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Alimentos compostos para animais: um mercado em expansão

Por a 17 de Junho de 2014 as 15:36

As fabricantes de alimentos compostos para animais registaram em 2013 um crescimento de 4% no volume de negócios para 1.520 milhões de euros.

“Este valor representa uma moderação do ritmo de crescimento face aos dois exercícios anteriores, num contexto de menor pressão sobre os preços e as margens dos custos das matérias-primas”, explica o estudo Sectores Portugal, publicado pela Informa D&B.

O volume de produção, por seu lado, mostra uma tendência de descida. “Entre 2007 e 2012 verificou-se um decréscimo médio anual de cerca de 2% até se situar, neste último ano, em 3,2 milhões de toneladas”.

Os alimentos compostos para aves apresentaram o maior volume de produção em 2012, com 1,4 milhões de toneladas, o que equivale a 43% do total, cerca de três pontos percentuais superior ao de 2009. Seguem-se os alimentos compostos para suínos, com uma quota de 27% em 2012 e as rações para gado bovino, com 22%.

Nos últimos anos, o número de empresas e trabalhadores no sector de alimentos compostos para animais manteve uma tendência de redução, o que tem originado uma crescente concentração empresarial. Em 2012, operavam 112 fabricantes, menos 13 do que em 2009, que geravam um volume de emprego de 3.178 pessoas, face a 3.523 trabalhadores em 2009 e 3.626 em 2007.

Cerca de 50% das empresas emprega menos de 10 pessoas, sendo o número médio de trabalhadores por empresa para o conjunto do sector inferior a 30 empregados. Apenas 16 fabricantes, menos de 15% do total, empregam mais de 50 pessoas.

Por outro lado, observa-se uma concentração das empresas na zona Centro de Portugal, onde se localizam cerca de 40% do total, à frente das zonas de Alentejo e Lisboa.

 

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