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O futuro do retalho – 9 tendências, por Pedro Fernandes (Edigma)

Por a 4 de Setembro de 2012 as 16:18

Por Pedro Fernandes , Marketing Manager da Edigma

A PSFK divulgou recentemente mais uma edição do seu relatório “The Future of Retail”. Das grandes superfícies às lojas especializadas, sem esquecer o comércio online, a equipa de business innovation da PSFK elege 9 tendências às quais o retalho deve estar atento.

Informação – o consumidor está bem informado e exige conhecimento profundo sobre o produto por parte das marcas. Estas estão a responder a essa exigência e a formar especialistas entre as suas equipas de venda. A Best Buy tem por loja múltiplos pontos de assistência ao cliente e de apresentação/demonstração de produtos. As Apple Store têm o Genius Bar.

Decisão – os retalhistas cada vez mais deixam o consumidor participar e decidir o desenvolvimento de novas funcionalidades do produto e serviço. O Barclaycard Ring, uma comunidade de apoio ao serviço de crédito do Barclays, é o exemplo apresentado.

Personalização da oferta – os consumidores partilham cada vez mais informação sobre o seu comportamento de consumo. Os retalhistas usam esta informação para personalizar e adaptar individualmente a oferta. A NeimanMarcus (designer clothes) disponibiliza uma App que informa o vendedor da loja das preferências do cliente que acabou de entrar.

Preço – o aumento da informação disponível sobre o produto e a proliferação da tecnologia causam uma enorme pressão sobre os preços. A NetPenlish é uma App para smartphone que permite que o consumidor faça a sua lista de compras e no momento do checkout vários retalhistas são consultados para apresentarem o seu melhor preço para aquele conjunto de produtos.

Experimentação – uma das defesas do comércio “real” face ao online era a experimentação do produto. Hoje em dia, com recurso à tecnologia, já é possível experimentar vários produtos sem os ter fisicamente. A Oakley (óculos de sol) tem um serviço que permite experimentar os óculos em diferentes cenários climatéricos.

Novos produtos – cada vez mais frequente e eficaz o recurso a sofisticados algoritmos que agregam informação disponibilizada pelo cliente para gerar catálogos de produtos. Glimpse é uma empresa que usa a nossa “pegada tecnológica” no Facebook para propor produtos adequados aos nossos gostos.

Personalização do produto – novamente a tecnologia é uma arma ao serviço do retalho: a customização em larga escala é uma tendência. A Evolvex vende mobília e permite que os clientes participem activamente no processo de design do mobiliário.

Consumidor vendedor – os consumidores estão a deixar de ser apenas prescritores e cada vez mais assumem o papel de vendedores, quando o incentivo é adequado. Mulu é uma plataforma social de e-commerce que paga comissões aos utilizadores que gerarem vendas.

Consumidor consultor – os clientes da marca não só vendem por esta, como também esclarecem outros clientes com menos conhecimentos. Já existem sistemas (Needle) que permitem que as marcas usem clientes leais e conhecedores em vez de contact centers por serem mais pessoais, apaixonados e conhecedores.

 

 

 

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