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EAS: hoje, ontem e o futuro, por Mariano Tudela (Checkpoint)

Por a 28 de Setembro de 2015 as 14:23

MarianoTudelaPor Mariano Tudela, Vice-presidente de Vendas da Checkpoint Systems na Europa, Oriente Médio e África

O retalho mundial vive, num contexto de instabilidade económica, numa constante dúvida de que sistemas de segurança utilizar, a que plataformas recorrer para complementar as suas vendas e qual a melhor maneira de prevenir perdas no processo de venda. Entre os diferentes sistemas disponíveis o EAS – Electronic Articles Surveillance – é um dos mais antigos e completos que se apresenta, de acordo com o estudo realizado por Colin Peacock do ECR Europe, num estado de maturação, indicando uma necessidade de revisão por parte dos retalhistas.

Neste sentido, e tendo em vista o futuro da prevenção da perda, a Peacock sugere três fases aos retalhistas: em primeiro lugar, uma apurada análise do estado dos seus sistemas EAS – quais as principais diferenças de ontem face a hoje e qual a sua aplicabilidade na quer em loja quer na empresa enquanto um todo; posteriormente, procurar construir um programa de proteção mais coeso e eficaz com o incremento do número de artigos protegidos eletronicamente; por fim, e numa terceira fase, é importante os retalhistas experimentarem novas tecnologias antifurto, isto é, investigar o que está disponível no mercado e daí atualizar as soluções de prevenção de perda existentes em loja/empresa.

Ainda que essencialmente este conhecimento intrínseco dos sistemas existentes na empresa seja um dado adquirido, a verdade é que melhorar a prestação em loja das ferramentas de perda desconhecida, ao mesmo tempo que se melhora a visibilidade de inventário e a experiência de compra, só é possível com um avanço constante nas soluções que se implementam e disponibilizam em loja. Para tal, as novas tecnologias e descobertas no setor são a principal arma dos retalhistas.

Em grande parte, é principalmente através destas análises internas que os retalhistas conseguem identificar os pontos menos fortes da prevenção da perda nas suas empresas, o que se apresenta como informação essencial que, quando passada aos provedores de soluções, se torna chave na prossecução de soluções cada vez mais integradas, eficazes, eficientes e desenvolvidas à medida das necessidades de retalhistas e consumidores.

Um trabalho conjunto entre retalhistas e provedores é, deste modo, a perspetiva futura de soluções melhores, representando uma clara evolução de hoje face a ontem, mas acima de tudo, de edificação de uma experiência de compra/venda cada vez mais prazenteira e, ao mesmo tempo, refletida em lucros e aumento de vendas para os comerciantes.

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