EXCLUSIVO: “Fula lança formato para consumidores menos frequentes”
A Fula vai lançar este ano um novo formato para consumidores que usam óleo com menor frequência, revela em entrevista ao Hipersuper Isabel Roseira, responsável pelo marketing da marca
Rita Gonçalves
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Entrevista a Isabel Roseiro, Strategic Marketing Manager de Fula
A Fula vai lançar este ano um novo formato para consumidores que usam óleo com menor frequência, revela em entrevista ao Hipersuper Isabel Roseira, responsável pelo marketing da marca
Pelo 9º ano consecutivo, Fula foi eleita Marca de Confiança. A marca obteve o maior índice de confiança de todas as categorias a concurso. O que é que a marca tem feito para reforçar esta ligação ao consumo dos portugueses?
Uma das grandes preocupações de Fula é trazer soluções práticas e simples aos consumidores quer através de inovação, como com ideias que ajudem a melhorar o dia-a-dia dos consumidores.
O Fula Reduz Cheiros a Fritos, por exemplo, é a nossa mais recente inovação, que permite reduzir significativamente o cheiro que fica nas cozinhas e roupas, e que foi muito bem aceite por parte do consumidor pela relevância desta inovação. Acreditamos que esta preocupação que a marca tem em oferecer aos consumidores soluções que facilitem o seu dia-a-dia, são fundamentais para reforçar a ligação ao consumidor.
A forma como estamos presentes no Facebook também contribui para a construção desta relação entre a marca e os consumidores, na medida em que partilhamos ideias e sugestões de receitas e novas formas de utilizar Fula nas receitas, como reciclar os óleos alimentares usados, dicas alimentares, pedimos opiniões e sugestões aos consumidores para conseguirmos oferecer sempre mais e melhor. Os consumidores encontram na nossa página uma forma de estar mais próximos de Fula e vice versa.
Acreditamos que é graças a estes pequenos gestos que conseguimos conquistar a confiança dos consumidores em Fula e a prova disso é que este ano voltámos a ser a marca com o maior índice de confiança de todas as categorias a concurso.
A Fula assinalou recentemente 50 anos. Que balanço faz do desempenho da marca portuguesa, desde a sua criação até hoje?
Fazemos um balanço muito positivo sobre a evolução da nossa marca. Fula é a marca de referência da categoria, líder desde que há memória e a marca com maior notoriedade. É com grande satisfação que sentimos a confiança que os consumidores depositam em Fula, pois significa que estamos a trabalhar no caminho certo.
Cinquenta anos depois, Fula é líder de mercado nos óleos vegetais e mantém-se uma marca jovem, actual, inovadora, dinâmica, próxima, mas sem perder o lado tradicional que tanto caracteriza a marca. Somos uma marca de todas as gerações, uma marca que está presente no dia-a-dia de todas as famílias e com uma carga emocional muito forte, uma vez que os fritos fazem parte dos bons momentos em família, com os croquetes, os rissóis, as panquecas, entre outros.
Qual o desempenho da marca no mercado nacional no ano passado? E a evolução face ao ano anterior?
Fula é líder de mercado no sector dos óleos vegetais com uma Quota de Mercado (QM) de 27% em volume. O ano de 2012 revelou-se muito positivo para a marca porque conseguimos aumentar a nossa QM em 1 p.p. (ponto percentual) versus 2011. Tendo em conta que o mercado dos óleos caiu 5 p.p. em 2012, o aumento de QM de Fula revelou ser um resultado muito bom para a marca.
Quais os objectivos e desafios delineados para este ano?
O principal desafio é continuar a surpreender os consumidores, acrescentar valor para o seu dia-a-dia, através do lançamento de novas soluções que vão ao encontro das necessidades reais do consumidor.
Apesar de não podermos adiantar muitas informações, vamos ter algumas novidades ao longo do ano. Em termos de produto, vamos ter novidades, nomeadamente o lançamento de um novo formato para consumidores que usam óleo com menor frequência.
Qual considera ser a maior inovação de sempre da Fula? Porquê?
Não sei se será a maior inovação de sempre, mas é certamente uma das mais importantes, pelo que destacaríamos a última grande inovação, Fula Reduz Cheiro a Fritos.
Como têm contornado a crise económica, os seus efeitos no consumo, e o aumento crescente do peso das marcas próprias no sector alimentar?
As marcas próprias e as hard discount têm crescido em todas as categorias e o mercado de óleos não é p. Como todas as outras marcas, são concorrentes a respeitar que se combatem através da diferenciação. Num contexto de crise, como o que estamos a viver em Portugal, há consumidores que, apesar das suas preferências, vêem-se confrontados com situações económicas complicadas e sentem-se forçados a escolher em função do preço e a pôr de parte os seus gostos pessoais. No entanto, a qualidade e inovação continuam a ser factores considerados pelo consumidor.
Qual o posicionamento da marca em preço? Apostaram na actividade promocional no ano passado? Que outras acções accionaram para dinamizar o consumo?
Em relação aos preços, ao longo do ano 2012, o mercado dos óleos alimentares sofreu um forte impacto nos preços devido ao elevado custo das matérias-primas, facto que ainda se sente neste primeiro trimestre de 2013.
Quanto a actividades promocionais e dinamização do consumo, podemos referir que durante o ano passado comemorámos os 50 anos com os nossos consumidores, nomeadamente através de acções no ponto de venda e na nossa página de Facebook com ofertas especiais. Preparámos algumas surpresas por ocasião do Natal que tocaram o “coração” dos portugueses (não fosse Fula uma Love Brand).
Quais as previsões de vendas para este ano e principais tendências de consumo?
Como afirmei anteriormente, em 2012, o mercado dos óleos alimentares caiu cerca de 5 p.p em volume. Devido ao actual contexto económico, acreditamos que em 2013 o mercado dos óleos melhore ligeiramente em relação à queda que sentimos no ano passado porque os consumidores deixaram de consumir tanto em restaurantes e passaram a cozinhar mais em casa.
“Fula não é produzido com sementes modificadas”
Comentário ao estudo da Plataforma Transgénicos Fora, que, citada pela Lusa, afirma que a Sovena é a empresa com mais óleos alimentares geneticamente modificados em Portugal
Podemos afirmar que Fula não é produzido a partir de sementes geneticamente modificadas.
Relativamente a esse tema, a Sovena esclarece que todos os seus produtos cumprem com as normas de rotulagem existentes em Portugal e também com os requisitos de qualidade e segurança alimentar previstos na lei.
Em termos de rotulagem, todos os rótulos dos óleos da Sovena têm bastante explícito a sua composição permitindo ao consumidor um escolha informada.
Os óleos produzidos com base girassol, milho e amendoim, por exemplo, o FULA, são produzidos a partir de variedades de semente não geneticamente modificadas, pelo que este tema dos organismos geneticamente modificados não se coloca.
No caso dos óleos produzidos com soja, cerca de 99% do óleo de soja comercializado a nível mundial, o rótulo explícita que se trata de um produto produzido a partir de soja geneticamente modificada.
Importa ainda reforçar que o óleo de soja produzido a partir de soja geneticamente modificada, não apresenta qualquer problema para a saúde dos consumidores, como aliás afirmou a CiB – Centro de Informação de Biotecnologia.