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Distribuição

Cada português desperdiça 97kg de alimentos por ano

O Fórum de Inovação Agro-Alimentar deu conta de novas plataformas de comunicação online para uma melhor repartição dos alimentos excendentários

Ana Catarina Monteiro
Distribuição

Cada português desperdiça 97kg de alimentos por ano

O Fórum de Inovação Agro-Alimentar deu conta de novas plataformas de comunicação online para uma melhor repartição dos alimentos excendentários

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Ana Catarina Monteiro
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Num ano, cerca de um milhão de toneladas de produtos perecíveis acabam no lixo, em todas as fases da cadeia de valor, com consequências para a economia e para o ambiente.

“O problema não é só administrativo, mas também doméstico, e deve ser encarado como uma responsabilidade social”, disse Isabel Mota, administradora da Fundação Gulbenkian, por ocasião do Fórum de Inovação Agro-Alimentar, em Lisboa. A responsável da fundação, envolvida na luta contra o desperdício alimentar em projectos como “Fruta Feia” e “Desperdício 0”, abriu os discursos iniciados na manhã do Dia Mundial da Alimentação, assinalado a 16 de Outubro.

Enquanto um terço dos alimentos são perdidos entre os vários momentos de passagem da cadeia de abastecimento, a restante fatia pertence aos consumidores finais. Apesar de “Portugal estar na linha da frente no combate ao desperdício”, como revelou o representante da FAO, organização da ONU, cada português desperdiça, em média, “97 quilos de alimentos por ano, sendo o pão, o leite e a fruta fresca, os produtos mais desperdiçados pelas famílias portuguesas”, destacou Isabel Mota. A responsável pela fundação que deu tecto à iniciativa destacou a natureza social do problema, alertando que as “soluções têm gerado falhas e, por vezes, até novos problemas”.

O Fórum surgiu pela mão da Secretaria de Estado da Alimentação e da Investigação Agro-Alimentar, em conjunto com a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a FAO – Organização da ONU para a Alimentação e Agricultura, a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-alimentares (FIPA), a Fundação Calouste Gulbenkian e a INOVISA, também representadas nas várias sessões, que deram conta das oportunidades e desafios no combate ao desperdício.

Segundo Isabel Mota, “cerca de um milhão de toneladas de alimentos são desperdiçados por ano, em todas as fases da cadeia alimentar”. Concordando que este é um tema que necessita de grande controlo e gestão por parte dos envolventes na produção, distribuição e consumo dos produtos, responsáveis ligados ao sector, desde a área da investigação até às áreas comerciais e relacionadas com a solidariedade, marcaram presença no fórum, onde assumiram a responsabilidade por um futuro mais equilibrado. No final dos debates, os intervenientes assinaram, um documento onde se comprometeram a desenvolver práticas especializadas na redução do desperdício.

Distribuição faz 5% do desperdício

Novas plataformas online vão permitir no futuro um melhor aproveitamento dos alimentos. A CAP está a desenvolver para os agricultores portugueses uma rede virtual que permite a partilha do excesso de produção, registando os produtos, de modo a que o Banco Alimentar ou as ONG (Organização Não Governamental) e empresas possam ter acesso ao excedentário. Também o Governo espanhol disponibiliza um meio de comunicação entre os profissionais, via net, de modo a que desviem os produtos para os parceiros mais carenciados, compensando uns aos outros.

A directora-geral da APED, uma das associações responsáveis pelo fórum, referiu, por sua vez, um estudo feito em 2010 que aponta uma média de 179 quilos de alimentos desperdiçados por pessoa, na Europa, durante um ano. “Ao contrário do que se supõe, a distribuição é apenas responsável por 5% do desperdício, enquanto 47% vem das famílias, na Europa”, evidenciou Ana Isabel Morais.

A nível europeu, inseridas na iniciativa Europa 2020, para um crescimento “inteligente, sustentável e inclusivo”, estão medidas que promovem a segurança e a gestão de recursos. No que diz respeito ao desperdício, o objectivo proposto é o de reduzir para metade, até 2020, os alimentos inutilizados em toda a cadeia de valor. A necessidade é a de uma governação com políticas e instrumentos ajustados, por exemplo, a partir do novo Quadro Comunitário Europeu, como sugeriu o Presidente da CAP.

Em Portugal, a APED investe na sensibilização, com dicas para o dia-a-dia e apela à comercialização de proximidade, com vista a evitar o desperdício na deslocação. A associação posicionou-se a favor de medidas políticas que recompensem as empresas quando estas praticam a doação de alimentos, com o objectivo de facilitar e desburocratizar a acção.

No entanto, é unânime entre os oradores a intenção de apostar em mais estudos para uma visão mais fidedigna sobre o problema, da qual possam partir soluções mais acertadas, já que o último estudo consta de dados relativos a 2012. “Apenas com a monitorização da situação se consegue ir buscar soluções para prevenir o desperdício, que é responsabilidade de toda a sociedade”, sublinha a directora da APED, dando conta da urgência deste controlo, uma vez que “até 2050, haverá a necessidade de aumentar em 70% a produção alimentar, devido ao aumento da população em todo o mundo”.

Por outro lado, João Machado defendeu que “não há terra suficiente no mundo para aumentar a produção, entre os próximos dez ou vinte anos”. A representar os agricultores portugueses, o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal deu conta que a única forma de proporcionar o aumento da produção passa pela aquisição de tecnologias competentes, aliada a um melhor aproveitamento dos espaços, mais eficácia e segurança. As tendências de produção passam pela modificação genética e pela manipulação de alimentos, reguladas por uma política europeia que “não permite o avanço dos produtos manipulados cientificamente para o mercado, enquanto não for comprovado que não traz constrangimentos para a saúde pública”, sublinhou João Machado, enfatizando a necessidade de uma colaboração entre o público e o privado, orientados em volta de um objectivo comum.

Portugal na linha da frente

O bem-estar animal e vegetal está entre as preocupações dos agricultores. Segundo o presidente da CAP, “a inclusão dos números de animais que morrem durante a criação, ou mesmo as colheitas perdidas no meio do ciclo de vida natural, nos dados do desperdício, geram uma ilusão estatística”. Para os agricultores, estes indicadores formam uma ideia errada dos valores e não devem ser tomados em conta para as contas totais do desperdício. Num plano até 2020, a aliança dos agricultores aposta numa maior produção, respeitando as condições definidas pela União Europeia, no bem-estar animal, na sustentabilidade e gestão de recursos.

“Quando os alimentos são desperdiçados, os recursos utilizados na produção também são”, lembrou o Presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA). Jorge Henriques, representou, com a assinatura do documento “Desperdício Alimentar – Um problema de todos!”, realizada no final do evento, a indústria alimentar e de bebidas de Portugal. O presidente falou em “prejuízo para todos os sectores económicos”, em relação ao problema que afecta todo o sector agro-alimentar. Além disso, tudo o que não é aproveitado para consumo resulta numa “perda na cadeia de valor” e na “insustentabilidade da cadeia alimentar”.

O Fórum do Desperdício contou ainda com a presença do Secretário de Estado Nuno Vieira e Brito, que assinalou a necessidade de sensibilização da faixa etária escolar, uma vez que “750 milhões de dólares correspondem ao prejuízo que resulta do desperdício, a nível global”.

Na linha da frente no combate ao desperdício estão ONU, o Governo espanhol, as misericórdias portuguesas e o Banco Alimentar.

A FAO, organização da ONU para a alimentação e a agricultura, representada em Portugal por Hélder Muteia, produziu o relatório Sofi, dando conta dos níveis de fome no mundo. O representante revelou que o número “diminuiu de 2013 para 2014, passando dos 842 milhões para os 805 milhões de pessoas” . Evocando um outro estudo, concluiu que “o estilo de vida praticado nos países desenvolvidos, ultrapassa os recursos do planeta, que já regista uma flora dizimada em 80%. Os países desenvolvidos desperdiçam mais do que o que é produzido em África”. Com a perda de alimentos aumentam os preços, o que restringe o acesso e sobrecarrega o meio ambiente. “Devem ser ajustados modelos de desenvolvimento para que o dinheiro não seja o único objectivo”, afirmou Hélder Muteia. Face ao “comodismo, ignorância e preguiça”, é urgente ajustar “atitudes e valores morais nos países mais desenvolvidos, de forma a eliminar assimetrias e contrastes em todo o mundo”.

A FAO participa no projecto “Comissariado Municipal de combate ao desperdício”, apresentado para Lisboa, também, durante o fórum. Além desta medida, a organização da ONU sugere que se desenvolvam mercados de aproveitamento, que podem ser direccionados para alimentar animais, por exemplo, e embalagens menores para dinamizar a distribuição. A plataforma online ‘Safefoods’ é outra medida já criada, que promove a internacionalização das boas práticas. Hélder Muteia revelou ainda que Portugal acompanha países como a Dinamarca, França e EUA, na linha da frente no combate ao desperdício.

Para revelar dados sobre o país vizinho, o Conselheiro da Agricultura, Alimentação e Ambiente, do Governo espanhol, viajou até à capital portuguesa. José Martin evidenciou a posição de Espanha, onde tem estado a decorrer um projecto, que teve início em Abril de 2013, que promove a transparência, coordenação, sistemas de trabalho e redução das pressões ambientais. Para o efeito, foram realizados um conjunto de acordos voluntários, no país que ocupa o sétimo lugar dos que mais desperdiçam. Mais uma vez, foi frisada a importância de conhecer primeiro os números de desperdício. Além de apostar na inovação e na colaboração com outros agentes, o conselheiro deu a conhecer que uma das medidas do governo espanhol foi a produção de uma série de documentos que facilitam a distribuição do desperdício entre os produtores.

Coimas para as famílias?

“Acções voluntárias de ajuda podem significar uma solução que reduz significativamente os números do desperdício”, diz Susana Branco. A assessora do presidente da União das Misericórdias Portuguesas referiu as várias formas de aproveitamento que são praticadas nas 398 unidades espalhadas por Portugal, que “suportam diariamente mais de 300 mil refeições por dia, através de uma rede de cozinhas e de um reservatório agrícola e pecuário”. A oradora destacou a actividade de algumas das misericórdias, pela sua gestão sustentável de produtos, apostando na qualificação e integração social dos recursos humanos, que são, na maior parte pessoas com dificuldades monetárias ou portadores de alguma doença. Um bom exemplo é uma das casas, no Alentejo, que organiza cortejos, nos quais entregam os excessos da produção à comunidade. Com isto, Susana Branco destacou que é importante não esquecer a herança patrimonial, com “valores humanos de solidariedade que não há tecnologia que supere”.

A Federação Europeia dos Bancos Alimentares também teve uma palavra a dizer em relação ao desperdício. A presidente, Isabel Jonet, revelou que um quarto da população mundial vive no limiar da pobreza e que “a luta contra o desperdício faz-se recuperando os excedentes e distribuindo-os pelos mais carenciados”. Os 21 Bancos Alimentares distribuem “28 mil toneladas de alimentos pelas 2 400 instituições associadas. Apenas 12% dos produtos provêm das campanhas de solidariedade”. Isabel Jonet volta a puxar o tema do desperdício nos lares, afirmando que “é na educação que tudo começa e acaba”. A sugestão deixada pela gestora passa por coimas que sejam aplicadas quando as famílias não aproveitam os alimentos. O Banco Alimentar tem, “há já 10 anos, planos de educação nas escolas”.

Estado deve intervir?

O presidente da CONFAGRI, Manuel dos Santos Gomes, deixou a ideia da necessidade de haver uma política de valorização da produção nacional e que “o Estado deve intervir através de estratégias de consumo regionais e locais”.

Neste sentido, o presidente do Conselho de Administração Executivo da Caixa Central de Crédito Agrícola evidenciou a importância da banca no apoio aos agricultores. Licínio Pina afirmou que “dos bancos de retalho espera-se uma participação activa na disseminação de conhecimento prático, na utilização dos fundos comunitários, que integram o Programa Horizonte 2020, e no apoio a projectos de investimento sustentáveis e inovadores para a optimização dos excedentes e resíduos alimentares”.

O evento terminou com a assinatura do Guia “Desperdício Alimentar – Um compromisso de todos!”, apresentado pela Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas. O documento prevê um conjunto de acções que garantam a potencial redução do desperdício alimentar, ao longo de toda a cadeia. Todos os que estiveram presentes no evento contra o desperdício alimentar, representando a agricultura, indústria, distribuição e, ainda, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e entidades ligadas à educação, economia, saúde, agricultura e solidariedade social, subscreveram o documento, no qual assumiram o compromisso de contribuir para um futuro sem desperdícios.

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Bebidas

Costa Boal lança o seu primeiro Rosé

É a mais recente novidade da Costa Boal Family Estates e chega este mês ao mercado.

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O rosé Costa Boal Homenagem, um reserva 2023 do Douro do planalto de Alijó, que integra a gama Homenagem, uma das referências superiores da marca. Ao mercado vão chegar, ainda este mês, 600 garrafas em formato 1,5 litros, com assinatura do enólogo Paulo Nunes, produzido a partir das castas tradicionais da região, de uma vinha plantada em 1965 – Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz.

“O contexto atual é sensível, temos perfeita noção da realidade, mas acreditamos no potencial dos vinhos nacionais e no posicionamento que alguns podem e devem ter. Contra os números frios das estatísticas, tendo em conta a qualidade da uva para seguir em frente, decidimos arriscar e lançar um rosé para beber o ano todo”, refere o António Boal, CEO da empresa.

“O Rosé Reserve 2023 foi produzido de acordo com o método tradicional, muito semelhante ao que fazemos com os vinhos brancos, mas com um tempo de maceração inicial mais alargado para maior extração aromática. Também o processo de estágio pós fermentação, em barrica, envolveu uma análise sensorial mais meticulosa para que não se sobreponha à fruta típica dos rosés do Douro”, explica a equipa de enologia da Costa Boal.

Ainda que a procura do mercado por vinhos rosés já estivesse cimentada, António Boal assegurou, desde o início, que o lançamento do “vinho rosado” só iria acontecer quando surgisse “a vinha ou talhão ideal que reunisse todas as condições necessárias para produzir um rosé sublime”.

É um lançamento “marca a entrada da Costa Boal no mundo dos rosés super premium” e a produção de mais um “Douro de excelência”, adianta. Trata-se de um “vinho único”, cujos aromas e texturas sobressaem, especialmente, “no momento da degustação”, devido à extração fenólica mais elevada e ao período de estágio em barricas de carvalho francês, durante 6 meses.

Cada garrafa deste vinho pode ser adquirida nos parceiros habituais da marca, distribuidores e garrafeiras.

 

 

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Bebidas

Sabe bem neste verão: a sugestão de Raul Silva, diretor da Manzwine

Para os dias mais quentes, Raul Silva, diretor da Manzwine, sugere dois vinhos: o Manz Rosé 2023 100% Castelão e o Dona Fátima 2022.

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O Verão traz-nos o sol, a praia e as reuniões de amigos, geralmente com comidas mais leves como peixes grelhados, marisco e saladas. Para estes dias, Raul Silva, diretor da Manzwine, sugere dois vinhos: o Manz Rosé 2023 100% Castelão e o Dona Fátima 2022.

“É em cima desse cenário que buscamos chamar a atenção do consumidor para a frescura natural que os vinhos feitos em Cheleiros (Mafra) proporcionam. Vinhas apenas a 6 km do mar da Ericeira, com um solo cheios de vestígios marinhos (ostras, mexilhão e ameijoas fossilizadas), permitem-nos fazer um vinho Rosé de alta qualidade, como o Manz Rosé 2023 100% Castelão”, afirma. “Uvas colhidas manualmente no ponto ótimo de acidez e um processamento muito rápido, garantem pouca transferência de cor das películas para o mosto e, mais importante ainda, permite-nos fazer um vinho completamente seco e naturalmente refrescante” acrescenta o diretor da Mazwine.

“Para o jantar de verão mais especial, temos o único vinho do mundo certificado como 100% Jampal, o Dona Fátima 2022”, acrescenta. “Motivo de artigo na Forbes USA e selecionado pela Bloomberg como um dos ’10 Vinhos mais Memoráveis de 2021′”, enaltece.

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ESG

Academia Ponto Verde de regresso com a maior edição de sempre

O objetivo é chegar a 300 escolas a nível nacional, levando, pela primeira vez, as sessões formativas aos alunos dos Açores e da Madeira. 

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A Sociedade Ponto Verde (SPV) acompanha o novo ano letivo e arranca com a maior edição de sempre do roadshow da Academia Ponto Verde, “Reciclar é na boa”.

O roadshow “Reciclar é na boa” pretende sensibilizar e consciencializar os alunos dos 2.º e 3.º ciclos para a importância de separarem e depositarem, onde quer que se encontrem, as suas embalagens nos ecopontos, dando o seu contributo na preservação do Ambiente e para ajudarem o país a alcançar as metas da reciclagem.

Durante as formações da Academia Ponto Verde, com 45 minutos de duração, os alunos têm a oportunidade de esclarecer e desmistificar todas as dúvidas relacionadas com a reciclagem de embalagens, e depois, mais informados, poderão ter um papel mais ativo e participativo neste tema, levando as aprendizagens para junto da família e amigos. Já às escolas e aos professores, a SPV oferece ferramentas e materiais didáticos para continuarem a impulsionar a ação junto da comunidade escolar.

“Este ano letivo queremos chegar ainda a mais escolas e a mais alunos, por isso, vamos levar o roadshow da Academia Ponto Verde de norte a sul do país e, pela primeira vez, aos Açores e à Madeira. Vai ser a maior de sempre e as escolas interessadas já se podem candidatar.”, sublinha o coordenador de marketing e comunicação da Sociedade Ponto Verde, Ricardo Sacoto Lagoa.

“Estamos cientes que alcançar os 300 estabelecimentos de ensino é ambicioso, mas também são ambiciosas as metas da reciclagem que o país tem de alcançar e, portanto, é fundamental continuar a apostar na literacia ambiental. A SPV vai prosseguir com a sua estratégia, de ajudar a preparar as gerações mais novas para estes temas ligados ao Ambiente, onde a reciclagem de embalagens tem um papel fundamental.”, acrescenta.

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Retalho

Continente chega a Aljustrel

Esta abertura reforça a aposta da insígnia no distrito de Beja, que fica a contar com 5 lojas da marca.

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Aljustrel recebe a partir desta quarta-feira a primeira loja Continente com 1046 m2 de área de venda e cerca de 90 lugares de estacionamento. Localizado na Estrada Nacional 2, o Continente Bom Dia Aljustrel conta com 22 colaboradores e funciona, diariamente, das 8h00 às 21h00, seguindo a estratégia de expansão das lojas de proximidade da MC em localidades e bairros urbanos.

“A abertura do Continente Bom Dia Aljustrel reforça o compromisso que mantemos há mais de 38 anos, focado em oferecer produtos de qualidade a preços acessíveis. Esta nova loja representa mais uma aposta na proximidade com os nossos clientes, proporcionando-lhes uma experiência de compra conveniente e uma vasta gama de produtos, desde marca própria até às marcas habituais no cabaz das famílias”, explica o gerente de loja, Marcos Antônio Júnior, na empresa há 4 anos.

O novo Continente Bom Dia Aljustrel tem painéis solares fotovoltaicos na cobertura e no parque de estacionamento, o que representa cerca de 45% do consumo total da loja, garantindo a sua autossuficiência num período superior a 8 horas, num dia de boa radiação solar. A loja dispõe também de carregadores elétricos Plug&Charge, lâmpadas de baixo consumo, 100% LED, para iluminação e equipamentos de controlo e redução de consumos excessivos de água.

Para assinalar a chegada à região, a Missão Continente ofereceu carrinhos de compras de bens essenciais às instituições apadrinhadas pela nova loja: Santa Casa da Misericórdia de Aljustrel, Associação de Solidariedade Social de S. João de Negrilhos e Associação Cantinho dos Animais de Beja. Estas instituições vão ser permanentemente apoiadas pela Missão Continente, através dos excedentes alimentares diários da nova loja Continente Bom Dia Aljustrel.

No Continente Bom Dia Aljustrel, os consumidores podem ainda utilizar sacos reutilizáveis na compra de fruta, legumes ou padaria, como também caixas reutilizáveis na charcutaria e take-away, avança a retalhista.

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Bebidas

Pingo Doce reforça garrafeira com quatro novos lançamentos

Estes lançamentos, a par de uma seleção de vinhos de excelência, queijos e enchidos estão em destaque no Especial de Vinhos e Sabores de Portugal em loja até 30 de setembro.

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O Pingo Doce reforçou a sua gama de vinhos selecionados e exclusivos com o lançamento de quatro novas referências: Rabigato Beira Interior, Sangiovese Touriga Nacional Alentejo, Pinot Noir Lisboa e uma edição limitada de Negra Mole Algarve.

Os Vinhos Selecionados Pingo Doce, reconhecidos há mais de 25 anos, já receberam cerca de 200 as distinções, e são elogiados pela sua qualidade fruto de parcerias com produtores nacionais e adegas regionais.

 

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Inteligência Artificial na Black Friday: Guia Grátis da E-goi Reúne Especialistas e Dicas Exclusivas

O conteúdo, disponível no site da plataforma, conta com a participação de especialistas de diferentes áreas, além de incluir desafios e dicas práticas.

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“Black FrAIday” – Guia Prático é o novo material gratuito disponibilizado pela E-goi, plataforma de automação de marketing. O conteúdo reúne dicas de especialistas de diversas áreas para a Black Friday, com um foco especial em como utilizar a inteligência artificial para otimizar as estratégias.

Neste material, o nome inovador resulta de uma combinação entre a palavra Black Friday e Inteligência Artificial (AI), evidenciando a proposta do guia, que é fornecer boas práticas de Inteligência Artificial nas estratégias de marketing e, assim, auxiliar na criação de campanhas eficientes para a Black Friday, explica o Head de Marketing da E-goi, Marcelo Caruana.

O lançamento é especialmente oportuno tendo em conta as tendências atuais. Um estudo recente da Gartner prevê que até 2026, 80% dos negócios estarão a utilizar AI regularmente nas suas operações de marketing.

De acordo com Caruana, “a ideia de reunir diferentes especialistas surgiu para trazer mais diversidade ao conteúdo, mostrando como profissionais de diversas áreas estão a utilizar a AI para otimização do trabalho”.

Além dos especialistas da E-goi, o guia também conta com a participação de Lívia Faustino, Marketing Leader da Agência e-Plus, Marco Gouveia, Consultor de Marketing Digital, Thiago Falanga, Performance Marketing Manager da Corebiz e Vanessa Zimmermann,  General Manager  EMEA & APAC da Corebiz.

Adicionalmente ao conteúdo teórico aprofundado, o guia oferece dicas práticas, checklists detalhados e desafios interativos. Os recursos foram desenvolvidos para ajudar empresas de todos os tamanhos a criar estratégias de sucesso para a data comercial mais importante do ano.

O guia “Black FrAIday” está disponível gratuitamente no site da E-goi e oferece uma oportunidade única para as empresas se prepararem para a Black Friday com estratégias baseadas em AI. Este lançamento reafirma o compromisso da E-goi em fornecer recursos valiosos e inovadores para o sucesso dos negócios.

Para aceder ao material, faça o download gratuito aqui:  Black FrAIday – Guia Prático

Sobre a E-goi

A E-goi é uma plataforma de automação de marketing omnicanal projetada para ajudar empresas a aumentar as suas vendas e economizar tempo. Com mais de 20 funcionalidades avançadas, a E-goi permite-lhe conquistar novos clientes, fidelizar a sua base existente e impulsionar as vendas do seu e-commerce em até 34%, tudo isso utilizando uma única plataforma integrada.

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Aldi Portugal lança campanha “Stop Stress”

Até 5 de novembro, esta iniciativa pretende aliviar o impacto financeiro das famílias durante o regresso à rotina, num período tradicionalmente marcado por despesas extra, com o regresso às aulas e ao trabalho.

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A Aldi Portugal lança esta quarta-feira a campanha “STOP Stress”. Até 5 de novembro, esta iniciativa pretende aliviar o impacto financeiro das famílias durante o regresso à rotina, num período tradicionalmente marcado por despesas extra, com o regresso às aulas e ao trabalho.

A campanha, com o lema “STOP Stress (Aqui Poupas)”, oferece uma baixa de preço em centenas de produtos alimentares e não alimentares das marcas próprias Aldi, abrangendo categorias como carne e peixe, congelados, mercearia, lacticínios, pastelaria, snacks e refeições prontas.

Esta é mais uma iniciativa de apoio ao consumidor sublinha o retalhista discounter. Em janeiro, com o fim da medida “IVA zero” anunciada pelo Governo, a Aldi lançou a campanha “Stop IVA”, que descontou o valor do IVA em mais de 300 produtos de marcas próprias. Esta foi seguida pela campanha “Sempre a Encher”, que ofereceu um cabaz económico com mais de 50 produtos essenciais.

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ID Logistics implementa sistema de picking inovador

Esta solução representa um avanço significativo no processo de picking, aumentando a produtividade e contribuindo para o bem-estar dos colaboradores, sublinha a ID Logistics.

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A ID Logistics deu mais um passo rumo à inovação com a implementação de um sistema de picking para unidades, caixas completas e paletes. O sistema “3 Jumps” permite reforçar os requisitos de alta qualidade e desempenho, gerindo de forma mais eficaz a preparação de várias encomendas, enquanto otimiza as deslocações e elimina erros através da validação do peso por linha, avança a empresa.

Esta tecnologia permite processar até 16 pedidos em simultâneo, reduzindo em média 30% o tempo de preparação e as deslocações dos colaboradores, com menor esforço, graças ao equipamento motorizado. Equipada com um sistema LED e uma câmara frontal que, através da cor, identifica o estado da encomenda e alerta para qualquer ocorrência durante o processo de picking, o ecrã apresenta todas as informações relativas ao pedido, como a quantidade de artigos por caixa, facilitando o trabalho do colaborador ao longo de todo o processo.

Além disso, o sistema integra um registo fotográfico e de peso por cada quantidade agregada ao pedido.

“Mantemos firme o compromisso de melhorar continuamente a forma como executamos as nossas tarefas, simplificando o trabalho dos nossos colaboradores e reforçando a eficiência junto dos nossos clientes”, afirma Gonçalo Silveira, site manager pharma da ID Logistics. “Com o sistema ‘3 Jumps’, reafirmamos o nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação, enquanto nos preparamos para enfrentar as exigências de mercado que os nossos clientes encaram diariamente”, acrescenta.

Este novo sistema de picking oferece uma melhoria significativa no trabalho dos colaboradores, sendo manobrável e proporcionando total liberdade de movimentos. Comparado com sistemas anteriores, o sistema “3 Jumps” destaca-se pela sua ergonomia, redução do esforço na movimentação da carga, validação de peso, confirmação de etapas e um esquema de cores para distinguir os diferentes estados de preparação da encomenda.

Após a validação do artigo e leitura do código com o scanner ótico portátil, o sistema determina o lote e informa as quantidades necessárias. O colaborador, então, coloca as unidades nas caixas, valida o peso e, se não houver divergências, atualiza a nova localização do picking.

Além de beneficiar os colaboradores, esta inovação também melhora a experiência do cliente. A qualidade da entrega é aprimorada graças à validação da carga, à eficiência na ocupação dos volumes enviados e ao registo de peso e fotográfico por linha, que permite detetar divergências de forma célere, destaca a ID Logistics.

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Yang Zhonghua (vencedor geral e da categoria ‘Champagne Taittinger Food for Celebration’ em 2024) | World Food Photography Awards

Alimentar

Bimi patrocina o maior prémio de fotografia de comida do mundo

Anteriormente conhecido como Pink Lady Food Photographer of the Year, o concurso passa a chamar-se World Food Photography Awards e é patrocinado por Bimi. As inscrições para a edição de 2025 do maior prémio de fotografia de comida do mundo estão abertas até 09 de fevereiro do próximo ano.

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O World Food Photography Awards, anteriormente conhecido como Pink Lady Food Photographer of the Year, está aberto a fotógrafos amadores e profissionais que demonstrem “a sua competência técnica e criatividade”, celebrando histórias de comida de todo o mundo, “seja através de fotografia de paisagem, retrato, viagem, casamento, fotojornalismo ou qualquer outro estilo”, informa a organização do WFPA. Haverá um prémio principal de 5936 euros (5.000 libras esterlinas) e todas as imagens finalistas serão exibidas nas Mall Galleries, em Londres.

“Esta mudança de nome é uma grande e feliz evolução para nós, feita para refletir o prestígio, alcance, gravitas e dimensão global dos Prémios, que entram agora no seu 14º ano”, explica Caroline Kenyon, fundadora dos Prémios.

WFPA Bimi

Em 2025, a Bimi será o patrocinador principal do concurso que inclui mais de 25 categorias e reconhece “que a comida toca vidas de formas diversas – desde o cultivo, colheita e confeção, até ao consumo, celebração e sobrevivência”, destaca a organização. Na edição de 2025 o Prémio apresenta uma nova categoria – a ‘World of Drinks’, que celebra fotografia de bebidas. Esta categoria junta-se à Errazuriz Wine Photographer of the Year, dedicada a imagens sobre tudo o que envolve a área vinícola.

Outra novidade é o ‘Prémio Bimi’, que será atribuído apenas à imagem mais deslumbrante, selecionada da lista de finalistas, que melhor represente as frutas e/ou vegetais frescos.

Caroline Kenyon afirma o entusiasmo “por ter como parceiro uma marca global tão respeitada, que pertence à prestigiada empresa japonesa de sementes Sakata, com 111 anos de existência, ainda de gestão familiar”.

Azim Khan Ronnie (2024) | World Food Photography Awards

Já Dave Samuels, diretor global da Bimi, destaca o prazer da marca em ser o patrocinador principal dos World Food Photography Awards. “Estes prestigiados Prémios são uma celebração única da forma como a comida toca vidas em todo o mundo, e uma iniciativa que, como marca global de alimentos, é crucial que apoiemos. Estamos ansiosos por colaborar com a Caroline e a sua equipa, com quem partilhamos valores como qualidade, integridade e sustentabilidade”, sublinha.

Edição 2024 premiou três fotógrafos portugueses

O prestigiado fotógrafo de comida David Loftus preside o  juri dos World Food Photography Awards 2025. O painel global de jurados inclui ainda Henrique Sá Pessoa, Chef galardoado com estrelas Michelin, Claire Reichenbach, CEO da James Beard Foundation, Tom Athron, CEO da Fortnum & Mason e Rein Skullerud, fotógrafo sénior e editor de fotografia do World Food Programme.

Recorde-se que a edição de 2024 distinguiu três fotógrafos portugueses: André Boto, António Bernardino e Ana Misskind. André Boto destacou-se com o segundo lugar na categoria ‘Hotel Art Group Cream of the Crop’ e com duas distinções ‘Highly Commended’ na categoria de ‘MPB Award for Innovation’. António Bernardino obteve o prémio ‘Highly Commended’ na categoria ‘Food in the Field’ e Ana Misskind foi distinguida com a posição ‘Highly Commended’ na categoria ‘Production Paradise Previously Published’.

“Significa muito estar entre os finalistas e receber uma distinção nesta competição, pois é o concurso de fotografia de comida mais prestigiado do mundo”, sublinha André Boto, finalista português, para quem “o desafio em si é extremamente inspirador”. “Na fotografia de alimentos, às vezes parece que tudo já foi feito. O que me inspira é exatamente o uso da criatividade para criar imagens fora do comum, surpreendendo o público e os jurados. Criar um efeito de surpresa e uma estética diferente é, para mim, o grande desafio, e acredito que há espaço no mercado para grandes e novas ideias”, acrescenta.

Mais informações sobre o WFPA e sobre como concorrer estão disponíveis em www.worldfoodphotographyawards.com As inscrições encerram a 06 de fevereiro de 2025.

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Bebidas

Henkell Freixenet adquire a totalidade do capital da Vinicom

A Henkell Freixenet reforça a sua posição em Portugal ao adquirir a totalidade do capital da distribuidora nacional Vinicom. A transação aconteceu na semana passada.

Francisco de Sousa Coutinho e Henkell Freixenet fundaram a Vinicom em 2004, com a Henkell Freixenet a deter 49,5 % das acções. Desde então, a Vinicom tem sido o parceiro de distribuição das marcas da Henkell Freixenet no mercado português. Com esta aquisição, a Henkell Freixenet assume o controlo total da empresa.

Além da distribuição de vinhos espumantes e tranquilos da Henkell Freixenet, a Vinicom distribui marcas portuguesas como os Lavradores de Feitoria, a Quinta do Vale Meão, a Quinta de Sto António, a Howard’s Folly e os vinhos do Porto Blackett, entre muitas outras.

“Expressamos o nosso sincero agradecimento a Francisco de Sousa Coutinho e a toda a equipa da Vinicom pela parceria de confiança e pelo excelente trabalho ao longo de todos estes anos”, afirma Alfred Oetker, Presidente do Conselho de Supervisão da Henkell Freixenet.

Andreas Brokemper, CEO da Henkell Freixenet, acrescenta que “vemos grandes oportunidades de desenvolvimento no mercado para as nossas marcas e parceiros, como a Freixenet e a Mionetto, em conjunto com o excelente portefólio de marcas de vinhos portugueses”.

Já Francisco de Sousa Coutinho, da Vinicom, sublinha a importância da missão de desenvolver o mercado português “através da construção das marcas dos nossos parceiros e da oferta de produtos de excelente qualidade”. “Estamos satisfeitos pelo facto de a Henkell Freixenet continuar este trabalho árduo e explorar novas oportunidades de crescimento para o mercado”, refere em comunicado.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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