“Cloud Computing: Como criar valor para o seu negócio?
Quais os passos necessários para que as empresas portuguesas possam criar valor neste novo paradigma tecnológico?
Rita Gonçalves
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A IDC, especialista em Market Intelligence, apresentou hoje o estudo “Cloud Computing: Como criar valor para o seu negócio?”.
O estudo procurou identificar a maturidade das organizações nacionais na adopção de serviços de Cloud Computing, as perspectivas de evolução nos próximos anos, assim como identificar os passos necessários para que as organizações portuguesas possam criar valor neste novo paradigma tecnológico.
CONCLUSÕES
1. A esmagadora maioria das organizações nacionais iniciaram ou já concluíram processos de transformação do negócio. As condições económicas adversas no território nacional, as alterações regulamentares e a alteração das necessidades dos clientes, são as principais motivações para a adopção de processos de transformação do negócio das organizações nacionais.
2. Assistimos actualmente a uma rápida transformação tecnológica, designada pela IDC como 3a Plataforma Tecnológica, de inovação e crescimento, assente em quatro pilares fundamentais: Mobilidade, serviços Cloud, Tecnologias Sociais, e Big Data. As organizações podem obter ganhos de “competitividade quer para suportar processos de internacionalização, quer para aumentar a eficiência operacional, inovar ao nível da oferta e tornarem-se mais ágeis e capazes de se adaptarem às condições de mercado”. Em suma, o Cloud Computing permite às organizações criarem valor para o negócio em 3 áreas chave: 1) Criar uma melhor experiência para os clientes; 2) Aumentar a eficiência operacional; 3) Inovar os modelos de negócio.
3. O estudo evidencia a existência de duas fases na adopção dos serviços de Cloud Computing no território nacional: as organizações que iniciaram o caminho de consolidação e de normalização há cerca de 5/6 anos e hoje já estão perto das fases finais da maturidade dos serviços de Cloud Computing e começam a obter ganhos significativos no negócio; enquanto as organizações que iniciaram este caminho há cerca de 1/2 anos estão ainda nas fases iniciais deste modelo.
4. Um terço das organizações nacionais já implementaram serviços de Software-as-a-Service (SaaS).
5. Pouco menos de um terço das organizações já utilizam serviços de Infrastructure-as-a-Service (IaaS).
6. Apenas 12% utilizam serviços de Platform-as-a-Service (PaaS).
7. Apesar da generalidade das aplicações ainda serem implementadas com recurso aos modelos tradicionais de computação e de ainda ser reduzida a utilização dos serviços de Cloud Pública, os dados recolhidos permitiram constatar que, serviços como as comunicações unificadas (14% das organizações), o correio electrónico (12%), aplicações de colaboração (11%), CRM (8%), gestão/criação
de websites (8%) e desenvolvimento e teste de aplicações (7%), são os que revelam maior utilização nas organizações nacionais.
8.Paralelamente a adopção dos serviços públicos de Cloud Computing, verificou-se também neste estudo que, principalmente nas grandes organizações, há uma grande dinâmica no desenvolvimento de infraestruturas privadas de Cloud Computing e interesse na utilização de serviços privados em Hosting. Mais concretamente, em 2020 estas duas categorias serão responsáveis por 32% de todo o orçamento de TI (Tecnologias de Informação)das médias e grandes organizações portuguesas, quando em 2013 representavam menos de 15%.
9. Em 2020, as três categorias de serviços de Cloud Computing (Cloud Pública, Cloud Privada e Cloud Privada em Hosting) irão representar mais de 40% do orçamento corporativo nas médias e grandes organizações portuguesas.