RFID: uma ferramenta em ‘Omnichannel’
Capaz de manter um contacto mais direto com os clientes, com informação relevante ao direcionada e ajudando no sistema de compra, venda, abastecimento e até devolução, o omnichannel é, na atualidade, uma forma completa de gerar negócio no retalho

Rita Gonçalves
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Por Carlos López, Diretor de Vendas de Têxtil e RFID para o Sul da Europa da Checkpoint Systems
A forma de comprar e vender no mundo atual adquiriu, nos últimos anos, um canal importante e totalmente incontornável: as novas tecnologias de comunicação. É, pois, neste sentido, que o ‘omnichannel’ adquire um papel fundamental que o torna basilar para as transações comerciais no retalho.
Capaz de manter um contacto mais direto com os clientes, com informação relevante ao direcionada e ajudando no sistema de compra, venda, abastecimento e até devolução, o omnichannel é, na atualidade, uma forma completa de gerar negócio no retalho.
Mas quando se fala em ‘omnichannel’, em gestão de vendas e stocks e em informação dirigida ao cliente, são também os sistemas RFID que desempenham um papel preponderante e de incontornável complementaridade à venda.
De um modo geral, o uso de RFID permite um aumento na ordem dos 50 a 95% de visibilidade de inventário, 6 a 14% nas vendas, e uma drástica diminuição de situações ‘out of stock’ (na ordem dos 60 a 80%) – tudo vantagens que, aliadas ao ‘omnichannel’ permitem aumentar paulatinamente os lucros das empresas.
O RFID é essencial para uma correção localização (tracking) dos artigos, quer do momento de produção, à distribuição e venda em loja. Simultaneamente, todas estas informações permitem ao colaborador e ao retalhista manter um inventário totalmente controlado, assim como a reposição dos artigos, respondendo às exigências dos diferentes consumidores no momento da compra. Mas, nem só para as vendas efetivas o RFID é útil. A imensidão de informação disponível através dos sistemas RFID permitem, em determinadas circunstâncias, desenvolver estratégias de vendas que possibilitam não só e apenas vender o que o cliente requer naquele momento, mas também, e acima de tudo, gerir informação de venda de artigos que possam estar em excesso de stock e o retalhista pretenda vender.
Assim, e dada a informação que se recolhe de cada um dos sistemas, é natural a aceção de uma complementaridade entre os dois sistemas, usufruindo o ‘omnichannel’ dos dados do RFID para a prossecução das vendas.
É nesta realidade que, cada vez mais, os retalhistas vivem, pelo que a utilização do RFID é, na atualidade, uma parte integrante do dia a dia das lojas, tornando-se não uma opção, mas a clara e mais acertada aposta em sistemas complementares de gestão de inventário e segurança.
Artigo escrito segundo o novo acordo ortográfico