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Câmara de Sintra investe 125 milhões de euros em mega-complexo

Por a 7 de Janeiro de 2015 as 15:00

Nos próximos anos, a Câmara de Sintra vai prosseguir com a construção de um mega-empreendimento comercial, residencial e de serviços, no final do IC 19.

O período de discussão pública para definir as questões ligadas ao enquadramento urbano e paisagístico do Plano de Pormenor da Abrunheira Norte, iniciado em 1999, termina na dia 9 de Janeiro.

A autarquia estima um investimento na casa dos 125 milhões de euros, dos quais 27 milhões estão destinados à reabilitação de um bairro inserido no perímetro do plano. Perto dos 1800 postos de trabalho directos serão criados com este centro, segundo a informação avançada pelo Público.

Aos Fórum Sintra, Sintra Retail Park, Leroy Merlin, Staples e Decathlon, e ao já aprovado Jumbo, junata-se um novo centro comercial da Sonae. Com uma área de construção próxima dos 35 mil metros quadrados, esta será a âncora do território com mais de 70 hectares.

Segundo o jornal, o projecto prevê a construção de novos edifícios num espaço de 115 189 dos 705 103 metros quadrados (70,5 hectares) de solo abrangidos pelo plano de pormenor. Do total de 180 295 metros quadrados de pavimento a construir, 69 277 estão destinados a habitação, 41 251 a áreas comerciais, 41 251 a serviços do sector de logística e 14 024 a actividades turísticas, incluindo dois hotéis. O número máximo de pisos autorizado será de 5, sendo a média de dois.

Complementarmente, vão ainda existir dois edifícios, que vão reunir o equipamento de saúde, ocupando perto dos 14 449 metros quadrados, e dois parques urbanos, que integram um total de 30 hectares atribuídos à Estrutura Ecológica Municipal.

Este é um projecto que começou em 1999, quando a empresa Carrefour deu conta da pretensão em construir um centro comercial naquele espaço. A câmara, na altura liderada por Edite Estrela, desencadeou a elaboração de um plano de pormenor para a zona. Entretanto, a Sonae adquiriu a parcela do Carrefou, em 2012, depois da empresa mostrar desinteresse no projecto. Depois de adquirir a área que equivale a 40% da área de construção, a Sonae viu os trabalhos a serem retomados por parte da Câmara de Sintra, que tinha arquivado o processo em 2010.

 

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