Imobiliário comercial: retrato da procura e da oferta em Portugal
O retrato do mercado de imobiliário comercial para investidores em Portugal, segundo Tiago Costa, da Sociedade de Advogados da PLMJ
![Ana Catarina Monteiro](https://backoffice.hipersuper.pt/app/uploads/2024/06/silhueta-120x120.jpg)
Ana Catarina Monteiro
Nova colheita do clarete da Bairrada com o icónico Bruno Aleixo
Melom e Querido Mudei a Casa Obras reforçam rede de lojas
Pescanova lança Filetes forno de tomilho e sal marinho
26º congresso da Associação Portuguesa de Logística realiza-se em outubro
Locky instalou 23 cacifos em vários supermercados Intermarché
Mais de 20 expositores internacionais confirmados nos World Cheese Awards em Portugal
Pingo Doce abre nova loja em Lisboa
Nova gama de gelados familiares Olá
Carrinhos Surpresa em todos os hipermercados Auchan
Izidoro já faz entregas refrigeradas em todo o território de Portugal Continental
“Para perceber a atmosfera de investimento num país deve-se falar com uma grande sociedade de advogados”, diz Tiago Mendonça de Castro, sócio da Sociedade de Advogados PLMJ, por ocasião de um dos debate que o Hipersuper promoveu a 30 de abril.
“Se a sociedade de advogados disser que os departamentos de laboral ou de contencioso são o mais performantes, não será uma boa altura para investir nesse país. Já quando os departamentos de imobiliário e societário são os mais performantes é sinal de que alguma coisa está a mexer na economia”, explica, no âmbito do painel de discussão que partiu da premissa “Criar valor e gerar eficiência no retalho”.
Em Portugal, “uma série de alterações legislativas” permitiram uma “dinâmica à volta de novos conceitos de mercado”, como os mercados tradicionais que surgiram nos últimos anos, que “mudaram radicalmente aquilo que é o mercado de imobiliário e de retalho que temos vivido”.
O especialista nas áreas de retalho, construção, imobiliário e licenciamento comercial acredita que, neste momento, Portugal apresenta vantagens fiscais de investimento, principalmente no departamento de reabilitação urbana, e está a atrair cada vez mais investidores estrangeiros, como também está a ganhar cada vez mais potenciais consumidores a partir do turismo.
Entre 2010 e 2012, “as coisas estiveram de fato muito estagnadas mas o Governo introduziu uma série de mecanismos legais que vieram transformar completamente dois âmbitos: a oferta e aprocura”.
Quanto à oferta, as regras de arrendamento estão “mais flexiveis” e surgiram “alterações na reabilitação urbana”, que agora apresenta “menores custos para operadores e investidores, permitindo uma nova oferta de imóveis para as cidades ou algumas artérias”.
Do lado da procura, “uma série de alterações em setores chave trouxeram novos investidores para a economia portuguesa e eventualemnte novos consumidores, como é o caspo de turistas investidores, de juridicizações não habituais, que vêm para Portugal, atraídos pelo regime fisca. Regra geral, são pessoas com grande capacidade financeira que vêm residir e fixam residencia fiscal, obrigando-se com isso a permanecer cá durante 183 dias com um prazo minimo para obter esse estatuto fiscal. Isso aportou para Portugal um conjunto de novos investidores e consumidores que têm procurado imóveis e trazer o seu negócio para cá”.
*Notícia alterada às 9h56 do dia 15 de junho de 2015 – O nome do responsável é Tiago Mendonça de Castro e não Costa.