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Informação geográfica à mão de semear em nova plataforma portuguesa

Por a 9 de Julho de 2015 as 15:04
Carlos Nunes, gestor do projeto Gis4U

Carlos Nunes, gestor do projeto Gis4U

A empresa portuguesa Advantis Solutions lançou uma plataforma de informação geográfica, designada Gis4U, que permite aumentar o conhecimento das empresas sobre o território, cruzando variáveis diversas, como dados económicos e geográficos com critérios e perfis de consumidor, por exemplo.

A plataforma é 100% personalizável. O utilizador pode criar o seu próprio portal, formulários de registo e processos de pesquisa de informação, as suas próprias fórmulas e indicadores.

E visualizar e tratar esta informação quer sob a forma tabular quer sobre o mapa. “A plataforma que permite explorar o resultado do cruzamento de dados sobre um mapa ou em ficheiros de excel”, por exemplo, foi alvo de um investimento de 450 mil euros, 40% do montante financiado pelo QREN.

O projeto que levou dois anos e três meses a sair o papel envolveu uma equipa multidisciplinar da empresa, à qual se juntaram quatro investigadores do e-GEO da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

Partindo do pressuposto que há uma riqueza enorme de dados, aquilo que fizemos foi torná-los acessíveis e rapidamente tratáveis, a partir de dois cliques, explica em entrevista ao HIPERSUPER João Vila Luz, diretor da Advantis.

Como funciona?

Joao Vila Luz, diretor da Advantis Solutions

Joao Vila Luz, diretor da Advantis Solutions

“A solução gere informação geográfica, permitindo de forma simples e intuitiva associar dados a regiões sobre os mais variados assuntos”. Importa ficheiros de dados provenientes das principais fontes, como a Pordata, o INE (Instituto Nacional de Estatística) ou o Eurostat, entre outras. Para retirar conclusões à medida do negócio. “Tudo é configurável pelo utilizador final. Imagine o caso de um stand de automóveis que quer saber em que zonas do país mais fatura ou definir um plano de expansão. Através do geomarketing, a plataforma ajuda em qualquer área de negócio”, sublinha, por sua vez, Carlos Nunes, Gestor do projeto.

“O utilizador cria as temáticas, com os atributos de avaliação. Depois faz o ‘upload’ do ficheiro de indicadores que vem do INE, por exemplo. Depois, executa um processo de transformação da informação que carrego para dentro da base de dados da plataforma. A partir daí, a informação está disponível para análise, para criar indicadores e cruzar com outras fontes”.

Por ser uma plataforma em ‘open-source’, a solução “tem capacidade de integração com outros sistemas e baixos custos de implementação”, garante Carlos Nunes.

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