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Como os centros comerciais se estão a adaptar às novas tendências de consumo

Por a 18 de Agosto de 2015 as 12:46

 Leiria ShoppingMais exigentes no que diz respeito à qualidade e preço dos bens e serviços e à procura de uma oferta mais personalizada e acessível.

Estes são os valores dos consumidores pós-crise. Perante os novos valores, as empresas de consumo estão a reestruturar a sua gestão e os seus modelos de negócio para se adaptarem rapidamente à realidade que veio para ficar.

Um bom exemplo disso são as grandes superfícies e os centros comerciais. Os shoppings, ao contrário do estilo funcional e pouco diferenciado, que começou nos EUA, dos anos 80, são hoje espaços temáticos, com uma oferta comercial dirigida a públicos mais concretos e que exploram todas as atividades ligadas ao ócio que um espaço desta natureza pode oferecer, escreve em artigo de opinião publicado no jornal espanhol Cinco Días, Alexandre Fernandes, Diretor de gestão de ativos da Sonae Sierra para a Europa.

A diferenciação e a aposta em obras de ampliação e remodelação para acrescentar valor aos ativos, tem sido uma das estratégias dos proprietários e gestores de centros comerciais, revela o responsável, para se reposicionarem no mercado.

Também o mix comercial tem vindo a acompanhar as novas tendências de consumo, com a abertura de mais espaços ligados ao ócio, em função do perfil e da procura dos consumidores. Novos conceitos comerciais emergiram, “como o outlet de luxo, um formato que aposta em produtos premium a preços acessíveis, até então conceitos exclusivos das artérias mais sofisticadas das principais capitais europeias”. É o setor a dirigir-se para junto de públicos com mais folga na carteira e para novos nichos de mercado.

O novo centro comercial tem assim de permitir experiências, e não apenas a compra, e oferecer uma ampla variedade de opções, remata Alexandre Fernandes.

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