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4ª edição de projeto Sonae|Serralves traz artista coreana ao Museu de Arte Comtemporânea no Porto

Por a 8 de Setembro de 2015 as 12:52

sonaeA próxima edição do projeto Sonae|Serralves, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, vai dar a conhecer, pela primeira vez ao público nacional, Haegue Yang, artista coreana que conta com várias esculturas de “grande escala”, concebidas a nível internacional.

A quarta edição do projeto Sonae|Serralves traz, mais uma vez, um artista para criar obras de arte, em relação estreita com o contexto arquitetónico e natural do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, na cidade do Porto. A empresa de retalho é fundadora da Fundação Serralves

Em 2014, o evento, que tem como objetivo promover a cultura e aproximar a comunidade à arte, culminou na exposição Cold Shoulder, da iraniana Nairy Baghramian.

Catarina Oliveira Fernandes, diretora de Comunicação, Marca e Responsabilidade Social da Sonae, afirma que “a iniciativa contempla também uma grande abertura e aproximação com o público universitário, nomeadamente através do envolvimento de alunos da área das artes, que vão assistir a artista na elaboração e implementação das obras, como através da realização de sessões abertas da artista em quatro universidades portuguesas”.

“Este convite da Sonae e de Serralves constitui um marco importante na carreira de Yang. A instalação do seu trabalho no Parque de Serralves vai trazer ao público uma nova luz sobre a forma como os artistas podem intervir sobre os nossos ambientes quotidianos”, considera Suzanne Cotter, diretora do Museu de Arte Contemporânea de Serralves.

A artista coreana criou trabalhos de grande dimensão para o pavilhão da Coreia do Sul na 53ª Bienal de Veneza em 2009, para o Kunsthaus Bregenz na Áustria e para o Leeum, Samsung Museum of Art de Seul, na Coreia. Os seus trabalhos de grande dimensão mais recentes são Approaching: Choreography Engineered in Never-Past Tense, uma vasta instalação cinética que foi construída na antiga estação de comboios de Kassel, na Alemanha, para a Documenta 13, e também An Opaque Wind, uma intervenção escultural ao ar livre produzida em 2015 para a 12ª Bienal de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos.

A linguagem escultural da artista, inspirada pela filosofia Budista e pelos ritos orientais, baseia-se em objetos e materiais presentes no quotidiano das pessoas, como persianas, estendais de roupa, luzes decorativas, aquecedores, ambientadores, ventoinhas, matéria-prima para a criação de ambientes flutuantes e instalações povoadas por figuras totémicas, frequentemente concebidas como coreografias de movimento nas quais a escultura e o espectador são participantes ativos. As instalações de Yang caracterizam-se por experiências sensoriais que convocam tato, audição, paladar e visão, e que evocam estados de efemeridade e mobilidade espaciais e culturais.

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