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Os dois grandes erros das marcas na crise

Por a 23 de Maio de 2012 as 15:48

Há duas grandes exigências que os consumidores fazem às marcas mais relevantes e com peso no mercado em tempos de crise e austeridade.

 

Querem saber, em primeiro lugar, o que é que a marca está fazer efectivamente para ajudá-lo a ultrapassar a crise. É aquilo a que Carlos Liz, Partner da Ipsos Apeme, designa por “cumplicidade positiva entre as marcas e o consumidor”. O consumidor vai certamente valorizar mais as marcas que sente que o estão a ajudar neste momento difícil.

A segunda exigência do consumidor é que as marcas tenham um discurso claro. Marcas que sabem o que querem, contribuem para a sociedade, sabem sempre como agir e mostram autoridade. “Porque esta auto-convicção é uma referência no meio da turbulência”, explicou Carlos Liz, investigador do consumidor há mais de 30 anos, no seminário “Futuras Tendências no Mercado de Produtos de Grande Consumo”, promovido pela Centromarca, associação que reúne os fabricantes de produtos de marca. “Quando as marcas ‘desconversam’, fazendo de tudo para passar despercebidas no momento actual, irritam o consumidor”.

Os consumidores estão à espera que as marcas redefinam os seus discursos: que voltem a fazer o esforço de se apresentar, expliquem as características das gamas e revelem porque é que o seu produto tem determinado preço, conclui Carlos Liz.

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