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As consequências da eleição de François Hollande para indústria do vinho francesa

Por a 14 de Maio de 2012 as 11:38

Depois da eleição de François Hollande para a presidência francesa, derrotando Nicolas Sarkozy, os industriais do vinho do país colocam um grande ponto de interrogação do que será a futura política vinícola.

Representando mais de sete mil milhões de euros para a economia francesa, em 2011, fazendo da indústria do vinho uma das mais importantes para o país, uma das áreas de maior interrogação prende-se com a liberalização dos direitos de plantação, a proibição de toda a publicidade a bebidas alcoólicas e redução do limite de álcool para zero para os condutores.

O candidato que venceu recentemente a eleição para Presidente da França disse recentemente a um jornal da indústria vitivinícola – “Revue du Vin de France” -, que “como muitos franceses, estou seduzido pela excelência do vinho que o nosso país produz”.

Refira-se que durante a campanha eleitoral, Hollande acusou Sarkozy de “trair a indústria do vinho” e “apoiar o abandono das leis que regem os direitos de plantação” – algo que ele vê como essencial para permitir aos produtores de vinho garantirem a sua subsistência pela produção de vinho.

Contudo, são os grandes produtores que estão mais receosos, já que Hollande prometeu, entre outras coisas, uma nova taxa de 75% sob ganhos acima do milhão de euros, bem como um imposto extra sobre herança, impostos mais elevados sobre as grandes empresas e um imposto mais rígido sob a riqueza anual.

Os grandes proprietários recordam ainda as palavras de Hollande, na campanha de 2007, em que salientava que “não gosto dos ricos”.

 

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