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As cinco ideias feitas sobre o comércio online de alimentos

Por a 26 de Novembro de 2014 as 11:00

Há cinco mentiras sobre o comércio electrónico, diz a Kantar Worldpanel em Espanha.

O e-commerce é um modelo comercial que beneficia todos os operadores do sector do grande consumo, explicam as conclusões do estudo “O E-commerce no grande consumo”, citadas pela InfoRetail.

Para o consumidor é fácil, rápido e está sempre disponível. Para os distribuidores gera fidelidade e negócio adicional ao canal offline. Já os fabricantes servem um ‘shopper’ de elevada qualidade.

1. Este tipo de comércio vai continuar a ser pequeno

Isto é incerto. Segundo a Kantar Worldpanel, a facturação mundial deste sector cresceu 31% no último ano. Estima-se que em 2016 represente mais de 5% das vendas de grande consumo no mundo.

 2. Canibaliza o canal dinâmico

A consultora rebate também esta afirmação, alegando que mais de metade dos gastos feitos na Internet são receitas adicionais para as cadeias de distribuição.

3. Não é um modelo rentável

Diz-se também que é um modelo pouco rentável. A consultora diz que, no Reino Unido, a loja online da Tesco, por exemplo, aporta mais margem à insígnia do que as lojas físicas

4. Não fideliza

Esta ideia também é contestada no estudo. O canal digital é uma ferramenta de lealdade, sublinha a Kantar. Os lares compram mais de uma vez por ano através do sistema Drive, em França, e gastam 3 de cada €10 em compras de grande consumo neste canal.

É no entanto um canal mais marquista do que o offline, as principais marcas de fabricante pressupõem 44% de todo o gasto realizado através da Internet, face aos 21% que representam no canal offline. Além disso, mais de metade dos compradores online usa sempre a mesma lista, o que ajuda as marcas a potenciar a repetição de compra.

5. Atrai um comprador de elevada qualidade

Não é verdade, diz a mesma fonte. Um total de 93% das compras de bens de consumo que se realizam na Net são sobretudo bens de dispensa. Por este motivo, o ticket médio online quase triplica face ao das lojas físicas: 56 euros online frente a 20 euros no canal offline.

 

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