Susana Costa e Silva
Distribuição

Sucessos casuísticos e instantâneos em marketing, por Diogo Machado e Susana Costa e Silva (Católica Porto)

Aluno e professora dão exemplos de produtos que são um sucesso embora tenham nascido por mero acaso e outros que se revelaram um sucesso mas por muito pouco tempo

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Susana Costa e Silva
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Sucessos casuísticos e instantâneos em marketing, por Diogo Machado e Susana Costa e Silva (Católica Porto)

Aluno e professora dão exemplos de produtos que são um sucesso embora tenham nascido por mero acaso e outros que se revelaram um sucesso mas por muito pouco tempo

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Susana Costa, professora na Católica do Porto

O mundo em que vivemos está repleto de milhões e milhões de produtos. Nós, consumidores, estamos cada vez mais exigentes e temos necessidades mais complexas que precisam de ser supridas a todo o instante.

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O acto da compra passou a ser mais racional e os atributos dos produtos começaram a ter mais peso no momento da decisão de compra. Sim, é verdade. Está cada vez mais difícil satisfazerem-nos!

Mas também é verdade que alguns produtos que nós tão bem conhecemos e sem os quais conseguimos passar, surgiram fruto de uma obra do acaso. É certo que nem todos conseguiram sustentar o sucesso que tiveram. Alguns transformaram-se em sucessos instantâneos. Outros, tendo ficado, foram ainda assim bem-sucedidos, podendo ser considerados casuísticos, fruto do acaso.

Entende-se por produto casuístico, o produto que é criado acidentalmente ou o resultado de uma invenção fracassada mas com uma enorme utilidade. Muitas vezes, a fronteira entre um erro e um “tiro certeiro” é ténue, cabendo às condições de contexto definir o quê é o quê.

 

Post-It: invenção acidental

A Post-It da 3M, produto imortalizado por Spencer Silver e Art Fry, é um dos maiores sucessos casuísticos que o mundo já alguma vez viu. Os pequenos quadrados de papel amarelo de 7 cm por 7 cm que foram expandidos para oito tamanhos, 25 formas e 62 cores, e vendidos em 150 países, surgiram de uma pesquisa fracassada de uma cola para fita adesiva.

Em 1968, Spencer Silver, colaborador da 3M, durante uma pesquisa de uma cola para fita adesiva, deparou-se com uma cola que não aderia bem e que fazia com que a fita se soltasse facilmente. Intrigado, percebeu utilizando o microscópio que a cola se transformava em pequenas esferas com diâmetro de uma fibra de papel as quais não se dissolviam, não derretiam e eram extremamente adesivas, mas não se fixavam o suficiente quando eram aplicadas nos suportes das fitas.

Apesar de se ter apercebido que tinha feito uma descoberta importante, Spencer não conseguia entender que utilidade lhe poderia dar. Depois de ter apresentado a invenção ao director de desenvolvimento de novos produtos da 3M e de ter mencionado esta tal cola em diversas palestras que deu, despertou o interesse de um investigador de novos produtos que viu, tal como Spencer, o grande potencial deste produto.

Art Fry que, por sua vez, cantava num coro de igreja e utilizava pequenos pedaços de papel para marcar as páginas do livro de cânticos mas que sempre que o abria estes pedaços caíam, decidiu usar um pouco desta cola num bloco de notas que também estava a desenvolver, unindo duas ideias para criar uma terceira. Foi assim que nasceu o Post-it.

Apesar de algum cepticismo por parte de muitos colaboradores da 3M durante as tentativas de lançamento deste produto, em 1891 o produto foi finalmente lançado e passado um ano já era considerado o melhor novo produto da 3M.

Apesar de os consumidores terem ficado reticentes quanto à utilidade destes pedaços de papel autocolante, Art Fry decidiu distribuir amostras para que eles pudessem experimentar e descobrir o produto. Foi assim que dois homens com uma vontade enorme de inovar, criaram um produto simples, ágil e eficiente que “…tornou a vida mais fácil para as pessoas numa época de profusão de informação”, referiu Art Fry durante o evento National Inventors Hall of Fame.

 

Liquid Paper

Alguns anos antes deste fenómeno que revolucionou o quotidiano de muitos atarefados trabalhadores, surgiu um pequeno e simples produto que possibilitava a correcção de papel – o Liquid Paper.

Em 1951, uma secretária de 27 anos, de seu nome Bette Nesmith, preocupada com o desafio que o seu novo emprego lhe proporcionava, sem saber, dava início a um novo império no mercado dos produtos para escritório. Esta colaboradora que aprenderá apenas a escrever em máquinas manuais, ficou horrorizada quando no primeiro dia do seu novo emprego observava o funcionamento das máquinas eléctricas com as quais iria de ter de trabalhar.

Ela sabia que ao mais pequeno toque no teclado deparava-se com erros que não podiam ser corrigidos com uma vulgar borracha. Numa tentativa de corrigir os erros que, inadvertidamente, ia dando colocou tinta branca dentro de um frasco de verniz.

Apesar da desaprovação do chefe, este método ganhou o interesse de outras secretárias e mais tarde, encorajada por amigos e um fornecedor do escritório, começou a produzir o produto na sua cozinha, manualmente e em pequenos frascos, ao qual lhe deu o nome de Liquid Paper.

O sucesso foi tão grande que garantiu o aparecimento do produto no top 50 dos produtos do mês da revista Office, feito que veio despertar o interesse de ainda mais consumidores. Nos anos 60 o produto passou a ser produzido numa fábrica e estava onde quer que se vendesse produtos para escritório. Até que um dia a Liquid Paper despertou o interesse da Gillette que, posteriormente, pagou 48 milhões de dólares pela sua aquisição.

 

Power Balance: sucesso instantâneo

Mas, como em tudo na vida, há produtos que por factores internos ou externos ou pelo simples facto de não haver uma gestão correcta e coesa do mesmo, fazem sucesso tão rapidamente como desaparecem do mercado.

Todas as empresas sonham em conceber um produto que mal chegue ao mercado, tenha uma popularidade enorme. Esta vontade de fazer com que o produto faça êxito rapidamente pode ser prejudicial para o sucesso a longo prazo do produto. As modas podem ser vistas por uma perspectiva negativa e se os consumidores acharem que esta popularidade vai durar pouco, não vão querer comprar um produto que vai ter um ciclo de vida curto. As pulseiras Power Balance são um bom exemplo deste sucesso instantâneo.

As pulseiras do equilíbrio como são conhecidas, começaram a ser usadas por celebridades como Lady Gaga, David Beckham ou até Cristiano Ronaldo, e rapidamente viraram moda. Estas pulseiras de silicone que prometiam mais resistência e equilíbrio fizeram sucesso por todo o mundo, e nos últimos três anos foram vendidas mais de 3 milhões a cerca de 20 euros cada.

O sucesso das pulseiras Power Balance foi tão grande e súbito que começaram a surgir questões sobre a veracidade do produto. Vários cientistas, especialistas em hologramas e professores catedráticos, analisaram a pulseira e comprovaram que o holograma não tinha como interagir com o corpo humano.

As pulseiras “milagrosas” não passaram de uma fraude e os consumidores começaram a pedir reembolsos à empresa e a criarem grupos em diversas redes sociais contra a marca, denegrindo a sua imagem. Posteriormente, a própria empresa divulgou no seu site não ter provas científicas que garantissem a eficácia das pulseiras juntamente com um pedido de desculpas e a oferta do reembolso total dos produtos.

É importante saber lidar com o sucesso de um produto. As empresas devem apostar nos departamentos de Investigação & Desenvolvimento, se os tiverem, e conceber produtos e marcas que consigam ter um crescimento sustentado.

Mesmo que o sucesso apareça rapidamente, não se podem deixar iludir pelo retorno de curto prazo que têm e devem procurar trabalhar esse sucesso de modo a conseguirem vantagens competitivas, em relação a possíveis concorrentes e construírem um futuro próspero para a marca ou produto.

Em suma, as empresas que desejem manter-se competitivas na actualidade devem, não apenas inovar de forma regular e activa, como ainda procurar apostar em propostas de valor sustentáveis a prazo.

Por: Diogo Machado, aluno do Mestrado em Marketing da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa (Porto)  e, Susana Costa e Silva – Directora do Departamento de Marketing da FEG/UCP, Directora do Mestrado em Marketing e professora na mesma escola e ainda na Católica Porto Business School

 

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Um em cada quatro consumidores compra online em Portugal

É o que conclui o estudo ‘O Consumo Online em Portugal 2025’. Mais da metade a população portuguesa compra online uma ou várias vezes por mês e 58% compra online através do telemóvel.

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O e-commerce cresce no mercado português ano após ano. Um em cada quatro consumidores afirmar comprar bens online, no mínimo, uma vez por semana. E 53% afirmam mesmo fazê-lo uma ou várias vezes por mês. Estas são algumas conclusões do estudo sobre ‘O Consumo Online em Portugal 2025” realizado pela Webloyalty, empresa que atua na área da geração de receitas adicionais para e-commerce através de uma solução de retail media.

O avanço dos sistemas e dispositivos digitais faz com que o consumo através da Internet continue a crescer, mas há outros fatores que impulsionam a  escolha dos portugueses por esta forma de comércio. A possibilidade de comparar preços (66%), a comodidade (60%) ou o acesso a descontos e promoções (55%) são as principais vantagens apontadas na hora de comprar online.

“Concretamente para este tipo de perfil, existem fórmulas que ganham cada vez mais adeptos: os clubes de compras para compradores recorrentes que lhes permitem beneficiar de cashback pelas suas compras online. Um exemplo seria o Compra e Poupa, que reembolsa sempre, no mínimo, 10% do valor das compras online realizadas em lojas online das principais marcas, aderidas à plataforma”, explica Eduardo Esparza, VP General Manager da Webloyalty Iberia & Brasil.

Moda, viagens e tecnologia lideram compras

O estudo realizado pela Webloyalty reuniu informações de 950 pessoas com mais de 18 anos com representatividade nacional e apontou a moda e os acessórios como os produtos que os cidadãos afirmam comprar mais online (78%). Seguido de viagens (64%) e produtos de tecnologia (59%), completam o top 3 das compras via e-commerce em Portugal. Nesta forma de consumo, o telemóvel já é o dispositivo mais utilizado para comprar pela Internet (58%), seguido do computador (40%) e do tablet (2%).

A possibilidade de comparar preços, a comodidade ou o acesso a descontos e promoções, são vantagens apontadas no estudo

“O crescimento exponencial do comércio eletrónico em Portugal, com um em cada quatro portugueses a comprar online semanalmente, representa uma oportunidade enorme para os retalhistas portugueses, que devem adaptar-se para satisfazer estes novos consumidores e oferecer-lhes uma experiência de compra que convide à recorrência nas suas compras através deste canal”, assegura Eduardo Esparza.

A importância do Retail Media

Com um gasto global estimado em 166 mil milhões de dólares para 2025 (eMarketer), o crescimento do Retail Media “é imparável e consolida-se como a chave para aumentar a competitividade das lojas online portuguesas a nível europeu”, destaca ainda a Webloyalty, referindo que esta ferramenta oferece aos anunciantes a possibilidade de implementar publicidade dirigida, com um impacto hiperpersonalizado, sem comprometer a experiência de compra.

No estudo, a empresa defende que integrar soluções de retail media no ponto de venda digital ou ao finalizar o processo de compra permite aos players nacionais gerar receitas adicionais e tornarem-se mais competitivos, “otimizando os seus processos de venda num momento onde o comércio eletrónico no país está a despontar com força”.

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I&D

Inscrições para o Prémio Ecotrophelia Portugal 2025 terminam a 21 de maio

O prazo para candidaturas ao Prémio Ecotrophelia Portugal 2025, promovido pela PortugalFoods, termina já no próximo dia 21 de maio.

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A iniciativa convida estudantes do ensino superior a desenvolverem produtos alimentares eco-inovadores e sustentáveis, capazes de transformar a indústria agroalimentar e responder às novas exigências dos consumidores.

Dirigido a alunos de licenciatura, mestrado ou pós-graduação, o concurso promove o empreendedorismo jovem através do desenvolvimento integral de novos produtos – desde o conceito à formulação, produção, embalagem, marketing e comercialização. O objetivo é claro: fomentar a competitividade e a inovação sustentável no setor agroalimentar nacional.

Ao longo da participação, as equipas terão acesso a formações especializadas em empreendedorismo, mentoria, consultoria e oportunidades de incubação, assim como contacto direto com empresas, investidores e outros profissionais do setor, potenciando a integração das ideias mais promissoras no mercado.

Os projetos serão avaliados por um júri composto por especialistas em inovação alimentar, que irão analisar critérios como sustentabilidade, inovação tecnológica, valor nutricional e sensorial, adequação às tendências de mercado e potencial comercial.

A final nacional decorrerá a 9 de julho, onde serão selecionadas as melhores propostas. A equipa vencedora representará Portugal no Ecotrophelia Europe 2025, a ter lugar entre 4 e 8 de outubro, na feira Anuga, em Colónia, Alemanha – um dos maiores palcos mundiais do setor alimentar.

Organizado desde 2017 pela PortugalFoods, o Ecotrophelia Portugal celebra este ano a sua 9.ª edição, consolidando-se como um catalisador de inovação no setor agroalimentar português e uma montra para o talento jovem com visão de futuro.

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Alimentar

Milaneza lança campanha “Integral pela Saúde, Aveia pelo Sabor” para promover gama saudável

A Milaneza acaba de lançar a campanha “Integral pela Saúde, Aveia pelo Sabor”, destinada a promover a sua gama Integral com Aveia.

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Indicada para dietas vegetarianas e veganas, a gama Integral com Aveia oferece versatilidade na preparação de refeições do quotidiano, aliando conveniência, nutrição e sabor e é composta por quatro variedades: esparguete, penne, laços e lasanha.

Em vigor até junho, a campanha aposta numa comunicação centrada nos benefícios nutricionais da fibra de aveia e da sêmola integral de trigo duro, com enfoque no valor acrescentado em termos de saúde e bem-estar. Os produtos da gama apresentam um teor de fibra alimentar de 8,6%, mais do dobro das massas clássicas da marca (3,6%), contribuindo para a regulação do trânsito intestinal, a promoção da saciedade e o controlo dos níveis de colesterol, graças à presença de beta-glucanos.

A estratégia de divulgação inclui uma presença forte nas redes sociais, incluindo colaborações com nutricionistas, atletas e influenciadores do universo do fitness e bem-estar. Adicionalmente, a campanha contará com mais de 3.000 mupis distribuídos pelas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, sendo que mais de uma centena estará localizada nas imediações de ginásios, em alinhamento com o público-alvo: consumidores ativos e conscientes da sua alimentação.

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Torrestir
Logística

Torrestir reforça posicionamento global com presença na Transport Logistic 2025

A empresa portuguesa estará presente no Stand A3.406, Hall A3.

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O Grupo Torrestir regressa à Transport Logistic, feira mundial dedicada à logística, mobilidade, tecnologias de informação e gestão da cadeia de abastecimento, que terá lugar entre os dias 2 e 5 de junho, em Munique, no Trade Fair Center Messe München.

“O regresso à Transport Logistic é reflexo da importância que este evento tem para a nossa estratégia de crescimento. É um espaço privilegiado para apresentar as nossas soluções, reforçar relações com parceiros internacionais e acompanhar de perto as tendências que estão a transformar o setor”, sublinha José Santos, diretor-geral da Torrestir.

Reconhecida como uma das mais prestigiadas feiras do setor, a Transport Logistic reúne mais de 2.500 expositores de todo o mundo, oferecendo uma plataforma única para networking, inovação e desenvolvimento de parcerias estratégicas. Para a Torrestir, esta presença traduz-se também numa oportunidade de fortalecer a proximidade com clientes e parceiros, consolidar a rede internacional e captar novas oportunidades de negócio num mercado cada vez mais exigente e competitivo.

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Bebidas

Quinta do Crasto Touriga Nacional eleito ‘Melhor do Ano’ no Concurso Vinhos de Portugal

Mais de 1300 referências estiveram em competição na 12ª edição do Concurso Vinhos de Portugal, promovido pela ViniPortugal, e que distingue a qualidade e diversidade da produção vitivinícola nacional.

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A cerimónia de entrega de prémios da 12ª edição do Concurso Vinhos de Portugal, promovido pela ViniPortugal, revelou os grandes vencedores do que de melhor se produz em Portugal. O Quinta do Crasto Touriga Nacional 2020 conquistou o estatuto de ‘Melhor do Ano’ e ‘Melhor Varietal Tinto’.

Na lista de Melhores do Ano, foram ainda galardoados Villa Oliveira Encruzado Branco 2022 (Melhor do Ano Varietal Branco), Chryseia Tinto 2022 (Melhor do Ano Vinho Tinto, Blend), Quinta do Sobreiró de Cima Grande Reserva Branco 2022 (Melhor do Ano Vinho Branco, Blend), Quinta d’Aguieira Espumante Millésime 2017, da Aveleda, (Melhor do Ano Espumante) e Kopke Colheita 1966 Tawny 1966 (Melhor do Ano Licoroso).

Durante três dias de provas técnicas, realizadas de 5 a 7 de maio, 155 especialistas, entre os quais 24 internacionais, incluindo enólogos, sommeliers, jornalistas e wine educators, avaliaram os vinhos em competição. Ao todo, foram entregues 356 medalhas, das quais 33 de Grande Ouro, 65 de Ouro e 258 de Prata, aos vinhos que mais se destacaram entre as mais de 1.300 referências a concurso. Nesta edição, a região mais premiada foi o Douro e Porto, com um total de 115 medalhas.

O Quinta do Crasto Touriga Nacional 2020 foi eleito o ‘Melhor do Ano’ no 12º Concurso Vinhos de Portugal

As amostras distinguidas com Medalha de Ouro passaram por uma nova avaliação que ficou a cargo do Grande Júri, composto por Bento Amaral, Dirceu Júnior MW, Evan Goldstein MS, Luís Lopes, Manuel Lobo de Vasconcellos e Kenichi Ohashi MW, que selecionou os ‘Melhores do Ano’ e as ‘Medalhas de Grande Ouro’.

“O Concurso Vinhos de Portugal é, acima de tudo, uma montra da qualidade e da diversidade dos nossos vinhos. Ano após ano, reunimos especialistas de todo o mundo para provar e reconhecer o que de melhor se faz no nosso país. Esta é também uma oportunidade única para dar visibilidade internacional aos produtores nacionais, promovendo os vinhos portugueses como embaixadores do nosso território e da nossa cultura”, destacou Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal.

Os vinhos distinguidos com medalhas de Grande Ouro e Ouro garantem presença em eventos internacionais organizados pela ViniPortugal, ao longo do ano. A lista completa de premiados pode ser consultada no site do Concurso Vinhos de Portugal em https://concursovinhosdeportugal.pt/.

A ViniPortugal é a Associação Interprofissional do Vinho. Tem como missão promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos por excelência, valorizando a marca ‘Vinhos de Portugal/Wines of Portugal’, contribuindo para um crescimento sustentado do volume e do preço médio dos vinhos portugueses. São associados da ViniPortugal nove associações profissionais: ACIBEV, ANCEVE, AEVP e AND (representação do comércio), CAP, FENADEGAS, FENAVI e FEVIPOR (em representação da produção) e ANDOVI (representação de regiões demarcadas).

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Alimentar

Sabor do Ano lança imagem renovada e abre inscrições para a edição de 2026

O selo Sabor do Ano acaba de dar início à primeira fase de inscrições para a edição de 2026, apresentando simultaneamente uma nova identidade visual que reforça a sua posição como referência internacional em avaliação sensorial de produtos alimentares.

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Destinada exclusivamente a marcas de fabricantes, esta primeira fase assinala também uma renovação da imagem que promete reforçar a atratividade e visibilidade no ponto de venda.

A nova identidade gráfica, já implementada com sucesso em França e agora introduzida em Portugal e Espanha, foi validada por consumidores portugueses num estudo conduzido pela ALS Fullsense. Os resultados demonstram uma aceitação positiva: 84% dos inquiridos acredita que o novo logótipo será facilmente reconhecido, 66% considera-o claro e fácil de entender, e 65% vê a mudança como uma melhoria face à versão anterior.

“Durante mais de uma década, o Sabor do Ano tem vindo a atuar como um elemento diferenciador no linear dos supermercados, aumentando a visibilidade e a confiança dos consumidores nos produtos premiados. Esta evolução na nossa imagem vem reforçar a nossa posição como referência internacional, continuando a marcar a diferença no ponto de venda”, sublinha Cátia Fernandes, country manager da Global Quality Iberia em Portugal.

A nova imagem foi desenhada para manter os elementos distintivos da marca — como as cores e a estrutura — conferindo-lhe, no entanto, um visual mais clean e contemporâneo. Os comentários dos consumidores reforçam essa perceção: “Está mais leve visualmente, mas mantém o que o torna reconhecível”, e “Transmite confiança e modernidade”, foram algumas das opiniões recolhidas no estudo.

A primeira fase de inscrições para o Sabor do Ano 2026 decorre até 30 de agosto, sendo exclusivamente para marcas de fabricantes. As marcas próprias da grande distribuição, podem submeter a sua inscrição (apenas nas categorias disponíveis) numa segunda fase, a partir do dia, 2 de setembro até 30 de novembro de 2025.

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Logística

Armazém industrial de 3.640 m² em Matosinhos está em leilão por 3M€

O armazém industrial está localizado na Zona Industrial de Perafita, na região Norte, consolidada em termos logísticos e industriais, e que inclui um posto de transformação de até 160 KVA.

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O imóvel é composto por armazém principal com área de implantação de 2.140 m² e armazém posterior/oficina com 600 m2. Inclui quatro cais de descarga equipados com portão seccionado automático. Possui escritórios no rés-do-chão e primeiro andar, com 300 m2 cada, zona de refeitório, WCs e balneário. Ao todo, o edifício conta com uma área total construída de 3.640,00 m².

O armazém industrial está localizado na Zona Industrial de Perafita, na região Norte, consolidada em termos logísticos e industriais, e que inclui um posto de transformação de até 160 KVA.

O leilão eletrónico decorre no âmbito do processo de insolvência da Kruder, produtora de máquinas de café. O armazém industrial está a rececionar licitações até 15 de maio de 2025, no site Leilosoc. “O armazém industrial está avaliado em 3.000M€ (valor base de venda) e tem um valor mínimo de venda de 2.600M€. Ao abrigo do Artigo n.º 270, n.ºs 1 e 2 do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), o imóvel beneficia de isenção de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e Imposto de Selo”, informa a leiloeira.

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Retalho

Arrancou oficialmente a 5.ª edição do Programa Bairro Feliz

Em cada uma das suas lojas, o retalhista irá apoiar uma causa com impacto positivo na vizinhança, selecionada por votação pública e com um apoio financeiro até 1.000 euros.

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Arrancou oficialmente a 5.ª edição do Programa Bairro Feliz, uma iniciativa do Pingo Doce que reforça o compromisso da insígnia com as comunidades locais onde opera.

As inscrições para submissão de ideias estão abertas até 26 de junho e podem ser realizadas por grupos de cinco vizinhos ou por qualquer entidade – incluindo Associações, IPSS, Fundações, Cooperativas, ou entidades públicas e privadas – através do site oficial do Pingo Doce. As propostas devem ter como objetivo o bem-estar da comunidade e podem enquadrar-se em áreas como Saúde, Bem-estar e Desporto; Apoio Social e Cidadania; Cultura e Lazer; Educação; Ambiente e Apoio Animal.

“O Bairro Feliz tem vindo a promover a cidadania ativa e a resposta a necessidades concretas das comunidades”, sublinha Filipa Pimentel, Diretora de Desenvolvimento Sustentável e Impacto Local do Pingo Doce. “A cada edição, vemos crescer o envolvimento dos vizinhos e das instituições que, com dedicação e criatividade, apresentam propostas que respondem a necessidades reais. É inspirador acompanhar esta mobilização em torno das causas e perceber que, quando damos voz às comunidades, surgem soluções que transformam os bairros em lugares mais solidários, inclusivos e felizes.”, acrescenta.

Entre os exemplos de projetos concretizados em edições anteriores estão a aquisição de equipamentos culturais, materiais para recreios escolares, campanhas de esterilização de animais abandonados, aulas de ginástica para idosos ou a disponibilização de ferramentas tecnológicas para crianças em contexto escolar.

Depois da fase de candidatura, um júri composto por cerca de 200 especialistas de diferentes áreas avaliará as propostas e selecionará duas finalistas por loja. Estas serão sujeitas a votação nas lojas Pingo Doce entre 9 de outubro e 8 de novembro. A causa mais votada receberá o financiamento necessário à sua concretização, até ao limite de 1.000 euros.

Desde a sua criação, o Programa Bairro Feliz já apoiou 1.950 causas, traduzindo-se num investimento global próximo dos dois milhões de euros.

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Exportação

Sete empresas portuguesas na maior feira da América Latina com apoio da AEP

A AEP – Associação Empresarial de Portugal lidera, até dia 15 de maio, a participação de sete empresas nacionais na APAS Brasil, considerada a maior feira da América Latina dedicada ao setor agroalimentar, a decorrer em São Paulo.

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Esta é a oitava edição consecutiva em que a AEP organiza a presença portuguesa neste certame de referência para a grande distribuição no Brasil e um dos maiores eventos do setor a nível mundial. A iniciativa, realizada em parceria com o Grupo Opal, integra também um congresso que facilita o contacto direto entre empresários, industriais e compradores internacionais.

“A participação na APAS, organizada em parceria com o Grupo Opal, é uma oportunidade para as empresas estabelecerem e consolidarem contactos com novos parceiros, numa cidade (S. Paulo) que é conhecida por reunir importadores/distribuidores que comercializam para todos os destinos de um país de dimensão continental”, sublinha Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP.

As empresas nacionais presentes nesta edição da APAS são:

– Azcôa – Azeites do Côa (azeites, óleos e gorduras alimentares)
– Basimor – Importação e Exportação (comércio por grosso não especializado)
– Grande Porto – Indústria e Comércio Alimentar (produtos alimentares, bebidas e tabaco)
– Lacto Serra (lacticínios)
– Mateus & Sequeira Vinhos (vinhos comuns e licorosos)
– Prisca – Alimentação (produtos à base de carne, compotas e doces)
– Vineves (azeites e óleos alimentares)

Com uma população superior a 200 milhões de habitantes, o Brasil é a nona maior economia mundial e um mercado estratégico para a internacionalização das empresas portuguesas. As relações comerciais entre Portugal e Brasil continuam a ser relevantes, não apenas pelos laços históricos, mas também pelo papel que o país desempenha no panorama da grande distribuição na América Latina.

A ação insere-se no âmbito do projeto Business on the Way (BOW), uma iniciativa da AEP que, só em 2024, já promoveu a presença de 180 empresas em 27 ações internacionais, abrangendo mercados tão diversos como Singapura, Emirados Árabes Unidos, Canadá, Geórgia ou Nova Zelândia.

Esta participação na APAS 2025 foi submetida ao abrigo do AVISO MPR-2023-5 SICE – Internacionalização das PME, no contexto do PITD COMPETE2030, com um financiamento de 50% dos custos elegíveis.

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Enólogo Tiago Macena Fotografia: Bruno Gonçalves
Bebidas

Tarelo reforça identidade do terroir açoriano com entrada do enólogo Tiago Macena

Tiago Macena chega ao Pico com o compromisso de preservar a autenticidade dos vinhos Tarelo, aprimorando as suas características sem alterar o estilo base. “É mais um desafio profissional que abraço, repleto de detalhes e nuances que ainda não domino, mas que estou ansioso por explorar”, afirma.

A Tarelo, produtora de vinhos com origem na ilha do Pico, Açores, acaba de anunciar a entrada de Tiago Macena no projeto, numa aposta clara no reforço da identidade vínica local e na consolidação da notoriedade do terroir açoriano a nível nacional e internacional. Esta é a primeira experiência do enólogo nas ilhas, que assume a responsabilidade de aprofundar o perfil distintivo dos vinhos da marca.

Com uma carreira sólida e atualmente a concluir o percurso para Master of Wine, Tiago Macena chega ao Pico com o compromisso de preservar a autenticidade dos vinhos Tarelo, aprimorando as suas características sem alterar o estilo base. “É mais um desafio profissional que abraço, repleto de detalhes e nuances que ainda não domino, mas que estou ansioso por explorar. Será um período de experiência e aprendizagem que, sem dúvida, fará de mim melhor profissional… e surge justamente quando as necessidades do produtor se alinham com a minha disponibilidade e vontade de continuar a evoluir”, adianta o enólogo.”, sublinha o enólogo.

Os primeiros vinhos totalmente vinificados por Tiago Macena chegarão ao mercado em 2026, com os vinhos da vindima de 2025, atualmente em desenvolvimento nas vinhas da Tarelo. No entanto, ainda este ano será possível provar os chamados “vinhos de afinamento”, já sob o seu cuidado e engarrafamento.

Com vinhas localizadas na Vinha da Ruína, Canada das Lavandeiras e Candelária — todas protegidas por jeirões e canadas em basalto, próximos do oceano —, a Tarelo dedica-se exclusivamente à produção de castas brancas autóctones, como Verdelho, Arinto dos Açores e Terrantez do Pico. Este cenário vitivinícola, marcado pelo solo vulcânico e por um clima imprevisível, está no centro da filosofia da marca.

“É da combinação de vários fatores – solo vulcânico, clima imprevisível e tenacidade dos picarotos – que resultam os vinhos únicos do Pico. O sentido de lugar é a premissa mais importante deste projeto que terá sempre de ser o nosso ethos”, reforça Tiago Macena, destacando a singularidade do terroir açoriano e o papel determinante da resiliência dos produtores locais, os picarotos.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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