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Sogrape recupera os velhos hábitos do Dão

A Quinta dos Carvalhais recuperou os velhos hábitos do Dão no que se refere ao estágio de vinhos brancos em velhos tonéis de carvalho

Rita Gonçalves
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Sogrape recupera os velhos hábitos do Dão

A Quinta dos Carvalhais recuperou os velhos hábitos do Dão no que se refere ao estágio de vinhos brancos em velhos tonéis de carvalho

Rita Gonçalves
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A Quinta dos Carvalhais, verdadeiro “laboratório” da Sogrape Vinhos na região do Dão, acaba de dar um importante passo no seu portefólio com o lançamento de Quinta dos Carvalhais Reserva Branco 2010, colocando os seus vinhos brancos num “patamar de excelência até aqui inalcançado”.

“Trata-se de aprofundar e aprimorar as experiências que têm vindo a ser feitas na Quinta, de recuperar os velhos hábitos do Dão no que se refere ao estágio de vinhos brancos em velhos tonéis de carvalho”, explica Beatriz Cabral de Almeida, a nova enóloga da Quinta.

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“Este primeiro reserva pode ser considerado uma sequência lógica, embora mais experiente e exigente, do Colheita Selecionada de 2004 (lançado em 2007) – também um branco marcado por um longo estágio em barrica que lhe conferiu uma complexidade aromática notável e se revelou uma agradável surpresa”.

A gama de vinhos brancos de Carvalhais fica agora mais completa, constituida pelo Duque de Viseu, Encruzado e culminando para já neste Reserva, “uma verdadeira nova pérola que a região do Dão e a Quinta exigiam”.

Para este néctar foram escolhidas as melhores uvas de Encruzado e Verdelho da Quinta, vindimadas para pequenas caixas de 20 quilos. “A vinificação e maturação foram processos extremamente cuidados, culminando com um estágio de cerca de 36 meses em barricas de 225 litros de carvalho francês e russo, com diferentes graus de utilização”. Depois, coube a Beatriz Cabral de Almeida seleccionar os vinhos que melhor se adaptaram para integrar o lote final.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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Shopping Cidade do Porto vai receber o Veggie Market

Mercado de Natal Vegetariano vai contar com mais de 40 marcas vegetarianas, nacionais e internacionais para promover produtos ecológicos e sustentáveis, incluindo cosméticos naturais, produtos de higiene ecológicos, suplementos nutricionais, vestuário sustentável e alimentos biológicos.

Nos dias 14 e 15 de dezembro, o Shopping Cidade do Porto vai receber o Veggie Market. Este é um Mercado de Natal Vegetariano, que contará com mais de 40 marcas vegetarianas, nacionais e internacionais, que promovem produtos ecológicos e sustentáveis. Os visitantes poderão explorar uma vasta gama de produtos, incluindo cosméticos naturais, produtos de higiene ecológicos, suplementos nutricionais, vestuário sustentável e alimentos biológicos.
Para além disso, durante os dois dias do evento, os visitantes poderão participar em showcookings com alguns dos maiores nomes do vegetarianismo em Portugal. Os participantes terão a oportunidade de aprender a confeccionar receitas vegetarianas e veganas, explorando alternativas para todas as refeições do dia ou para eventos especiais, como a ceia de Natal.
Além dos showcookings, o evento contará com palestras, com a participação de nutricionistas e especialistas da área, sobre temas como alimentação vegetariana ao longo da vida, alimentação alcalina e nutrição vegetariana, procurando esclarecer vários mitos e dúvidas do público.
Este evento, com entrada gratuita e aberta a todos, pretende ser o ponto de encontro para todos aqueles que procuram novas receitas baseadas em alternativas alimentares (sem carne, peixe ou marisco), oferecendo desde pratos saudáveis e biológicos até opções de fast food vegetarianas, sempre com foco em um estilo de vida mais sustentável e consciente.
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Bebidas

Guia de Vinhos de Luís Gradíssimo chega ao mercado

Primeira edição do Guia de Vinhos de Luís Gradíssimo é dedicada aos vinhos da Madeira e Porto Santo.

Luís Gradíssimo acaba de lançar o seu mais recente projeto:  Guia de Vinhos, uma publicação que chega ao mercado para proporcionar informações detalhadas sobre vinhos de cada uma das 14 regiões vitivinícolas de Portugal e promete trazer a melhor orientação para amantes de vinhos e profissionais do setor. O guia, em formato físico, já está disponível na Amazon, e a versão digital será disponibilizada aos assinantes pagos da página oficial do autor.

Este projeto nasce do desejo antigo de Luís Gradíssimo de criar uma plataforma que combine o acesso ao conhecimento sobre vinhos com a promoção das diversas regiões e dos produtores portugueses. “Há muitos vinhos de qualidade que acabam por ficar na sombra e a minha vontade é a de partilhar essa informação com consumidores e profissionais interessados em descobrir o que o nosso país tem para oferecer,” afirma o mentor do projeto Enóphilo.

O novo Guia de Vinhos explora as características específicas dos vinhos regionais e, para cada vinho incluído, oferece informações detalhadas, desde o ano de colheita, castas e vinificação, até dados analíticos como teor alcoólico, açúcar residual e acidez. Os vinhos são avaliados numa escala de 0 a 20, com notas de prova escritas em linguagem acessível, ideal para leitores que vão dos iniciantes aos enófilos mais experientes, pode ler-se em comunicado. Além disso, a publicação pretende ser uma ferramenta de consulta indispensável para profissionais da hotelaria, restauração e enotecas, que poderão utilizá-la para selecionar vinhos de qualidade e conhecer melhor os produtos regionais.

“Queremos que o guia seja uma jornada de descoberta para todos os que se interessam por vinhos. Acreditamos que a possibilidade de consulta digital e a atualização periódica do conteúdo trará mais dinamismo e relevância ao guia, tornando-o um companheiro de referência constante para consumidores e profissionais do setor”, sublinha Luís Gradíssimo.

O guia não é limitado a vinhos de mesa ou premium, abarcando toda a gama de estilos produzidos na região. As edições serão renovadas, no máximo, a cada dois anos, garantindo a atualização das informações e o acompanhamento das novas tendências, pode ler-se ainda.

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Hipersuper

Exportação

Mais de 200 empresas já confirmadas na SAGALEXPO 2025

Nova edição da feira vai decorrer entre 28 e 30 de abril de 2025, na FIL, em Lisboa, e já conta com mais de 200 empresas portuguesas  confirmadas como expositoras. A cinco meses da sua realização, a organização sublinha que mais de 20% destas empresas são novas participantes.

Lisboa vai receber a 4ª edição da SAGALEXPO – Sabores de Portugal, Feira Internacional de Exportação de produtos e marcas portuguesas, entre 28 e 30 de abril de 2025, evento que já conta com mais de 200 empresas portuguesas  confirmadas como expositoras. A cinco meses da sua realização, a organização sublinha que mais de 20% destas empresas são novas participantes.

Este crescimento de novas empresas é um sinal claro da vitalidade do setor e da confiança crescente dos empresários portugueses na exportação como um caminho estratégico para o reforço da sua internacionalização, sublinha a organização em comunicado. Este dado sublinha também o papel da feira como um evento essencial para o desenvolvimento da economia portuguesa, criando um ambiente de inovação, troca de experiências e networking entre empresários, agentes comerciais e investidores internacionais, acrescenta.

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Não Alimentar

Brother alarga gama de impressoras de etiquetas de secretária

As nove impressoras permitem uma impressão de etiquetas num tamanho compacto para empresas com necessidades de etiquetagem.

A Brother, marca especialista em soluções de impressão, identificação e digitalização, alargou agora a sua oferta de soluções de etiquetagem com a nova gama TD-23D, que permite a impressão de etiquetas a partir de impressoras compactas. As nove impressoras térmicas diretas de duas polegadas da foram concebidas “para simplificar as tarefas dos utilizadores e integrar-se sem complicações em diversos ambientes, apresenta a empresa.

A nova gama foi pensada para aumentar a eficiência operacional em termos de tempo gasto na interação com a impressora: desde a possibilidade de instalar um visor LCD monocromático ou um visor tátil a cores, à capacidade de personalizar a forma como deseja visualizar o visor tátil, à possibilidade de pesquisa das etiquetas carregadas na impressora e desenhada para poupar tempo.

Estes equipamentos podem ainda ser otimizados com acessórios opcionais disponíveis: cortador ou descolador de etiquetas, assim como a bateria e a base da bateria para a converter numa impressora portátil que pode ser transportada em qualquer ambiente de trabalho, tendo opções de conetividade WiFi e Bluetooth (conforme o modelo).

“A gama TD-23D da Brother pode ajudar a melhorar os fluxos de informação no setor da saúde, imprimindo etiquetas e pulseiras de identificação de alta qualidade para manter a segurança e a rastreabilidade dos doentes”, exemplifica José Ramón Sanz, gestor de Marketing de Produto da Brother. Os modelos TD estão disponíveis nos revendedores oficiais da Brother e na página web da Brother.

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Alimentar

Arcádia e Porto. juntam-se para representar a cidade num pastel único

Se o Porto. fosse um sabor, qual seria? Foi este o mote que levou à criação do novo Pastel do Porto, desenvolvido pela Arcádia no âmbito do 10.º aniversário da Porto., que desafiou várias marcas a representar a cidade Invicta através dos cinco sentidos.

Num ano importante, a Porto. apresenta a exposição imersiva “Porto. e as marcas da cidade”, nos Paços do Concelho, que explora os sentidos de todos os que a visitam e mostra como uma identidade cultural tão distinta pode ser compreendida através do paladar, visão, tato, olfato e audição.

Cada sentido terá um espaço dedicado e o Pastel do Porto, representação do paladar, estará exposto, ao mesmo tempo que os visitantes podem compreender melhor o processo da sua produção e a envolvência com a cidade através de um vídeo.

A Arcádia explica que o Vinho do Porto, com o seu sabor e perfume inigualáveis, foi o ponto de partida para a nova criação, ao qual se juntaram alguns dos ingredientes muito apreciados da pastelaria: a massa filo crocante e o recheio de ovos moles. Esta homenagem ao sabor da cidade do Porto foi possível através de uma colaboração entre a Chef Sofia Santos da Cunha, que lidera a pastelaria da marca centenária e a consultoria do Chef Francisco Gomes.

“A inovação e a tradição são dois elementos constantes nos produtos da Arcádia. Por isso, foi com enorme orgulho e entusiasmo que recebemos o desafio da Câmara do Porto para criar um elemento distintivo que ligasse a cidade a um doce. O resultado é um tributo à Invicta, num pastel surpreendente que reflete os seus sabores e a sua essência, e que está, agora, disponível para que todos o possam degustar”, refere o diretor-geral do Grupo Arcádia, Francisco Bastos.

Como surgiu a ideia do Pastel do Porto? 

“Um pastel com um toque inesperado. Uma ousada tentativa de combinar a sofisticação da alta perfumaria francesa com a simplicidade de um pastel. Talvez este pastel estivesse a fazer parte de um encontro romântico, ajudando a criar a atmosfera perfeita para conquistar corações. Um toque de lavanda? Não. Optámos antes pelo aroma subtil e inconfundível do Vinho do Porto. Afinal, até um pastel merece o seu momento de luxo – um gesto que o transforma numa experiência memorável, uma recordação de que o requinte está nos detalhes. Porque, no fundo, quem disse que só nós podemos ter um ‘cheirinho de riqueza’?”, sublinha o Chef Francisco Gomes.

O Pastel do Porto encontra-se disponível nas lojas Arcádia de norte a sul do país, e a exposição “Porto. e as marcas da cidade” pode ser visitada até 3 de janeiro de 2025 nos Paços do Concelho da Câmara Municipal do Porto.

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Retalho

Action abre em Alverca e Penafiel

A loja Action em Alverca, é a primeira no distrito de Lisboa. Ambas são inauguradas no dia 12 deste mês.

A Action, discount store de produtos não alimentares, continua a investir em Portugal, agora com a inauguração de duas novas lojas, marcada para próximo dia 12 de dezembro. Com a abertura dos espaços em Penafiel, distrito do Porto, e em Alverca, distrito de Lisboa, a empresa chega a nove lojas em Portugal em menos de um ano, depois de Vila Nova de Gaia, Coimbra, Entroncamento, Santo Tirso, Vizela, Barcelos e Guarda.

As lojas da marca caracterizam-se por apresentarem 6.000 produtos em 14 categorias a preços mais baixos e oferecerem uma seleção de 150 novos produtos todas as semanas. “Cada loja disponibiliza ainda uma seleção de 1.500 produtos a menos de um euro. O preço médio de todos os produtos é inferior a dois euros”, afirma a marca.

A empresa de retalho não alimentar avança ainda que os seus produtos são também melhorados “através da redução da sua pegada de carbono e do aumento da sua circularidade”, e refere que “100% dos produtos de algodão e 94% dos produtos de madeira” já são provenientes “de fontes sustentáveis”. A marca espera atingir o objetivo de fornecimento 100% sustentável de produtos de madeira até ao final de 2024.

“É com grande satisfação que anunciamos a abertura da nossa primeira loja no distrito de Lisboa e a oitava em Portugal. Com estas novas lojas continuamos a reforçar a nossa presença no país”, destaca a diretora geral da Action em Portugal, Sofia Mendoça, lembrando que no mesmo dia, a marca abre também uma nova loja em Penafiel”.

A Action é um retalhista low-cost não alimentar que recebe mais de 17.6 milhões de clientes todas as semanas em mais de 2.750 lojas em 12 países europeus. Com mais de 2.750 lojas na Europa, emprega mais de 74 mil colaboradores. Com as novas aberturas em Penafiel e em Alverca, a Action reforça a equipa local com cerca de 40 novas contratações. Ambas as aberturas são localizadas em retail parks.

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Premium

Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce certifica o que chega à mesa do consumidor

Fomos visitar o Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce, o único em Portugal detido por uma empresa do retalho alimentar, e cuja acreditação é reconhecida internacionalmente.

É aqui que o ADN dos ingredientes dos produtos marca própria do universo Jerónimo Martins é posto à prova e confirmado. Inaugurado em 2021, o Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce é o único em Portugal detido por uma empresa do retalho alimentar. O Hipersuper visitou este laboratório inovador, cuja acreditação é reconhecida internacionalmente, onde é confirmada a composição real dos ingredientes e a autenticidade da informação que consta nos rótulos de cada produto marca própria do Grupo.

O trabalho desenvolvido no Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce está associado à qualidade da segurança alimentar, mas também à autenticidade e à transparência, afirma Carlos Santos, diretor global da Qualidade e Desenvolvimento de Marcas Próprias do Grupo Jerónimo Martins. O responsável de Portugal, Polónia e Colômbia na área da qualidade da marca própria do Grupo acrescenta que o objetivo final é o de que os clientes “façam escolhas informadas quando compram os nossos produtos”.

No Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce são realizadas análises de ADN que permitem identificar as espécies, tanto animais como vegetais que estão presentes nos produtos de Marca Própria e assegurar que os ingredientes indicados em cada rótulo são, de facto, os utilizados na receita.

“Fomos pioneiros de entre as empresas do retalho alimentar. Em Portugal há laboratórios que fazem estas análises, mas num laboratório próprio na distribuição, ninguém faz. Aliás, eu diria que na Europa há mais de dois ou três”, assegura Carlos Santos.

O Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce tem quatro grandes clientes – o Pingo Doce e o Recheio (Portugal), a Biedronka (Polónia) e a Ara (Colômbia), ou seja, as insígnias do universo do Grupo Jerónimo Martins, e trabalha com todas estas geografias.

Inaugurado em 2021, foi ao mercado buscar uma equipa com uma larga formação e experiência em biologia molecular, e no início de 2023 foi acreditado pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC), o que lhe garante a independência e a imparcialidade dos resultados obtidos. “A acreditação do laboratório está para os laboratórios como a certificação para as empresas. O que é que isto nos dá? Ao ser acreditado, é reconhecido internacionalmente, e, portanto, capacitado a fazer análises, quer para nós, quer para terceiros”, explica Carlos Santos.

O laboratório é auditado anualmente, tanto por uma auditoria interna como por uma externa, ambas importantes não apenas em termos de procedimentos, mas também junto dos fornecedores, a quem chega a mensagem de que este é um laboratório acreditado.

O grupo Jerónimo Martins tem certificado todo o processo de desenvolvimento de Marca Própria, que indica que são sempre seguidos todos os procedimentos em todos os produtos, com várias etapas de validação. Uma delas, é feita no laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce. “Nós não lançamos nada sem que seja analisado aqui também neste laboratório. Além disso, depois temos todas as questões de validação laboratoriais em laboratórios acreditados de química, de microbiologia, para que tenhamos um produto de qualidade e também para que tenhamos a certeza de que aquilo que nos estão a oferecer e que nós pedimos, está correto, ou seja, que a ficha técnica esteja correta”, refere Carlos Santos.

Um laboratório que deteta tudo

Neste laboratório são feitas análises de ADN quer aos produtos que o Grupo está a desenvolver, quer, de rotina, àqueles que já estão em linha, na prateleira, disponíveis para o consumidor.

Nos produtos a lançar, como as empadas destacadas no filme promocional sobre o laboratório, que está no ar, o fornecedor envia as propostas e as amostras e estas são ali entregues. Se for detetado algum elemento que não integra a ficha técnica do produto, o fornecedor é informado e tem de realizar os ajustes. Nos produtos já em loja, voltam a ser feitas as análises de biologia molecular, as análises químicas e físicas, para confirmar que o produto se mantém conforme a sua especificação.
De referir que o Grupo detém também um laboratório sensorial e uma cozinha, em Lisboa, onde, em 2023, fizerem cerca de 1.500 testes da rotina, em produtos já no mercado, e cerca de 500 em lançamentos.

Na decisão de avançar com a criação de um Laboratório de Biologia Molecular, que contou com o empenho do Chairman da companhia, estiveram três aspetos.

Um deles, a capacidade de controle de autenticidade. “No passado fazíamo-lo em laboratórios externos e tínhamos tempos de avaliação por vezes com um atraso muito grande. Com o aumento da capacidade de controle da autenticidade, conseguimos reduzir a probabilidade de ocorrência de fraude e garantir também a qualidade dos ingredientes do produto”, explica Carlos Santos.

O laboratório veio também permitir fazer chegar os resultados aos fornecedores ao mesmo tempo em que são enviados para os técnicos de Qualidade do grupo. “Criamos uma pressão muito grande a montante, estas são análises muitíssimo rigorosas, conseguimos detetar tudo, e isto criou uma necessidade aos nossos fornecedores de utilizarem ingredientes de elevada qualidade e com as espécies que nós queremos que existam no produto. Esta questão é extremamente importante”, sublinha.
O terceiro aspeto prende-se com o tempo, com o facto de ter a capacidade de reduzir o tempo da análise e, assim, atender à urgência dos resultados, necessária, por exemplo, na deteção de situações de adulteração, de fraude, num produto. Situações à semelhança da ocorrida, em 2013, na chamada crise da carne de cavalo ou na substituição de bacalhau por paloco.

O ADN: resistente e único

Presente nas células, o ADN contem toda a informação genética e que é única. “Porquê é que nós nos focamos muito na análise do ADN? Porque está presente em todos os organismos, porque é único para cada um deles, ou seja, conseguimos distingui-los todos, e porque é muito resistente. E quando falamos de comidas, estamos a falar de altas pressões, altas temperaturas, coisas muito processadas e por isso, por exemplo, as proteínas já ficam muito destruídas. E o ADN, apesar de ficar partido aos bocadinhos, digamos assim, nós conseguimos recuperar e conseguimos montar o puzzle e conseguimos identificar então as diferentes espécies”, explica Sofia Nogueira, gestora do Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce.

Especiarias, chás, queijos, hambúrgueres, enchidos, e até alimentação animal, são alguns dos vários produtos analisados no Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce. Sofia Nogueira sublinha que conseguem analisar qualquer produto alimentar, desde que tenha DNA, mas há um foco maior em alimentos mais processados e com maior volume económico. “Por exemplo, um carapau ou uma sardinha, são identificados facilmente. Mas se estivermos a falar de um paté de sardinha, ou de um Bacalhau à Braz ou de uma lasanha, não se consegue facilmente identificar de que espécie se trata, daí esse foco em alimentos mais processados”, explica.

A análise ao DNA é ali usada para dois tipos de testes. Um deles centra-se na verificação das espécies presentes num produto. “Aqui, a pergunta que fazemos é ‘que espécies estão presentes na minha lasanha?’ e vamos dar a lista completa de todas as partes que estão na lasanha. Fazemos esta sequência de nova geração para todos os produtos que analisamos”, exemplifica.

O outro, é a pesquisa de OGMs, já que Pingo Doce tem uma política de zero por cento para a utilização destes organismos geneticamente modificados, apesar da legislação permitir chegar até ao 0,9%. “Nós aqui procuramos alterações no ADN que nos permitem perceber se existe algum organismo geneticamente modificado naquele produto, ou não”, refere a responsável. Carlos Santos afirma que a decisão do grupo em torno dos OGMs prende-se com as regras de sustentabilidade da empresa: “um dos problemas dos OGMs é que afetam muito a diversidade das espécies, ou seja, um OGM é muito mais forte que as outras espécies”.

Feita a análise, o que se obtém é a lista de espécies presentes na amostra de produto examinada. O passo seguinte é compará-la com as especificações do rótulo, para verificar se o produto está ou não conforme essa informação. A chamada contaminação cruzada é a alteração que mais ocorre. “Por exemplo, num queijo de ovelha em que estamos a apanhar uma pequena quantidade de queijo de cabra, porque anteriormente tinha sido produzido queijo de cabra e a linha não foi bem limpa. Ou também podemos verificar a substituição real de uma espécie por outra. Aqui conseguimos fazer essa distinção”, assegura a gestora do Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce.

Num caso ou noutro, os resultados da análise são enviados à Direção da Qualidade da respetiva insígnia do Grupo, que identifica o problema e decide a medida a tomar. O laboratório, por ser autónomo e imparcial, está isento da tomada de decisões.

Capacidade para as 100 mil espécies conhecidas

O laboratório está apto a identificar as 100 mil espécies conhecidas que podem estar presentes nos produtos. Desde 2021, o Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce já realizou cerca de 19 mil análises a produtos de marca própria das várias insígnias do Grupo Jerónimo Martins, das quais mais de seis mil apenas em produtos marca própria Pingo Doce, revela Sofia Nogueira. Somente em 2023, no global do Grupo foram feitas 6.263 análises, das quais 1.748 da marca Pingo Doce. Apenas no contexto do Pingo Doce, desde 2021 foram analisados mais de cinco mil produtos.

“Cada produto é analisado cerca de três vezes ao ano, para manter esta consistência. Depois, se houver algum problema, o número de análises pode aumentar. Tem tudo a ver com o risco, obviamente”, esclarece Sofia Nogueira. “Todos os planos de controle que nós temos, são baseados no risco. Nós temos produtos em que o risco é maior e analisamos cinco vezes por ano, por vezes até mais”, complementa o diretor global da Qualidade e Desenvolvimento de Marcas Próprias do Grupo Jerónimo Martins.

Curiosamente, em produtos vegetarianos ou vegan, a análise é feita ‘pela negativa’, para confirmar a ausência de DNA seja de carnes, peixes, crustáceos ou outros ingredientes e que os produtos contêm apenas DNA de plantas.

Para alcançar estes números, o laboratório conta com uma equipa técnica com vasto conhecimento e experiência, mas também com equipamentos de última geração, que representaram um investimento de um milhão de euros. “Nós temos o ‘estado da arte’ em termos de equipamentos. ou seja, neste momento todos os equipamentos que temos são topo de gama, e isso importante porque uma das nossas preocupações é que cada vez que possa aparecer um novo método, nós estarmos preparados para também para o fazer”, refere Carlos Santos.

O investimento aplica-se também à formação, seja quando adquirem um novo equipamento, seja na procura e aquisição de novas metodologias a implementar.

O Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce foi criado para o universo do Grupo Jerónimo Martins, mas tem capacidade para realizar análises de ADN a pedido de entidades externas, uma possibilidade que não esta descartada. Carlos Santos adianta que neste momento, o laboratório estabeleceu trabalhar com os fornecedores, principalmente, e com terceiros, apenas ingredientes e processos, ou seja, verificar a origem de uma possível contaminação. Mas lembra que o laboratório tem capacidade para fazer análises para fora.

“Aliás toda a gente já sabe que que pelo facto de seremos acreditados, somos imparciais e, portanto, temos capacidade de trabalhar com clientes. Neste momento temos muito poucos ainda, mas há clientes que nos estão a pedir orçamentos para trabalhar connosco. O facto de ser um laboratório acreditado, permite-nos fazer tudo”, conclui Carlos Santos.H

Transparência e segurança alimentar passo a passo

Por mês, o Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce analisa o ADN dos ingredientes (e confirma a autenticidade da sua composição) em cerca de 150 amostras apenas de produtos marca própria Pingo Doce. No global do universo do Grupo Jerónimo Martins, o número é, exponencialmente, maior: naquele que é o laboratório pioneiro na área do retalho alimentar em Portugal, mensalmente são testadas cerca de 500 amostras de produtos marca própria do grupo comercializadas em Portugal (Pingo Doce e Recheio) na Polónia (Biedronka) e na Colômbia (ARA).

Acreditado pelo Instituto Português de Acreditação desde 2023, o Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce tem desde então reconhecimento internacional do trabalho ali realizado. Tem capacidade para analisar mais de 100 mil espécies que possam estar presentes nos produtos marca própria, e para além das análises regulares ao ADN dos produtos que já estão no mercado, ali são feitos também testes de ADN a novos produtos.

Mas como se processam? A composição do produto em análise – por exemplo, se um hamburguer de vaca contém verdadeiramente carne de vaca e todos os ingredientes listados no seu rótulo – é confirmada através da sequenciação do ADN.

A análise ao produto é realizada em várias fases, cada uma das quais numa sala distinta. Mas começa com a sua chegada ao laboratório. É fotografado em vários ângulos para se registar todos os elementos identificativos (entre eles, o rótulo que refere a composição dos ingredientes).

A amostra vai então para a primeira sala onde é homogeneizada e forma uma espécie de pasta, da qual é extraída uma porção para análise. Segue para outra sala, onde é feita a extração do ADN, passando por uma sucessão de lavagens até ficar ‘puro’. O ADN é copiado por PCR e feita a sua sequenciação através do método de NGS (sequenciação de nova geração), num equipamento instalado noutra sala.

O ADN que ali é sequenciado, chega num pequeno chip com milhões de ‘poços’ onde podem ser colocadas moléculas de ADN de vários produtos, que poderão ser de origens diferentes: num mesmo chip, podem estar moléculas de ADN de queijos, de enchidos e de especiarias.

Após ser carregado, o chip é colocado no sequenciador para que seja feita a “leitura” de todas as moléculas de ADN, e seja criado um ficheiro informático com essa informação. As sequências de ADN obtidas são comparadas com a informação que consta em base de dados internacionais (que estão em constante atualização) e que permitem identificar as várias espécies animais ou vegetais que estão no produto em questão.

Artigo publicado na edição 428 

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Retalho

APCC entregou mais de 25 mil euros à Acreditar

Os primeiros donativos, reunidos pela Associação Portuguesa de Centros Comerciais, foram entregues no arranque da campanha nacional a favor da Acreditar, que se prolonga até 06 de janeiro de 2025.

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A campanha de recolha de donativos para a Acreditar-Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, arrancou na quinta-feira e decorre até dia 06 de janeiro, em todo o país, e tem como objetivo conseguir apoios para a Associação que desde há 30 anos garante uma ajuda fundamental às crianças e jovens com cancro e às suas famílias, acompanhando e prestando apoio em todas as fases da doença.

Ainda no dia 05 deste mês, realizou-se o Concerto Solidário Acreditar, pela Orquestra de Sopros da Metropolitana, na praça central do Centro Colombo, pelas 18h, com a entrega à Acreditar dos primeiros donativos, neste caso, da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) e de associados, num montante de 25 mil e 500 euros.

A campanha é uma iniciativa da APCC, com o apoio dos seus associados, e estará patente nas redes sociais e nos centros comerciais. O público em geral e entidades podem dar o seu contributo. Mais informações sobre as formas de contribuir disponíveis aqui

A Acreditar já apoiou mais de 15 mil famílias. Garante um acompanhamento muito vasto às crianças e jovens e às suas famílias: apoio financeiro, alimentar e material, apoio escolar, bolsas de estudo, apoio psicológico e jurídico, entre outro tipo de ajuda. Criou, também, as Casas Acreditar que acolhem as famílias das crianças e jovens que têm de sair das suas localidades para realizarem tratamentos no Porto, Coimbra ou Lisboa. As casas permitem que muitas famílias não estejam sujeitas a longas e constantes deslocações e evita que fiquem alojadas em condições precárias.

“Os centros comerciais são muito mais do que meros locais de compras, existem para servir as pessoas, as comunidades em que estão inseridos e são motores do desenvolvimento económico e social a nível local, regional e nacional”, afirma a diretora executiva da APCC. “Acreditamos que o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Acreditar irá estender-se aos nossos associados e aos muitos portugueses que, diariamente, visitam os centros comerciais de todo o país, porque cada contributo é essencial e pode garantir uma ajuda de que tanto precisam as crianças e famílias apoiadas por esta associação”, completa Carla Pinto.

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ESG

Fundação Infantil Ronald McDonald recebe 184 mil euros dos restaurantes McDonald’s Portugal

O valor resulta da 23ª edição da campanha ‘McSorriso’ e contribui para a consolidação dos projetos da Fundação em Lisboa e no Porto.

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A Campanha ‘McSorriso’ decorreu entre 22 e 24 de novembro em todos os restaurantes McDonald’s em Portugal e consistiu na doação de 25 cêntimos por cada McMenu vendido, reforçando o compromisso da McDonald’s com a Fundação Infantil Ronald McDonald.

Os 184 mil euros angariados vão contribui para a consolidação dos projetos da Fundação, localizados em Lisboa e no Porto, permitindo à fundação “ampliar a sua capacidade de resposta e continuar a assegurar o apoio gratuito a famílias com crianças e jovens em tratamento hospitalar”, destaca a McDonald Portugal num comunicado.

As Casas Ronald McDonald, em Lisboa e no Porto, o Espaço Familiar Ronald McDonald no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e a Sala de Brincar Ronald McDonald no Hospital de São João, no Porto, apoiam e cuidam de forma gratuita famílias com crianças e jovens em tratamento hospitalar. No total, ao longo de mais de 20 anos, os quatro projetos da Fundação já apoiaram mais de 8.000 famílias.

“Desde a criação da iniciativa ‘McSorriso’, em 2002, os restaurantes McDonald’s em Portugal já contribuíram com mais de um milhão e trezentos mil euros com o objetivo de ajudar a Fundação Infantil Ronald McDonald a cumprir a missão de aproximar famílias com crianças e jovens em tratamento hospitalar e contribuir para o seu bem-estar”, destaca a empresa.

A Fundação Infantil Ronald McDonald é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de reconhecida Utilidade Pública, que tem como propósito dar conforto e apoio a famílias durante o tratamento hospitalar dos seus filhos, contribuindo para o seu bem-estar emocional e psicológico. Criada em 2000, conta com o apoio da sociedade civil e de parceiros, entre eles a McDonald’s Portugal e os seus franquiados. Para além dos quatro projetos, tem um programa de oferta de kits de acolhimento hospitalar para as famílias das crianças internadas em 11 hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

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Leroy Merlin investe 8 milhões no novo centro de distribuição nacional em Castanheira do Ribatejo

A inauguração do novo Centro de Distribuição Nacional, em Castanheira do Ribatejo, representa um investimento global de cerca de 128 milhões de euros e vai criar 400 empregos diretos.

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A Leroy Merlin acaba de inaugurar o seu novo Centro de Distribuição Nacional (CDN), localizado em Castanheira do Ribatejo, que promete revolucionar a experiência do cliente. A cerimónia de inauguração decorreu no dia 3 de dezembro, no próprio CDN, onde a insígnia, a GSE e a Montepino celebraram o resultado de uma aposta conjunta na sustentabilidade, eficiência e no compromisso com a modernização do setor logístico.

Numa cerimónia que contou com os testemunhos das três empresas envolvidas e ainda das figuras do Ministro da Economia e Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, abriram-se as portas daquele que é o maior centro logístico do país. Com uma área de 105.500 m2 e uma estrutura composta por 10 células operacionais especializadas, esta nova infraestrutura representa um investimento de 120 milhões de euros para a Montepino e de 8 milhões de euros para a Leroy Merlin, que assinala um importante marco na expansão da sua capacidade logística em Portugal.

O novo CDN vai permitir à Leroy Merlin centralizar todas as suas operações logísticas no país e, consequentemente, conquistar uma melhoria significativa da eficiência do serviço, assegurando maior disponibilidade de produtos e uma entrega mais rápida, tanto nas lojas como nas encomendas online, refere em comunicado.

Além de todas as especificidades logísticas que apoiam a melhoria do serviço prestado ao cliente, também a experiência do colaborador é uma prioridade para Leroy Merlin. A implementação de protocolos rigorosos de segurança, formações regulares e soluções ergonómicas nos postos de trabalho são alguns exemplos de medidas que visam minimizar riscos e promover a segurança operacional. Além disso, a infraestrutura do centro inclui ainda áreas de apoio, como um refeitório moderno e um ginásio, que visam melhorar a qualidade de vida dos colaboradores e promover um ambiente de trabalho saudável, informa ainda.

José Miranda, diretor de supply chain e delivery da Leroy Merlin, destaca a importância deste investimento referindo que “O cliente é uma prioridade em todas as operações da Leroy Merlin e, como tal, trabalhamos diariamente no sentido de superar padrões de qualidade que respondam cada vez mais rápida e eficazmente às suas necessidades. O novo Centro de Distribuição Nacional vem permitir dar um passo em frente naquilo que tem sido o nosso serviço e garantir uma melhoria sem precedentes na experiência do cliente, mas também do colaborador, pelo que não podíamos estar mais felizes. A inauguração do CDN é uma celebração dos nossos valores, das nossas conquistas e do caminho que queremos traçar para o futuro. É ao mesmo tempo uma oportunidade para reforçar a imagem da Leroy Merlin como uma empresa inovadora, sustentável e comprometida com o desenvolvimento do país”.

Alinhado com o propósito da Leroy Merlin em garantir Impacto Positivo a nível ambiental e social, é explicado que o CDN foi construído segundo critérios rigorosos que visam obter a certificação ambiental LEED Platinum, isto é, o selo concedido a edifícios que atendem aos mais altos padrões de eficiência energética, uso responsável de recursos e impacto ambiental reduzido. Entre as medidas implementadas estão a instalação de painéis fotovoltaicos, carregadores elétricos para veículos, iluminação LED e a gestão técnica centralizada, em prol de uma maior eficiência energética e de uma redução significativa nas emissões de CO2.

Responsável pela construção deste CDN e a celebrar aquele que é o seu primeiro empreendimento em Portugal, Juan Jose Vera, conselheiro da Montepino, adianta que “o desenvolvimento desta plataforma consolida a liderança da Montepino no setor logístico na Península Ibérica e reforça as capacidades internacionais da Valfondo para promover projetos inovadores e sustentáveis em locais estratégicos. Estamos especialmente orgulhosos de associar a nossa marca a um dos operadores líderes do setor, unindo esforços para garantir o sucesso de um projeto que marcará um antes e um depois no desenvolvimento do setor logístico em Portugal”.

“Para nós foi um prazer acompanhar o nosso cliente Montepino no seu primeiro projeto internacional, bem como a Leroy Merlin com o maior centro logístico construído em Portugal até à data. Foi sem dúvida um desafio, mas uma história de sucesso, que se deve à boa colaboração de todas as partes. A nossa equipa local tem sido fundamental e continuamos a consolidar a GSE em Portugal”, refere Joan Carles Aguado, Country Manager da GSE Ibéria.

Presente na inauguração, o Ministro da Economia, Pedro Reis sublinhou que “este projeto é mais um sinal da capacidade de atração de investimento da economia portuguesa. Portugal apresenta hoje uma proposta de valor robusta e competitiva, baseada em ótimas acessibilidades e em excelente talento, tudo num ambiente de segurança e dinâmico. Estamos, assim, focados em promover mais investimentos sustentáveis que acelerem o potencial de crescimento da nossa economia”.

Prevê-se que o novo Centro de Distribuição Nacional fique 100% operacional no primeiro trimestre de 2025. Ainda segundo o comunicado está planeada para, nos próximos dois anos, ser inaugurada mais uma Plataforma Logística em Matosinhos.

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