspondentes a capitais de distrito como Faro (132,3 pontos), Coimbra (130,3), Aveiro (123,5) e Évora (111) apresentavam um poder de compra ‘per capita’ superior à média nacional. Evidenciavam-se ainda Sines (128 pontos), Funchal (11,9) e Azambuja (110,8 pontos), também acima dos 110 pontos.

Por outro lado, 46% (143) dos 308 municípios portugueses detinham um poder de compra abaixo dos 75 pontos. Entre os dez com menor valor, apurados naquela ano, oito pertencem ao Interior das regiões Norte e Centro e dois à Região Autónoma da Madeira.

“Esta análise sugere, assim, uma associação positiva entre o grau de urbanização das unidades territoriais e o poder de compra aí manifestado quotidianamente”, conclui o INE.

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