Bagga. A cafetaria de rua da Sonae
A Sonae MC criou um novo modelo de negócio que, ao contrário do que aconteceu quando surgiram as outras insígnias, não está junto dos hipermercados Continente. Está na rua
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A primeira loja Bagga está aberta desde dia dez de março na rua Tomás Ribeiro, em Lisboa, e estreia o novo conceito de cafetarias da Sonae MC, que reúne pastelaria, cafetaria, padaria e refeições ligeiras no mesmo espaço.
“O objetivo da marca é proporcionar uma experiência agradável ao cliente, numa envolvente confortável, com produtos saborosos com uma excelente relação qualidade-preço, procurando a preferência e fidelização”, explica ao HIPERSUPER fonte oficial da nova marca.
A empresa ainda não aponta números do investimento para o projeto, ainda em fase inicial, mas garante que a preocupação neste momento é abrir mais espaços, previligiando esta nova aposta, a tipologia de lojas de rua. “Ao mesmo tempo, estamos também a remodelar algumas cafetarias já existentes para este novo conceito, independente dos hipermercados”.
Para já, existe apenas uma loja, em Lisboa, que expressa “uma nova atmosfera, um novo espaço e serviço”. A empresa define este como um conceito “definitivamente novo” em Portugal, uma vez que “reflete as tendências do mercado”. Distingue-se assim por ser um “espaço moderno, apelativo e acolhedor, pelos sabores de excelência e variedade da oferta, pela relação qualidade – preço e, sobretudo, pela qualidade do atendimento”. O ‘layout’ privilegia o conforto, num espaço que mistura “vários ambientes, para as diferentes alturas do dia ou para as diferentes necessidades dos clientes. Adicionalmente, tem ainda a preocupação de os produtos terem uma grande visibilidade, podendo-se visualizar muito bem o que pode experimentar”. Os clientes que já visitaram o espaço “reconhecem o valor da aposta feita diariamente na qualidade e nos preços”.
Aposta no conceito de ‘easyfood’
Quanto à oferta, “estas lojas apostam no conceito de ‘easyfood’, onde se destacam as opções práticas e variadas para saborear em diferentes momentos do dia, dentro da loja ou em sistema de ‘take away’”. Existem várias opções de refeições para almoçar. Há bifanas, panados, pregos, baguetes, sopas e sandes. Há também saladas e sumos naturais. A retalhista destaca, do lado da padaria/pastelaria, os pastéis de nata, que foram eleitos em 2013 o segundo melhor do País [pela confraria do Pastel de Nata no concurso organizado no âmbito do festival Peixe, em Lisboa] ou então o mil-folhas, os croissants e as bolas de Berlim. “Todos preparados nas lojas, à mão”. Mas a novidade, “o próximo produto estrela, serão as empadas especiais, com três variedades diferentes”.
Ao contrário do que aconteceu com as insígnias de retalho especializado Zippy ou Modalfa, por exemplo, a Bagga distancia-se dos hipermercados. Trata-se de um formato de conveniência, com produtos selecionados, alguns deles confecionados no próprio espaços, e um atendimento mais personalizado. “Reforçamos assim a oferta, de forma a ter um excelente lote café, bolachas artesanais, sopas, sumos, sandes quentes e frias ou saladas. Algumas das principais propostas da marca”. A única característica em comum com as restantes insígnias talvez seja o Cartão Continente, que até aqui oferece descontos aos clientes, já que o público alvo é “abrangente” e o objetivo é “tornar o cartão, assim, no maior de descontos do País”.
Os clientes, como todas as outras insígnias Sonae, “englobam todas as pessoas que vivem ou trabalham na proximidade das lojas”, sublinha a marca, que com este modelo encontra mais um meio de reforçar a fidelização e confiança dos consumidores, que todos os dias visitam as suas distintas superfícies comerciais.
As oportunidades para comerciantes que queiram explorar o potencial da marca de rua da Sonae, poderão surgir mais tarde. Para já, para a empresa a “prioridade passa por abrir lojas próprias”, o que não invalida “que, numa segunda fase, venham a ser explorados outros modelos de negócio, como o franchising”, admite.