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Latas de refrigerantes aumentam enquanto as de cerveja caem 22% em Portugal

Por a 16 de Março de 2015 as 12:38

Portugal registou um aumento de cerca de 8% na produção de bebidas em lata, em 2014. O país acompanha o crescimento verificado a nível europeu, de acordo com o último relatório divulgado pela organização de fabricantes de latas Beverage Can Makers Europe (BCME).

Apesar da quebra nas latas de cerveja e aumento das de refrigerantes, de um modo geral, Portugal aumentou a produção de bebidas em lata em 8,3%, registando um aumento de 62 milhões entre os anos de 2013 e 2014. Este número é traduzido numa diferença de 750 milhões para 812 milhões na produção da embalagem.

Em 2014, Portugal registou uma produção de 672 milhões de bebidas em lata, na categoria dos refrigerantes, registando um aumento de 18% face ao ano anterior, segundo a BCME. A organização sem fins lucrativos, constituída por fabricantes de latas de bebidas, fornecedores de matérias-primas (como aço e alumínio) e indústrias relaccionadas na Europa, revela ainda que, por outro lado, a produção de latas de cerveja caiu 22%, passando de 182 milhões em 2013, para 140 milhões de latas produzidas em 2014.

A baixa na produção de cerveja em lata é explicada pela diminuição do consumo desta bebida, “dado às temperaturas anormais que se fizeram sentir nos meses de Julho e Agosto, época alta onde é propício o aumento de consumo de bebidas em lata”, justifica a organização, que expecta que “os refrigerantes continuem a ser a principal alavanca na demanda do consumo de bebida em lata, em 2015”.

“Dado ao seu design apelativo, e cada vez mais elaborado, a lata é vista como a embalagem perfeita para bebidas refrigerantes. Este é um pressuposto que se estende também para a cerveja. Estimamos que, mais cedo ou mais tarde, a lata seja a embalagem eleita para o consumo da cerveja nos lares. Portugal, a lata alcança taxas de recuperação muito elevadas pois não nos podemos esquecer de que, afinal, a lata é infinitamente reciclável, segura, de fácil abertura e oferece vantagens logísticas imbatíveis.”, explica Miguel Aballe, Director -Geral da Associação de Latas de Bebidas.

 

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