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Susana Costa e Silva

Opinião

3.0: A evolução do paradigma do marketing, por Susana Costa e Silva (Católica Porto)

Assistimos à ascensão do Marketing 3.0. Esta é a era da orientação pelos valores. E é neste auspício que se movem agora as empresas que pretendem ser orientadas para o futuro

Rita Gonçalves

Susana Costa e Silva

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3.0: A evolução do paradigma do marketing, por Susana Costa e Silva (Católica Porto)

Assistimos à ascensão do Marketing 3.0. Esta é a era da orientação pelos valores. E é neste auspício que se movem agora as empresas que pretendem ser orientadas para o futuro

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Susana Costa, professora da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa (Porto)

Por Maria Aguiar Alarcão, aluna do Mestrado em Marketing da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa – Porto; e Susana Costa e Silva, Professora e Directora do Departamento de Marketing da mesma escola

Philip Kotler, considerado o pai do Marketing Moderno, e outros importantes nomes de estratégias de marketing como Hermaean Kartajaya e Iwan Setiwan, propõem uma nova evolução no conceito para as estratégias de mercado. De acordo com esses especialistas, entrámos no final da primeira década do novo século, na chamada era do Marketing 3.0.

O conceito de marketing tem-se vindo a alterar ao longo do tempo. Numa primeira fase, viveu-se a era do enfoque no produto. Impulsionadas pela revolução industrial, as empresas tinham como objectivo vender produtos bastante básicos e estandardizados a todos aqueles que os pudessem comprar. O mercado era visto como um conjunto de compradores com necessidades físicas, a quem teria de ser oferecido um produto funcional, através de uma transacção de um para muitos. Não havia, à época, grande preocupação em compreender os gostos e necessidades dos consumidores. Foi nesta altura que Henry Ford, o conhecido empresário americano, afirmou que, no que tocava aos seus produtos “qualquer cliente podia ter um carro pintado na cor que quisesse, desde que fosse preto”. Era assim definido o conceito de Marketing 1.0.

À medida que a tecnologia de informação se foi desenvolvendo, os consumidores foram-se tornando cada vez mais informados e passaram a ser eles mesmos a determinar o valor do produto para si. As empresas passaram a ter como objectivo não só o volume de vendas, mas também a satisfação e retenção dos seus clientes. Entramos assim na era do Marketing 2.0, em que os consumidores são vistos como seres com mente e coração, a quem as empresas devem procurar satisfazer necessidades e desejos, através de eficientes processos de segmentação e posicionamento. Aqui surgiu o conceito do “cliente tem sempre razão”. No entanto, as propostas de valor funcionais e emocionais apresentadas, ainda que fossem de um para um, não promoviam a participação dos consumidores. Estes continuavam a ser considerados pelas empresas seres passivos das campanhas publicitárias. O Marketing 2.0 continuava a ter um grande enfoque no consumidor.

Actualmente, assistimos à ascensão do Marketing 3.0, cujo conceito-chave são os valores. Agora, as empresas vêem os consumidores como seres-humanos num todo, com mentes, corações e espíritos, e não apenas como consumidores. Através das suas missões, visões e valores, as empresas procuram assim criar propostas de valor emocionais, funcionais e espirituais, tendo como fim último a transformação do mundo num lugar melhor. Esta é a era da orientação pelos valores. E é neste auspício que se movem agora as empresas que pretendem ser orientadas para o futuro.

A Internet está na Base desta Mudança

Com o desenvolvimento das tecnologias de informação, principalmente a internet e as redes sociais, os consumidores estão a todo o momento em contacto entre si e à procura de algo novo que satisfaça as suas necessidades. Criou-se assim uma tecnologia de nova vaga, que possibilita a conectividade e interactividade entre as pessoas. Nesta nova era de participação, as pessoas criam notícias, ideias e entretenimento da mesma forma que os consomem. Nada disto teria sido possível sem a internet e a criação dos media sociais. Estima-se que, actualmente, existam mais de 2.4 biliões de utilizadores da internet. Em 2012, o número de utilizadores da famosa rede social Facebook ascendia aos 1000 milhões de pessoas. O poder dos media sociais é tão grande que, enquanto que a rádio e a televisão demoraram 38 e 13 anos, respectivamente, a atingir os 50 milhões de utilizadores, a internet demorou apenas três anos a atingir esse mesmo número, o Facebook um ano e o Twitter apenas nove meses.

Esta evolução transferiu uma grande parte do poder da esfera das empresas, para os clientes. Em primeiro lugar, os consumidores têm agora muito mais informação sobre as organizações e produtos oferecidos do que aquela que é efectivamente divulgada pela empresa. Em segundo lugar, uma má experiência para o consumidor tem hoje muito mais impacto do que há uns anos. Um exemplo disso, é o caso do conflito criado entre a Ensitel e uma cliente que, não contente com um serviço que lhe foi prestado, divulgou a sua experiência num blog pessoal com um número de seguidores considerável. Ainda que a empresa tivesse ganho a acção em tribunal, não foi possível eliminar o impacto negativo criado nas redes sociais. Ainda, hoje, é possível encontrar no Facebook páginas de boicote à marca. Por último, é essencial perceber que as empresas concorrem hoje num mundo globalizado, e que as suas acções têm, também, consequências globais. Recentemente assistiu-se a uma divulgação de uma campanha controversa por parte da Pepsi Suécia, que “atacava” o capitão da selecção Portuguesa, Cristiano Ronaldo. Ainda que a Pepsi Portugal não tivesse qualquer responsabilidade no sucedido, nada impediu que a sua página de Facebook fosse inundada por comentários negativos e promessa de boicote ao produto. Empresas globais, impactos globais.

Os Consumidores São os Novos Proprietários das Marcas

Estamos hoje perante uma era de participação e marketing colaborativo, em que se pode discutir, em muitos casos, a quem pertencem realmente as marcas. Há autores que defendem que são os consumidores os novos proprietários das marcas. Esta teoria relembra o caso da New Coke, uma bebida da empresa Coca-cola lançada em 1985, que foi retirada do mercado apenas três meses depois, porque simplesmente não foi aceite pelos clientes – as pessoas tinham estabelecido um laço com a receita secreta e original da coca-cola e viram neste novo produto uma ameaça. É também possível aplicar este conceito ao caso da GAP. Em 2010, a empresa decidiu alterar o seu logótipo original. Os efeitos foram desastrosos, pois os fiéis clientes da marca não aprovaram a mudança. E mesmo quando a empresa quis ter em conta a opinião destes para perceber quais as alterações que queriam no logótipo a resposta foi “não mudem nada, gostamos do logótipo como está!”. Em ambos os casos, os clientes estavam apenas a proteger a “sua marca”.

Diferenciar a Nossa Oferta em Relação à Concorrência

Todos os dias surge um novo produto ou serviço no mercado. Em muitos casos, aos olhos dos consumidores, a oferta é indiferenciada. Como é que as empresas podem marcar a diferença? É aqui que surge verdadeiramente o conceito de Marketing 3.0. As marcas devem ser capazes de estabelecer uma conexão com as pessoas, um ADN autêntico que reflicta a sua identidade. As marcas que não sejam realmente autênticas, facilmente podem vir a ser desmascaradas pelos consumidores e não terão hipótese de sobreviver nesta realidade do “passa palavra” nas redes sociais. No cenário de ascensão deste novo tipo de marketing, as marcas diferenciam-se umas das outras, então, principalmente pelos seus valores. Um estudo recente divulgado na Forbes Magazine revela que 90% dos consumidores estão dispostos a fazer boicote às marcas que levem a cabo práticas de negócio irresponsáveis.

Os consumidores actualmente dão uma grande importância a temas relacionados com a sustentabilidade, o meio ambiente, a desigualdade social, entre outros assuntos de cariz social-ambiental. Assim, exigem que as empresas abordem esses assuntos na formulação de uma estratégia a longo prazo. Os consumidores procuram nas marcas uma forma de se realizarem a si próprios, através da transformação do mundo globalizado, num mundo melhor. Sabe-se que 80% dos consumidores consideram importante que as empresas comuniquem as suas acções relacionadas com questões sociais. Um bom exemplo de implementação deste tipo de estratégia é a Body Shop, uma marca que se desenvolveu oferecendo cosméticos de qualidade aos seus clientes, aliado à possibilidade destes apoiarem causas sociais e ambientais. Quase 40 anos depois, a missão da empresa continua a ser a mesma e os consumidores reconhecem o seu valor por isso. Se as empresas conseguirem transmitir de forma transparente uma missão, visão e valores que tenham significado para os consumidores, estes encarregar-se-ão de uma grande parte da comunicação da marca, já que 71% admitem que estão dispostos a promover um produto ou serviço que estejam associados a uma boa causa! Muitas empresas já praticam o marketing de causas sociais para melhorar a notoriedade da marca e para aumentar as suas vendas. A marca de sapatos Toms desenvolveu a campanha “One For One”, em que por cada par de sapatos vendido, oferecem um par a alguém que precise. No entanto, há também empresas que se associam a uma causa, sem ter como objectivo directo o aumento de vendas. A Tata Docomo, empresa de telecomunicações indiana, criou uma plataforma em que é possível encontrar possíveis dadores de sangue na nossa área de residência quando for necessário. The Bloodline Club é um serviço totalmente gratuito que trouxe indirectamente um grande reconhecimento à marca.

Menos Palavras, Mais Acção

As empresas não devem apenas associar-se a causas sociais, com benefícios a curto e médio prazo. Devem, sim, promover uma total transformação sócio-cultural, que permita não só eliminar comportamentos existentes, como também prevenir o aparecimento de outros. Ou seja, os consumidores valorizam a actuação das empresas na resolução de problemas profundos da sociedade a longo prazo, como o desemprego, a desigualdade, a sustentabilidade ambiental, entre outros.

Existem vários casos de empresas que se desenvolveram centradas na humanidade e sustentabilidade e que conseguiram, ao mesmo tempo, ser lucrativas. Com o aumento da oferta de produtos e serviços, os consumidores tenderão por escolher aquele que satisfizer, não só as suas necessidades funcionais, como também espirituais e humanas. Com a crescente influência da opinião dos pares na nossa tomada de decisão, é necessário ter a noção que as empresas já não têm o total controlo sobre as suas marcas. É essencial que as empresas consigam posicionar-se na nossa mente como uma extensão dos nossos valores, para que possamos vê-las não como orientadas apenas para a obtenção do lucro, mas também como potenciadores da criação de ideias que possam tornar a nossa sociedade melhor.

Sobre o autorRita Gonçalves

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Portugal Duty Free e Licor Beirão celebram portugalidade com edição exclusiva

Disponível, a partir deste mês, em todos Portugal Duty Free nos aeroportos nacionais embalagens exclusivas de Licor Beirão, com ilustrações personalizadas das regiões do país onde as lojas estão localizadas: Lisboa, Porto, Algarve, Açores e Madeira.

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A ideia pretende celebrar as características de Portugal junto de todos os viajantes que diariamente passam pelos aeroportos nacionais, que podem levar uma lembrança carregada de Portugalidade para casa: Licor Beirão embalado numa caixa com uma ilustração rica da essência dos principais pontos turísticos nacionais.

“Na Portugal Duty Free valorizamos a Portugalidade e o que de melhor se produz no nosso país. Queremos que cada passageiro que passe pelas nossas lojas, leve uma boa recordação de Portugal, por isso, apostamos num portfólio vasto em produtos e marcas nacionais, desenvolvendo iniciativas ao longo do ano que os destaquem. Termos Licor Beirão, marca que é um símbolo nacional, a desenvolver este packaging especial a pensar nos nossos clientes vem, precisamente, ao encontro da nossa estratégia e é uma mais valia na nossa oferta”, refere Cláudia Carvalho, diretora de marketing da Portugal Duty Free.

“Portugalidade faz parte da nossa essência, não fossemos nós O Licor de Portugal! É por isso que, como a bebida preferida dos portugueses, queremos levar Portugal em cada garrafa, não só pelo nosso precioso líquido, mas também por um packaging, uma ilustração, que é quase uma ode a Portugal. São edições como estas que nos enchem de orgulho e que sabemos que irão fazer a diferença na escolha de produtos portugueses pelos viajantes que passam diariamente pelos nossos aeroportos”, acrescenta Daniel Redondo CEO do Licor Beirão.

 

Sobre o autorHipersuper

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Novo packaging das bolachas Arcádia cruza tradição e modernidade

A Arcádia apresenta o novo packaging das suas bolachas artesanais inspirado nas patisseries parisienses e no famoso “chá das 5” inglês.

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O lançamento da embalagem é feito esta semana, no âmbito do Dia dos Avós, que se assinala no dia 26 de julho, já que as linhas – o elemento central do design – remetem também para as memórias entre netos e avós.

Numerados de 1 a 5 e com cores diferentes associadas a cada sabor, os pacotes mantêm no seu interior a mesma receita que faz parte da história da marca portuense, nas versões chocolate, manteiga, canela, limão e caramelo. A embalagem conta igualmente com uma janela transparente que permite uma maior visibilidade do produto.

No seguimento desta renovação, a marca avança em comunicado que está ainda prevista para setembro a aplicação do novo conceito gráfico à da lata de sortido de bolachas, mantendo o seu estilo vintage, resistente e duradouro.

 

Sobre o autorHipersuper

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Exportação

SagalExpo regressa a Lisboa de 28 a 30 de abril

De 28 a 30 de abril de 2025, a FIL, em Lisboa, volta a receber mais uma edição da SagalExpo. Durante três dias, empresários portugueses e compradores internacionais reúnem-se num evento que promove a inovação e a excelência das marcas e produtos portugueses.

A próxima edição da SagalExpo já tem data: de 28 a 30 de abril de 2025, a FIL volta a receber aquela que é considerada a maior plataforma para a exportação de marcas e produtos portugueses do setor agroalimentar.

A organização lembra que num momento em que a procura global por produtos de elevada qualidade aumenta, a SagalExpo é o espaço certo para impulsionar a internacionalização das empresas portuguesas e abrir portas a novos mercados.

Durante três dias, empresários portugueses e compradores internacionais reúnem-se em Lisboa para um evento, promovido pela Exposalão, que promove o networking, a promoção da inovação e a presença das empresas portuguesas no cenário internacional.

Na última edição, nos dias 15, 16 e 17 de abril, a SagalExpo reuniu 380 empresas e mais de 1100 compradores estrangeiros.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Minsait Portugal tem novo diretor-geral

Vasco Mendes de Almeida vai liderar a Minsait assim como as restantes áreas de negócio da Indra Group (defesa, tráfego aéreo e espaço) com o objetivo de executar o plano estratégico do Grupo. Pedro Madeira Rodrigues nomeado diretor de Desenvolvimento de Negócios e Relações Institucionais, acumulando esta função com o seu atual cargo de diretor de Marketing e Comunicação.

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A Indra Group (Indra/Minsait) renovou a direção em Portugal e nomeou Vasco Mendes de Almeida como novo diretor-geral no país. A prioridade de Vasco Mendes de Almeida, que vai liderar a Minsait assim como as restantes áreas de negócio da Indra Group (defesa, tráfego aéreo e espaço), será o desenvolvimento do Plano Estratégico Leading The Future, que prevê um crescimento significativo da empresa em Portugal, tanto no negócio das tecnologias de informação como no da defesa.

Vasco Mendes de Almeida, que reportará a Pedro García, diretor da Minsait na Europa, tem um longo percurso na empresa, onde ocupou diversos cargos de gestão, tanto nas áreas de mercado como das operações. Nos últimos anos, liderou as áreas de desenvolvimento de negócio, estratégia e alianças. É licenciado em Engenharia Eletrotécnica pelo Instituto Superior Técnico e tem um mestrado em Gestão pelo Instituto Superior de Economia e Gestão.

“Portugal representa, para a Minsait e para o Grupo Indra no seu conjunto, um país com um elevado potencial e com um papel importante no desenvolvimento do novo Plano Estratégico Leading the Future. No âmbito  deste plano, prevemos um crescimento significativo nos próximos anos, que será liderado por uma equipa de gestão renovada e com um amplo conhecimento da geografia e do mercado português, confirmando a aposta da empresa no talento local”, refere Vasco Mendes de Almeida.

Em Portugal, a empresa era liderada desde 2019 por Vicente Huertas, que foi nomeado diretor das filiais no Peru, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai, também com a prioridade de impulsionar o crescimento nestes países, de acordo com as linhas do Plano Estratégico Leading The Future.

Para além de Vasco Mendes de Almeida, a empresa anunciou ainda a nomeação de Pedro Madeira Rodrigues como diretor de Desenvolvimento de Negócios e Relações Institucionais, acumulando esta função com o seu atual cargo de diretor de Marketing e Comunicação.

Pedro Madeira Rodrigues, com funções executivas na Minsait há cinco anos, foi anteriormente, entre outros cargos, Diretor-Geral da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa e Chefe de Gabinete do Ministro da Economia. Licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, possui ainda um MBA pela Universidade Nova de Lisboa, com formação executiva pela Harvard Business School (Program for Leadership Development) e pela AESE (Programa de Alta Direção de Empresas).

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

Nespresso abre quiosque no Nosso Shopping

A Nespresso acaba de abrir um quiosque no Nosso Shopping, centro comercial gerido e comercializado pela consultora imobiliária CBRE, situado em Vila Real. “A chegada do quiosque da Nespresso ao […]

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A Nespresso acaba de abrir um quiosque no Nosso Shopping, centro comercial gerido e comercializado pela consultora imobiliária CBRE, situado em Vila Real.

“A chegada do quiosque da Nespresso ao Nosso Shopping é mais uma prova da capacidade do nosso centro comercial em trazer grandes marcas para a região, representando um marco significativo para a cidade de Vila Real. Esta nova insígnia vem complementar a já ampla oferta comercial do Nosso Shopping, proporcionando aos nossos clientes ainda mais variedade e qualidade, consolidando-nos como o centro comercial de referência em Trás-os-Montes”, afirma Roberto Senra, diretor do Nosso Shopping.

 

 

 

 

Sobre o autorHipersuper

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Eden Springs Portugal

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Retalho

Aquaservice adquire a Eden Springs Portugal para reforçar expansão internacional

“Esta operação representa um sucesso importante na nossa estratégia de expansão internacional e fortalecimento da nossa posição na Península Ibérica”, sublinha Alberto Gutiérrez, CEO da Aquaservice.

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A empresa Aquaservice adquiriu recentemente a Eden Springs Portugal que, até à data, era propriedade da Primo Water Corporation, de origem norte-americana.

Desta forma, a empresa líder em Espanha na distribuição de água em garrafão com dispensador, une o mercado espanhol e português com o objetivo em ser líder no serviço de água em garrafão com dispensador da Península Ibérica, com cerca de 750.000 clientes residenciais e empresas, 70 delegações, 7 centros de produção localizados em nascentes de água mineral natural e água de nascente e uma equipa de 3.600 pessoas.

“Esta operação representa um sucesso importante na nossa estratégia de expansão internacional e fortalecimento da nossa posição na Península Ibérica. Além disso, esta aquisição permite-nos oferecer um maior valor acrescentado aos nossos clientes, graças à integração das nossas capacidades e aproveitamento de sinergias entre ambas as empresas” sublinha Alberto Gutiérrez, CEO da Aquaservice.

“Acreditamos que esta aliança estratégica impulsionará um crescimento exponencial para nos consolidarmos como o líder indiscutível na distribuição de água em garrafão com dispensador, em Espanha e Portugal. Estou entusiasmado com as oportunidades que esta união trará a todos. Gostaria ainda de aproveitar esta ocasião para reconhecer o trabalho, a dedicação e o talento das pessoas que formam toda a equipa da EDEN. A sua experiência e conhecimento são fundamentais para o sucesso futuro da organização conjunta. Damos as boas-vindas aos 150 colaboradores da Eden Portugal e aos seus 45.000 clientes que se juntam à família Aquaservice.”, acrescenta.

Paulo Rodrigues, country manager Eden Portugal explica que: “estamos muito satisfeitos em nos unir à família da Aquaservice, uma empresa que partilha os nossos valores a nível de inovação, qualidade e excelência no serviço. Esta operação representa uma excelente oportunidade de fortalecer a nossa presença na Península Ibérica e melhorar ainda mais a oferta aos nossos clientes. Acreditamos firmemente que a combinação das nossas forças com as da Aquaservice permitirá alcançar novas metas e oferecer produtos e serviços ainda mais inovadores. Esta integração não irá beneficiar apenas os nossos clientes, mas também os nossos colaboradores e parceiros, através da criação de um ambiente de crescimento e novas oportunidades”.

A Deloitte Financial Advisory atuou como consultora financeira a nível fusões e aquisições da Aquaservice nesta operação, enquanto a Garrigues, empresa internacional de serviços jurídicos, atuou como consultor jurídico.

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Salesforce anuncia o seu primeiro agente de IA totalmente autónomo

A Salesforce, CRM de Inteligência Artificial, anuncia o Einstein Service Agent, o primeiro agente de IA totalmente autónomo da Salesforce.

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A Salesforce afirma que o Einstein Service Agent “torna os chatbots convencionais obsoletos, tendo a sua capacidade de compreender e agir perante ampla gama de problemas de serviço, sem cenários pré-programados, ajudando a tornar o atendimento ao cliente mais eficiente”.

Construído na plataforma Einstein 1, o Einstein Service Agent interage com grandes modelos de linguagem (LLMs), analisando o contexto completo da mensagem do cliente e, em seguida, determinando, de forma autónoma, as próximas ações que devem ser tomadas.

Utiliza IA generativa para criar respostas conversacionais – fundamentando as suas respostas em dados de negócios confiáveis ​​de uma empresa, incluindo dados do CRM da Salesforce – adaptadas à voz, ao tom e às diretrizes da marca de uma empresa.

Está disponível 24/7, para comunicar com os clientes em linguagem natural, responder em portais de auto-atendimento e canais de mensagens, e executar tarefas de forma proativa enquanto opera dentro de barreiras claras que as empresas podem definir, através da utilização da Plataforma Einstein 1.

“Quando surgem problemas mais complicados e de alto contacto, que requerem o contacto com um trabalhador humano com base nos parâmetros definidos pela empresa, o Einstein Service Agent realiza a transferência de forma rápida”, informa ainda a Salesforce.

O serviço está atualmente em fase piloto, mas a empresa afirma que estará disponível ainda este ano.

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Setor de retalho alimentar europeu com perspectivas de crescimento otimistas para os próximos anos

De acordo com o mais recente relatório de retalho da Savills, Portugal registou, no 1º semestre, um aumento de 49% no volume de investimento no setor de retalho alimentar em relação ao ano anterior.

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De acordo com o mais recente relatório de retalho da Savills, o setor de retalho alimentar europeu apresenta perspectivas de crescimento otimistas para os próximos anos. A análise conclui que a melhoria do índice de confiança dos consumidores, a diminuição da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento previsto nas vendas a retalho são bons indicadores para consumidores, retalhistas e investidores.

O aumento do consumo impulsionará os planos de expansão dos principais operadores, acelerando a abertura de novos espaços. Estes fatores desempenharão um papel significativo no estímulo ao apetite dos investidores e no incremento dos volumes de investimento para o segmento.

“Em Portugal, os operadores alimentares nacionais e internacionais têm planos de crescimento ambiciosos. As transações deste tipo de ativo têm vindo a ganhar importância nos últimos anos. O volume do primeiro semestre de 2024 ascendeu a 58 milhões de euros, um aumento de 49% face ao primeiro semestre de 2023. O interesse dos investidores nesta classe de ativos tem aumentado, suportado pela resiliência deste segmento, que goza de sólidos fundamentos de mercado com elevada resistência aos ciclos económicos.”, comenta José Galvão, head of retail na Savills Portugal.

Já  James Burke, global cross border investment da Savills, afirma que “embora a falta de stock possa limitar o número de transações, os negócios de sale & leaseback e as fusões e aquisições apoiarão a atividade no mercado. Esperamos continuar a assistir à consolidação dos portfólios à medida que os grandes intervenientes no setor do retalho alimentar procuram aumentar a sua quota de mercado”. “Espera-se que as yields dos supermercados permaneçam estáveis ​​durante o resto do ano e comecem a subir em 2025, à medida que as taxas de juro em toda a Europa caem e os investidores procuram aumentar a sua exposição ao mercado.”, acrescenta.

Larry Brennan, head of european retail Agency da Savills, sublinha que “estamos a começar a assistir a um aumento na preferência dos consumidores por lojas de conveniência e de menor dimensão, levando muitos retalhistas a concentrarem-se em lojas ‘express’ no centro da cidade e a reduzirem o formato de hipermercado maior”. Para o responsável, “as lojas independentes e de conveniência, que se tornaram cada vez mais proeminentes desde o início da pandemia, permitem aos consumidores fazer compras mais pequenas, mais frequentes e essenciais, perto das suas casas” e que,  como resultado, “os compradores tornaram-se muito mais dependentes do que é local e menos frequentes nos supermercados maiores. Isto está a fazer com que muitos retalhistas repensem a sua presença com hipermercados.”.

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MO abre nova loja em Vila Nova de Famalicão

A nova loja da marca de moda da Sonae junta-se a outras conceituadas insígnias do grupo no Famalicão Retail Park.

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A MO abriu a loja Famalicão Retail, em Vila Nova de Famalicão, localizada na galeria comercial Famalicão Retail Park.

A nova loja da marca de moda da Sonae junta-se a outras insígnias do grupo.

Com uma estrutura moderna em termos de design e decoração e uma área de 549 m quadrados, a loja disponibiliza a coleção mais recente da MO, que inclui uma seleção de vestuário, calçado e acessórios para adultos e crianças, “caracterizados pela sua praticidade e versatilidade, mantendo sempre preços competitivos”, apresenta a marca.

A Sonae refere-se a esta nova loja como mais um passo na expansão e fortalecimento da MO no distrito de Braga, especialmente na cidade de Vila Nova de Famalicão. A nova loja está aberta ao público todos os dias, das 09h às 21h.

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Oakberry abre duas lojas em Coimbra

As lojas Oakberry de Coimbra estão estão localizadas na Baixa da cidade e no Centro Comercial Alma Shopping

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Coimbra foi a cidade escolhida para duas das lojas Oakberry. Os novos espaços estão localizados em dois pontos estratégicos da cidade – Baixa Coimbra Centro Comercial Alma Shopping – e vêm fortalecer presença da marca na zona centro país.

Conhecida pelas clássicas bowls, smoothies naturais e a uma vasta variedade de combinações, a marca investe no conceito de lifestyle ligado à saúde, bem-estar e desporto, sem esquecer as preocupações ambientais, como refere Ricardo Cherto, managing partner OAKBERRY.

Localizada no número 10 da Rua dos Gatos, a loja da Baixa de Coimbra está no coração da cidade. Já a loja do Alma Shopping atua como estratégia, sendo o centro comercial de eleição da zona.

Fundada em 2016, a Oakberry tornou-se um fenómeno de vendas no Brasil, tendo alargado fronteiras em 2018, ao abrir a sua primeira loja nos Estados Unidos. Está presente em 40 países, nos cinco continentes.

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