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FMCG

Especial Embalagem. Formatos mais pequenos levam à venda imediata

Muito enraizada na cultura portuguesa, a charcutaria ocupa lugar de destaque nos supers e hipermercados de norte a sul do país

Rita Gonçalves
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Especial Embalagem. Formatos mais pequenos levam à venda imediata

Muito enraizada na cultura portuguesa, a charcutaria ocupa lugar de destaque nos supers e hipermercados de norte a sul do país

Rita Gonçalves
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As famílias portuguesas gastam em média 3,61 euros na compra de presunto, de cada vez que visitam o ponto de venda. O produto é consumido por 64% dos lares em Portugal continental, segundo os dados da consultora Nielsen, relativos ao ano de 2014.

Dentro do segmento, o fiambre é a categoria mais vendida, sem contar com os queijos, com 82% das famílias portuguesas a comprarem o produto em cada ida ao supermercado. As qualidades produzidas a partir da carne de porco são as mais vendidas, com 70% da quota mercado. Já os de frango e peru detêm 7% e 23% das vendas, respectivamente.

Ao longo do último ano, “cresceram os produtos com maior valor acrescentado e de maior conveniência”, tendência que Mário Dias, Director Comercial da A. Pires Lourenço & Filhos, S.A. considera ser a mais forte nos produtos de charcutaria. Responsável apenas pela venda de presunto, a marca revelou que “sentiu um aumento da procura”, apesar dos entraves que condicionaram as vendas.

“A taxa de IVA a 23%, os custos energéticos e a grande dependência de matérias-primas, provenientes de Espanha, continuam a criar vários constrangimentos ao sector”. A taxa aplicada à charcutaria está muito acima de outros países da Comunidade Europeia, mas “a elevada dinâmica promocional e os preços agressivos das principais cadeias retalhistas minimizaram o seu impacto, dando aos consumidores, permanentes possibilidades de aquisição a preços muito competitivos”, considera Rui Carvalho, Director Comercial da Porminho Alimentação S.A., que está presente em todos os segmentos do sector.

As marcas portuguesas, no geral, apostaram na qualidade dos produtos para responder à procura, mas o preço é um factor relevante na hora da decisão de compra, o que levou a que o mercado fosse invadido por marcas importadas, com preços bastantes reduzidos. Bruno Costa, Director-Geral da Iguarias de Excelência, confirma que “existiu uma contínua pressão de produtos e marcas espanholas de baixa qualidade a colocaram o mercado sob pressão e com os preços a reflectirem isso”.

Porém, o maior entrave para o crescimento do sector tem sido o facto de os mercados internacionais, com grandes oportunidades de crescimento para as empresas portuguesas, “se encontrarem fechados”. “Parece-nos, no mínimo, escandaloso que alguns países (dos quais Portugal até importa carne), mantenham fortes barreiras à importação de conservas de carne, como o presunto”, disse o responsável da Pires Lourenço.

Preocupada com o preço e com a saúde, a população nacional tem seguido a tendência de cortar no sector da charcutaria, relacionando-o com níveis altos de gordura e sal. Em 2014, acentuou-se a procura pela informação nutricional “nos produtos de fatiados comercializados em superfícies comerciais”, sublinha Bruno Costa, o que levou os produtores a tomarem medidas quanto à confecção dos produtos. Como a Iguarias de excelência mantém o core business na venda presuntos em peças inteiras para restauração e hotelaria, no sector “a questão não é tão comentada”, uma vez que, a relação mais próxima com os profissionais de cozinha leva a que a “preocupação pela qualidade dos ingredientes e a sua composição seja um tema permanente e de constante monitorização”. O segmento, no qual “a qualidade e o prestígio são os factores de escolha”, voltou a sentir uma evolução considerável com o volume de vendas a “crescer acima de dois dígitos” e o número de clientes a “aumentar proporcionalmente”.

Por outro lado, para a Pires Lourenço, enquanto produtora exclusiva de presunto para o retalho, os “consumidores estavam afastados do consumo, por manterem ainda a mesma noção de este ser um produto salgado”, pelo que a empresa tem vindo a baixar cada vez mais as dosagens de sódio no produto final. O Director Comercial considera que o panorama “está a alterar-se”, sendo que o presunto é o “produto de charcutaria mais saudável por não ser de produção complexa, recorrendo‐se apenas à cura da perna através da salga, e como tal contém um teor proteico muito acima de outros produtos da mesma ‘classe’”. Neste momento, o produto traz “mais benefícios que perigos” e os clientes sabem “identificar essa evolução”, o que se revê no crescimento de “11,5% em valor, face a 2013”, registado pela fornecedora.

A acompanhar esta temática com interesse, Rui Carvalho defende que “o sabor é uma característica distintiva deste género de produtos, a qual se irá manter”, não sendo “líquido” que estes “sejam prejudiciais à saúde”. A Porminho não sentiu a influência da preocupação com a saúde no número de vendas, mas toma a posição que “cabe às autoridades competentes definir quais os parâmetros exigíveis na produção dos vários produtos, parâmetros esses que desde sempre cumprimos escrupulosamente”.

No entanto, há outras medidas para combater a quebra nas vendas, frente à crescente preocupação do consumidor com o bem-estar físico, além do reforço da qualidade. “Adaptar à procura e aprender a comunicar os atributos do produto” é a estratégia defendida pela Pires Lourenço.

“A actividade física é normalmente associada a uma preferência de consumo de alimentos com alto teor proteico para o fortalecimento muscular, e nesse aspecto o consumo de um produto que contém 28% de proteína só pode ser uma oportunidade para as empresas que se dedicam à produção de presunto”, defende Mário Dias. No que respeita a produtos de charcutaria mais “elaborados”, o Director acredita que, “com um consumidor que cada vez mais quer saber como o produto é feito e quais os ingredientes presentes na composição, seja necessário adaptá‐los a estas novas preocupações”.

Além das estratégias de comunicação, a tendência é para a criação de formatos mais convenientes para o consumidor. No ano anterior, “foram lançadas embalagens de fatiados (presunto e enchidos) com menor gramagem” pela Iguarias de Excelência, seguindo “uma tendência global e com sucesso, visto que o consumidor aprecia uma redução do preço unitário, mesmo sendo aplicado o mesmo valor por quilograma, ou mesmo superior nalguns casos”. O mercado acolheu bem as soluções com menor gramagem da produtora. O Presunto Ibérico de Bolota Joselito Gran Reserva, continua a ser o mais vendido.

Para a Porminho, embora que os formatos fatiados de “150 e 200 gramas continuem a liderar as vendas, há espaço de crescimento para formatos mais pequenos”. Para o Director Comercial da empresa, a tendência tem a ver principalmente com dois factos. “Por um lado as pessoas compram cada vez mais para consumir de imediato, não guardando ou armazenando produtos frescos, e por outro, os agregados familiares médios tem cada vez menos indivíduos, havendo cada vez mais pessoas a viver sós”. Esta é uma realidade que influência “decisivamente” a procura de formatos mais pequenos. No ano que completou 30 anos de existência, a Porminho realizou um volume de negócios global de “41 milhões de euros, registando um crescimento de 15%” em 2014. Na área de negócios de charcutaria “o desempenho foi mais relevante tendo crescido cerca de 22%”, revela o responsável.

O consumidor continua com dois focos muito distintos, segundo o Director Comercial da Pires Lourenço, para a qual os “fatiados com menos de 200 gramas e pedaços com menos de 500 gramas” foram os produtos mais vendidos. “Por um lado, o consumidor vive na busca por produtos com baixos teores de gordura e açúcares. No entanto, tem o lado emocional, que apela à procura por produtos tradicionais e com o mínimo de aromatizantes e conservantes”. A procura de produtos de conveniência é, por isso, o factor que cruza estes dois focos do consumidor, pelo que “cerca de 35% das vendas” da empresa já se encontram na “Gama de Conveniência”, porém “as verdadeiras bandeiras que ajudam a manter o crescimento, mesmo num triénio que foi de crise” têm sido os produtos tradicionais. “Só produzimos Presunto, um produto natural e que tem sempre consigo uma forte ligação emocional. Por outro lado, a “democratização” do consumo (que em muitos casos veio da redução de gramagens), fez com que hoje tenhamos consumidores que não estavam neste produto, e isso é muito positivo”, revela o responsável. O mercado tradicional, que representa “cerca de 10% do volume de negócios” da Porminho, “mantem os adeptos e cujo volume de negócios está estável”.

Em 2015, as tendências enumeradas “irão manter-se”, nomeadamente, a procura de “produtos de conveniência e soluções económicas”. O mercado vai “assistir a um regresso do paradigma da qualidade e na aposta em marcas fortes”, revela o responsável da Iguarias, que prevê que a redução da oferta que “importamos” nos últimos anos, devido às dificuldades sentidas no mercado espanhol e que “empurraram algumas marcas” para o mercado nacional. A imagem, composição e ingredientes, e ainda a relação entre preço e posicionamento serão, os factores de decisão e distinção das marcas, que também pensam em ganhar mais visibilidade nos mercados internacionais.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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Vinhos de Trás-os-Montes mostram-se no Algarve

O Trás-os-Montes em Prova, um evento organizado pela Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes (CVRTM), chega ao Algarve, pela primeira vez

Hipersuper

A Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes (CVRTM) leva a Vilamoura, a 05 de abril, o Trás-os-Montes em Prova. É a primeira vez que se realiza no Algarve.

A CVRTM refere que este evento é “uma oportunidade única para profissionais da distribuição, canal Horeca, jornalistas, sommeliers e público em geral saberem mais acerca dos vinhos desta região, já conhecidos pelo seu ADN, autenticidade e caráter único”.

Entre as 15h e as 20h, no hotel Tivoli Marina Vilamoura, o Trás-os-Montes em Prova vai dar a provar mais de 100 referências de 17 produtores transmontanos. Os bilhetes custam 10 euros e vão estar disponíveis para compra no local do evento.

“Esta já era uma vontade antiga e, este ano, decidimos avançar e desafiar os produtores de Trás-os-Montes a rumarem até ao sul, para dar a conhecer os seus melhores vinhos. Foi desta forma que nasceu a primeira edição do evento Trás-os-Montes em Prova no Algarve, um mercado aliciante e em crescimento, onde a expressão dos vinhos de Trás-os-Montes é ainda reduzida”, diz Ana Alves, presidente da CVRTM. ”Temos a expetativa de que este evento seja bem acolhido por todos os algarvios, já que é uma oportunidade incrível para conhecer e degustar os vinhos de Trás-os-Montes com vistas para o oceano”, acrescenta.

São estes os produtores em prova:
Casa do Joa
Casa José Pedro
Encostas de Sonim
Flandório
Ninho da Pita
Palmeirim D’Inglaterra
Parapente
Quinta das Corriças
Quinta de Arcossó
Quinta do Salvante
Quinta Recomeço
Quinta Serra d’Oura
Quinta Vale dos Montes
Terras de Mogadouro
Villela Seca
Vinho dos Mortos
Vinhos Mont’alegre

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

AEP pede prioridade para “principais projetos que asseguram o crescimento do país”

Inquérito da AEP avança que 90% das empresas considera que a crise política em Portugal pode afetar “significativamente” ou “muito significativamente” a atividade das empresas

Hipersuper

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) “encara com muita preocupação as consequências da atual situação política, a que se vem juntar toda a instabilidade e incerteza que vivemos a nível internacional”, destaca num comunicado assinado presidente do Conselho Geral, José Manuel Fernandes, e pelo presidente Conselho de Administração, Luís Miguel Ribeiro, onde revela alguns resultados de um inquérito que tem em curso.

Segundo os resultados do ‘Impacto económico das perturbações geopolíticas para 2025′, cerca de 90% das empresas associadas da AEP considera que a crise política em Portugal pode afetar “significativamente” ou “muito significativamente” a atividade económica das empresas.

A AEP indica o atraso na execução dos fundos europeus, a desconfiança dos investidores face à instabilidade política (“com impacto na realização de investimentos em território nacional”), o risco de aumento dos juros da dívida pública portuguesa (“penaliza a despesa do Estado”), a Administração Pública ’em standby’, os  atrasos em projetos, como a Alta Velocidade (“negociações são complexas e ainda estão em curso”), como os principais impactos na economia, na atividade das empresas e na revisão da lei laboral (“que poderá estar em causa”).

Os empresários acrescentam que as eleições antecipadas previstas para maio aumentam o cenário de incerteza, “já advertido pela AEP como pejorativo para as empresas e a economia portuguesa”. Desse modo, a associação defende que a prioridade, tanto do Governo em gestão, como de todos responsáveis políticos, deve ser a priorização dos principais projetos “que asseguram o crescimento do país, nomeadamente, a célere implementação dos fundos europeus”.

“A necessidade de recorrer a eleições, após um ano de Governo, não é benéfico e não é uma decisão que deva ser tomada com leviandade. Encontramo-nos num cenário em que sucessivas crises políticas – três eleições legislativas em três anos – podem afetar a credibilidade do país, com consequências na capacidade de atrair investimento estrangeiro e no crescimento da economia portuguesa”, alerta.

Em conclusão, os associados da AEP dizem esperar que os políticos “façam tudo o que está ao seu alcance para evitar riscos acrescidos para o país”, já que os riscos de natureza externa, “que existem, e são muitos, esses não os podem controlar”.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Beatriz Andrade Ferreira
Beatriz Andrade Ferreira, gestora da marca Mimosa
Entrevista

Beatriz Andrade Ferreira: “Ser líder implica inovar não só em produtos mas também na forma como nos ligamos ao consumidor”

Mimo nunca é demais. É esta a mensagem que a Mimosa pretende reforçar com a campanha multimeios que lançou ainda em 2024. Em entrevista ao Hipersuper, Beatriz Andrade Ferreira, gestora da marca, explica como a Mimosa quer sensibilizar pais, educadores e a sociedade em geral para a importância do mimo no desenvolvimento emocional e cognitivo das crianças e adultos. Através de várias iniciativas, a Mimosa procura consolidar o seu papel na vida dos consumidores, promovendo uma cultura de cuidado e empatia.

Fotografia Frame It

O que é que motivou esta campanha?
A marca Mimosa tem uma legitimidade natural para estudar o mimo. A verdade é que há uma tensão social que denigre, no senso comum, a perceção do mimo. E isso leva a que existam perceções erradas que enviesam o papel do mimo na alimentação e na vida das pessoas. E, para a Mimosa, cuidar está na sua missão desde sempre. Porque a Mimosa acredita que uma boa alimentação vai além daquilo que é a nutrição. Portanto, o cuidar e o mimo estão na sua essência desde sempre e isto implica continuar a ter essa relevância cultural para os consumidores.
Quantas vezes nós não encontramos na alimentação um escape, uma motivação. Celebramos aniversários à mesa, estou triste e refugio-me num self treat ou estou feliz, então mereço aquele guilty pleasure.
Portanto, a alimentação tem várias vertentes, desde logo o cuidar, escolhendo alimentos que nutrem o nosso corpo, com saúde, com vitalidade. Por outro lado, o lado do prazer, promovendo experiências gastronómicas agradáveis e, por fim, a conexão, o partilharmos refeições com pessoas que nos são queridas criando aqui laços emocionais. É aí que o mimo entra, ou seja, o mimo pode ter várias conotações e para nós a mais relevante é a relacional. É o mimo de cuidar dos outros e que se traduz por afago, por delicadeza, por carinho.
Para a Mimosa fazia todo o sentido estudar esta ligação, estudar a importância que o mimo tem através da alimentação e nas gerações futuras. Porque aquilo que nós queremos enquanto marca líder é continuar a ter este, digamos, papel ativo na sociedade.
  

É uma campanha que envolve todas as gerações, todos os que rodeiam as crianças?
Isto é um caminho estratégico para a marca que claramente não se esgota em headlines publicitárias. Aquilo que nós sabemos é que já há evidências estatísticas que apontam para uma nova perceção do mimo, falamos muito de parentalidade ativa e positiva. Uma marca com mais de 50 anos de história, é intergeracional e aquilo que nós queremos é evidenciar a importância do mimo nas diferentes fases da vida dos consumidores. O que sentimos é que esta abordagem comunicacional também tem de se materializar em diferentes projetos e iniciativas para ganhar vida.

E, por isso, não é uma campanha de comunicação com um período delineado?
Exatamente. A campanha foi um despertar de interesse para o tema, nós fizemos uma primeira abordagem directa ao consumidor. Também trouxemos o tema para cima da mesa, credibilizando, aliando-nos à ciência, com a colaboração com o Professor Dr. Daniel Sampaio, que é um psiquiatra experiente. Dedicámos um tema, um episódio de um podcast exclusivamente ao Mimo, no episódio do Professor Drº Daniel Sampaio ‘O Nosso Andar Para Ti’. E no digital, tentando captar por aqui, consciencializar a sociedade, com uma plataforma que também é muito consumida por um target mais jovem, fizemos ao contrário: entrevistas mimadas onde o protagonista era a criança para, de alguma forma, desconstruir esta visão do mimo sob o prisma do adulto. Porque o que vemos são pais da minha geração com crianças pequenas e pais de outras gerações que fizeram os adultos de hoje em dia. Estas diferenças geracionais também se traduzem em visões muito distintas sobre o mimo.

E também é a Mimosa muito atenta ao que se passa, porque hoje a forma de educar é claramente diferente…
A marca Mimosa é uma marca que tem a sustentabilidade social no seu ADN e esse impacto social está na nossa génese. E é muito engraçado o que diz: existe aquele provérbio de que é preciso uma aldeia para educar uma criança e aquilo que nós vemos é, gradualmente, um maior envolvimento dos pais no educar das novas gerações.
E, portanto, Mimosa tem um trabalho muito próximo, seja com, neste caso, o consumidor final, mas também junto de outros stakeholders, outras figuras que são importantes no desenvolvimento de um target infantil e depois em idade adulta. Temos um programa educativo que é o Mimosa Porquê?, que impacta cerca de 10 mil crianças, onde promovemos uma boa pedagogia alimentar, comportamentos conscientes para um planeta melhor, um estilo de vida ativo. Temos também outras iniciativas, como é o caso do Passeio da Família Mimosa ou Vem Lanchar, porque de facto o que sentimos é o que aponta: há cada vez mais um maior envolvimento dos pais em preocuparem-se com o papel que o mimo tem no desenvolvimento cognitivo, desde logo, e no desenvolvimento de competências sociais e emocionais das crianças.
Não existem estudos que apontem que demasiado mimo estraga. Existem sim adultos com feridas emocionais por ter recebido mimo a menos. E portanto, este tema para nós é determinante.
E, sobretudo, aliado à alimentação, no sentido que muitas vezes, isto é cultural, está a realizar na nossa cultura portuguesa, nós cuidamos dos outros, nós mimamos os outros através da alimentação sem nos apercebermos. Vemos os adolescentes, que são aqui um target difícil, que passam uma fase difícil do seu desenvolvimento. Vemos muitos temas hoje em dia, de relações, muitas vezes complicadas, de adolescentes com a comida, com o seu corpo. Portanto para nós também era importante promover esta boa alimentação porque o bem-estar emocional é fundamental naquilo que é o nosso desenvolvimento enquanto pessoas. A alimentação não tem de ser saudável e não prazerosa, ou vice-versa. Eu posso comer uma coisa que me sabe bem, sem ter aquele sentimento de culpa e temos noção de que uma boa alimentação passa por nos mimarmos a nós e aos outros.

Sobre o estudo: qual é o seu objetivo? Que dados pretendem tirar?
Nós fizemos esta primeira abordagem e os resultados deste primeiro são muito curiosos porque, de facto, permitam-me a expressão, ‘levantam a lebre’ para a importância deste tema. 70% dos consumidores defende que, dos consumidores que respondem ao estudo, defende que o mimo é bom, mas são os mesmos consumidores que 60% respondem que o mimo estraga. E, portanto, aquilo que nós quisemos foi de trazer este cunho médico-científico, com a colaboração do Professor Drº Daniel Sampaio, para, de alguma forma, estudar mais aprofundadamente, trazer mais rigor e robustez.
E o que esperamos é que estes resultados, em primeiro lugar, nos permitam ouvir mais e novas necessidades dos consumidores, para ajustarmos cada vez mais a nossa proposta de valor àquilo que são as suas preferências, mas também apontem novos eixos de intervenção da marca. E aqui que evidenciem se calhar algumas faixas etárias onde o mimo está mais esquecido, por exemplo nos idosos ou na fase da adolescência.

Isto porque todos precisamos de mimo? Crianças e adultos? É isso que também querem trazer para a discussão?
Sim, sensibilizar a sociedade. Mimosa vive da brand idea, que é a mãe depois da mãe. Somos a primeira marca que o bebé deveria consumir a seguir ao período de aleitamento materno. E isto é uma opinião até ligeiramente enviesada, porque é pessoal, de que muitas vezes na sociedade de hoje em dia a mãe ainda se responsabiliza demasiado e acaba por não receber mimo. Portanto, para nós são determinantes os resultados deste estudo para apontar que estes novos projetos e iniciativas que venham de eixo de intervenção da marca. Se calhar dar mais voz às mães, dar mais voz a faixas etárias onde o mimo não é tão natural, não está tão embebido. Existem inúmeras instituições de apoio a crianças em fases muito primárias dos seus estágios de desenvolvimento, e depois chegamos ali a uma fase em que se calhar não há tanto apoio a esses targets. A Mimosa é uma marca que é de todos para todos e, sendo esta marca inclusiva, também se sente na obrigação, enquanto líder do mercado, de estar atento a todos estes focos.

Falou na participação e colaboração com o professor Daniel Sampaio. É uma peça-chave nesta campanha?
Para nós, sem dúvida, é uma peça-chave. Primeiro, porque todo este trabalho surgiu de um trabalho prévio de perceber como é que podíamos trazer o mimo para cima da mesa. O que é, qual é a sua definição. Termos aqui o lado da ciência, também credibiliza e reforça a confiança que os consumidores podem encontrar na marca. O que queremos sobretudo promover é uma discussão onde pais, profissionais de saúde e de educação possam sentar-se à mesa, trocar impressões, debater diferentes pontos de vista sobre o tema, porque todos nós temos as nossas dores e, portanto, aqui o papel destes prescritores da ciência vem reforçar uma ideia que, de outra forma, podia erradamente ser vista, lá está, como algum oportunismo, aproveitamento em termos de comunicação e não em se que nós pretendemos de todo.

Além do podcast, quais são as iniciativas previstas para esta campanha que já se percebeu vai durar e que, se calhar, até se vai adaptar consoante os resultados que vão tendo?
Desde logo o que nós vamos ajustar é a cada gama, a cada iniciativa em que a marca vive. Materializando nas nossas ativações de marca, no Vem Lanchar, nos Passeios da família, promover em todas as interações com o consumidor esta visão de que o mimo tem este papel emocional em capacitar adultos e crianças para aquilo que nós acreditamos que é uma sociedade que cuida, mais empática, mais feliz.
E depois, naturalmente, também esperaremos por alguns, eu vou dizer, early stages, algumas análises à medida que o estudo vai decorrendo para nos ir apontando novos caminhos.
Como disse, levar a mensagem ao target escolar é importante, mas não são as crianças as primeiras impactadas a precisar de receber esta mensagem. O nosso papel é muito mais o de educar os pais, os educadores, os profissionais de saúde para a importância deste tema e que passará por amplificar as mensagens em diferentes status points, no digital numa determinada forma, para toda a cadeia de valor, inclusive clientes e insígnias que se juntam a esta causa, em meios de especialidade, com diferentes linguagens, para também chegar da forma mais adequada àquilo que é, neste caso, o target que queremos impactar.

Já têm previstas algumas ativações na distribuição, parcerias com insígnias?
Ainda não temos. A campanha, ou o teaser deste projeto, foi lançado em outubro que, para nós, é um mês muito importante. Tem o Dia da Alimentação, além do Dia da Osteoporose e para nós também é importante promover uma perspetiva de qualidade de vida em estágio sénior. Aquilo que nós temos sentido é que o grande retalho também tem despertado a curiosidade de perceber que isto não foi apenas uma campanha e o que vem daqui. Portanto, eu acho que vamos ter uma ampla e franca adesão.

O negócio é importante mas esta campanha mostra que mais do que o produto, que tem um preço, é preciso envolver o cliente e estar presente na sua história e memórias. É assim?
Claro que sim. Eu acho que foi muito curioso e vou citar Simon Sinek, porque ele diz que o propósito é o que a marca faz para lá de fazer dinheiro. E eu acho que, de facto, este momento que a marca vive, depois do seu quinquagésimo aniversário, do rebranding que foi tão comentado, precisa deste salto qualitativo e, de facto, é esta relevância cultural que nós procuramos.

E é esse o desafio enquanto gestora de marca?
Falamos de uma marca líder, que tem mais de 200 skus no portefólio e que está presente nas, eu vou dizer, seis categorias lácteas do universo lácteo. Para lá disso até. Portanto, o papel que a marca procura é conquistar o share of art do consumidor. Nós somos pelo 12º ano consecutivo a marca mais escolhida dos portugueses e queremos ser a mais escolhida e a preferida.
E isto passa por traçarmos objetivos que vão de encontro àquilo que são os temas relevantes para o consumidor, que procura cada vez mais marcas que dêem voz às suas causas, escolhe cada vez mais em função do fit que o consumidor tem com o propósito da marca e para nós é muito claro que, se calhar de uma forma não tão evidente até à data, mas se Mimosa é uma marca que é parte de nós, a marca vê na sua assinatura um reflexo perfeito do que o consumidor vê dela. Mimosa é parte do frigorífico e do coração dos portugueses. Então tem de ser uma marca de todos e inclusiva. E isto implica abraçarmos temas que inicialmente até possam gerar esse desconforto. Sim, não é fácil discutir, falar sobre o mimo. Vamos ouvir sempre que estás a mimar demasiado a criança.
Ser líder também implica continuar a inovar. E inovar não é só em produtos, é em abordagens ao consumidor, é em lançar temas que às vezes possam ser desconcertantes, mas que tragam esta relevância cultural.

É preciso um equilíbrio?
Eu acho que é o equilíbrio, naturalmente, entre no final do dia, os resultados têm de aparecer, certo? Acho que aqui também há uma componente importante: esta apropriação no mimo é algo que a marca já faz desde sempre, não é um tema novo que a marca decidiu estudar agora. A marca comunica historicamente neste território, está na nossa gênese e a alimentação é fundamental, é um veículo fundamental para levar esta mensagem. Quem é que não gosta do pequeno almoço na cama ou da torrada aparada? Isto traduz-se na linguagem que a marca construiu na sua plataforma, por tudo o que nos alimenta, e nela a marca advoga que nós humanos precisamos de alimento emocional nas nossas vidas, para o nosso bem-estar emocional, e portanto o Mimo entra aí, traduz-se das mais variadas formas, colo, vitórias, histórias, partilhas… E é uma feliz coincidência que seja comum da raiz do nome da marca, Mimo é Mimosa.

O negócio hoje é mais do que a melhor embalagem, do produto em si?
Dada a dimensão da marca Mimosa, é uma marca para todos os targets e, portanto, desde logo, isso também já é naturalmente uma preocupação nossa. Nós somos mais do que a soma dos produtos que temos, sem dúvida. Os atributos são determinantes e vai, desde o primeiro momento, naquilo que é a nossa premissa de desenvolver produtos que sejam nutritivos e acessíveis. É uma inovação que se adapte em termos de proposta de valor, até também em famílias que têm condições socioeconómicas mais desafiantes. Temos essa responsabilidade acrescida pelo papel de liderança, mas o papel da marca é esse, é construir e ter essa voz ativa na sociedade, para temáticas que, se calhar os consumidores, a título individual, não têm tanta expressão para o fazer. E, portanto, é uma preocupação nossa trazer para cima da mesa temas como a saúde mental, o bem-estar. Mimosa atua em diferentes eixos da sustentabilidade de um ponto de vista ambiental social e até económico dada a dimensão que tem no mercado e os produtos que colocam nas prateleiras diariamente. Mas, cingindo-me aqui à perspectiva social, nós temos colaboração com associações desde o Clube Maratonas de Portugal, a Associação Portuguesa de Osteoporose, apoiamos iniciativas sociais como a Associação Acreditar, Crescer Ser, Ajuda de Berço, porque, desde logo para nós a sustentabilidade social ajuda-nos a veicular essas mensagens. Fazem fit com aquilo que são a missão e o propósito da marca, partilham dos nossos valores na promoção de um estilo de vida ativo ou saudável, por exemplo. E portanto, para nós, porque acreditamos que a boa alimentação e não só, é um direito de todos, este impacto social, esta responsabilidade e compromisso social pautam também as nossas iniciativas, o nosso caminho.

Vivemos um contexto difícil para algumas famílias, um campo onde Mimosa tem tido um papel ativo ao longo dos anos. Neste momento têm mais atenção, por exemplo, com o fator preço no ponto de venda, onde as promoções são tão são importantes. Têm essa atenção?
Sem dúvida. A nossa marca abrange todos os targets e isso implica não só targets demográficos, mas também do ponto de vista de rendimento. E portanto, para nós, a proposta de valor tem de ser nutritiva, tem de ter atributos, benefícios funcionais e tem de ser acessível. Seja acessível pela capilaridade que eu tenho no mercado, pela minha distribuição, a presença que eu tenho, mas também com uma proposta de valor que nós achamos justa para aquilo que são os benefícios do produto. O que esperamos desta comunicação, desta estratégia, não é tanto reforçar um bocadinho aquilo que já vinham a ser os nossos apoios a determinadas causas, mas sim também despertar o interesse de outros eixos de intervenção, outras áreas que necessitem do nosso apoio e que até agora se calhar a marca ainda não se tinha apercebido.

Estas parcerias estarão sempre na vossa estratégia?
É algo que a marca comunica historicamente, sempre o fez. Como eu disse, não estamos a apontar um novo caminho, estamos sim a levantar ou a capitalizar em cima daquilo que já é um percurso identitário da marca, propriedades que a marca tem.

E este estar bem, não só a nível da alimentação mas também de saúde mental, é o legado que neste momento Mimosa quer deixar? Estar bem é muito mais do que beber o leite?
Sim, sim. O leite e os lácteos têm um papel inegável naquilo que é o negócio da marca. É desde logo um super alimento. A marca acompanha diferentes gerações que têm uma relação muito diferente com os seus pares, com os seus filhos, nos seus empregos e portanto a alimentação cumpre aqui este papel de crescer com as mudanças da sociedade. Por exemplo, ajustar a nossa proposta para produtos mais on the go. Vivemos um ritmo de vida mais acelerado, mais agitado, mas, ao mesmo tempo, também não queremos abdicar daquele momento, daquela conexão que falávamos à mesa.
Este bem-estar, para lá daquilo que é o papel funcional que a alimentação traz, é o legado que a marca quer deixar. Porque acreditamos que mimo nunca é demais. E o mimo só nos torna adultos mais sensíveis e ao mesmo tempo mais seguros, mais confiantes.

Entrevista publicada na edição 431

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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A aposta na nova insígnia visa melhorar a experiência do cliente oferecendo novas tendências e proporcionando uma oferta única a quem visita o Alma Shopping.

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O Alma Shopping, Centro Comercial gerido e comercializado pela CBRE, inaugura esta sexta-feira, uma nova loja – a Natura, localizada no Piso 1 com uma área de 160 m2.

O novo espaço da marca chega ao coração da cidade de Coimbra com um conceito de loja que remete para os ambientes exóticos e étnicos de onde emanam os seus artigos, assim como o cuidado com a sustentabilidade do planeta, pela escolha dos materiais.

A Natura é uma marca fundada em 1992 e destaca-se no mercado pela oferta diversificada de produtos, desde roupa, calçado e acessórios, a gifts e decoração de casa, assim  como produtos de bem estar, tendo os seus ambientadores de casa com um aroma inconfundível como uma das imagens de marca.

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Beira Douro Cafés renova imagem do pack de 100 cápsulas compatíveis com Nespresso

A nova imagem foi pensada para despertar o desejo visual e sensorial, destacando a autenticidade do espresso Beira Douro – cremoso e intenso, fiel à tradição da marca.

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Vinho da Ervideira considerado ‘Best of Show’ no Mundus Vini 2025

O Conde D’Ervideira Branco de Inverno 2021 foi premiado com Medalha de Ouro e arrecadou um dos cinco ‘Best of Show,’ no Concurso Mundus Vini Spring Tasting 2025

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A empresa vitivinícola do Alentejo conquistou Medalha de Ouro e título de ‘Best of Show’ no Concurso Mundus Vini Spring Tasting, com o vinho Conde D’Ervideira Branco de Inverno 2021, na categoria de vinhos brancos. O concurso  é um dos mais prestigiados a nível internacional e uma das maiores provas cegas do sector vinícola, e realizou-se no final do mês de fevereiro, na Alemanha.

Duarte Leal da Costa, diretor executivo da Ervideira conta que esta referência do portefólio da Ervideira é baseada na casta Antão Vaz e “tem trazido para uma região tipicamente de vinhos tintos, os melhores prémios do mundo em vinhos brancos. “Ficamos muito orgulhosos deste resultado, conscientes da qualidade dos nossos vinhos, e acreditamos que só tem vindo a ser possível alcançar estes resultados devido à nossa consistência e vontade de fazer melhor, todos os dias”, acrescentou.

Por detrás de Conde D’Ervideira Branco de Inverno 2021 está uma vinha de Antão Vaz plantada em solos de xisto na propriedade de Monte da Ribeira. As uvas são colhidas à noite, ficam em maceração pelicular a frio, cerca de oito horas, passando depois por uma decantação por frio, seguindo-se a fermentação em barricas de carvalho húngaro, onde estagiam durante um ano, com battonage semanal.

“Alentejo significa vinho tinto, mas como todas as regras têm as suas exceções, é a exceção que confirma a regra e, neste caso, a Ervideira confirma. Embora o ex-libris da nossa marca seja o vinho Invisível, aquele que foi o primeiro vinho branco de uvas tintas em Portugal, a marca que mais se tem destacado com maior reconhecimento nos diferentes concursos é o Conde D’Ervideira, tendo já sido o Campeão do Mundo, ou seja, o melhor branco do mundo a concurso, naquele que é considerado o melhor concurso de vinhos brancos – Mundus Vini”, conclui Duarte Leal da Costa.

 

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Vinhos Messias chegam ao mercado pela José Maria da Fonseca Distribuição

A José Maria da Fonseca Distribuição reforça o seu portefólio com a comercialização dos vinhos das Caves Messias, histórico produtor da região da Bairrada, numa parceria que terá início no próximo mês de abril.

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“A entrada dos vinhos Messias no portefólio da nossa distribuidora é mais um passo na consolidação da JMF Distribuição como uma referência no mercado nacional. Com uma oferta de Espumantes, vinhos do Porto e vinhos tranquilos de enorme qualidade, as Caves Messias vêm acrescentar valor e permitir apresentar aos nossos parceiros uma gama ainda mais completa de marcas icónicas. A procura por bons espumantes portugueses tem aumentado nos últimos anos, passamos a estar presentes em duas grandes regiões vinícolas com o Dão e a Bairrada, e o Vinho do Porto é um símbolo do nosso país. Mais do que razões para estarmos satisfeitos com esta parceria. A marca Messias tem já uma presença importante no nosso mercado, nomeadamente no canal Horeca, mas tem ainda um enorme potencial de consumidores para conquistar”, sublinha Paulo Costa, diretor geral da José Maria da Fonseca Distribuição.

“Vem também reforçar o cariz de empresa familiar que faz parte do nosso ADN. Será um enorme desafio, que toda a equipa já está a abraçar com entusiamo, energia e dedicação” acrescenta.

“Esta parceria é bastante relevante para nós e acreditamos que será fundamental para alavancar as vendas em território nacional e elevá-las a um novo patamar. Partilhamos com a família Soares Franco os mesmos valores e forma de estar no setor e consideramos que isso será um dos fatores relevantes para uma parceria de sucesso”, afirma Paulo Marques, administrador da Sociedade Agrícola e Comercial dos Vinhos Messias, S.A.

 

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Corrida Mimosa Dia do Pai convida famílias a celebrar data especial com desporto e diversão

Com partida marcada para as 9 horas na Avenida Norton de Matos, em Matosinhos, esta iniciativa convida pais, filhos e toda a família a partilharem um momento ativo e saudável.

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No próximo domingo, 16 de março, Matosinhos recebe mais uma edição da Corrida Mimosa Dia do Pai, um evento que alia desporto, convívio e celebração familiar. Com partida marcada para as 9 horas na Avenida Norton de Matos, esta iniciativa convida pais, filhos e toda a família a partilharem um momento ativo e saudável.

Os participantes podem escolher entre duas opções de percurso: corrida cronometrada de 10 quilómetros para os mais competitivos e caminhada de 5 quilómetros, ideal para todas as idades.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas online, sublinha a marca em comunicado.

A Corrida Mimosa Dia do Pai surge na sequência do Passeio da Família Mimosa, realizado no último fim de semana, que reuniu 3 494 participantes num evento marcado pela animação e espírito de partilha.

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Bebidas

Nestlé Professional transforma borras de café e cápsulas recicladas em mais de 17 000 cadeiras de esplanada

Desenvolvidas pelas marcas Buondi, Sical, Tofa e Christina, estas cadeiras apresentam dois modelos inovadores: m modelo composto por 15% de borras de café e 85% de plástico reciclado e outro que incorpora cerca de 150 cápsulas Nescafé Dolce Gusto recicladas por unidade.

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A sustentabilidade no setor horeca ganha um novo impulso com a mais recente inovação da Nestlé Professional: cadeiras de esplanada produzidas a partir de borras de café e cápsulas recicladas. A iniciativa, que se insere na estratégia de economia circular da empresa, resulta na produção de mais de 17 000 cadeiras, que serão distribuídas por Portugal Continental, Açores e Madeira, informa a empresa em comunicado.

Desenvolvidas pelas marcas Buondi, Sical, Tofa e Christina, estas cadeiras apresentam dois modelos inovadores: m modelo composto por 15% de borras de café e 85% de plástico reciclado e outro que incorpora cerca de 150 cápsulas Nescafé Dolce Gusto recicladas por unidade.

Com esta iniciativa, a Nestlé Professional elimina a utilização de plásticos virgens, dando um passo significativo para atingir a meta de redução de 1/3 desses materiais até 2025. Além disso, cada cadeira contará com informações sobre a circularidade dos materiais, reforçando a sensibilização dos consumidores para a importância da reciclagem.

“Queremos que as pessoas, para além de apreciarem um bom café, se sintam parte da transformação sustentável das nossas marcas.” afirma Jorge Silva, marketing manager da Nestlé Profissional.
Já Hugo Silva, sustainability delivery manager da Nestlé, sublinha que “a inovação na sustentabilidade é quando aproveitamos algo que seria desperdício e o transformamos em valor. Sente-se, literalmente, na prova de que a mudança já está a acontecer, onde reaproveitamos materiais que já fizeram parte da nossa cadeia de valor, reintroduzindo-os para produzir estas cadeiras de esplanada.”.

O projeto foi concretizado em parceria com a Bio4Plas, empresa especializada na reciclagem de cápsulas de café e desenvolvimento de biocompósitos, e com a Plásticos Joluce, responsável pelos testes e produção das cadeiras. Os materiais reciclados provêm do programa Recaps, uma iniciativa nacional de recolha e reciclagem de cápsulas de café.

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