APED aponta “graves incorrecções” nos dados do OMAIAA
A APED não só aponta “graves incorrecções” nos resultados do Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro – Alimentares, como “repudia a tentativa de manipular a opinião pública e confundir os consumidores, em vez de pautar pela transparência e rigor dos resultados”.

Victor Jorge
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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) vem apontar, em comunicado, “graves incorrecções” nos resultados do Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro – Alimentares (OMAIAA).
De acordo com a associação presidida por Luís Reis, a metodologia usada é “incorrecta, inconsistente, e por conseguinte, leva a leituras erradas e falsas dos seus resultados, o que lhes retira toda a credibilidade”. Além disso, aponta a APED, que o OMAIAA não incorporou, na sua análise, todos os custos que a distribuição e outros operadores económicos da cadeia alimentar suportam desde que o produto sai do produtor até chegar às prateleiras das lojas, avançando a associação que “estes custos são de transporte, de acondicionamento de frio, energia, logística, recursos humanos, impostos, taxas entre outros. O produto quando chega à loja tem já um preço completamente diferente do que quando deixou a propriedade agrícola”.
A APED acrescenta ainda o facto dos produtos analisados serem perecíveis, tendo um período de venda muito reduzido, após o qual não poderão ser comercializados, o que representa perdas e prejuízos suportados pelas empresas de distribuição.
A associação “repudia esta tentativa de manipular a opinião pública e confundir os consumidores, em vez de pautar pela transparência e rigor dos resultados”, referindo que “o sector da Distribuição Moderna nacional está ao nível dos melhores do mundo, conseguindo importantes ganhos de eficiência no seu negócio que estão a ser repercutidos nos consumidores. Estes ganhos têm permitido ao sector oferecer propostas de valor ajustadas às necessidades e rendimentos dos consumidores”.
Além de “repudiar tentativa de manipular a opinião pública e confundir os consumidores, em vez de pautar pela transparência e rigor dos resultados”, a APED tem a mesma posição quanto aos “aproveitamentos políticos, ideológicos e económicos que um conjunto de sectores, que se querem responsáveis para um normal funcionamento das instituições e da economia, têm vindo a tornar públicos nos últimos dias, dirigidos contra o sector da Distribuição”.
E finaliza: “a APED defende e continuará a defender os princípios da concorrência e da orientação para os consumidores, assumindo a sua responsabilidade de dinamização da economia nacional e contributo deste sector para a criação de emprego”.