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Portugal assume presidência do EUROAGRI

Por a 8 de Setembro de 2014 as 12:43

A PortugalFoods e o Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, assumiram, no início do mês, a presidência do EUROAGRI, a rede estratégica do programa EUREKA que se dedica ao sector agroalimentar.

As duas instituições ficam responsáveis pela criação de uma estratégia de dinamização de projectos de Investigação & Desenvolvimento, orientados para o mercado.

Constituído em 1991, o EUROAGRI é um meio operacional estratégico do programa EUREKA, focado na promoção da inovação no seio do sector agro-alimentar europeu.

“No âmbito do EUROAGRI, e considerando apenas exemplos que contaram com o contributo português, foram desenvolvidos diversos produtos que hoje são de utilização comum, como as saladas prontas a comer (E!1975 Greentec) e as maçãs fatiadas e prontas a comer, e efectuadas melhorias no processo alimentar, como a redução substancial de químicos no armazenamento de arroz (E!3747 IPM-Rice)”, explica um comunicado da associação responsável pela inovação e internacionalização do sector agro-alimentar nacional.

João Santos Silva, novo chairman do EUROAGRI, explica que os 43 países que compõem o EUREKA aprovaram, em Bergen, na Noruega, “as novas linhas programáticas do EUROAGRI até 2018 – E!9159 Euroagri Foodchain 2 –, alargando a sua influência além do alimentar e permitindo agora apoiar também os projectos de consórcios internacionais nas diferentes áreas relacionadas com a bioeconomia”.

A valorização das tecnologias europeias em mercados emergentes e a dinamização dos standards de segurança e qualidade alimentar europeus noutros mercados constituem outros dos objectivos a defender pelo EUROAGRI. A escolha de Portugal para a presidência teve em consideração o histórico de interacção científica com a América Latina e a proximidade com mercados em crescimento, como o dos países lusófonos.

“Com Portugal na presidência inicia-se uma oportunidade de sinergias com outras redes de inovação europeias, esperando o EUREKA reforçar a articulação com as Plataformas Tecnológicas Europeias (ETPs), o Instituto Europeu de Tecnologia (EIT) e a ERRIN – Rede de Regiões Europeias com Ciência e Inovação”.

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