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Tendências para o marketing de conteúdos em 2015: Cadeia de abastecimento

Por a 10 de Fevereiro de 2015 as 9:30

2014 chegou ao fim e interessa agora perceber quais as mudanças esperadas para o comércio no novo ano. A arte de comunicar com os futuros clientes, sem demonstrar ansiedade em vender, vai estar em destaque em 2015.

Para atender às exigências do mercado moderno, a aposta está na criação e distribuição de conteúdo relevante e valioso, que é precisamente o que faz o marketing de conteúdos. As operações atraem e envolvem um determinado público-alvo, do qual se conhece a forma de pensar e agir, além dos gostos, interesses e estilo de vida.

O Fórum Marketing de Conteúdos previu a actividade de mercado que se vai desenrolar ao longo do ano, com o objectivo de levar o consumidor à acção e fazer com que as empresas adquiram um cliente rentável. Muitas são as tendências, catalogadas por seis grandes pontos de interesse: medição, tecnologia, distribuição, personalização, cadeia de abastecimento e estrutura organizacional.

Por esta ordem de abordagens, estão a ser reveladas diariamente as tendências, sendo que a edição de hoje destaca a cadeia de abastecimento.

Marcas deixam de pagar à comunicação social e passam a ter os seus próprios suportes

Como se vão comportar as empresas em cada um dos canais? Que meios vão privilegiar? Em 2015, o marketing associa-se ao jornalismo para impulsionar o perfil multi-plataforma, pretendido pelas empresas.

Focada na empatia e na experiencia do consumidor, a indústria procura os recursos ligados directamente ao público. O jornalismo é caso disso, tendo também a vantagem das publicações estarem direccionadas para os vários nichos de públicos, consoante os interesses.

Para acelerar a distribuição de conteúdos, as empresas deixam de pagar por publicidade nos jornais e especializam-se em jornalismo, sendo donas da própria produção. Editores das publicações serão recrutados pelas marcas, com “as empresas de tecnologia a dominar”.

Para Joe Pulizzi, em 2015 vão surgir edições impressas, produzidas pelas próprias marcas. O Fundador do Content Marketing Institute reconhece que “enquanto a maioria das marcas continua a focar-se essencialmente no digital, as mais inteligentes percebem que é muito mais fácil acabar com a desordem ao alavancar o jornal, onde não se vê tanta concorrência como nas restantes plataformas”.

A publicidade inerente às publicações editoriais das marcas ajuda transportar mais audiência para o negócio, sobretudo nos mercados mais segmentados. Pulizzi pensa também que “médias e grandes empresas vão começar a comprar a media especializada em nichos de mercado, uma vez que estão sedentos por criar relações reais com os seus segmentos de público”.

Neste sentido, as marcas deixam de ver a produção de conteúdos no marketing como “campanhas”, estendendo a comunicação a processos mais inteligentes e prolongados, sendo que os conteúdos estão constantemente a serem produzidos.

 

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