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“Próximo multibanco bitcoin pode ser instalado já em Março no Algarve”

A primeira caixa multibanco no País que permite trocar dinheiro por bitcoins foi instalada no Saldanha Residence, em Lisboa. A próxima deverá ser colocada no Algarve, já em Março, revela em entrevista ao HIPERSUPER Joaquim Lambiza, Director-Geral da Bitcoin Já

Ana Catarina Monteiro
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“Próximo multibanco bitcoin pode ser instalado já em Março no Algarve”

A primeira caixa multibanco no País que permite trocar dinheiro por bitcoins foi instalada no Saldanha Residence, em Lisboa. A próxima deverá ser colocada no Algarve, já em Março, revela em entrevista ao HIPERSUPER Joaquim Lambiza, Director-Geral da Bitcoin Já

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Entrevista a Joaquim Lambiza, Director-Geral da Bitcoin Já

VEJA AQUI O VÍDEO DA ENTREVISTA

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Portugal está “bastante atrasado” na adopção da moeda virtual, considera o director-geral da Bitcoin Já, empresa que instalou o primeiro multibanco para bitcoins no País. Joaquim Lambiza acredita que o turismo pode ser o pontapé de saída para a democratização da moeda virtual

O que é a bitcoin?

A bitcoin é uma moeda virtual que permite fazer transacções de valor de um ponto ao outro de forma instantânea, na internet, portanto é uma moeda que existe no espaço virtual. Consegue fazer as transferências de forma bastante segura, de uma segurança que até hoje nunca se tinha visto, e a um custo praticamente gratuito.

A primeira caixa multibanco, que permite trocar dinheiro por bitcoins, foi instalada no ano passado no Saldanha Residence, em Lisboa, durante o ano passado. Porquê este centro comercial?

Na realidade, o negócio da Bitcoin Já não é explorar a máquina, não é o negócio de comprar e vender bitcoins. Para o nosso produto, o ATM, escolhemos aquele local por ser o ideal para servir de ‘showcase’ das nossas máquinas. Porque o cinema é o mais tecnologicamente evoluído em Portugal, é o único que oferece determinadas características tecnológicas, que mais nenhum cinema em Portugal oferece, e achamos que seria o local ideal. E temos recebido potenciais clientes estrangeiros para ver a máquina. Não esperávamos o impacto que teve na sociedade e a utilização que acabou por ter, que não era nada o nosso objectivo inicial.

Qual foi o impacto que teve na sociedade?

Começaram todos a falar sobre as bitcoins, o que era o nosso objectivo mas não no imediato. Também começaram todos a utilizar a máquina, muito mais do que estávamos à espera, tem sido um fenómeno mediático. Eu digo isto porque a quantidade de pessoas que hoje vão lá tirar fotografias ao lado da máquina é maior do que as pessoas que de facto estão a usá-la. E isso é bom! Significa que as pessoas começam cada vez a falar mais no assunto e a entender.

Como o dinheiro é transformado em bitcoins?

A máquina tem, no seu interior, é virtual mas tem, bitcoins e dinheiro físico, neste caso euros. O que acontece é que se a pessoa quiser comprar bitcoins, mostra o seu número de conta, traduzido através de um QR Code, coloca as moedas e instantaneamente recebe as bitcoins, portanto, é transferido da máquina para a pessoa. Caso contrário, também funciona assim, a máquina mostra o endereço e a pessoa manda para lá as bitcoins, isto em frente à máquina, e depois das confirmações necessárias sai o dinheiro. Um processo bastante simples.

Quais os estabelecimentos em Portugal onde já é possível utilizar as moedas? Apenas no cinema, no caso do Saldanha Residence?

Sim, no Saldanha só no cinema. A adesão dos comerciantes em Portugal tem sido muito fraca em relação aos outros países. A adopção tem sido francamente lenta. Em Portugal, podemos usar em muitos poucos cafés, especificamente bares, e tem-se centrado mais na área do turismo. Há vários apartamentos em Portugal que podem ser alugados através de bitcoins, curiosamente há também vários médicos que aceitam bitcoins. Mas pouco mais. A adopção pelos comerciantes tem sido bastante lenta.

Até agora, qual o volume das transacções feitas? É satisfatório?

É surpreendente. Não era nada do que prevíamos. Aquilo era só mesmo um ‘showcase’ para vender as máquinas e temos tido uma média de 150 transacções por mês. Comparado com outros países é bastante pouco, não é um número interessante. No entanto, pela localização e pelo facto de nunca termos feito nenhuma publicidade paga é bastante surpreendente. Portugal está a crescer a um ritmo bastante lento na adopção das bitcoins.

Porquê?

A questão do atraso português deve-se à falta de divulgação. Não é o facto de estar atrás ou à frente, isso rapidamente se recupera, não é uma questão complicada. Lá fora, por exemplo, já há dois anos pagava o meu croissant e capuccino com bitcoins em Londres.

Há um mês estive na Dinamarca, num bar irlandês com amigos a beber cerveja e foi tudo pago com bitcoins. Existe uma adopção, que é um bocado impulsionada pela necessidade, e nós aqui ainda não a sentimos. No caso, por exemplo, da Dinamarca, que tem vizinhos que usam moedas diferentes da sua, como a Suécia ou Alemanha, o uso da bitcoin é natural. No caso de Inglaterra, que não está no euro, para mim foi uma surpresa bastante agradável poder fazer pagamentos com bitcoins e simplesmente esquecer os custos de câmbio.

O Banco de Portugal alertou, no dia do lançamento do primeiro multibanco, para a insegurança do sistema. Uma vez que não existe um fundo que cubra eventuais perdas dos utilizadores, qual a importância de investir na segurança?

Vou separar as preocupações do Banco de Portugal em relação ao resto. As preocupações do Banco de Portugal são, na minha opinião, essencialmente dirigidas à volatilidade da moeda e ao facto de não serem garantidas nem controladas por uma entidade central.

Em relação à volatilidade da moeda é verdade e eu subscrevo. As pessoas que tencionam entrar no mercado especulativo ou vender bitcoins para ganhar dinheiro, ou então as que querem investir as suas poupanças em bitcoins, cometem um erro bastante grave. O Banco de Portugal aí está a fazer o seu papel e a proteger os utilizadores. Não é para isso que serve o bitcoin neste momento.

O facto de não haver uma entidade central que garanta ou controle, é precisamente a grande vantagem da bitcoin. Toda a ideia de um sistema central é contrário à sua existência e é a descentralização que representa a sua força e a sua segurança.

Em relação à segurança, há uma questão semântica muito complicada. Número um, o sistema bitcoin em si representa uma segurança como nunca existiu à face da terra, é um sistema bastante seguro. Neste momento, o volume de computação ligado à segurança de um bitcoin é superior à soma de todos os super computadores da Terra. Desde 2009, quando se deu a primeira transacção, que essa segurança está a ser posta à prova todos os dias e até hoje nunca falhou.

Tem havido nos media muitas informações sobre pessoas que foram presas por envolvimento em esquemas com bitcoin. Que é que acontece? Quando saímos dessa segurança aí já estamos por conta própria e risco. Os últimos casos ocorridos têm sido em agências de câmbio. Se transfiro os meus bitcoins para uma empresa e se essa empresa entra em falência ou é roubada, os meus bitcoins desaparecem e isso é o que tem acontecido. São empresas sem escrúpulos que desaparecem com o dinheiro, e isso não tem nada haver com os bitcoins em si, tem haver com o que eu faço com os meus bitcoins, a quem entrego e alguém que depois trai a minha confiança. As soluções aí sim passam por regulamentação para controlar essas empresas e a forma como actuam.

Acha que nos próximos anos vai ser criada uma entidade para regular?

É precisamente isso que não se quer. A grande revolução de que estamos aqui a falar é o facto de isto ser descentralizado, de não existir uma entidade central. Todos entendem isso e querem que essa descentralização seja desenvolvida e que possamos ver onde isto vai chegar. A questão da segurança do sistema não está aqui em causa. A segurança do que acontece fora sim, pode ser regulamentada, mas o sistema em si não é essa a ideia, e espero que não aconteça.

Já agora posso falar em relação ao valor, também uma preocupação do Banco de Portugal. A questão de as pessoas investirem e de um momento para o outro a moeda perder o valor. O valor de uma moeda normal, no caso do euro, é controlado por políticas monetárias. Existe uma política monetária central que determina, como aconteceu agora recentemente em que o Banco Europeu decidiu emitir mais notas e desvalorizar a moeda. Foi uma decisão consciente. Nas bitcoins isso não acontece, não podemos descentralizar a moeda e não há ninguém que a controle. Se a quiséssemos controlar teria que haver a noção de política monetária descentralizada, que ainda não existe. Há-de ser inventado no futuro, até lá a moeda é bastante jovem e o que vai acontecer é que o mercado, por si, vai criando sistemas e produtos financeiros que vão acabar por estabilizar o seu preço.

Qual é então o papel da Bitcoin Já?

A Bitcoin Já tem três objectivos. Um deles é criar produtos comerciáveis na tecnologia das moedas virtuais, como foi o caso da ATM (Automater Teller Machine) e como é o caso de outros que estamos a desenvolver para comerciantes. A segunda área, de longe a mais importante, é a área da utilização da tecnologia para criar soluções empresariais, estamos a falar de coisas como os ‘Smartcontract’. A grande revolução não é a moeda em si mas a tecnologia que suporta a moeda. E prevê-se que num futuro próximo, muitas das nossas interacções sociais e empresariais sejam feitas à base dessa tecnologia e nós queremos actuar nessa área. A terceira é a divulgação dessa tecnologia. O nosso papel aqui é precisamente nestas três áreas.

A Bitcoin recebe alguma parcela das trocas comerciais?

Sim. A máquina compra e vende os bitcoins e cobra uma percentagem sobre cada transacção. Essa percentagem neste momento está nos 3%, francamente baixa. Já percorri alguns países europeus e nunca vi uma percentagem tão baixa. Mas o nosso objectivo é mesmo a divulgação.

Os 3% apenas são aplicados apenas em Portugal?

É a própria máquina que define, quem usa o ATM é que define qual a percentagem que quer aplicar. A média tem sido entre os 5 e os 10% nos outros países. É o que se aplica normalmente. A questão desta parcela é que nós temos que pagar a utilização da máquina e também os impostos devidos dessas transacções.

A percentagem aumenta conforme a procura?

É definida por nós. Neste momento, definimos um valor fixo de 3%. Mas isso não quer dizer que mais tarde possamos alterar, dependendo das variáveis da procura e da oferta, no futuro.

Disse que queria ampliar o número de funcionalidades da caixa multibanco de bitcoins. Para já, quais as funcionalidades disponíveis?

Para já é a compra e venda de bitcoins.

Qual será a próxima função?

Tínhamos previsto uma série de funções que entretanto pusemos de lado, depois de termos feito uma ronda pelos potenciais clientes. Mudámos um pouco a nossa estratégia. As funcionalidades vão centrar-se no ‘multi currency’ [multi-moedas], pelo que a máquina pode aceitar em simultâneo, por exemplo, euros e libras inglesas. Depois estamos a trabalhar bastante numa área chamada ‘remittance’ [remessas]. É essencialmente para emigrantes, que trabalham em Portugal, trabalham duro, têm um ordenado legal, pagam impostos e querem enviar parte para casa, pagando uma fortuna em comissões de transferência, impostos, entre outros. Hoje em dia, vão à máquina, trocam algum dinheiro e enviam os bitcoins para casa. Estamos a desenvolver uma solução que permita fazer isso de maneira bastante automatizada e simples.

Há países como a Guiné Equatorial, cuja moeda é muito difícil de trocar em Portugal. Por não haver muita circulação, é difícil encontrar espaços que façam a transacção. As bitcoins permitem facilitar também esse aspecto?

Bastante. Aliás a maior utilização que as bitcoins têm hoje é na área das ONG (Organizações não Governamentais) e do financiamento, das doações e dos micro pagamentos. Por exemplo, conseguimos fazer uma doação para um projecto qualquer em África e ter a certeza é recebido e não há ninguém a ganhar nada no caminho. É instantâneo e imediatamente verificável e utilizável.

A nível dos micro-pagamentos, como esta transferência de dinheiro é praticamente gratuita, podemos pagar alguns cêntimos independente do valor, ou seja, podemos fazer transferências pequenas sem pagar mais por isso.

Existem países onde podemos pagar o equivalente a um euro. Fazer uma transferência de um euro no sistema bancário actual é impraticável porque o custo das transacções supera isso, enquanto na bitcoin isto está a funcionar. Portanto, isto é uma área bastante interessante em que os envolvimentos nessa região está a ser exponencial.

Pretende instalar mais caixas multibanco para bitcoins noutros espaços? Quais?

Como disse, a nossa primeira máquina era um ‘showcase’ e a nossa vontade e intenção era encontrar empresários que quisessem adquirir a máquina, contando ou não com a nossa ajuda, e explorá-la. Portanto, arranjam eles os sítios para as colocar. Não temos tido, digamos assim, propostas concretas, só temos intenções mas não passam disso. Até definimos uma meta. Até ao final de Fevereiro se não encontrarmos ninguém que queira explorar a máquina, vamos criar uma divisão e vamos colocar a máquina noutro local. Um dos locais é o Algarve, porque é onde existem turistas, já em Março.

Quando fui a Inglaterra consegui comprar produtos e serviços sem passar por uma casa de câmbio e existe também essa oportunidade que pode ser dada aos ingleses que vêm cá a Portugal e que querem gastar o seu dinheiro mas não estão para gastá-lo no sistema financeiro actual.

E seria também num espaço comercial ou num espaço de rua?

Não tenho limitações. Pode ser num café, bar, no aeroporto. Onde se poder negociar o melhor sítio com os melhores horários. No caso do Saldanha, o cinema tem uma limitação só abre às 13h, portanto o sistema em meio-dia desaparece. Isto são limitações que não haverá para a segunda máquina.

Quando se dará o ‘boom’ das bitcoins? Em Portugal e no mundo?

Por detrás da palavra ‘bitcoin’ existem duas coisas diferentes. Uma é a moeda em si e a outra é a tecnologia. Como moeda, acho que em Portugal vai ser mais impulsionada pelos estrangeiros, a comunidade estrangeira radicada em Portugal e os turistas. Quando? Acho que aquilo que vamos fazer no Algarve é que nos vão dar uma visão mas completa do que podemos esperar. Mas acabamos sempre por seguir o que acontece nos outros países e a evolução esta a ser bastante rápida, por isso, calculo que daqui a dois anos a moeda já esteja a ser mais utilizada em Portugal.

Ao nível de tecnologia, o meu grande desejo é que as empresas em Portugal, nomeadamente na área da distribuição, queiram olhar e conseguir entender no que é que esta tecnologia os pode ajudar, porque as limitações não existem e o potencial bastante impressionante.

Que oportunidades há para a distribuição?

Neste momento, no mundo inteiro estão a surgir centenas e centenas de empresas ‘Start ups’, exclusivamente dedicadas a esta área, à tecnologia que suporta a moeda. Estamos a falar de ‘smart contract’ que, por exemplo, na área da distribuição tem um potencialidade bastante grande, outro caso são os ‘assets’, toda a gestão através deste sistema de tecnologia das bitcoins, que nós chamamos de ‘block chain’. Existem inúmeras possibilidades e o que parece é que em Portugal, tal como esta a acontecer lá fora, começo a ver esse interesse.

Para terminar, considera que a democratização do sistema ajudaria a dinamizar a economia portuguesa?

Em relação à economia em si, o que ajudaria era haver mais investimentos na área. Não me preocupa estarmos atrás a nível do método de pagamento bitcoin, porque isso facilmente se recupera. Mas no que diz respeito a desenvolver a economia através deste sistema, Portugal está bastante atrás. Há países em que as próprias entidades governamentais exigem ao mercado que comece a desenvolver soluções nesta área para não ficarem atrás, nós estamos definitivamente atrás. O desenvolvimento da economia portuguesa passaria por mais empresas a investirem nesta área, sobretudo porque é bastante jovem, e começar logo em frente do plutão, e não esperar até passar as oportunidades.

– Alteração

12h18 do dia 19 de Fevereiro de 2015:

“No caso, por exemplo, da Dinamarca, que tem vizinhos que usam moedas diferentes da sua, como a Suécia ou Alemanha, o uso da bitcoin é natural”.

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Com o restabelecimento da energia elétrica, a APED sublinha que os seus associados retomaram o funcionamento normal das lojas, assegurando a reposição de produtos.

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As mais de 4500 lojas de retalho alimentar e não alimentar dos associados da APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição – estão hoje a funcionar com total normalidade em todo o território nacional, após os constrangimentos provocados pela falha elétrica registada no dia anterior.

Apesar de se tratar do maior apagão da história em Portugal, a APED sublinha que mais de 80% das lojas mantiveram-se abertas durante a ocorrência, assegurando serviços e disponibilizando bens de primeira necessidade às famílias portuguesas. A rápida resposta do setor demonstrou, mais uma vez, a sua resiliência e a capacidade de adaptação a cenários adversos, defende.

Segundo a associação, as infraestruturas robustas, nomeadamente sistemas de geradores, permitiram às empresas associadas da APED manter a operação em condições exigentes, garantindo a continuidade do abastecimento e a segurança dos produtos. Tal como aconteceu durante a pandemia, o setor voltou a revelar o seu espírito de serviço e o forte compromisso com os consumidores, enaltece em comunicado.

Com o restabelecimento da energia elétrica, os associados da APED retomaram o funcionamento normal das lojas, assegurando a reposição de produtos e o cumprimento rigoroso dos procedimentos de segurança alimentar, bem como a proteção de colaboradores e clientes.

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Abriram as candidaturas ao programa para mulheres empreendedoras no agroalimentar

130 mulheres, dez por cada país – entre os quais, Portugal – serão selecionadas para participar na edição de 2025 do programa Empowering Women in Agrifood, apoiado pela União Europeia.

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O EIT Food, a principal iniciativa europeia de inovação alimentar, e a BGI Sustainable Ventures, representante do EIT Food em Portugal, abriram as candidaturas para a edição de 2025 do programa Empowering Women in Agrifood (EWA).

As candidaturas estão abertas até 25 de maio e serão selecionadas dez empreendedoras por pais, que estejam a iniciar a sua carreira e a desenvolver soluções inovadoras para o setor agroalimentar. No total, 130 mulheres serão selecionadas para participar na edição de 2025 do EWA, num programa de incubação de seis meses, apoiado pela União Europeia, e que decorrerá de julho a dezembro de 2025.

Nesta sexta edição, o programa EWA será implementado em 13 países da Europa: Albânia, Estónia, Macedónia do Norte, Polónia, Roménia, Sérvia, Eslovénia, Ucrânia, Espanha, Turquia, Itália, Portugal e Grécia.

As participantes beneficiarão de formação personalizada, mentoria individual e acesso a redes de especialistas e potenciais investidores. No final do programa, duas participantes por país receberão prémios de reconhecimento no valor de dez mil euros e cinco mil euros, respetivamente, para apoiar o desenvolvimento dos seus projetos, informa a BGI Sustainable Ventures.

Desde o seu lançamento em 2020, o EWA já apoiou centenas de mulheres empreendedoras em 17 países, ajudando-as a lançar novos produtos, garantir investimento e fazer crescer os seus negócios. Como salienta Carolina Silva Marques, Regional Project Manager do EIT Food, “o EWA já apoiou mais de 450 mulheres empreendedoras a criar soluções com impacto real tanto nas comunidades locais como no panorama agroalimentar europeu”. “Através de formação, mentoria e acesso a uma rede internacional de inovação, o programa impulsiona o talento feminino e a transição para um sistema mais resiliente e sustentável”, acrescenta.

O programa é gratuito e as candidaturas estão abertas até 25 de maio de 2025 aqui

O EIT Food é a principal iniciativa de inovação alimentar na Europa. É uma das oito comunidades de inovação criadas pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), uma organização independente da União Europeia, fundada em 2008 para promover a inovação e o empreendedorismo. A BGI Sustainable Ventures, representante do EIT Food RIS Hub Portugal, é uma aceleradora de startups e powerhouse internacional dedicada à promoção da inovação e do empreendedorismo, com grande foco na sustentabilidade.

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YoPRO e FC Famalicão sublinham a importância do treino com ação inédita no futebol português

A YoPRO e o FC Famalicão foram protagonistas de um momento inédito no futebol português ao entrarem em campo com a camisola de treino, num gesto simbólico que reforça a importância da preparação e da recuperação no desempenho desportivo, no âmbito da parceria que une o clube à marca de nutrição da Danone.

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A YoPRO, marca de nutrição da Danone,  e o FC Famalicão protagonizaram um momento inédito no futebol nacional: no jogo contra o SC Braga, o clube entrou em campo envergando a camisola de treino, num gesto simbólico que destacou o valor da preparação, da recuperação e do compromisso diário.

Esta ação, integrada na parceria iniciada em fevereiro entre o FC Famalicão e a YoPRO, pretende sublinhar que o treino é tão decisivo quanto o próprio dia do jogo. Desde o início da colaboração, os produtos YoPRO passaram a fazer parte da rotina nutricional dos jogadores, apoiando o rendimento e a recuperação através de uma nova fórmula enriquecida com proteína, vitamina B9 e magnésio — combinação única no mercado.

“Acreditamos que o verdadeiro progresso é construído todos os dias, treino após treino. Esta parceria é uma forma de materializar essa visão e reforçar o papel da YoPRO enquanto marca que alimenta o progresso de quem dá o seu melhor em cada dia”, explica Diogo Costa, responsável de marketing da Danone em Portugal.

“Esta parceria vem reforçar a visão do nosso clube relativamente ao planeamento estratégico para a performance diária dos jogadores. Na adequação ao treino no relvado é delineado um rigoroso plano para uma eficiente e eficaz recuperação dos atletas. Esta relação com YoPRO assenta nesta política de extrema importância com o período pós-treino e jogo,  nomeadamente com a incorporação de produtos de reconhecido valor e inegável qualidade tendo em vista a otimização do rendimento dos nossos jogadores.”, refere Pedro Reis Sá, diretor de comunicação do FC Famalicão.

Ao patrocinar as camisolas de treino e levá-las simbolicamente ao relvado num jogo oficial, a marca reforça a mensagem central da sua campanha: o jogo é o prolongamento do treino.

A campanha, que inclui a produção de um videocase com presença em TV e plataformas digitais, integra ainda conteúdos cocriados para as redes sociais da marca e do clube, expandindo o alcance da iniciativa.

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Aveleda e AORP celebram excelência portuguesa na 3.ª edição da Alfândega Jóias

A Aveleda celebra uma parceria inédita com a AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal, na 3.ª edição da Alfândega Jóias, que decorre de 9 a 11 de maio na Alfândega do Porto.

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Sob a marca Portuguese Jewellery, a AORP apresenta uma mostra que cruza a excelência do design de joalharia com a arte da produção vitivinícola da Região Demarcada dos Vinhos Verdes. A Aveleda selecionou seis vinhos de referência (cinco brancos e um espumante) que servem de inspiração a seis criações exclusivas de joalharia portuguesa.

Segundo a Aveleda, cada espaço da exposição traduz, em formas e materiais, os valores e as sensações únicas de cada vinho:

  • Mel Jewell & Aveleda Espumante Bruto: frescura e leveza captadas através da sofisticação das pérolas;

  • Tea Oatcakes & Aveleda Solos de Granito: autenticidade e origem refletidas no design natural;

  • Amag & Aveleda Solos de Xisto: inovação inspirada na força mineral da casta Alvarinho;

  • Claudiouro & Aveleda Parcela do Convento: intensidade e unicidade em peças de grande expressão;

  • Rosarinho Cruz & Aveleda Parcela do Roseiral: a identidade minhota interpretada pela joalharia;

  • Fernando Martins Pereira & Manoel Pedro Guedes: raridade e legado, homenageando a tradição da Aveleda.

Com uma narrativa assente nos elementos da natureza terrestre — terroir, água, céu e biodiversidade — esta parceria sublinha a aposta da Aveleda em projetos que cruzam tradição e inovação, reforçando os valores de autenticidade, excelência e criatividade que caracterizam a marca.

Para Filipa Albergaria, brand manager da marca Aveleda, “este encontro entre vinho e arte, numa viagem pelos sentidos e pela natureza, assenta na partilha de valores de identidade, origem e excelência entre a Aveleda e a AORP”.

Para João Rothes, Secretário-Geral da AORP, “esta iniciativa reforça o posicionamento da Portuguese Jewellery como plataforma de promoção da joalharia portuguesa, cruzando-a com outros universos criativos e valorizando o que de mais autêntico se faz em Portugal”.

A exposição estará patente no primeiro espaço à esquerda da entrada das Furnas Nascente (Piso -1) da Alfândega do Porto, aberta ao público entre as 10h00 e as 20h00. No dia 9 de maio, pelas 18h00, terá lugar um momento especial de degustação que celebrará esta fusão entre joalharia e vitivinicultura.

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CAP celebra 50 anos com nova identidade visual e visão de futuro para a agricultura portuguesa

No ano em que celebra meio século de existência, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) apresenta uma nova identidade visual, assinalando não apenas a sua história, mas também uma renovada aposta na modernização da agricultura nacional.

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tagsCAP

Fundada em 1975, a CAP tem desempenhado um papel central na defesa dos agricultores, produtores florestais e do mundo rural português. Com mais de 250 organizações associadas, a Confederação é um dos principais interlocutores do setor agrícola junto do Governo, da Comissão Europeia e das instâncias de concertação social em Portugal.

Álvaro Mendonça e Moura, presidente da CAP, sublinha o simbolismo desta renovação: “Ao assinalarmos os 50 anos da CAP, temos a responsabilidade de renovar aquele que é o compromisso da Confederação para com os seus Associados e para com o País: o de construirmos futuro para a Agricultura Portuguesa e de garantirmos que cumpre o seu desígnio de sempre, como eixo central para o desenvolvimento e crescimento do País. Homenageamos o nosso passado e a nossa história também com a adoção de uma nova imagem, mais atual e irreverente, e que nos direciona para a ideia de uma agricultura moderna, com futuro.”.

A nova imagem, apresentada esta terça-feira, 29 de abril, em Lisboa, inclui a reconfiguração do logotipo, que passa a refletir uma estética mais atual, orgânica e próxima da natureza. Com uma tipografia arredondada e o reforço das letras principais, a marca adota uma paleta que combina o verde tradicional com tonalidades azuladas, remetendo para os elementos essenciais da agricultura: terra, água e céu.

Com representação permanente em Bruxelas e presença ativa nos comités agrícolas europeus, a CAP tem contribuído para a definição de políticas públicas agrícolas em Portugal e na União Europeia. Esta nova identidade visual surge, assim, como uma afirmação de continuidade e de adaptação a uma nova era, reforçando o compromisso com a sustentabilidade, a inovação e a valorização da atividade agrícola.

Também no âmbito da comemoração dos seus 50 anos, a CAP lança uma série de 11 vídeos que exploram temáticas atuais e decisivas para o setor, destacando o contributo determinante da agricultura e da floresta para a economia nacional e para a sustentabilidade do território, disponíveis nas redes da Confederação.

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Minerva lança nova Salada de Atum inspirada na tradição portuguesa

Esta é a quarta receita da linha de Saladas de Atum da Minerva, depois das variantes Toscana, Mexicana e Cuscuz, lançadas no verão de 2024.

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A Minerva acaba de reforçar a sua gama de Saladas de Atum com o lançamento de uma nova receita inspirada na tradição gastronómica portuguesa. A novidade, denominada Salada Portuguesa, chegou às lojas em abril.

A nova proposta combina atum, grão-de-bico, tomate, cebola e azeitonas pretas, numa fórmula que privilegia sabores tradicionais e visa oferecer uma refeição prática, equilibrada e com o selo de autenticidade que caracteriza a marca.

Esta é a quarta receita da linha de Saladas de Atum da Minerva, depois das variantes Toscana, Mexicana e Cuscuz, lançadas no verão de 2024. De perfil mais suave, a Salada Portuguesa distingue-se pela ausência de pimento, tornando-se uma opção apelativa para consumidores que procuram alternativas a este ingrediente.

Apresentada em embalagem prática de 160 gramas, em formato bowl, a gama de saladas Minerva destaca-se pela conveniência: os produtos são prontos a consumir, dispensam refrigeração e mantêm-se alinhados com as tendências de praticidade e alimentação saudável.

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DHL Express realiza conferências sobre internacionalização das empresas portuguesas (adiado)

Atualização: evento foi adiado para nova data ainda a divulgar.

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Notícia atualizada às 13:10 de 29 de abril

Evento adiado. 

A DHL Express organiza esta terça-feira, 29 de abril, a 1ª edição do DHL Trade Summit, um evento que pretende ser uma referência no apoio à internacionalização das empresas portuguesas, com especial enfoque no setor dos transportes e logística.

Dedicada ao setor têxtil, o primeiro DHL Trade Summit acontece tem início às 11h e acontece no Terminal da DHL Express no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

“O DHL Trade Summit surge como resposta direta às necessidades das empresas portuguesas de se expandirem para novos mercados com um suporte logístico especializado. A escolha do setor têxtil para a edição inaugural está diretamente ligada à importância desta indústria na região Norte e ao investimento recente da DHL Express no terminal do Porto”, avança a multinacional de logística.

Esta iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, empresários e decisores para debaterem oportunidades, tendências e desafios nos mercados internacionais. Contará com a presença da embaixadora da República Federal da Alemanha, do CEO da DHL Express Portugal, do presidente da Associação Empresarial do Minho e da CEO do ISEG Executive Education. Serão ainda apresentados casos de sucesso de internacionalização, e partilhado conhecimento por parte de parceiros de mercado, agentes económicos e responsáveis da DHL.

A próxima edição do evento está prevista para o segundo semestre do ano, alargando a discussão a outros setores estratégicos da economia nacional.

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Já pode ler a edição 433 em formato digital

Inovação, sustentabilidade e capacidade de adaptação são os fios condutores da edição 433 do Hipersuper. Entre os temas em destaque, Marta Baptista, da Driscoll’s, aponta em entrevista os desafios da agricultura moderna, Gonçalo Lobo Xavier, da APED, define as prioridades estratégicas do retalho e a Aveleda revela como conjuga tradição e inovação.

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Na edição 433 do HipersuperMarta Baptista, vice-presidente da Driscoll’s California, analisa os principais desafios da agricultura moderna – da escassez de mão de obra à gestão hídrica – e defende a urgência de colocar as pessoas no centro da estratégia agrícola. A vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas não tem dúvida: “a agricultura faz-se com pessoas”.

Em vésperas do Retail Summit 2025, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, partilha a visão estratégica para um setor mais resiliente, sustentável e digital, sublinhando o papel da associação na construção de um ecossistema preparado para a transformação.

Ainda nesta edição, fomos ao terreno e acompanhamos a iniciativa “Dia de Campo” do Clube de Produtores Continente, que levou produtores nacionais a conhecer práticas agroecológicas combinadas com agricultura de precisão, focadas na regeneração dos solos e na qualidade das culturas.

Também pode ler a entrevista com António e Martim Guedes, que lideram a quinta geração à frente da Aveleda. Ao Hipersuper, revelam como a empresa familiar equilibra herança e inovação, respondendo às expectativas do consumidor com um forte pipeline de novos produtos e uma visão de longo prazo.

Não podíamos faltar ao lançamento do “Destemido”, o novo topo de gama da Casa Ermelinda Freitas, com rótulo em ouro desenhado por Olga Noronha, e ao regresso do Invisível da Ervideira, agora acompanhado do seu primeiro gin – o G(in)visível.

A relação entre vinho e arte ganha novo fôlego com a inauguração da exposição “Quanta Terra Quanta Arte”, em Favaios, onde obras de Vhils, HelioBray e Paulo Neves fundem território e identidade num espaço único no Douro.

Também nesta edição, conheça os detalhes da candidatura do Queijo Serra da Estrela DOP a Património Cultural e Imaterial da Humanidade, uma iniciativa que pretende valorizar a produção, o território e o turismo da região.

Na área da sustentabilidade, analisamos como as marcas de águas engarrafadas estão a investir em embalagens mais circulares e soluções com menor pegada ambiental, respondendo à pressão regulatória europeia e às novas exigências dos consumidores.

No setor financeiro, destaque para a Ifthenpay, que cresceu 27% em 2024 e aposta na internacionalização e inovação tecnológica sem comprometer a segurança e a personalização dos serviços. Fomos conversar com Nuno Breda cofundador da fintech.

categoria de congelados continua a ganhar terreno junto dos consumidores. Fomos perceber como as marcas estão a reforçar presença no mercado com soluções convenientes e alinhadas com as novas exigências alimentares.

Já na área digital, os resultados do primeiro estudo da Impact sobre omnicanalidade em Portugal mostram progressos relevantes, embora persistam desafios para garantir uma experiência de compra verdadeiramente integrada.

Pode ainda ler a reportagem sobre a 9.ª edição da Empack & Logistics & Automation, que decorreu na Exponor e se afirmou como a principal montra de inovação na cadeia de valor da embalagem e logística.

Analisamos também a evolução do consumo de cereais em Portugal, um setor altamente dependente do exterior, mas que continua a inovar para responder às exigências de saúde, nutrição e sustentabilidade.

Ainda nesta edição a análise de um setor marcado por rápidas transformações e por consumidores cada vez mais exigentes: a refrigeração comercial assume um papel determinante na estratégia das insígnias de retalho e da grande distribuição.

Também pode ler como é que a Haier e a Lennox assumem o desafio de responder às necessidades das insígnias de retalho, oferecendo conforto térmico aliado a eficiência energética e digitalização. Um caminho que se faz com inovação, mas também com visão a longo prazo, sublinham.

Sete players especializados em recrutamento revelaram ao Hipersuper as tendências do recrutamento no retalho em 2025, o papel do uso de ferramentas digitais no apoio à seleção e as estratégias das empresas para atrair e manter talento. O domínio de ferramentas digitais é um conhecimento diferenciador, mas as soft skills, como empatia, comunicação e capacidade de adaptação, são, cada vez mais, valorizadas. A ler nesta edição.

Também nesta edição, apresentamos as conclusões do estudo “Prioridades 2025”, da TouchPoint Consulting, que identifica as estratégias que estão a moldar o futuro da grande distribuição e retalho, num cenário onde a incerteza deixou de ser exceção para se tornar regra.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, José Balça, Chester Wisniewski, David Lacasa, Hugo Rodrigues assinam os artigos de opinião numa edição onde voltamos a ter a crónica Desculpa lá de Filipa Tomás.

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Edição 433: Entrevista Driscoll’s + APED + Aveleda + Ifthenpay + Omnicanal

Inovação, sustentabilidade e capacidade de adaptação são os fios condutores da edição 433 do Hipersuper. Entre os temas em destaque, Marta Baptista, da Driscoll’s, aponta em entrevista os desafios da agricultura moderna, Gonçalo Lobo Xavier, da APED, define as prioridades estratégicas do retalho e a Aveleda revela como conjuga tradição e inovação.

Na edição 433 do Hipersuper, Marta Baptista, vice-presidente da Driscoll’s California, analisa os principais desafios da agricultura moderna – da escassez de mão de obra à gestão hídrica – e defende a urgência de colocar as pessoas no centro da estratégia agrícola. A vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas não tem dúvida: “a agricultura faz-se com pessoas”.

Em vésperas do Retail Summit 2025, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, partilha a visão estratégica para um setor mais resiliente, sustentável e digital, sublinhando o papel da associação na construção de um ecossistema preparado para a transformação.

Ainda nesta edição, fomos ao terreno e acompanhamos a iniciativa “Dia de Campo” do Clube de Produtores Continente, que levou produtores nacionais a conhecer práticas agroecológicas combinadas com agricultura de precisão, focadas na regeneração dos solos e na qualidade das culturas.

Também pode ler a entrevista com António e Martim Guedes, que lideram a quinta geração à frente da Aveleda. Ao Hipersuper, revelam como a empresa familiar equilibra herança e inovação, respondendo às expectativas do consumidor com um forte pipeline de novos produtos e uma visão de longo prazo.

Não podíamos faltar ao lançamento do “Destemido”, o novo topo de gama da Casa Ermelinda Freitas, com rótulo em ouro desenhado por Olga Noronha, e ao regresso do Invisível da Ervideira, agora acompanhado do seu primeiro gin – o G(in)visível.

A relação entre vinho e arte ganha novo fôlego com a inauguração da exposição “Quanta Terra Quanta Arte”, em Favaios, onde obras de Vhils, HelioBray e Paulo Neves fundem território e identidade num espaço único no Douro.

Também nesta edição, conheça os detalhes da candidatura do Queijo Serra da Estrela DOP a Património Cultural e Imaterial da Humanidade, uma iniciativa que pretende valorizar a produção, o território e o turismo da região.

Na área da sustentabilidade, analisamos como as marcas de águas engarrafadas estão a investir em embalagens mais circulares e soluções com menor pegada ambiental, respondendo à pressão regulatória europeia e às novas exigências dos consumidores.

No setor financeiro, destaque para a Ifthenpay, que cresceu 27% em 2024 e aposta na internacionalização e inovação tecnológica sem comprometer a segurança e a personalização dos serviços. Fomos conversar com Nuno Breda cofundador da fintech.

A categoria de congelados continua a ganhar terreno junto dos consumidores. Fomos perceber como as marcas estão a reforçar presença no mercado com soluções convenientes e alinhadas com as novas exigências alimentares.

Já na área digital, os resultados do primeiro estudo da Impact sobre omnicanalidade em Portugal mostram progressos relevantes, embora persistam desafios para garantir uma experiência de compra verdadeiramente integrada.

Pode ainda ler a reportagem sobre a 9.ª edição da Empack & Logistics & Automation, que decorreu na Exponor e se afirmou como a principal montra de inovação na cadeia de valor da embalagem e logística.

Analisamos também a evolução do consumo de cereais em Portugal, um setor altamente dependente do exterior, mas que continua a inovar para responder às exigências de saúde, nutrição e sustentabilidade.

Ainda nesta edição a análise de um setor marcado por rápidas transformações e por consumidores cada vez mais exigentes: a refrigeração comercial assume um papel determinante na estratégia das insígnias de retalho e da grande distribuição.

Também pode ler como é que a Haier e a Lennox assumem o desafio de responder às necessidades das insígnias de retalho, oferecendo conforto térmico aliado a eficiência energética e digitalização. Um caminho que se faz com inovação, mas também com visão a longo prazo, sublinham.

Sete players especializados em recrutamento revelaram ao Hipersuper as tendências do recrutamento no retalho em 2025, o papel do uso de ferramentas digitais no apoio à seleção e as estratégias das empresas para atrair e manter talento. O domínio de ferramentas digitais é um conhecimento diferenciador, mas as soft skills, como empatia, comunicação e capacidade de adaptação, são, cada vez mais, valorizadas. A ler nesta edição.

Também nesta edição, apresentamos as conclusões do estudo “Prioridades 2025”, da TouchPoint Consulting, que identifica as estratégias que estão a moldar o futuro da grande distribuição e retalho, num cenário onde a incerteza deixou de ser exceção para se tornar regra.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, José Balça, Chester Wisniewski, David Lacasa, Hugo Rodrigues assinam os artigos de opinião numa edição onde voltamos a ter a crónica Desculpa lá de Filipa Tomás.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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FCamara e Shopify criam parceria para projetos de ecommerce em Portugal

Segundo a FCamara e Shopify, o objetivo é apoiar marcas e empresas portuguesas de média e grande dimensão nos modelos B2C, B2B ou D2C.

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A FCamara, consultora tecnológica especializada em transformação digital, e a Shopify, empresa de comércio global, estabeleceram uma parceria estratégica para o desenvolvimento e implementação de projetos de e-commerce na Península Ibérica, com foco inicial em Portugal.

O objetivo é apoiar marcas e empresas portuguesas de média e grande dimensão nos modelos B2C (business-to-consumer), B2B (business-to-business) ou D2C (direct-to-consumer), a acelerarem as suas vendas online e a integração com canais de vendas tradicionais tendo como base a solução Shopify, referem as duas empresas num comunicado.

“Conhecemos inúmeras empresas portuguesas que têm o seu crescimento travado por contarem com plataformas construídas com uma filosofia fechada, que limita a colaboração e condiciona a implementação de novas propostas de valor e experiências para o consumidor final. O nosso objetivo é ajudar a remover estas barreiras”, afirma Paulo Felix, Diretor de Clientes e Serviços da FCamara Europa.

Combinando a tecnologia avançada, mas simples de utilizar, e com arquitetura aberta do Shopify em conjunto com o know-how da FCamara em e-commerce e marketing digital, esta colaboração já está a desenvolver os primeiros projetos em Portugal. Um desses projetos é a modernização de uma loja online com Shopify de uma empresa portuguesa do setor de bens de consumo, para o mercado interno, Norte da Europa, Reino Unido e Estados Unidos.

Joachim Antonsen, Senior Partner Manager da Shopify, sublinha que “Portugal emergiu como um mercado de comércio digital dinâmico e em evolução”. “A colaboração com a FCamara permite-nos fornecer um apoio ainda mais local, especializado e estratégico às empresas portuguesas que procuram crescer e escalar os seus negócios com a flexibilidade e o poder da Shopify”, acrescenta.

 

Sobre o autorHipersuper

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