“Fast fashion”. Gap rende-se à estratégia dos principais concorrentes
A insígnia de moda norte-americana Gap resolveu trocar as voltas à sua estratégia comercial e seguir as pesadas das suas concorrentes, concretamente da Zara e da H&M

Rita Gonçalves
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A insígnia de moda norte-americana Gap resolveu trocar as voltas à sua estratégia comercial e seguir as pesadas das suas concorrentes, concretamente da Zara e da H&M, noticia o El Pais.
A retalhista com sede em São Francisco reconhece agora os benefícios do “fast fashion” (moda rápida) e vai dar início a uma fase de testes com um reduzido número de artigos em loja – os que vendem mais – assim como vai mobilizar a operação logística para se adaptar rapidamente às necessidades dos clientes.
O conselheiro delegado da Gap, Art Peck, admitiu, em declarações ao matutino espanhol, que o “velho modelo” de produzir roupa com um ano de antecedência “está desfasado” da era do comércio online. Por um lado, porque o sistema é “rígido” e não permite diminuir as encomendas dos artigos que, sem saída, se mantém nas prateleiras. Por outro, está também limitado nas encomendas dos artigos com êxito.
Esta nova tática comercial não é, no entanto, totalmente nova para a Gap, que opera outras insígnias, como a ‘Old Navy’ – a qual desde o início do ano tem vindo a apostar nesta nova estratégia.
A mudança está a dar frutos. As vendas da ‘Old Navy’ subiram 3% no último trimestre, enquanto as da Gap caíram 6% no mesmo período.
A empresa que opera nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Japão e Brasil fechou o trimestre com receitas de 3.900 milhões de dólares e lucros de 220 milhões.
A empresa prepara-se ainda para fechar as portas das lojas menos rentáveis.