Novas tecnologias geram serviços empresariais no valor de €63mil milhões em 2015
A consultora Deloitte prevê que, a partir do segundo semestre de 2015, a tecnologia introduzida no mercado responde de forma mais direta às necessidades das empresas do que dos consumidores. A inovação tecnológica surge com mais potencialidades no mercado empresarial

Ana Catarina Monteiro
Mais de 5,5 milhões de portugueses compram online. Crescimento “reflete uma evolução natural dos hábitos de consumo”
Cegid conclui a aquisição da sevdesk e expande fornecimento de soluções para micro e PME
Renova foi tema de estudo no MBA da Stanford Graduate School of Business
Confagri e Fenapecuária temem exclusão de apoios à doença da língua azul
Jose Luis Ramallo vai liderar a Beiersdorf Portugal
Novo molho Chucrute Vegan Creative disponível em exclusivo no Food Lab das lojas Continente
Jerónimo Martins conquista classificação máxima no combate às alterações climáticas pelo 4º ano consecutivo
Coca-Cola traz para Portugal o chá gelado Fuze Tea
Futuros especialistas internacionais do vinho e da vinha visitaram o Dão
Governo cria comissão consultiva para aumentar as exportações do agroalimentar
A consultora Deloitte prevê que, a partir do segundo semestre de 2015, a tecnologia introduzida no mercado responde de forma mais direta às necessidades das empresas do que dos consumidores. A inovação tecnológica surge com mais potencialidades no mercado empresarial.
Na 14ª edição do estudo TMT (Technology, Media & Telecommunications) Predictions, a Deloitte conclui que 2014 marcou o final de uma década de produção de TI (Tecnologias da Informação) destinada a preencher as necessidades dos consumidores, avança a Computerworld.
A partir de agora, a produção tecnológica de dispositivos como drones, impressoras 3D, ‘wearables’, ‘Internet of Things’ (IoT) – interligação de aparelhos com acesso à rede, serve as necessidades dos operadores empresariais, de forma a potenciarem os seus serviços.
O mercado de serviços empresariais baseados nas novas tecnologias valerá 70 mil milhões de dólares, na moeda norte-americana, cerca de 63 mil milhões de euros, no final de 2015.
O estudo indica que 80% do valor total de impressoras 3D vendidas em 2015 (220 mil unidades vendidas a nível mundial, avaliadas em 1,6 mil milhões de dólares – cerca de 1,4 mil milhões de euros) seja gerado pelas empresas e não pelos consumidores, e que acima de 60%, do total de mil milhões de aparelhos para sistemas de IoT vendidos em 2015, seja adquirido por empresas.
A consultora aponta para que “2016 seja o primeiro ano em que todos os requisitos sejam cumpridos” em Portugal para o início da adopção generalizada da área de negócio da “internet das coisas” (tradução a partir da sigla IoT), estimando que a implementação do ‘hardware’ específico para este tipo de sistemas possa valer dez mil milhões de dólares, cerca de nove mil milhões de euros.
No que diz respeito aos drones, revela a mesma fonte, serão vendidas cerca de 300 mil unidades este ano, alavancando o número de aparelhos voadores não tripulados presentes no mercado a mais de um milhão, cujo valor real está relacionado com o uso profissional.
O número de pontos de recolha, para os serviços ‘click and collect’ dos negócios de comércio online, sobe 20% em 2015 na Europa, face ao número apurado no último ano.