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As novas tendências do CCTV por IP, por João Fanha (Gateway)

Por a 30 de Setembro de 2013 as 14:26

Por João Fanha, director de marketing da Gateway Portugal

O CCTV além de todas as vantagens que lhe são conhecidas, é um excelente complemento às soluções anti-furto EAS na protecção de qualquer espaço comercial, pois oferece a capacidade de integração com outros sistemas de segurança de loja, como EAS e POD Displays, captando imediatamente as imagens no momento de alarme. Mas, à medida que as novas tecnologias evoluem, determinados sistemas tendem a sofrer necessariamente uma adaptação para não se tornarem obsoletos, é o caso da evolução do analógico para o digital.

Apesar da vídeo vigilância sobre IP (Internet Protocol) funcionar de forma semelhante ao tradicional circuito analógico CCTV, a diferença mais importante reside no facto das câmaras IP digitalizarem as imagens que captam, eliminando desta forma a necessidade de converter o sinal para analógico e hoje em dia o retalho já sabe que uma das vantagens mais claras de um sistema sobre IP se prende com a elevada resolução e nitidez das imagens durante os processos de reprodução, gravação e retransmissão. Além disso, hoje a qualidade de gravação dos sistemas de CCTV tradicionais analógicos atingiu o limite de resolução, não possibilitando obter o cada vez maior detalhe de imagem exigido pelo mercado e em alguns locais ou áreas de negócio específicas, exigida pela legislação em vigor.

Estes dados digitais em formato de pacotes de dados de rede IP podem ser transmitidos para a sala de controlo local, assim como podem ser enviados remotamente para monitorização externa via Internet e visualizados a partir de um PC ou de um Mac, ou até de dispositivos móveis como iPad/iPhone ou Smartphones/Tablets Android. Graças à utilização das redes de cablagem estruturada que hoje em dia é norma de instalação, quer nas nossas casas, quer em edifícios de uso público ou empresarial, formando redes locais de transmissão de dados partilhadas por diversos serviços de voz, dados e imagem, era de esperar que os sistemas de segurança também evoluíssem neste sentido.

Uma vez que, tal como as analógicas, as câmaras IP precisam de alimentação eléctrica, estas podem ser alimentadas pela rede local usando o PoE (Power over Ethernet), minimizando eficazmente o número de cabos necessários. As outras vantagens incluem a integração de áudio e de detectores de movimento nas câmaras, para que possam enviar notificações de alarme por correio electrónico, orientando o staff da loja para locais mais estratégicos que necessitem de segurança extra.

No entanto, apesar de toda a comunicação que se tem vindo a fazer que assume o CCTV sobre IP como a evolução emergente na área da vídeo vigilância e vídeo observação, muitos continuam a achar pouco frutífera (além de dispendiosa), a alteração dos sistemas analógicos para os digitais e pouco sabem sobre a migração do analógico para o protocolo IP como, por exemplo, da existência de possibilidade de evoluírem tecnologicamente a este nível, mantendo a sua instalação actual.

A migração é muito simples, o retalhista pode adquirir câmaras IP de elevada resolução para visualizar locais onde o detalhe das imagens seja mais importante e usar codificadores de vídeo para continuar a usar as câmaras analógicas que já tem instaladas. Todo o sistema, servidores e ambiente de rede associados podem ser geridos através de um PC com sistema operativo Windows. Além disso, não precisamos de uma manutenção dedicada ou um contrato de suporte adicional. As vantagens das câmaras IP não se limitam à sua funcionalidade. Graças às modernas tecnologias Plug and Play, as câmaras são mais fáceis de instalar. O retalho pode migrar para vídeo vigilância IP ao seu próprio ritmo, com sistemas IP e analógicos a coexistirem no mesmo ambiente, tanto tempo quanto necessário, para que o retalhista possa planear o seu orçamento segundo as suas necessidades.

No entanto, para o retalho que ainda não tem nenhum sistema de CCTV, a melhor opção é sem dúvida a implementação do CCTV sobre IP logo de raiz, que reúne um conjunto de vantagens muito mais atraente do que um sistema analógico.

Tal aconteceu com a grande superfície Kero, em Angola, com a implementação de um projecto de prevenção de quebras delineado à medida, com soluções EAS, CCTV, GateCounter POS, POD Displays, entre muitas outras ferramentas imprescindíveis ao seguro funcionamento do espaço comercial. A Gateway tem apostado forte em Angola e na parceria com a Kero, totalizando já a protecção de seis unidades da marca.

E para a mais recente loja do grupo, no Lobito, ao nível da vídeo vigilância, foi instalado um sistema completo de CCTV baseado em IP – extremamente fácil de instalar, configurar e usar. A loja Kero do Lobito foi também a primeira do grupo a adoptar o inovador sistema de CCTV por carril, que funciona através de câmaras deslizantes que se deslocam em linha recta em todo o comprimento dos corredores, estando instaladas em carris no tecto. Este inovador sistema vem permitir uma nova dinâmica e versatilidade ao operador do sistema de CCTV da loja.

Um dos pontos importantes desta nova tecnologia é a sua capacidade de adaptação. Embora possa funcionar como solução isolada, é também possível integrá-la com equipamentos já existentes como, por exemplo, as antenas EAS, as soluções de merchandising seguro ou mesmo a caixa de saída. Mal soa o alarme, a câmara pode ser imediatamente dirigida para a zona em causa.

Finalmente, e ainda neste contexto, esta loja foi também alvo da instalação do GateCounter POS no check-out – uma nova aposta da Kero que passa por uma solução de CCTV com a possibilidade de gravação do talão de caixa no acto de pagamento e análise de conformidade com a compra efectuada. Tal vem elevar o nível de segurança do grupo, passando por um reforço no combate ao furto externo, mas também ao interno. Basicamente, é como ter uma loja inteligente, em que os equipamentos funcionam de forma integrada de modo a assegurar os máximos níveis de segurança.

Hoje, é possível controlar uma loja de uma forma que há cinco anos nem vislumbrávamos. Perante o Mundo actual, temos de ser pró-activos em vez de reactivos.

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