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Retalhistas apresentam várias alternativas aos sacos de plástico

Por a 13 de Fevereiro de 2015 as 17:08

A legislação que prevê a taxa aplicada aos sacos de plástico entra em vigor domingo, dia 15 de Fevereiro. Depois de alternativas exploradas nos últimos meses, os hipermercados dizem estar preparados para a mudança.

“Ao introduzir a taxa que é paga pelo fornecedor ou por quem os importar os sacos para território nacional”, a legislação implica que “retalhistas e comerciantes cobrem os sacos que disponibilizem ao consumidor”, pelo que irá haver “uma resposta de todos os sectores da distribuição para colocar no mercado uma diversidade de soluções à disposição do consumidor e uma variedade muito grande de opções para transportar as suas compras para casa”, disse Ana Isabel Trigo Morais, Directora-Geral da APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição), em declarações à Lusa.

A medida representa um incentivo para as empresas do retalho criarem novas soluções para os consumidores transportarem as compras. Continente, Pingo Doce e Jumbo disponibilizam sacos de ráfia, papel, e ‘trolleys’, entre outras alternativas.

A Soane vai “disponibilizar sacos de plásticos maiores, mais resistentes, de qualidade superior e que permitem a sua reutilização, a um preço de 0,10 cêntimos”, além de oferecer “um saco de compras reutilizável de longa duração a todos os clientes detentores de Cartão Continente, no momento da primeira compra após a efectivação do diploma”, disse à Lusa fonte oficial da cadeia de hipermercados do grupo Sonae. A empresa pretende reforçar ainda a gama de produtos de transporte de compras, como ‘trolleys’, a preços “acessíveis”.

No caso da cadeia Pingo Doce, foi recentemente apresentada a alternativa dos sacos de papel. A empresa já disponibiliza sacos de ráfia e trolleys para transporte de compras, não sujeitos à taxa, há alguns anos.

Fonte oficial do grupo Jerónimo Martins, revelou à Lusa que, a partir do momento em que os supermercados da cadeia deixaram de oferecer os sacos de plástico, em 2007, o consumo “diminuiu 55% em peso, o que representa uma redução de mais de 13 mil toneladas de sacos, depositados em aterro, e uma diminuição de mais de 26 mil toneladas de emissão de dióxido de carbono”.

Por sua vez, a Auchan Portugal Hipermercados explicou à mesma fonte que “nos últimos seis anos reduziu em média 30% de sacos plásticos por cliente”, tendo criado “outras soluções com melhor relação qualidade/preço como alternativa à compra do saco de plástico”.

 

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