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Como inovar no retalho?, por João Carvalho (Fujitsu)

A única inovação verdadeiramente disruptiva que existiu na história da tecnologia no retalho foi a introdução código de barras, garante João Carvalho, responsável pela área de retalho da filial portuguesa da Fujitsu

Rita Gonçalves
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Como inovar no retalho?, por João Carvalho (Fujitsu)

A única inovação verdadeiramente disruptiva que existiu na história da tecnologia no retalho foi a introdução código de barras, garante João Carvalho, responsável pela área de retalho da filial portuguesa da Fujitsu

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Por João Carvalho, Director da Unidade de Retalho da Fujitsu*

A inovação dá-se quando os retalhistas ‘inovam’ a sua proposta de valor. Um exemplo? Um retalhista está perder vantagem no mercado porque é percepcionado como tendo um mau serviço a cliente. E decide reposicionar. É uma decisão estratégica porque produz efeito no médio e longo prazo. Se o retalhista decide mexer na eficiência na frente de lojas, vai ter de fazer intervenções de todo o tipo – recursos humanos, imagem e equipamentos, entre outros. Vai fazer um investimento significativo e ter o retorno no médio de longo prazo. Outro exemplo. Uma cadeia decide mudar o design dos checkouts das suas 400 lojas. É um investimento tremendo, o ‘payback’ acontece no médio e longo prazo. Não tem efeitos imediatos. Por que o que se pretende é atingir a percepção da proposta de valor, que demora tempo a ser trabalhada.

Quando um retalhista faz isto, decide destacar-se dos concorrentes, ou igualar o melhor, ou mesmo partir de baixo e colocar-se a meio para que isso não seja traumático na percepção que o mercado tem da sua imagem, isso, implica uma série de necessidades, entre estas, frequentemente, a tecnologia. E é esse o nosso papel. Perceber que desígnios são esses e em que medida podemos apresentar propostas para ajudar a perseguir os objectivos.

É assim que surgem em Portugal projectos de reformulação do atendimento a clientes. Não foi a tecnologia que conveceu uma empresa líder em Portugal a adoptar massivamente soluções de auto-serviço, a empresa achou que devia aumentar a qualidade de serviço no atendimento no checkouts e desenvolveu uma série de iniciativas, a tecnologia é apenas uma delas.

O que fazemos não é inovar na tecnologia, é aproveitar as peças que já existem e combiná-las de uma forma que faça sentido na perspectiva de acompanhar o objectivo do retalhista. Mas ele é que inovou. Esta é uma primeira dimensão da inovação e uma das mais importantes.

Proposta de valor

A conveniência – localização, acesso, serviço, comunicação – o preço, sortido e a qualidade. São os quatro factores mais valorizados pelos consumidores na proposta de valor. No sortido, claro, ganham os hipermercados. Por outro lado, na localização ganham os supermercados.

Por exemplo, o Pingo Doce reposicionou-se há seis anos, mexeu no preço e conseguiu fazê-lo sem afectar a percepção de qualidade. Era considerado um supermercado muito caro mas como excelente qualidade, passou a ser percepcionado como bom preço e ainda conseguiu consolidar a imagem de marca de qualidade.

Para conseguir alcançar o objectivo, o Pingo Doce interveio em algumas áreas, uma delas a tecnologia. É aqui que entramos para ajudar o cliente a triunfar na sua proposta de valor.

Como o sector da distribuição é um dos mais competitivos na economia mundial, as empresas estão permanentemente em forte tensão competitiva. E, isso, constitui-se como um estímulo para procurar a liderança e a transformação, no sentido de ultrapassarem os seus concorrentes. A lei é esta.

Há um exemplo recente. Não ocorreu em Portugal, mas ilustra bem o que se pretende. A Sainsbury esteve durante anos perder terreno para a Tesco. Decidiu, então, quando toda a concorrência estava centrada no argumento preço, remodelar as suas lojas, agora mais apelativas, e dar formação aos funcionários para melhorar o atendimento, estar sempre disponível para o cliente. Apesar isso, não se esqueceu de trabalhar o ‘preço’, são bem percepcionados junto do público. As lojas da Tesco, por outro lado, não têm, actualmente, grande apelo em termos de experiência. Não são particularmente atractivas, segundo os especialistas. O resultado disto é que quando todos perdem vendas em Inglaterra há um que sobe 15%, em 2013. Porque inovou na proposta de valor e apanhou os concorrentes desprevenidos.

Tecnologia e competitividade

Uma investigadora da área do retalho, a Diana Farrell, fez um trabalho no qual se propôs a estabelecer uma relação matemática entre o investimento em tecnologia e o ganho de competitividade. O estudo conclui que essa relação não existe. Ou seja, há empresas que investem imenso em tecnologia e perdem clientes, há empresas que investem em tecnologia e são líderes e há ainda as organizações bem sucecidas que não investem tanto em tecnologia quanto a média do sector. A relação entre investimento em tecnologia e performance da empresa não existe.

Mas ela não desistiu. E percebeu que o investimento em tecnologia produzia tanto ou mais efeito quanto mais competitiva era a indústria. Porque nas indústrias competitivas, pela tensão que criam entre os concorrentes, os operadores estão permanentemente a questionar-se e a rever a sua proposta de valor. E, claro, a reagir aos concorrentes. E o investimento em tecnologia tem esse propósito. Depois, a aposta estratégica pode ser bem ou mal sucedida.

Evolutiva versus disruptiva

Vamos agora para o território das empresas de tecnologia. A inovação divide-se em duas coisas fundamentais: evolutiva e disruptiva. Gostamos mais da última. Mas é raríssima. Um exemplo? A inovação é disruptiva quando surge um novo produto que cria um novo standart para a mesma necessidade, de tal forma destacado que, o que existia, deixou de existir. Quando surgiu o CD, por exemplo. É a tecnologia a guiar a adopção de novas práticas. Há, depois, um momento inicial em que a tecnologia é cara e imperfeita mas depois aperfeiçoa-se, massifica-se e torna-se mais barata. A inovação evolutiva é, por outro lado, contínua. É a optimização do que já existe. A única inovação verdadeiramente disruptiva que existiu na história da tecnologia do retalho foi a introdução código de barras.

Crescimento sofre inflexão

O crescimento do retalho no mercado nacional está relativamente estagnado. Além da quebra na compra de bens de consumo, no ano passado abriram apenas sete lojas da grande distribuição. Penso que foi isto que ouvi no congresso da APED [Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição], embora tenha que confirmar este número. O tipo de crescimento a que nos habituámos durante 20 anos sofreu uma inflexão. Vamos olhar para a Europa. França, Alemanha e Inglaterra. Estamos a ver as mesmas coisas. Não está a haver crescimento orgânico relevante, ou seja, fecham mais lojas do que abrem.

Os líderes da distribuição mundial, cerca de metade são europeus, tem as suas sedes em mercados cansados, como é o caso de Portugal. Há um saturação total de todo o espaço europeu em termos de retalho físico. Sobretudo, no retalho alimentar. Então, por que é que grandes empresas continuam a crescer? Por que têm crescimentos fora dos seu país de origem, acompanhando a evolução das economias emergentes – Rússia e China – todos os retalhistas do mundo estão a procurar crescer fora do país de origem. A própria portuguesa Jerónimo Martins faz mais vendas na Polónia do que em Portugal.

Online: tensão competitiva

As vendas online são um dos vectores de crescimento. Por exemplo, a retalhista britânica Tesco faz já 15% das vendas de comida através da loja online. Isto é mais do que as vendas acumuladas do Continente em Portugal. Isto não é negligenciável. Isto é a sério.

O online é um vector de crescimento de vendas e tensão competitiva. Quem não acreditar, não está a ver o que está a acontecer. Falo até de alguns sectores que não fazem parte do retalho clássico, como a Amazon Fresh, que já se instalou na Europa.

O crescimento não está em abrir lojas, como nos habituamos durante anos, mas abrir lojas nas economias emergentes e ter em atenção as vendas online nos mercados domésticos. As empresas devem apostar fortemente nas oportunidades de internacionalização.

O fim dos checkouts?

Penso que há tendências claras no sentido de aligeirar aquela barreira, que se chama chekcout, tornar mais fluida a passagem dos clientes por essa barreira. Decretar o fim dos checkouts parece-me, no entanto, uma profecia com a intenção de criar ruído. Não é descabido, é razoável, mas estamos longe disso acontecer. Estamos a trabalhar para tirar o mais possível aquela barreira para os clientes. Criando novas formas de interacção entre o cliente e o retalhista – apoio online, interacção com dispoitivos móveis, que podem fazer parte das funcionalidades do checkout, ou mesmo concebendo de forma distinta o modo como vemos o checkout. Quando criamos a iniciativa de separação entre o ‘scanning’ dos produtos e o acto de pagamento, estamos a pensar exactamente nisso. É inevitável. É um dos exemplos de pensamento disruptivo. O checkout tradicional é um agregado de funções sem ligação. Tem duas funções. ‘Scanning’ e Pagamento. Ou seja, quando estamos numa caixa, fazemos, no mesmo sítio, o ‘scanning’, primeiro, e, depois, o pagamento. Isto parece não estar certo. A intuição diz-nos. Quando tempo demora, por exemplo, o ‘scanning’ de um produto no retalho alimentar? Em média, 1,1 segundos. Um pagamento demora em média 20 segundos. Ou seja, uma organização que tenha, em média, três artigos por cesto não é a mesma coisa do que uma que tenha dez. Se tenho uma transacção com um artigo demoro 21,1, se tenho dois, 22,2. E por aí fora. Isto significa que a produtividade por cada artigo vendido é 21,1. Estou a chamar produtividade e devia dizer tempo. Quanto menos artigos, mais improdutivo é.

Torres só de pagamento

Em média, um ‘basket’ do AKI tem três artigos. Nos supermercados são menos de cinco, em média. Na zona que eu considero de baixissima produtividade. Um hipermercado tem o dobro da eficiência em termos de checkout face a uma loja com poucos artigos.

Tenho em média três artigos, gasto 20 segundos para pagar e apenas 3,3 para fazer scanning. Então porque é que tenho uma estação de checkout que atribui 50% da sua capacidade a uma coisa que demora 3 segundos e também 50% a uma que demora 20. Isto não está bem. E agora já percebemos porquê. É porque há um desbalaceamento. Eu devia ter mais capacidade de pagamento do que de scanning. Tenho desperdício e estou a fazer os clientes esperarem.

Assim, nascem as torres ou estações só de pagamento. Se o retalhista achar que a fila está grande, pode pode mais duas, por exemplo. Ou, o contrário, e levar para uma estação de pagamento para outra loja. Estas estações podem ser o fim de qualquer tipo de abordagem e interacção com a operadora. Até pode ser uma lista de compras feita na net que a pessoa levanta na loja e complementa com outro tipo de coisas.

Nos pagamentos electrónicos, podemos estar à beira de o cliente não ter de estar na loja para pagar. Tudo começa na separação na etapa de scanning e pagamento. Depois há um sem número de coisas que se podem fazer.

O retalho em Portugal iguala-se ao de que melhor se faz no Mundo. Temos decisões de negócios noutros países europeus que resultam de ‘case studys’ nacionais. Somos inspiradores para outros grandes retalhistas do Mundo.

*Depoimento recolhido por Rita Gonçalves

 

 

 

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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Lidl investe na abertura de loja em Gaia e reabertura em Paços de Ferreira

Com um investimento de quase 10 milhões de euros nas novas lojas, a cadeia de retalho reforça a presença no Norte do país.

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O Lidl inaugurou nesta quinta-feira, 10 de outubro, uma nova loja em Vila Nova de Gaia – Monte da Virgem, construída de raiz para substituir a loja desta freguesia. No âmbito da estratégia de modernização da sua rede de lojas em Portugal, a insígnia reabriu a loja de Paços de Ferreira, que foi totalmente renovada.

A nova loja de Vila Nova de Gaia permite uma maior oferta de artigos, novos serviços tanto na zona de padaria como uma zona de bacalhau a corte e de frango assado pronto a levar, e ainda seis caixas de pagamento rápido, em registo de self-service.

A loja renovada de Paços de Ferreira tem corredores mais largos e uma fachada inteiramente em vidro e um maior de serviços e produtos, entre os quais a máquina de corte de pão self-service, a zona de bacalhau a corte e também seis caixas de pagamento self-service.

Ambas as lojas contam com a oferta de artigos não alimentares, desde as ferramentas aos têxteis e utensílios de cozinha, entre outros, e privilegiam o uso de iluminação LED. Estão equipadas com pré-instalação para painéis solares. Disponibilizam ainda um posto de carregamento rápido, que permite o carregamento de 80% da bateria de viaturas elétricas em 30 minutos.

No âmbito da parceria com o programa Realimenta, a loja de Vila Nova de Gaia beneficiará a Fios e Desafios, instituição a quem o Lidl presta apoio desde 2018. A loja de Paços de Ferreira vai continuar a beneficiar a Santa Casa da Misericórdia do concelho, instituição a quem o Lidl presta apoio também desde 2018.

Há 29 anos em Portugal, o Lidl, insígnia alemã do Grupo Schwarz, tem cerca de 9000 colaboradores, distribuídos por 280 lojas, de Norte a Sul do país, e quatro direções regionais e entrepostos.

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Bebidas

Amarguinha apresenta novos sabores da gama cremosa

Chegaram ao mercado a Amarguinha Tarte de Amêndoa e Caramelo e a Amarguinha Chocolate com Amêndoas, ambas da gama cremosa, que se juntam ao sabor Creme original.

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Sabores que fazem lembrar a sobremesa, enquanto reforçam a portugalidade d’A Amarguinha, é o ponto de partida para a nova campanha da marca, que associa os estrangeirismos e sobremesas francesas ao lançamento dos novos produtos: ‘Podia ser petit gâteau, preferimos um copinho de chocolate’ ou ‘Podia ser crème brûlée, preferimos o caramelo no ponto’.

Estes slogans apresentam os novos sabores Chocolate com Amêndoas e Tarte de Amêndoas e Caramelo, respetivamente.’Cream é não provar’ é recuperado numa campanha multimeios, “reforçando o tom de voz indulgente e hedónico da marca e a origem portuguesa, agora para falar de toda a gama cremosa”, apresenta a Casa Redondo, empresa distribuidora da marca.

A Amarguinha Creme Chocolate com Amêndoas “apresenta notas robustas de cacau profundo, harmonizadas com a suavidade aveludada da amêndoa amarga”, apresenta a marca, revelando ainda que, dada a presença relevante do cacau, “precisa de um bom abanão” (10 a 15 segundos) antes de consumir.

Já a Amarguinha Creme Tarte de Amêndoas e Caramelo “cria uma relação singular entre as notas intensas e envolventes da amêndoa amarga, equilibradas com a doçura aveludada do creme”. Ambas devem ser consumidas bem frescas ou com gelo.

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Retalho

Época natalícia de 2024 será mais competitiva para o retalho mundial

É o que avança um estudo, onde se conclui que 43% dos consumidores inquiridos estão mais endividados do que em 2023 e 40% afirma que irá comprar menos.

Hipersuper

O estudo, realizado pela Salesforce, partilha previsões para uma das épocas mais importantes do retalho – a Black Friday e o Natal. “A temporada de compras do fim do ano de 2024 traz desafios concretos para o retalho, setor no qual as empresas competem por atrair consumidores com menor poder de compra e entre os quais 43% se encontra com mais dívidas do que em 2023”, revela a tecnológica norte-americana especializada em CRM.

Os novos dados do Shopping Index, indicam que os consumidores estão particularmente preocupados com os preços dos produtos: com dois terços dos inquiridos a nível global afirmara que será o preço a ditar as escolhas de marcas e lojas onde irão comprar este ano. Mais do que os 46% dos inquiridos em 2020, com menos de um terço a dar prioridade à qualidade dos produtos.

Menor crescimento das vendas

Com 47% dos consumidores a afirmar que irá gastar o mesmo valor de 2023, e 40% a afirmar comprar menos, as vendas da época de Natal deverão crescer menos do que em 2023, indica o estudo, recordando que no ano passado foi “registado um crescimento de 3% face ao ano anterior, num total de 1.17 biliões de dólares (do inglês trillion)”.

“A Salesforce prevê um crescimento de 2% em novembro e dezembro nas vendas de marcas de retalho, face a igual período do ano passado, atingindo os 1.19 biliões de dólares (do inglês trillion)”, avança a empresa.

As estratégias apontadas pelo estudo para ultrapassar estes desafios são maiores descontos e a utilização de dados e de Inteligência Artificial (IA) para aumentar a eficiência operacional, construir relações mais profundas com os clientes e gerar maiores margens de lucro, indicaram as empresas.

O estudo indica que dois terços dos consumidores afirma que está a aguardar por momentos de descontos como a Cyber Week, para encontrar os melhores descontos e promoções. E prevê ainda que uma em cada cinco compras (21%) nesta época de Natal seja feita em aplicações de compras chinesas, como a Temu, SHein, AliExpress e TikTok.

Com base no commerce cloud, marketing cloud e service cloud, a Salesforce analisa dados agregados para produzir insights da época festiva a partir da atividade de mais de 1,5 mil milhões de consumidores a nível global em mais de 64 países, incluindo Portugal. “Os dados de previsão apresentados são de pesquisas proprietárias da Salesforce. Os cálculos utilizados combinam dados próprios e de terceiros, bem como diversas suposições de mercado, para gerar os pontos de dados apresentados”, informa a tecnológica norte-americana.

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Logística

Garland Academy celebra um ano e lança novos projetos formativos

A aposta do Grupo Garland na Garland Academy centra-se na formação como instrumento para a atração e retenção de talentos.

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Criada em setembro de 2023 a Garland Academy, concentrou-se na formação onboarding, destinada à integração de novos colaboradores, e a formação contínua, que visa o aperfeiçoamento das competências dos colaboradores.

“Desde a sua inauguração, a academia registou 34 entradas de novos colaboradores, 230 presenças em formações e um total de 10 cursos oferecidos, nove dos quais desenvolvidos internamente”, informa a empresa de transportes, navegação e logística.

A Garland refere, num comunicado, que o setor da logística e dos transportes enfrenta atualmente “um desafio significativo na atração e retenção de talentos”, uma “crescente dificuldade em recrutar profissionais especializados” e um desafio agravado pela “escassez de formação superior específica na área”. A criação da Garland Academy surge, informa assim, como “uma resposta estratégica” a estas dificuldades, “preparando e desenvolvendo internamente os seus colaboradores para responder às exigências do mercado”.

“A dificuldade em atrair e reter talentos qualificados levou-nos a apostar na criação da Garland Academy, que tem sido fundamental para assegurar que os nossos colaboradores, independentemente da sua experiência prévia, adquiram as competências necessárias para desempenhar as suas funções com excelência, funções essas que exigem um elevado grau de conhecimento técnico especializado”, explicaa Giles Dawson, CEO da Garland Transport Solutions, empresa de transportes do Grupo Garland.

Os próximos passos da Garland Academy incluem o desenvolvimento de um percurso formativo por função, que inclui o habitual programa de estágios e a aposta em atividades de team building para promover o trabalho em equipa. A empresa também planeia trabalhar a questão geracional e desenvolver ainda mais as lideranças

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Não Alimentar

Bruno Amaro assume o Departamento de Rural da Savills Portugal

O novo departamento visa acompanhar e assessorar a nível profissional os investidores, nacionais e internacionais, com interesse em terrenos agrícolas e florestais em Portugal.

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A Savills Portugal nomeou Bruno Amaro como responsável pelo novo Departamento de Rural. Com mais de 15 anos de experiência no desenvolvimento de negócios e gestão de ativos em multinacionais, vai liderar a nova área de trabalho da Savills Portugal, criada para “responder à necessidade de acompanhar e assessorar a nível profissional o crescente número de investidores, nacionais e internacionais, com interesse em terrenos agrícolas e florestais em Portugal”, informa a empresa num comunicado.

Licenciado em Direito, Bruno Amaro “é perito em auditorias legais, negociações comerciais e direito corporativo, tendo integrado mais de 1.000 processos de transação de ativos”, apresenta a Savills Portugal, acrescentado que “participou na criação de um negócio agrícola de 20.000 hectares e geriu um fundo de investimento com portfolio de ativos de mais de 30.000 hectares”.

Paulo Silva, head of country da Savills Portugal, sublinha que Bruno Amaro é “a escolha certa para implementar e desenvolver este novo departamento da Savills Portugal”.

No comunicado, o responsável pelo Departamento de Rural refere o “grande entusiasmo” em aceitar “a missão de desenvolver este novo departamento”. “Portugal tem um potencial enorme nos setores agrícola e florestal, e o nosso objetivo será o de proporcionar aos nossos clientes as melhores oportunidades para fazer crescer os seus negócios, num mercado em plena expansão”, conclui.

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Retalho

Saldos são momento promocional mais crítico para Portugal

Consumidores, marcas e retalhistas preparam atualmente a chegada da Peak Season, uma das épocas de consumo mais fortes que se inicia no Dia de Compras na Net, no dia 25 de outubro.

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O estudo Google Consumer Survey conclui que 44% dos consumidores vão esperar pelas promoções e 25% responderam que tencionam planear as compras com antecedência. O que “sinaliza que as campanhas de marketing, para a temporada que se avizinha, podem acontecer mais cedo”, sublinha o estudo. Além disso, um em cada 3 inquiridos pondera gastar até 300 euros na Black Friday deste ano.  

De acordo com o mesmo estudo, 36% dos consumidores inquiridos ponderam comprar na Black Friday, sendo que  8% têm a certeza que vão efetuar compras. Já 50% dos inquiridos consideram os saldos o momento promocional mais crítico para efetuar as suas compras. Se os Saldos e a Black Friday ocupam os dois primeiros lugares de destaque, respetivamente, nas preferências dos consumidores do país, o estudo da Google revela ainda que, este ano, o Prime Day já regista mais intenção de compra do que a Cyber Monday (7% vs 6%, respectivamente), o que indica uma notoriedade cada vez maior desta data em Portugal. 

No online ou em loja são múltiplas as opções atualmente disponíveis, sendo que 67% dos residentes no país que compram online, compram em sites internacionais e as mulheres na faixa etária 55+ e os homens na faixa etária 25-44 são os que tencionam gastar mais.

Consumidores, marcas e retalhistas preparam atualmente a chegada da Peak Season, uma das épocas de consumo mais fortes que se inicia no Dia de Compras na Net, no dia 25 de outubro, e que se prolonga depois até ao início do ano seguinte com os Prime Day, Black Friday, Cyber Monday, Natal e Saldos.

 

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Bebidas

Quinta da Lagoalva lança Reserva Alfrocheiro e Syrah de 2021

A Quinta da Lagoalvam, que pertence da família Holstein Campilho e cuja propriedade é uma das maiores e mais antigas da região dos Vinhos do Tejo, fecha o ano com […]

A Quinta da Lagoalvam, que pertence da família Holstein Campilho e cuja propriedade é uma das maiores e mais antigas da região dos Vinhos do Tejo, fecha o ano com o lançamento da nova colheita de um dos seus tintos. Do Lagoalva Barrel Selection Touriga Nacional & Syrah passamos agora para o Lagoalva Reserva Alfrocheiro & Syrah, ambos de 2021.

Com enologia da dupla Pedro Pinhão e Luís Paulino, o Lagoalva Reserva Alfrocheiro & Syrah tinto 2021  segue a mesma linha das colheitas anteriores, apresentando uma cor granada intensa e manifestando um aroma complexo a frutos pretos maduros, especiarias e baunilha. Na boca, tem bom volume e uma presença elegante dos taninos que provém do estágio em barrica – de carvalho francês. É um vinho que dá gosto sentir, num final longo e prolongado, e que pede para ser desfrutado à mesa, a acompanhar carnes elaboradas, pratos de forno e queijos curados, refere a Quinta da Lagoalva em comunicado.

Com certificação DOC do Tejo, é um vinho que nasce da conjugação de duas das castas tintas mais presentes na Quinta da Lagoalva. A Syrah a contribuir com sete e a Alfrocheiro com quase quatro hectares. Nota ainda para o facto de uma das vinhas de Syrah contar já com 40 anos de idade, tendo sido das primeiras plantadas em Portugal, em 1984. Vindimadas durante a noite, para preservar a qualidade sanitária e os aromas, estas duas castas são vinificadas separadamente, sendo o lote feito posteriormente. Depois de três dias de maceração pré-fermentativa, a fermentação alcoólica ocorre em cubas de inox, a 24.ºC. As massas são prensadas em prensa hidráulica e a fermentação maloláctica é feita em barricas de carvalho francês, onde estagia 10 meses, informa ainda.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Normal reforça presença em Lisboa com nova loja de rua

A cadeia de retalho dinamarquesa abre esta quinta-feira uma nova loja na capital portuguesa. No total, conta com 26 lojas em todo o país.

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Esta quinta-feira, dia 10 de outubro, a cadeia de retalho dinamarquesa Normal abre mais uma loja em Lisboa, desta vez no nº 45A da emblemática Avenida Duque d’Ávila.

“A adesão dos lisboetas à febre da Normal não deixa dúvidas de que era fundamental reforçarmos a nossa presença na capital. Por isso, estamos muito entusiasmados com a abertura desta que é a nossa quinta loja de rua no País, e mais perto do que nunca de completarmos a missão de proporcionar experiências de compra únicas a todos os fãs da Normal e dos seus produtos”, afirma Isabel Balsas, Country Manager da Normal Portugal.

A nova loja da Normal na Av. Duque d’Ávila estará aberta todos os dias das 8h30 às 21h00.

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Bebidas

Quinta do Pessegueiro lança a quarta edição limitada do Plenitude

Proveniente de vinhas velhas, o Plenitude é produzido apenas nos melhores anos. Esta é a quarta vez que chega ao mercado, desde a apresentação da primeira colheita, vinificada em 2015 e lançada em 2019.

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É de uma parcela de vinha velha, com cerca de 40 castas tipicamente durienses, virada a poente, a uma altitude de 250 metros, em Valença do Douro, que surge a mais recente edição do Plenitude, um DOC Douro Tinto, que a Quinta do Pessegueiro produz apenas “nos melhores anos”, como assegura a diretora geral da marca, Célia Varela.

O Plenitude 2022  que chega ao mercado numa edição limitada a 1268 unidades. Foi vinificado “em lagar de granito com pisa a pé” e estagiou “18 meses, em barricas de carvalho de 225 litros”, apresenta Célia Varela, acrescentando que as suas características tornam-no numa “excelente opção para beber no momento”, embora lhe confiram, também, “um grande potencial de envelhecimento”. 

Fruto de uma viticultura biológica, com uma intervenção no solo realizada por cavalos o Plenitude é produzido a partir de uma vasta gama de castas, entre as quais touriga nacional, touriga franca, tinta roriz, tinta amarela, tinta carvalha, tourigão, rufete, tinta da barca, alicante bouschet, gouveio tinto, marufo e malvasia preta. Acompanha bem pratos mais complexos, como de caça e assados. Idealmente, deve ser bebido a uma temperatura entre 16 e 18 graus.

“Como é feito com uvas de vinhas velhas, com mais de 100 anos, o maior interesse foi, sem dúvida, encontrar o ponto de equilíbrio da maturação das diferentes castas. O resultado evidencia a alma e as características de um terroir único”, afirmam João Nicolau de Almeida e Hugo Helena, responsáveis pela enologia e viticultura da Quinta do Pessegueiro.

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Não Alimentar

Ausonia renova compromisso na Luta Contra o Cancro da Mama

Ausonia e LPCC unem forças, uma vez mais, em iniciativa solidária na luta contra o cancro da mama.

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Através da campanha #umaportodas, até 18 de novembro na compra uma embalagem Ausonia/Ausonia Discreet, a marca contribuirá 1 minuto de investigação à Liga Portuguesa Contra o Cancro para a atribuição de bolsas de investigação de projetos relacionados com o cancro da mama (=0.12€), num total de até 39.000€ a entregar à LPCC.

Marta e Carla Andrino, mãe e filha, assumem o papel de embaixadoras da 7ª edição da iniciativa #umaportodas. Uma participação especial depois de Carla Andrino, atriz acarinhada do teatro e da televisão portuguesa, ter sido diagnosticada com cancro da mama em 2016, depois de uma mamografía de rotina.

A experiência de Carla, aliada ao apoio incondicional da sua filha Marta, também atriz, confere à iniciativa uma dimensão ainda mais emocional e autêntica, sublinha a Ausonia. Juntas, inspiram milhares de mulheres a unirem-se nesta luta, destacando a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do apoio à investigação científica. A sua participação dá voz e rosto à esperança, reforçando o impacto da campanha na sociedade, sublinha.

No mês em que se celebra o Dia Mundial Contra o Cancro da Mama, Ana Oliveira, brand manager da Ausonia sublinha a importância desta parceria com a LPCC: “Ao associar-se a uma entidade de referência como a LPCC, Ausonia não só reforça o seu compromisso com a saúde feminina, como também contribui diretamente para a sensibilização e financiamento de investigação científica nesta área. A iniciativa #UMAPORTODAS reflete o compromisso contínuo de AUSONIA, em contribuir diretamente para a investigação científica, que é esencial para avançar no tratamento e prevenção desta doença.” E acrescenta “temos trabalhado de perto com a LPCC para entender de que formas podemos ter um contributo mais efetivo e é por isso que este ano queremos ir mais além, focando a nossa Comunicação, não só na investigação, mas também na promoção e sensibilização para a importância do rastreio”.

A Liga Portuguesa Contra o Cancro assume-se como uma entidade de referência nacional no apoio ao doente oncológico e família, na promoção da saúde, na prevenção do cancro e no estímulo à formação e investigação em oncologia. Para  Vitor Veloso , presidente da LPCC, a parceria duradoura com Ausonia tem permitido à Liga Portuguesa Contra o Cancro contribuir para acelerar a investigação e prevenção da doença e cumprir o seu propósito, “A contribuição significativa da Ausonia permite-nos avançar em projetos que são vitais para melhorar o diagnóstico, tratamento e, sobretudo, a esperança de milhares de mulheres. Juntos, estamos a transformar a solidariedade em progresso científico real”, declarou.

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