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Mudam-se as vontades, mudam-se os colaboradores

Por a 12 de Dezembro de 2014 as 11:15

O consumidor muda, os formatos de mercado adaptam-se e, consequentemente, são necessárias diferentes aptidões dos colaboradores. A capacidade para vender e a personalidade são, cada vez mais, os pré-requisitos exigidos para os recursos humanos.

“Existem inúmeros casos reportados que indicam que o melhor caminho a seguir em termos de contratação de recursos humanos é baseado em “soft skills” e identificação de um bom encaixe com a empresa em termos de valores”, afirma a professora da Católica, Rita Vale.

Por sua vez, Miguel Kreiseler da Jones Lang LaSalle também acredita que “com o foco maior na diferenciação/complementaridade face aos outros canais e com funções de satisfação e serviço ao cliente associados, os profissionais deverão apostar na sua formação, e privilegiar a capacidade de aprendizagem para prestar melhor informação sobre os produtos (dimuniundo a crescente assimetria de conhecimento entre Cliente e Vendedor)”.

Com as mutações no mercado, a profissão de Visual Merchandiser destaca-se no futuro, A função criativa de formar, motivar e dirigir os colaboradores para pensarem constantemente de forma comercial, terá cada vez mais protagonismo no ponto de venda para apresentar os artigos de uma forma atractiva e acompanhar as campanhas, garantindo o funcionamento das estratégias. Além de formar e guiar a equipa, este profissional será responsável pelas montras, garantindo que a loja está sempre bem.

Também contactada pelo Hipersuper, Ana Costa, consultora da Hays, sublinha “as funções operacionais de retalho cada vez mais vistas como uma perspectiva de carreira”. Com a era do digital a ganhar força neste sector, as lojas tendem a tornar-se mais tecnológicas e, como tal, serão necessários profissionais que detenham conhecimentos ao nível da utilização das tecnologias de informação, além de ferramentas de Marketing digital.

“As “chefias da velha guarda”, que geriam as suas equipas de forma directiva, darão a vez a lideres e gestores operacionais que lideram e motivam pelo exemplo das boas práticas. A subida na hierarquia será regida pela meritrocracia e não pela antiguidade na posição e na empresa. Teremos profissionais cada vez mais flexíveis e com competências transversais, para que possam ser alocados a diferentes tipos de actividades e assumir consecutivamente novas responsabilidades”, revela Ana Costa.

 

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