Burocracia, custo da energia e carga fiscal entre principais preocupações dos retalhistas portugueses
A “elevada carga burocrática” nos processos de comunicação entre as empresas de retalho e a Administração Pública, os “elevados custos da energia em Portugal” e o nível de fiscalidade quer sobre as “famílias” quer sobre as “empresas”, são algumas das principais preocupações das empresas de retalho em Portugal
Rita Gonçalves
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A “elevada carga burocrática” nos processos de comunicação entre as empresas de retalho e a Administração Pública, os “elevados custos da energia em Portugal” e o nível de fiscalidade quer sobre as “famílias” quer sobre as “empresas”, são algumas das principais preocupações das empresas de retalho em Portugal.
Segundo um estudo apresentado este ano pela APED – Associação das Empresas de Distribuição – denominado “Impacto das obrigações de reporte no sector do Retalho” – os burocráticos processos de comunicação com a Administração Pública resultam em gastos anuais de 4,1 milhões de euros por retalhista.
Entre 2013 e 2014, os associados da APED, que representam 11% do PIB (Produto Interno Bruto) do País, investiram “20 milhões de euros” em tecnologias de informação para dar resposta à obrigação de reporte imposta pelo Estado. Tornar estes processos menos burocráticos é, assim, uma das prioridades da associação que defende os interesses das empresas de distribuição.
Os custos da energia também estão na agenda da APED. “Os preços da energia são muito elevados em Portugal”, sublinha Ana Isabel Trigo Morais, Diretora Geral da associação.
A carga fiscal, por sua vez, é também uma das principais dores de cabeça dos retalhistas com operação em Portugal. “Estamos a atingir o limite da carga fiscal sobre as famílias e sobre as empresas”, defende, sem esquecer a “promoção de políticas de emprego”.
Apesar de defenderem um “quadro de atuação regulado”, os retalhistas pedem “mais contenção nos recursos legislativos” aplicados ao setor nos últimos anos, dos quais são exemplo o lançamento de taxas e o diploma das Práticas Individuais Restritivas do Comércio (PIRC).
Por último, a promoção da segurança alimentar, um tema também na agenda europeia, fecham a lista das seis prioridades da APED para os próximos meses.