“Não se pode afirmar que há mais concentração no retalho do que na indústria”, diz responsável pela Concorrência em Bruxelas
O responsável pela pasta da concorrência em Bruxelas explica que regra geral os retalhistas estão mais concentrados do que os fabricantes, mas uma análise a cada categoria do setor do grande consumo revela que em muitas destas categorias são os fabricantes que estão mais concentrados
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Rita Gonçalves
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Philippe Chauve, diretor geral da Concorrência na Comissão Europeia, afirmou hoje que a concentração das empresas transformou-se num fator limitador da inovação na Europa, por ocasião do simpósio “Inovação, Variedade e Concorrência no Grande Consumo.
Citado na InfoRetail, o responsável pela pasta da concorrência em Bruxelas explica que regra geral os retalhistas estão mais concentrados do que os fabricantes, mas uma análise a cada categoria do setor do grande consumo revela que em muitas destas categorias são os fabricantes que estão mais concentrados. Garante por isso que não se pode afirmar que os retalhistas tem mais poder de mercado do que os fabricantes.
Dá como exemplo Espanha, país onde teve lugar o simpósio, onde os fabricantes tem uma concentração “bastante elevada” em categorias como o café, cereais, iogurtes, já que os três principais operadores acumulam mais de 50% da quota de mercado.
Prejudicada pelos níveis de concentração empresarial, a inovação arrefeceu na Europa, especialmente a partir de 2008, quando despoletou a crise económica/financeira mundial. “Há um problema com a inovação”, assume Chauve, acrescentando que a maioria das inovações está hoje concentrada na “embalagem dos produtos” e não no seu conteúdo ou no desenvolvimento de novos produtos. “Não pensem que é um problema de Espanha, é comum à grande maioria dos países da Europa”.