Retrato do trabalho temporário em Portugal
As empresas de trabalho temporário facturaram menos 0,6% em 2011. Um estudo revela as tendências do sector
Rita Gonçalves
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As empresas de trabalho temporário facturaram 895 milhões de euros em 2011, menos 0,6% relativamente ao exercício anterior, segundo o estudo sectorial da DBK.
“A curto prazo irá acentuar-se a tendência descendente do volume de negócios, num contexto de deterioração da conjuntura económica, prevendo-se uma quebra aproximada de 7% no final de 2012”. Em 2013, a tendência “manter-se-á, prevendo-se uma contracção do volume de negócios na ordem dos 3% ou 4%”.
Segundo a DBK, filial da Informa D&B (Grupo CESCE), o mercado de trabalho temporário, fruto da desfavorável situação económica, está a ser alvo nos últimos anos uma forte pressão sobre os “preços do serviço e uma deterioração da rentabilidade”.
O sector de serviços a empresas constituiu o principal segmento de procura para as empresas do sector, representando em 2010 perto de 9% do número total de contractos de disponibilização de pessoal temporário.
A crise económica e o grau de maturidade do mercado “provocaram nos últimos anos o desaparecimento de numerosas pequenas e médias empresas de trabalho temporário. Em 2010, havia em Portugal 220 empresas licenciadas para a cedência temporária de trabalhadores, comparativamente às 267 do ano 2005. O número de delegações também sofreu um retrocesso, sendo de 390 em 2010, menos 15% do que no ano anterior”.
Em 2011, a quota de mercado conjunta das cinco principais empresas era de 61%, percentagem que se eleva para 72%, se considerarmos as dez principais.