Produtores de marca querem mercado digital “regulado e seguro”
A crescente adesão dos utilizadores e consumidores e a maior segurança das transações, fazem do comércio online uma aposta incontornável para marcas e empresas”, sublinha João Paulo Girbal, Presidente da Centromarca, filiada da European Brands Association
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Rita Gonçalves
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A AIM (European Brands Association), associação europeia que representa as empresas de produto de marca, alerta ‘stakeholders’ e entidades públicas para a importância de todos “assumirem papéis e responsabilidades na criação de um ambiente digital confiável e sustentável, em benefício de consumidores e empresas”.
No memorando “Consumer Brands for a Trusted Digital Market Place – Principles and Policy Recommendations”, agora publicado pela AIM, a associação pretende “ajudar as marcas a responder aos desafios propostos pela Comissão Europeia, que ambiciona criar um ‘Mercado Digital Único’, que permita ao PIB da UE-28 crescer, pelo menos, 4% (520 mil milhões de euros) e restaurar o crescimento e o emprego na Europa”.
“Beneficiando de uma posição privilegiada no acesso a novas tecnologias, as marcas têm a capacidade de fazer prosperar a economia digital, através da segurança e confiança que transmitem aos consumidores. Desta forma, através da oferta de produtos, serviços e comunicações inovadoras no ambiente digital, as marcas já são um dos principais ‘stakeholders’ e fornecedores de conteúdos no ambiente online”, lê-se num comunicado da Centromarca, a associação que defende em Portugal os interesses dos produtores de marca.
“O crescimento do comércio online tem sido muito significativo e as marcas, pelo seu património ao nível da inovação e comunicação, podem assumir um papel cada mais importante no desenvolvimento da economia digital. A crescente adesão dos utilizadores e consumidores e a maior segurança das transações, fazem do comércio online uma aposta incontornável para marcas e empresas”, sublinha João Paulo Girbal, Presidente da Centromarca, filiada da AIM.
“Não podemos, contudo, deixar que o desenvolvimento do e-commerce seja feito sem cuidar em simultâneo dos direitos dos detentores das marcas e temos que ser tão rigorosos e incisivos no combate à falsificação, à contrafação e a outras usurpações dos direitos dos detentores das marcas no ambiente digital, como já o somos na economia offline”.
A Centromarca alerta, assim, entidades públicas e empresas associadas para a importância da regulamentação do comércio online, tendo como objetivo garantir um ambiente de “concorrência leal e intenso que encoraje a inovação e dê um máximo de valor aos consumidores”.
*Notícia escrita de acordo com o novo acordo ortográfico