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31% dos portugueses não comprou roupa em 2014

Por a 8 de Maio de 2015 as 16:48

RoupaUm total de 69% dos portugueses compraram pelo menos uma peça de roupa no ano passado. 31% não comprou uma única peça durante todo o ano, segundo a Kantar Worldpanel.

A compra de peças mais baratas e menos peças por cada acto de compra, é mais uma tendência. “O mercado caiu 3,4% em volume em 2014 face ao ano anterior. Por outro lado, a continuação do crescimento das cadeias ‘low-cost’ que ajudam naturalmente a reduzir o preço médio das roupas compradas, em termos globais”.

A insígnia mais dinâmica, em 2014, foi o Lidl, registou  o maior crescimento em volume, ganhando quota.”Destacaram-se, também, a Primark, que lidera o mercado em volume, Mo, Bershka, Auchan e H&M, todas com ganhos de quota em volume, face a 2013″.

Os saldos e as promoções continuam a ter um peso importante neste sector, representando cerca de 36% do valor de todas as compras. Cerca de metade dos portugueses aproveitam este mecanismo promocional. “Esta situação tem-se mantido praticamente inalterada desde 2012. Na realidade, os saldos têm perdido alguma relevância, pois verificamos picos de vendas como efeito das promoções, que muitas vezes antecipam os saldos oficiais. Uma das consequências é que isso ajuda a que exista hoje uma menor sazonalidade na venda de roupa, agora melhor distribuída ao longo do ano”, explica a Kantar.

As lojas independentes continuam em queda. Os consumidores preferem cada vez mais as cadeias de roupa, assim como o canal “hiper/supermercado”, que cresce 7,5% em volume. Também o canal feiras e outros locais (inclui lojas dos chineses) também não tiveram um ano positivo, decresceram em volume, cerca de 24% e 10% respectivamente. “As cadeias de distribuição moderna alimentar continuam a desempenhar um papel importante neste mercado, pois em volume, ocupam o 2º e 3º lugar do ranking das insígnias, respectivamente, o Continente e o Lidl. Em valor, a Zara continua líder no mercado de roupa”.

Com o número de compradores sem crescer, (até reduz 0,7 pontos percentuais em 2014), destaca-se o aumento de 18% no volume comprado de roupa no canal internet (análise a operadores que, em Portugal, vendem roupa e calçado exclusivamente por via net).

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