Retalhistas abandonam políticas de redução de custos e voltam às estratégias de crescimento
As empresas estão a voltar às suas estratégias de crescimento com base em fusões e aquisições, abandonando assim as políticas de atuação assentes na redução de custos e ofertas promocionais, revela o estudo da EY
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Ana Catarina Monteiro
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As empresas estão a voltar às suas estratégias de crescimento com base em fusões e aquisições, abandonando assim as políticas de atuação assentes na redução de custos e ofertas promocionais, revela o estudo da EY.
Retomada a confiança global dos empresários, o mercado global de fusões e aquisições mantém em 2015 a dinâmica observada em 2014. Diante da melhoria económica, as empresas voltam a potenciar as suas estratégias de crescimento, revela o estudo “Fusões e Aquisições no Setor de Grande Consumo”, realizado pela EY.
A consultora prevê uma “melhoria gradual das transações corporativas a médio prazo, empurradas pela fragmentação do mercado e pela crescente pressão competitiva proporcionada pela consolidação das marcas brancas”.
Segundo a análise, citada pela Inforetail, com as empresas mais focadas na valorização dos negócios, o mercado de operações corporativas vê-se impulsionado, quer por via de fusões ou aquisições quer através de saídas em bolsa.
Ainda que prevaleçam “numerosos” riscos a nível financeiro, depois dos anos de crise os empresários estão mais confiantes, a nível global, para protagonizarem transações. As empresas de retalho e produtos de grande consumo estavam, até ao momento, focadas sobretudo nos mercados desenvolvidos, reduzindo gastos e melhorando margens a curto prazo. Por outro lado, a inovação e preocupação em dar resposta às necessidades dos clientes a longo prazo ficou de lado.
Segundo a consultora, “o setor do retalho está a viver um momento chave, apoiado pela melhoria económica, com uma nova reorientação dos planos estratégicos que dão consistência à ativação do mercado de fusões e aquisições”.