Alimentaria Lisboa abre pela primeira vez as portas ao público

A abertura de um pavilhão ao grande público é uma das grandes novidades da edição de 2015 da Alimentaria&Horexpo Lisboa, o Salão Internacional da Alimentação, Hotelaria e Tecnologia para a Indústria Alimentar, que vai ter lugar entre 22 e 24 de novembro, na FIL, Parque das Nações, em Lisboa.

A grande meta da 13ª edição da feira para profissionais é aproximar os consumidores das marcas, fazendo deste novo espaço, que vai designar-se Alimentaria Experience, a “grande montra da Alimentaria e o palco privilegiado das marcas”, revelaram hoje, num encontro com a imprensa especializada, os responsáveis pela organização do certame, a FIL e a Alimentaria Exhibitions.

Este modelo mais “aberto” e “interativo” vai apostar numa pequena zona de restauração, em workshops que exploram a temática alimentação/saúde, masterclasses e aulas de cozinha, entre outras atividades lúdicas e de entretenimento.

Outra das grandes novidades desta edição é a escolha da data. Porquê em novembro? “Foi curiosamente a primeira data da Alimentaria em Portugal”, depois passou para a primavera. O objetivo é seguir o “calendário internacional de feiras deste setor”, que se realizam entre outubro e novembro, como a Sial ou a Anuga, “de forma a que os profissionais possam antecipar” as linhas que vão guiar o negócio no “verão seguinte”.

“Propomo-nos ainda a ir buscar novos compradores, talvez mais mercados alternativos e de nicho, e olhar para o certame como um evento ibérico”, com o apoio das entidades portuguesas e estrangeiras especialistas em exportação e promoção internacional dos produtos. Esta rubrica de trazer compradores internacionais para Lisboa representa para a organização cerca de 15% dos custos globais da feira.

A 13ª edição vai decorrer sob o mote “Novos Mercados, Novos Compradores, Novas oportunidades”. Em paralelo, vai ter lugar a segunda edição do Portugal Agro – Feira Internacional das Regiões, da Agricultura e do Agroalimentar, aberta ao público e a profissionais.

“A realização dos dois eventos no mesmo espaço temporal permitirá a presença de toda uma fileira, desde a produção até à prateleira. A intenção é colocar Portugal no mapa internacional das feiras agroalimentares”, explica Fátima Vila Maior, diretora da área de feiras.