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Lucro da Jerónimo Martins cresce 21% para 68 milhões de euros

Por a 26 de Abril de 2012 as 16:43
Pingo Doce

O Grupo Jerónimo Martins alcançou vendas consolidadas de 2.440 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, mais 8,8% face ao período homologo do ano anterior.

 

“A Polónia é cada vez mais a principal força propulsora do crescimento e da rentabilidade”, sublinha uma nota de imprensa da empresa portuguesa. A Biedronka representa já 70% dos resultados operacionais.

Nos primeiros três meses do ano, a loja da joaninha alcançou um parque de 1.908 unidades. A Biedronka converteu 496 lojas para o novo layout, que dá maior destaque aos produtos frescos e à padaria.

Na Distribuição em Portugal, o EBITDA caiu 5,1%, devido sobretudo “à subida dos preços da energia e combustíveis com impacto nas áreas de negócio”.

Apesar dos desafios em Portugal, o grupo “está confiante que 2012 será um ano de resultados sólidos. Estimamos um crescimento a dois dígitos das vendas consolidadas (a taxa de câmbio constante) e um bom crescimento da rentabilidade”.

O EBITDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado atingiu 152 milhões de euros, mais 9,2%, continuando a crescer acima das vendas.

Num trimestre em que investiu cerca de 93 milhões de euros, dos quais 86% na Biedronka, que se mantém a principal prioridade de investimento, o resultado líquido atribuível cresceu 20,8% para 68 milhões de euros.

Apesar de no trimestre a economia portuguesa ter sofrido uma contracção e agravamento do quadro recessivo, as vendas do Pingo Doce cresceram 2,1%, com a contribuição de sete novas lojas.

As vendas like-for-like (vendas das lojas que operam sob as mesmas condições nos dois períodos) caiu 0,8%, excluindo o combustível, “reflectindo a continuada diminuição do ticket médio de compra apenas parcialmente compensada pela ligeira subida verificada no número de visitas às lojas”.

Os produtos de marca própria continuaram, ao longo do trimestre, a aumentar o peso nas vendas e cresceram 7,6%.

 

Recheio em contra-ciclo

No primeiro trimestre do ano, quando assinalou 40 anos de actividade, a Recheio aumentou as vendas 4%, em contra-ciclo com a tendência de queda continuada do segmento grossista. Apesar disso, as vendas ao canal HoReCa reflectiram, ao longo do trimestre, “dificuldades adicionais geradas pelo aumento da taxa de IVA, em Janeiro de 2012”.

“O projecto Amanhecer, desenvolvido no âmbito de uma estratégia de cooperação comercial para dinamizar e fortalecer os retalhistas independentes da base de clientes do Recheio, continua a crescer. Foram inauguradas, nos primeiros três meses de 2012, nove lojas, elevando o número total para 26 lojas aderentes”.

O programa de investimento, para 2012, está previsto em 650 milhões de euros, cerca de 80% na Polónia.

 

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