APED aponta “graves incorrecções” nos dados do OMAIAA
A APED não só aponta “graves incorrecções” nos resultados do Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro – Alimentares, como “repudia a tentativa de manipular a opinião pública e confundir os consumidores, em vez de pautar pela transparência e rigor dos resultados”.
Victor Jorge
Nova colheita do clarete da Bairrada com o icónico Bruno Aleixo
Melom e Querido Mudei a Casa Obras reforçam rede de lojas
Pescanova lança Filetes forno de tomilho e sal marinho
26º congresso da Associação Portuguesa de Logística realiza-se em outubro
Locky instalou 23 cacifos em vários supermercados Intermarché
Mais de 20 expositores internacionais confirmados nos World Cheese Awards em Portugal
Pingo Doce abre nova loja em Lisboa
Nova gama de gelados familiares Olá
Carrinhos Surpresa em todos os hipermercados Auchan
Izidoro já faz entregas refrigeradas em todo o território de Portugal Continental
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) vem apontar, em comunicado, “graves incorrecções” nos resultados do Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro – Alimentares (OMAIAA).
De acordo com a associação presidida por Luís Reis, a metodologia usada é “incorrecta, inconsistente, e por conseguinte, leva a leituras erradas e falsas dos seus resultados, o que lhes retira toda a credibilidade”. Além disso, aponta a APED, que o OMAIAA não incorporou, na sua análise, todos os custos que a distribuição e outros operadores económicos da cadeia alimentar suportam desde que o produto sai do produtor até chegar às prateleiras das lojas, avançando a associação que “estes custos são de transporte, de acondicionamento de frio, energia, logística, recursos humanos, impostos, taxas entre outros. O produto quando chega à loja tem já um preço completamente diferente do que quando deixou a propriedade agrícola”.
A APED acrescenta ainda o facto dos produtos analisados serem perecíveis, tendo um período de venda muito reduzido, após o qual não poderão ser comercializados, o que representa perdas e prejuízos suportados pelas empresas de distribuição.
A associação “repudia esta tentativa de manipular a opinião pública e confundir os consumidores, em vez de pautar pela transparência e rigor dos resultados”, referindo que “o sector da Distribuição Moderna nacional está ao nível dos melhores do mundo, conseguindo importantes ganhos de eficiência no seu negócio que estão a ser repercutidos nos consumidores. Estes ganhos têm permitido ao sector oferecer propostas de valor ajustadas às necessidades e rendimentos dos consumidores”.
Além de “repudiar tentativa de manipular a opinião pública e confundir os consumidores, em vez de pautar pela transparência e rigor dos resultados”, a APED tem a mesma posição quanto aos “aproveitamentos políticos, ideológicos e económicos que um conjunto de sectores, que se querem responsáveis para um normal funcionamento das instituições e da economia, têm vindo a tornar públicos nos últimos dias, dirigidos contra o sector da Distribuição”.
E finaliza: “a APED defende e continuará a defender os princípios da concorrência e da orientação para os consumidores, assumindo a sua responsabilidade de dinamização da economia nacional e contributo deste sector para a criação de emprego”.