As cinco principais tendências em segurança da informação
Conheça as tendências na agenda de 2015 dos profissionais de segurança de Tecnologias de Informação (TI), segundo um estudo da Dimension Data

Rita Gonçalves
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Neil Campbell, General Manager da Dimension Data, sublinha a necessidade de centrar as tecnologias e os serviços na resposta a incidentes de segurança – e não apenas na sua prevenção.
Esta deverá ser, de resto, uma das tendências na agenda de 2015 dos profissionais de segurança de Tecnologias de Informação (TI), segundo um estudo da Dimension Data que aponta cinco tendências de segurança, baseadas nas interacções diárias com os seus clientes. A falha de segurança, como a que se verificou no Target, em Março de 2014, o maior ataque à indústria do retalho na história dos Estados Unidos da América, são indicadores de que as empresas precisam de ultrapassar um enfoque na prevenção de incidentes de segurança para se concentrarem no que devem fazer depois da ocorrência, revela o estudo. “No incidente de Março de 2014, os sinais do ataque apareceram nos sistemas de monitorização de eventos, mas havia muitos alertas de segurança, pelo que a real importância destes sinais não foi compreendida. É essencial notar que tanto o CIO como o CEO foram despedidos depois da ocorrência”, nota a empresa.
1. Incidentes de segurança
“É inevitável que aconteçam falhas de segurança. É essencial que as organizações se comecem a focar na identificação de ‘indicadores de compromisso’, criando e colocando em prática um verdadeiro plano de resposta a incidentes, e levando a cabo testes de segurança regulares”, explica Campbell. Este responsável sublinha que estes testes práticos – ou simulacros – conseguem assegurar que, na eventualidade de uma falha de segurança – as equipas de TI e de gestão têm uma clara visão do que é necessário fazer, minimizando o risco para o negócio.
2. Serviços Geridos de Segurança
Para a maioria das empresas, a identificação atempada de incidentes de segurança de TI requer uma cobertura 24/7 do ambiente de rede. No entanto, há poucos profissionais de segurança e requerem uma formação periódica para se manterem a par das rápidas alterações tecnológicas.
Existe uma desvantagem no modelo de insourcing, explica Campbell. Para serem realmente pró-activas nas respostas aos incidentes, as empresas precisam de ver outras redes, para se manterem informadas sobre outros ataques que ocorram noutros locais.
“Os fornecedores de Serviços Geridos de Segurança – Managed Security Services – contam com equipas de profissionais de segurança exclusivamente focadas na identificação de malware potencial e na monitorização de milhares de redes de clientes para prevenirem ataques de denial-of-service”.
3. Uma “nuvem” na segurança
O estudo prevê um crescimento na adopção de serviços cloud no que respeita à segurança em 2015. “Será particularmente verificável em soluções software-as-a-service, como Web proxy seguros, e e-mail na cloud. Estas soluções tornam-se particularmente atractivas já que o esforço de implementação é muito reduzido – basta redireccionar o tráfego para tirar proveito do serviço através de um modelo baseado no consumo. Além disso, os serviços são altamente escaláveis.
4. De tecnologias de segurança para plataformas seguras
2015 dará também maior visibilidade à noção da transformação de segurança em plataforma segura – substituindo uma série de produtos ou dispositivos na rede. Espera-se que os profissionais de segurança garantam uma plataforma segura que permita que os negócios executem com fiabilidade múltiplas aplicações num ambiente seguro.
5. Segurança do Endpoint volta a estar na moda
Campbell prevê o ressurgimento do interesse na segurança do Endpoint. “Esta tendência está intimamente ligada à primeira tendência que mencionámos – resposta a incidentes – e ao facto de alguns dos tradicionais controlos de segurança baseados na rede já não serem tão eficientes como eram. Os profissionais de segurança vão olhar com mais atenção para os equipamentos – PC, Mac ou smartphone – para encontrarem indicadores de compromisso e para permitir qualquer tipo de processos de resposta a incidentes. Vão implementar tecnologias que permitam uma resposta mais simples aos incidentes”, acrescenta.