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Portuguesa Novabase desenvolve solução bancária Wizzio através da tecnologia IBM Watson

Por a 10 de Março de 2015 as 12:46

Gestores e líderes de negócio reuniram-se, pela manhã do último dia 3 de Março, no IBM Client Center, em Lisboa, para explorar as potencialidades do Watson, sistema de computação cognitiva da multinacional de tecnologia.

No último ano, a IBM investiu mil milhões de dólares no desenvolvimento de aplicações cognitivas.

No âmbito do evento “A Computação Cognitiva chega às Empresas, o IBM Watson em acção!”, realizado a 3 de Março em Lisboa, o debate sobre o sistema Watson e as suas aplicações contou com o Presidente da IBM Portugal, António Raposo de Lima, que considera o sistema como o “expoente máximo dos super sistemas, marcando o início de uma nova era das tecnologias de informação: a computação cognitiva”.

Em 2014, a multinacional tecnológica lançou o programa mundial Watson Mobile Developer Challenge com o objectivo de incentivar parceiros e outras empresas da área das TIC a desenvolver aplicações na área da computação cognitiva. Um primeiro conjunto de aplicações com tecnologia Watson está já pronto a ser lançado para o mercado e especializado nas áreas de turismo, distribuição, serviços de TI, saúde e organizações sem fins lucrativos.

A tecnológica portuguesa Novabase aceitou o desafio e tem agora uma solução para a área da banca em Watson, o Wizzio. A plataforma, apresentada no evento, disponibiliza aos gestores de conta as funcionalidades que tradicionalmente existem num balcão e que, ao serem transferidas para dispositivos móveis, permitem o acesso às mesmas, em qualquer lugar, a qualquer momento.

“O Wizzio é uma plataforma multi-channel desenhada e pensada para aumentar a produtividade das equipas de vendas e gestores de relação do banco e que através do sistema disponibiliza uma solução cognitiva focada no aconselhamento e criação de valor para o cliente final”, explica Pedro Gaspar, Senior Manager, Head of Live Banking da Novabase.

Surgido de um projecto de investigação iniciado em 2005, o Watson é fruto de dez anos de investigação na área da analítica, na qual o Watson se destaca como uma plataforma tecnológica “capaz de processar um grande volume de dados”, de forma a descobrir padrões no aglomerado de informação e extrair conhecimento.

Segundo a IBM, cerca de 80% dos dados gerados pela sociedade digital são dados não estruturados (com origem em texto, tweets, imagens, fotos, vídeos, mensagens, entre outros). O novo sistema é “24 vezes mais rápido”, com uma melhoria no desempenho “na ordem dos 2400%” e uma diminuição de tamanho de “cerca de 90%”.

“O IBM Watson supõe a integração de três capacidades que o distinguem da informática como a conhecíamos até agora, ao processar linguagem natural, ao analisar os dados, realizando inferências, descobrindo novas relações e apontando hipóteses, e ao aprender de forma dinâmica, saindo do paradigma que limita os sistemas a fazer apenas aquilo para que foram programados”, sublinha o responsável.

Durante os últimos quatro anos, o sistema, inicialmente aplicado à saúde, tornou-se uma tecnologia comercial, estando disponível na ‘cloud’, capaz de alimentar novos serviços e aplicações para consumidores e empresas.

A sua aplicabilidade estendeu-se às diversas indústrias, desde o retalho, à banca, à educação, às telco, aos transportes, ao turismo e mesmo à culinária, tendo clientes em 25 países em todo o mundo, incluindo, por exemplo, a Repsol e o CaixaBank.

A empresa tornou possível que mais empresas tirem partido da tecnologia Watson através de serviços na ‘cloud’, por exemplo, o Watson Engagement Advisor, especializado em Marketing e Vendas, o Discovery Advisor, na área da investigação e desenvolvimento, e ainda o Analytics, analítica avançada para as empresas. Ao tirarem partido da plataforma Analytics, os decisores de negócio terão apoio complementar para melhorar a sua capacidade de gestão e de tomada de decisão. O objectivo é ajudar as empresas a transformar os seus processos de negócio tendo por base, também, a analítica de dados.

 

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