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Artigos de alto risco em segurança, por Mariano Tudela (Checkpoint)

Por a 28 de Abril de 2014 as 10:36

Por Mariano Tudela, Vice-Presidente de Vendas do Sul da Europa e França da Checkpoint

O mundo tecnologicamente avançado em que vivemos e as constantes modificações que se operam ao nível dos produtos disponíveis tornam artigos como máquinas fotográficas, tablets e smartphones, um alvo de elevado risco no furto mundial.

Para os retalhistas a protecção destes artigos começou por ser feita colocando-os em vitrines ou em locais detrás de balcão de atendimento que exigiam o constante contacto com os colaboradores da loja por parte do cliente sempre que pretendiam nalgum momento verificar o produto pessoalmente.

Mas, o avanço tecnológico veio também acompanhado de um nível de exigência e um mundo de informação por parte dos consumidores que os tornam conhecedores das inovações disponíveis, fazendo com que sejam clientes informados. É a informação de que dispõem que os torna mais e mais rigorosos, levando a que, na maioria dos casos, queiram experimentar o produto que pretendem adquirir, e maioritariamente sem requerem um interlocutor (o funcionário da loja).

Isto é, uma prática comum aplicada a artigos de roupa que cada um pretende experimentar e encontrar o seu número adequado, torna-se agora mais alargada e parte fundamental da experiência de compra no que diz respeito a produtos de novas tecnologias.

De um modo geral, as soluções de segurança que se tinham vindo a desenvolver procuravam, acima de tudo, uma protecção integrada dos produtos, não tomando primazia a experiência de compra do consumidor.

Mas, com a situação actual de consumo mundial a decrescer, os retalhistas viram-se para a experiência de compra como parte essencial e fundamental dos lucros, à qual se junta uma clara aposta na prevenção da perda desconhecida.

Na combinação destas duas situações surge a necessidade dos provedores de soluções de segurança de desenvolverem um conjunto de instalações que permitam não só manter os artigos em segurança mas também deixar aos clientes a possibilidade de manusearem e experimentarem a utilização dos equipamentos que pretendem adquirir, sem qualquer tipo de restrição e constrangimento.

Estas soluções têm, necessariamente, que manter seguros os produtos cujo risco de furto é bastante elevado, como também serem sóbrios o suficiente para não se destacarem frente aos equipamentos que expõem, uma vez que o acesso livre aos produtos revela-se, em muitas circunstâncias, numa venda efectiva – o objectivo final dos retalhistas.

Simultaneamente apelativas e seguras, as soluções de segurança de ilhas digitais que actualmente se encontram no mercado, conseguem ainda adaptar-se aos diferentes dispositivos e carregar as baterias dos mesmos – conferindo mais autonomia – assim como possuem alarmes que disparam apenas em circunstâncias de furto efectivo e não pelo simples manuseio – melhorando também a experiência de compra.

Na actualidade, os provedores de soluções de segurança para retalho têm, deste modo, que estar não só despertos para as necessidades dos seus retalhistas, mas também que se manter actualizados face às novidades de produtos que possam ser alvo fácil de furto, estando assim um passo à frente do furto e respondendo com maior rapidez e clareza aos requisitos de retalhistas e consumidores.

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