1 em cada 2 marcas no Brasil marca presença no mobile

Em seis meses, a audiência móvel no Brasil cresceu 50%, revela a Pontomobi, fornecedor de soluções mobile da América Latina, que apresentou a segunda edição do Mobility Index, pesquisa que avalia o grau de mobilidade das principais marcas brasileiras, seleccionadas entre os maiores anunciantes do País.

A resposta das empresas foi clara: no mesmo período, aumentou em 46% a adopção do mobile no seio empresarial como meio de “estabelecer presença, construir ferramenta e promover experiências entre as marcas e seus consumidores. Isso significa que uma em cada duas marcas analisadas já possui presença no ambiente móvel”, revela a mesma fonte. Um total de 48% das 350 marcas pesquisadas contam com “presença estruturada no mobile”.

Os resultados da pesquisa também geraram cinco perfis de empresas com base na actuação no ambiente móvel: Zero Mobile (37,4%), Mobile Curioso (14,6%), Mobile Básico (32,6%), Mobile Ready (10,3%) e Mobile Expert (5,1%).

O crescimento do mobile é maior junto das marcas de grande consumo. “Na edição anterior do Mobility Index, 12% dessas marcas estavam na categoria Básico. Já no estudo atual, esse número subiu para 27%, o que mostra que as empresas que actuam no segmento estão a apostar mais em soluções móveis para se relacionar com seus consumidores”.

No retalho, o estudo da Pontomobi destaca que a distribuição actual é equilibrada: 30% das marcas na categoria Zero, 33% em Básico e 36% em Ready e Expert.

“Em apenas seis meses entre os dois estudos, houve um avanço significativo na robustez de presença das principais marcas em relação à sua presença no ambiente móvel”.

App ou site móvel?

Na visão da Pontomobi, aplicações e sites são plataformas complementares, “já que cada uma segue um mindset específico do consumidor, havendo conteúdos e serviços mais adequados a cada formato”.

Entre as marcas avaliadas na última edição, 45% têm mobile sites e 35% contam com aplicações para iOS e/ou Android. “Entendemos que os sites favorecem a busca por conteúdos de consumo rápido e sem frequência pré-definida ou serviços e acções que irão ocorrer no curto prazo, muitas vezes derivados de impulso. Já os apps favorecem a frequência e o relacionamento, o que significa conteúdos e serviços dos quais o usuário deriva valor ao tê-los instalados em seu dispositivo móvel”, explica Terence Reis, sócio-diretor da Pontomobi.

No que se refere à experiência do usuário, foi observada a seguinte distribuição entre estratégias das marcas com presença mobile: acções promocionais e/ou vendas (38%); prestação de serviços (33%); suporte à experiência de uso (29%) e entretenimento (11%).