Quando o saco é um ‘outdoor’ ambulante
Mais ecológicos e amigos do ambiente, os sacos reutilizáveis duram entre três a cinco anos. Enquanto suportes de comunicação para as marcas podem tornar-se verdadeiros ‘outdoors’ ambulantes
Rita Gonçalves
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São utilizados, actualmente, mais de 500 biliões de sacos de plástico em todo o Mundo. E a taxa de reciclagem é muito reduzida.
Tendo em conta que um saco de plástico pode levar 1.000 anos a decompor-se, os sacos descartáveis são uma preocupação para os cidadãos, as empresas e os governos.
O Parlamento Europeu, por exemplo, propôs recentemente a redução do uso de sacos de plástico na União Europeia até 2020. Também os retalhistas têm vindo a reduzir progressivamente a utilização destes sacos descartáveis, imputando o custo ao cliente.
Uma das principais alternativas à utilização do plástico têm sido os sacos reutilizáveis. Mais ecológicos e amigos do ambiente, estes sacos podem durar entre três a cinco anos. Um saco de longa duração pode substituir até 1.000 sacos de plástico descartáveis, sublinha em entrevista ao HIPERSUPER Alberto Araújo, general manager da MA Creative Production Group, proprietária da marca de sacos ‘verdes’ Concept Bags. “Nos casos em que os retalhistas colocam à disposição dos seus clientes os sacos reutilizáveis, há uma redução de 30% no consumo de sacos de utilização única”. Em Portugal, em 2012, as vendas de sacos reutilizáveis por parte dos associados da APED (Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição) aumentou 7% face ao ano anterior.
‘Outdoor’ ambulante
Além de ‘verdes’, estes sacos são resistentes. “Podem transportar até sete vezes mais peso do que um saco convencional”. E são mais versáteis. “Um saco reutilizável pode ser utilizado de diferentes formas para diversos fins na rotina diária”, sublinha Alberto Araújo.
Mas, uma das grandes vantagens destes sacos é “o grande potencial” que apresentam para a comunicação ‘bellow-the line’. “As marcas têm à disposição um suporte próprio, que pode ser completamente personalizado e onde podem desenvolver uma campanha de forma exclusiva e ecológica. Além disso, em termos de resultados, através de um suporte físico e útil, as marcas conseguem efeitos virais, já que o saco será um ‘outdoor’ ambulante sem limitações no campo de acção”.
O sector do retalho foi um dos primeiros a adoptar estes sacos. “Perceberam que um simples saco pode ser mais do que um mero suporte para transportar produtos comercializados da loja para casa e descartado na primeira oportunidade. Estes sacos conquistaram as marcas ao demonstrar um grande potencial ao nível da comunicação e, neste momento, já existe uma oferta bastante diversificada à disposição do consumidor final. Mas, actualmente, tendo em conta a crescente consciencialização ecológica quer por parte do consumidor final quer nas acções de marketing e comunicação levadas a cabo pelas diferentes marcas, este produto é procurado também por outros sectores de actividade, como instituições públicas, telecomunicações, moda e eventos, entre outros”.